Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

• VINTE E OITO • PART I • PEDRO


Termino de organizar alguns arquivos no mesmo instante que uma motocicleta estaciona em frente ao museu. Esfregando meus olhos, tomo um pouco mais do líquido escuro e quente que Layla acaba de deixar aqui. Minhas costas estão me matando desde que levantei de uma posição nada agradável da cama minúscula de solteiro que fica no quarto de minha bebê. Eu sabia que seria incômodo dormir lá, só não imaginava que acordaria todo torto. Mas no fim valeu a pena. Ella acordou sem sinal de cólica e muito feliz.

- Pedrinho, sua encomenda! Oh, nossa que delícia de cheiro!

- Esse é o especial do dia? - ouvi a voz grave de Gil. Meu colega de trabalho e amigo, parecia um cão farejando o ar. E tinha razão, o aroma da comida que encomendei do restaurante de Otto, é espetacular.

- Sim, senhor!

- Pedrinho! - Layla grita a plenos pulmões.

- Meu Deus! Já ouvi, só estou pegando minha carteira!

Chego na recepção a tempo de ver Layla quase avançando sobre o entregador. Ele é alto, moreno, cabelos rentes ao couro cabeludo, sorriso leve e barba espessa. Os grandes braços seguram a bolsa onde está toda a comida que pedi. Depois de pagar pela refeição maravilhosamente cheirosa, me despeço dos meus colegas de trabalho para ir almoçar. Layla e Gil não ficaram muito felizes. Pois na mente gulosa deles, a comida que encomendei era para nós três. Mas destruí todas as suas ilusões dizendo que não. O que me resultou sendo xingado por três gerações seguidas minhas.

Antes de dar partida e ir em direção ao escritório de tio Mika, liguei para tia Suzy para perguntar sobre Ella. Fiquei feliz ao saber que minha bebê estava muito bem e sem sinal de cólicas. Mesmo sendo sua folga, ela praticamente implorou para ficar com minha bebê. E cada vez mais só tenho a agradecer pela família que tenho. Uma família que me apoia, me conforta e consola quando preciso.

Com a comida no banco ao meu lado, sigo em direção ao meu destino. Um que muito espero. Pensando em fazer uma surpresa para André, coloco uma música e pelo resto do caminho me distraio cantando de maneira um tanto desafinada. Mas a ansiedade e alegria de vê - lo novamente era arrebatadora. Eu teria que me preocupar em estar tão ligado a ele. Essa saudade que me acomete sempre que passamos algumas horas ou dias sem nos ver, deveria ser preocupante. Não temos nada. Ou assim minha mente grita em alto e bom som em minha cabeça, alertando - me de que é perigoso eu me envolver nessa tempestade que é André Lins. Mas meu coração...

Bem, meu coração pensa outra coisa.

Sem me dar conta, passo direto pelo escritório. Bufando baixinho, dou a volta e logo estou estacionando na única vaga restante perto da construção de porte médio. Tomando algumas respirações profundas penso que posso fazer isso. Ele vai gostar da surpresa de almoçar comigo. Salto do carro com as sacolas com a comida, a bendita cheirando maravilhosamente bem mesmo após quinze minutos dentro de um carro.

Empurrando a porta de vidro temperado, sou recebido pelo frescor do ar condicionado funcionando a todo o vapor no interior do escritório. A mesa onde Luiza costuma ficar está vazia e como bem me lembro, uma bagunça. Há papéis, copo de café vazio, uma pasta e vários clipes espalhados sobre a superfície extensa da mesa. Concluindo que ela esteja na sala de André, bato levemente sendo recebido por nada a não ser pelo silêncio. Uma sensação estranha se apodera de mim mas resolvi ignorar. Bato novamente e como não sou atendido, resolvo entrar. O que mais poderia estar acontecendo lá dentro?

Com um maior sorriso, entro pronto para beijar meu... amigo colorido e dividir uma refeição muito bem feita com o cara que tem habitado por tempo além do recomendável, meus pensamentos.

Tudo parece ficar em câmera lenta ao meu redor. Meus pulmões travados em uma respiração dura e dolorida. Não era para doer assim. Mas a imagem de seus lábios juntos, o corpo esguio dela sobre o dele, é demais para aguentar. Sem me conter, praticamente jogo as sacolas sobre o sofá em seu escritório, o som despertando a ambos. Com as mãos livres, cruzo meus braços em frente ao meu peito, respirando fora do ritmo para não voar por sobre a mesa e socar o rosto do maldito.

- Acho que está em ótima companhia!

O sarcasmo em minha voz foi difícil de segurar. Luiza salta e me olha por um instante apenas, erguendo uma sobrancelha escura perfeitamente desenhada me lança um olhar presunçoso de onde está, praticamente no colo de André. Ele por outro lado está pálido, o peito subindo e descendo com respirações profundas, a boca formando um "o" surpreso e os cabelos estão para lá de desarrumados. Forçando um sorriso e calma que não sei de onde tirei, olho por um segundo apenas de um para o outro e decido que é hora de ir. Pelo menos por enquanto.

