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• QUATORZE • ANDRÉ


Quando somos privados de algo por um longo tempo, ainda que necessitamos dela em algum momento, terminamos por nos acostumar a viver sem ela. E nossa! Eu já passei tanto tempo sem ela, que se tornou algo insignificante. Eu não pensava sobre isso até o momento que meu pai, se aposentou e se mudou para essa minúscula e quente cidade. E tem aos poucos se aproximado de mim.

A minha vida toda eu clamei por um pouco de atenção, um pouco de afeto e até de uma repreensão sua. Mas eu não conseguia nada dele, somente sua indiferença. Ele estava ocupado trabalhando, então quem me acariciava quando estava triste, contava histórias para eu dormir e me consolava quando eu caia era minha babá que era muito bem paga para isso. Mamãe também estava lá, mas se colocava tão distante quanto o marido.

O frescor em meio a minha vida infernal foi meu tio Mika. O homem não tinha que ter preocupação alguma comigo, não no nível que se submeteu a ficar comigo depois do que aconteceu. Mas ele tomou a responsabilidade de criar um garoto mal humorado e fechado para si. E o agradeço imensamente por isso, pois graças a ele hoje eu sou um pessoa melhor e que a maioria das pessoas consegue conviver.

- Seus pensamentos estão longe hoje garoto!

- Um pouco, não nego.

- Posso saber por onde andam?

- Nada que seja importante. - ele toma um gole de seu chá recém feito por mim. As bolachas recheadas, suas preferidas amontoadas em um pequeno montículo em um prato escuro diante de si. - Como foi no médico hoje?

- O mesmo de sempre.

- Seja mais claro tio, por favor!

- O tratamento está em andamento. É só isso que precisa saber! - diz simplesmente.

- Tio...

- Não use esse tom de compaixão comigo garoto.

- Só estou preocupado cacete!

- Não devia ficar. Descobri o câncer no início, em um exame de rotina. Então segundo o doutor Horácio, eu seguindo o tratamento a risca, tudo ficará bem no final. Satisfeito?

- Você me tira do sério sabia?

- Sabia! Não gosto que me tratem assim. Tenho câncer, não estou morto!

- É impossível conversar com você. - resmungo roubando uma bolacha de seu prato.

- Como foi lá? Se divertiram?

- Foi bom.

- O que mais?

- Bom. - escuto - o bufar baixinho. O silêncio caindo entre nós. - Não sei se era imaginação minha ou algo do tipo mas posso jurar que vieram a minha mente algumas lembranças.

- O que te faz pensar isso?

- Nessas lembranças, Gustavo e eu éramos realmente felizes.

- Te asseguro que não é algo de sua cabeça garoto. Você e seu pai costumavam pescar quando era pequeno.

Prefiro manter silêncio apenas. Termino meu café e meu tio seu chá. Ele desaparece corredor a dentro dizendo que vai tomar um banho, enquanto eu apenas permaneço sentado no mesmo lugar. Minha mente indo e vindo em volta da imagem de Pedrinho. Assim como da visita inesperada de Manuela ao meu escritório hoje. A mulher muito grávida e que pelo que me lembro de ouvir tio Mika dizer entre uma conversa e outra, precisa ficar de repouso. Pela sua aparição hoje diante de mim, ela claramente não ouviu aos conselhos médicos.

A imagem de seu rosto ansioso e afogueado pelo calor intenso dessa manhã, me deixa um tanto pensativo. Depois de um pouco mais de meia hora em silêncio, que alcançava a ambos dentro do espaço abafado que é o escritório do meu tio, ela finalmente deu voz aos pensamentos que lhe tiravam a paz. O que só confirmava através do tormento em seus olhos. Ela me questionou algumas coisas sobre adoção e outras coisas mais.

Um tom fúnebre acalentava suas palavras a medida que perguntava como ficaria a situação de sua bebê se ela por acaso não sobrevivesse ao parto. Confesso que sua tristeza passou a ser a minha por inusitados segundos. Conversamos um pouco mais e então depois do que acho ter esclarecido suas dúvidas, ela finalmente deixou o recinto, com uma postura menos derrotada comparada a que ela chegou ostentando no meu escritório. Mas ainda assim, depois de horas que ela partiu. Nosso diálogo se repetia outra vez ou outra em minha mente. No fundo eu já imaginava o motivo de sua visita inesperada.

E Pedrinho era o centro disso tudo.

[....]

Olho em direção a casa distinta e bonita pela décima vez em menos de cinco minutos desde que cheguei. A ansiedade que me percorre o corpo, arrepiando - me a pele por completo é aceitável. Estou prestes a ter um encontro. Bem, assim minha mente me lembra a cada poucos minutos desse fato. Ainda que uma minúscula parte racional minha quase que esfrega em meu rosto que é somente um passeio, nada mais.

Estamos indo ao circo pelo amor de Deus! Não posso esperar muito disso, a não ser muitas risadas. O circo em sua essência é o receptáculo da alegria, pura e simples. Olho no meu relógio de pulso mais uma vez suspirando longamente. Dois minutos para as seis. Relógio esse que escolhi especialmente para que combinasse com minhas roupas, agora formais. Substituindo o terno preto feito sob medida que costumo usar diariamente. Hoje quero ser apenas o André, um homem normal. Um homem que não carrega um grande fardo nas costas. O fardo da dor, da angústia e da tristeza. Quero apenas curtir esse "encontro" por algumas horas, ainda que eu termine como um amigo de Pedrinho.

- Acho que vou entrar! - murmuro para mim mesmo. Meus dedos destruindo com meu penteado.

Destravo meu cinto de segurança, abro a porta e tranco o carro, nem dois passos a frente dados e a porta vermelha se abre inesperadamente, meu fôlego se torna denso em meus pulmões e por um mínimo segundo, se torna difícil respirar. Pisco algumas vezes mediante a imagem diante de mim.

Lindo.

É somente nisso que meus olhos se concentram. Na beleza reluzente de Pedrinho. Sua calça jeans escura se molda perfeitamente as suas pernas longas e malhadas, seus tênis esportivos lhe dão um ar mais juvenil mas não lhe tira sua essência. E tem sua camiseta. Apertada. Acho que apertada não é um adjetivo que se aplique ao tecido ofensor no momento. A maldita coisa parece mais uma segunda pele. Os músculos saltam a vista, não consigo desviar meus olhos.

Pedrinho se aproxima de onde estou, ainda congelado ao lado do meu carro. Seu sorriso reluzente é quase paralisante. Pigarreio algumas vezes e me recomponho. Seu perfume chega a mim primeiro. Aspiro a fragrância intensa e que seduz. Sua risadinha baixa alcança mais ouvidos como a mais bela música já composta. Eu estou muito fodido. Dou um passo para trás, como se esse movimento fosse me proteger do que sei que vem por aí.

- Chegou bem na hora!

- Sim, cheguei! Não queria me atrasar. - ele acena lentamente. Os olhos brilhantes, a sobrancelha escuta na qual tem uma falha se ergue. Ele se inclina um pouco para a esquerda, sua atenção em meu carro. - Belo carro, grande e brilhoso.

- Sim. - engulo em seco vendo que fiquei monossílabo.

- Vamos então? - dá dois passos em minha direção. Seu perfume me envolvendo. De repente quero me embriagar dele. Total e completamente. Puta que pariu, graças aos céus que ele não pode sequer imaginar o que se passa em minha mente. Ele correria de mim em direção as montanhas.

- Onde está Manuela? - olho por cima de seu ombro. Ele também o faz, um grande suspiro lhe salta dos lábios que agora se transforma em uma linha fina. Suas mãos vão para seus bolsos traseiro.

- Está indisposta.

- Ela precisa de um médico ou algo do tipo? Podemos leva - la! E...- me calei freando a torrente de palavras que deixavam meus lábios como uma enxurrada desenfreada. Pedrinho me olha atentamente.

- Não. Ela diz que está bem. Me ofereci para ficar em casa com ela, até pensei em ligar e cancelar nosso....- morde o interior de sua bochecha, olha ao redor. - Passeio. Mas ela negou e logo meu irmão chegou para ficar com ela. O que não entendi sabe? Ou eu não quero ver. Eles...- pisca uma vez e ri alto. - Oh meu Deus! Me desculpa, falo demais!

- Não se desculpe! Estou disposto a ouvir! - então o silêncio se estende entre nós. Somente o som da noite que chegava lentamente era ouvido.

- Acho que deveríamos ir!

- Sim, deveríamos!

O silêncio no carro durante a ida foi opressor. Não por que era incômodo mas sim pelo fato de termos coisas demais para dizer um ao outro, mas somos medrosos demais para entoar em voz alta. Por isso assim que cheguei na entrada da cidade, em um campo aberto onde a grandiosa lona colorida resplandecia, saltamos do carro. O ar puro me orientou um pouco, assim me impedi de pular sobre o homem ao meu lado.

Pedrinho comprou nossas entradas depois que discutimos por uns bons dez minutos. Consegui barganhar, assim a alimentação fica por minha conta. Passamos nas barracas que levavam ao centro do circo, comprei refrigerante, pipoca e algumas guloseimas. Encontramos um lugar no meio de uma multidão afoita de pessoas. Algumas crianças davam gritinhos ou batiam palmas animadas e ansiosas para que o espetáculo tivesse início. Pedrinho tinha os olhos amplos, absorvendo tudo ao redor. Eu fiz o mesmo.