- Pedrinho?

- Bem, esse sou eu! Não quero atrapalhar! - com o sangue quente em minhas veias, me viro rapidamente, meus pés em uma corrida quase mortal para sair dali.

- Não! Pedrinho, espera! - escuto o som de suas passadas atrás de mim.

- Estou indo embora! - seu agarre em meu cotovelo me para quase que instantaneamente. Agora estamos de frente um para o outro. Um passo a mais dentro de seu espaço pessoal e posso beija - lo. Pisco algumas vezes tentando me orientar.

- Mas....

- Olha, a vontade que tenho agora é de socar sua garganta. - digo aos grunhidos.

- Pedrinho, só me escuta! Olha...

- André, eu vim aqui para que pudéssemos almoçar juntos. Retribuir o almoço de dias atrás eu acho. Mas ao chegar e...

- Eu não estava de acordo com aquilo. Com esse maldito beijo! - seus olhos estão selvagens. - Tem que acreditar em mim!

A sinceridade em cada palavra me acerta em cheio.

- Eu acredito, juro! - disse sinceramente pois o modo como me olhou quando entrei mostrou que ele estava tão ou mais surpreso do que eu. - Eu só preciso pensar um pouco.

- Olha...não vai! - suas sobrancelhas claras estão tão juntas que mais um pouco de esforço e elas se tornarão uma. O desespero em seus olhos é tocante. Engulo em seco pensando se o agarro agora ou não. Mas ainda estou com raiva certo?

- Aquela mulher lá dentro pensa diferente e...- não consigo completar minha linha de raciocínio que inclui ele colocando as cartas na mesa com sua secretária.

Seus lábios, os rosados e deliciosos lábios me calam de forma brusca até. Um gemido alto e até vergonhoso inunda o ar, de quem partiu é um mistério. De repente esqueço de tudo. Enquanto nos atacamos com arfadas desesperadas e lábios ansiosos, sinto estar mudando de lugar, a parede com vários diplomas amortece minha chegada inesperada.

Em um piscar de olhos tenho minhas pernas ao redor de sua estreita cintura, nossas ereções guerreando por espaço entre nós, seu gosto me embriagando por inteiro. Em minha mente nublada de desejo reprimido por tanto tempo, eu só o quero nu e suado contra mim. Muito vagarosamente ouço quando a porta da frente se fecha em um estrondo e em seguida estamos sozinhos.

O que me colocou completamente no limite. Se afastando bruscamente, segura meu rosto com força mas não ao ponto de me machucar. Suas pupilas estão tão dilatadas que se tornam quase negros e a satisfação que tenho por ter colocado esse olhar nele, é tudo o que posso sentir. Rebolo em seu colo fazendo com que ele seguro um gemido, mordendo seu lábio inferior.

- Consegue sentir o quanto te quero? - esfrega - se ansiosamente em mim. Solto outro gemido, o que coloca um sorriso um tanto presunçoso em seu bonito e pecaminoso rosto.

- Jesus, sim! Não estou diferente de você! - contrastando com todo o nosso anseio de finalmente estar com ele, beija tão levemente minha bochecha que é como se uma pluma pousasse sobre ela.

- Eu praticamente fui agarrado por ela. Não há um só momento que esteja nesse escritório que não pense em você. - morde com força meu ombro, seguindo com beijos úmidos e demorados até meu pescoço. Seu nariz se demora ali e posso ouvi - lo aspirar meu perfume. - Eu o quero como nunca quis outro alguém. As vezes imagino como é estar dentro de você, beijando você a todo o instante ou somente sentado ao seu lado em silêncio.

- André...- mais um beijo é depositado em meus lábios.

- Quando cheguei aqui não estava a procura de romance Pedrinho. Meu tio e sua saúde eram minha prioridade. Mas então... você aparece e praticamente fode com meus planos e...- agora quem beija ele sou eu. Que retribui muito prontamente.

- Por que reluta tanto André? Não preciso rotular o que temos... só vamos curtir o que há entre nós.

- O que há entre nós?

- Atração pura e simples. - enquanto ele pensa pelo que são horas e não minutos apenas, acaricio seus cabelos claros e macios. Reparo que estão bem maiores do que estavam quando chegou aqui.

Meu coração batendo freneticamente em meu peito é o indício de que estou ansioso por sua resposta. Tudo o que disse é a mais pura verdade. Quando estamos no mesmo ambiente, o ar parece crepitar. A atração é quase debilitante. Sei que a proposta que fiz a ele pode sair do controle quando mais do que nossos corpos estiverem envolvidos. Mas o que é a vida sem correr riscos?