Não muito tempo depois, o apresentador com uma maquiagem perfeita se coloca no centro do picadeiro inundado de cores igualmente vivas. Pedrinho suspira baixinho ao meu lado, tomo um pouco de refrigerante buscando hidratar minha garganta seca de repente. O homem diz algumas palavras arrancando risadas da multidão. Em seguida o espetáculo tem início.

Algum tempo depois, um palhaço chega tropeçando propositalmente parando no centro do picadeiro. Tosse e espirra falsamente algumas vezes, as crianças presentes quase se derramam em si mesmas de alegria. Seu show tem início e em alguns momentos convida algum expectador para fazer parte do show. Quando é a vez de Pedrinho, ele nem recusa. Praticamente se joga em direção ao palhaço. A simpatia que emanando dele é inebriante, alcançando a todos. Enquanto ele faz parte de tudo o que lhe é pedido, meus olhos de fixam nele. Não presto atenção em nada, somente nele e isso é um problema.

O espetáculo tem seu fim com a entrada do domador de leões. Sob salva de palmas firmes e fortes, o homem de estatura média mas com músculos para contar história, a música que indicava o fim toma o ambiente. O apresentador do início toma lugar finalizando tudo. A pessoas começam a deixar a lona com passadas ansiosas. Pedrinho e eu ficamos para trás.

- Gostou?

- Hum...- digo um tanto distraído. Ele ri baixinho, passamos por uma enorme lixeira. Lá ele joga o lixo que criamos.

- De todo o espetáculo. Gostou? - olho para meus pés, chutando algumas pedrinhas no processo. - Ah meu Deus! Você não prestou atenção em nada não e?

- É claro que sim!

- Mentiroso!

- Eu diria se não o fizesse! - digo simplesmente. De repente um choro estridente nos arranca do início de uma conversa unilateral. Meu acompanhante corre até a fonte do ruído. Perto de algumas barracas, uma menina que não tem mais do que cinco anos chora alto. Lágrimas abundantes descendo por seu redondo rosto. - Ela está machucada?

- Está dodói? Por que está chorando linda? - a voz de Pedrinho muda drasticamente. É suave.

- Eu quero meu papai! - funga tentando tirar os cabelos cacheados e selvagens que lhe grudam ao rosto.

- Está perdida! - Pedrinho acaricia seu rosto. Ergue o olhar em minha direção. - Faria o favor de procurar o responsável do circo e pedir que anuncie nos altos falantes que há uma menina perdida? - aceno lentamente. Minhas mãos em meus bolsos. - Como se chama linda?

- Ana...

- Ok Ana, logo seu papai vai chegar tudo bem? - a menina acena freneticamente, surpreendendo a nós dois ao se jogar nos braços de Pedrinho. - Tudo bem  - ele se ergue.

Logo sou esquecido quando iniciam um diálogo que só eles entendem. Faço como Pedrinho pediu e logo o nome de Ana está sendo ouvido por todo o lugar. Agradeço ao responsável pelo circo, logo voltando para onde deixei - os. Os encontro rindo, ela funga um pouco mais deitando sua cabeça no ombro dele. Não me aproximo muito, apenas me permito que a cena diante de mim seja absorvida até meu mais íntimo. Logo um homem negro, de braços grandes, roupas casuais e dreads surge desesperado. Ana o vê primeiro, se agitando nos braços do seu salvador. Logo os braços do pai se tornam seu mais novo refúgio. Ele agradece Pedrinho muitas vezes e logo se despedem. Ele se aproxima de onde estou, envolve seu braço no meu, suspira baixinho e deita a cabeça em meu ombro, forçando - a me a andar em direção a saída.

Enquanto o levo para casa, não dizemos nada. Cada um estava ocupado demais analisando os próprios sentimentos. Eu não sabia o que fazer depois daqui. Não tinha a menor ideia se nos veríamos depois disso. Claramente tínhamos planos de vida diferentes. Eu vi que logo este homem com cara de menino seria pai, não demoraria pois ele merece toda a felicidade do mundo. Mesmo que eu só o conheça por um mês apenas. E eu...estava colocando algumas coisas em ordem ainda. Meu corpo praticamente anseia pelo dele como se estivesse faminto. Há uma guerra dentro de mim.

Razão e emoção. A emoção no momento está ganhando, pois me imagino realizando todos os sonhos e desejos dele. Louco eu sei. Mas o que seria dessa vida sem um pouco de loucura? Mas então seu arquivo no escritório pisca em minha mente como se tivesse escrito em letras néon. Estaciono em frente a sua casa, as luzes estão acesas e latidos animados flutuam até nós através das janelas abertas do carro. Cinco segundos se passam quando Pedrinho leva a mão até a porta para ir embora, agarro sua coxa