Toda a minha divagação é atropelada pelos dedos inquietos de André vão para meu cinto e logo para o botão de minha calça jeans. Abrindo - a, não se demora em me envolver masturbando - me devagar, quase parando. Sinto minha cabeça girar enquanto aproveito a sensação de sua mão em mim, o êxtase se aproximando a galopes.

Arqueio ainda colado a parede quando seus movimentos se tornam mais rápidos quase punitivos. Quando estou chegando lá, seus lábios se aproximam de minha orelha, a temperatura ambiente de repente se tornando quase surreal.

- Goza para mim Pedrinho!

Me perdi totalmente. Não sei se gritei, gemi ou grunhi. Ou se soltei um som que seria a mistura deles. Sua boca volta para a minha, sua força se provando ser tamanha por me segurar quando não posso sentir minhas pernas.

- Te quero na mesa!

- Hã? - pisco atordoado.

- Na minha mesa! E sem nada! - comando totalmente sério. Sua ereção ainda dura entre nós.

- A porta...- digo tomando ciência de que estamos em seu escritório em pleno horário de almoço. Desenrolando minhas pernas de seu corpo muito bem trabalhado em uma academia, tropeço em direção a sua sala. Sua mão acerta minha bunda com força mas não ligo, minha mente está ocupada demais formando muitas cenas do que faremos naquela mesa.

Como ordenado, me sento na beira de sua mesa. Há tantas pastas sobre ela que é difícil enxergar a superfície dela. Tiro minha camisa jogando - a para o chão, seguida de minha calça ficando somente de cueca boxer vermelha.

- Ainda está vestido, quero tudo fora!

- É sempre mandão assim? - bufo revirando meus olhos. Ele somente dá de ombros, os olhos queimando cada parte de meu corpo.

- Na cama sim!

Me coloco de pé, com movimentos premeditados retiro o último empecilho que poderia estar entre nós, pelo menos de minha parte. Com nada mais para me cobrir, inesperadamente sinto uma timidez fora de hora de apoderar de mim.

- Você está tão vestido! - murmuro baixinho.

Parando em seus passos, estando no meio do seu escritório, coloca as mãos em sua cintura. Seu terno está tão amarrotado em contraste com sua imagem contida mas se configura em uma imagem tão bonita.

Com as mãos trêmulas, ele abre botão por botão. Ele ainda não se moveu para mais perto de mim e é tão desesperador não te - lo tão junto de mim. No lugar do anseio desenfreado a insegurança dominou completamente.

- André, o que?

- Não é para todo mundo que eu faço isso...

Quando o último dos botões foi aberto, ele arrumou sua postura antes relaxada estava agora completamente ereta e tensa. Seus olhos não encontram os meus quando as mangas caem de seus ombros largos e bronzeados.

Sem me dar conta, estou andando com rapidez até onde ele está. Seguro seu rosto em minhas mãos e não permito que desvie seus olhos dos meus.

- Foi por isso que parou naquele dia?

- Sim.

- Isso não mudaria minha visão de você. Nunca!

- Não poderia saber!

- O que mudou então?

- Eu não sei! - diz simplesmente.

Não querendo quebrar o clima, deixo um beijo casto em seus lábios. Acaricio sua mandíbula forte seguido de seu pescoço, a medida que meus dedos passam por cada parte de sua pele, deixo beijos demorados ali. Quando chego em sua clavícula ele se retrai mas não me contenho, beijo com fervor e com devoção cada elevação de pele mas claras que o restante do seu corpo. As cicatrizes que poderiam fazer dele aos olhos dos outros uma pessoa marcada e repulsiva, o coloca diante de mim uma pessoa forte e lutadora. Ninguém que tenha essas cicatrizes teve uma vida um mar de rosas.

Até o início de suas coxas torneadas há elevações que de certo modo contam uma parte de sua história. Uma história que tenho uma vontade absurda de conhecer. De mergulhar na tormenta que são seus olhos e sentimentos.

Quando me ergo, estamos compartilhando nosso ar. A adoração que vejo em seus olhos quase me coloca de pernas instáveis. Não que ele já não tenha me posto minutos atrás ao me tocar daquela maneira. Beijando seu nariz e seu queixo, me aproximo de sua orelha esquerda.

- Estou aqui André! Eu te quero tanto quanto você me quer!

- Porra!

Com uma risadinha abafada, caminho até sua mesa. Mordendo meu lábio inferior duramente.

- Posso?

- A vontade!

Com rapidez jogo suas pastas, papéis com anotações, cadernetas e outras coisas mais no chão. Me sento na superfície agora livre, o corpo ardento e aflito por te - lo em mim.

- As calças! Fora! - comando arrancando uma gargalhada sua.


08/07/19

As calças fora gente! Eitaaaa

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro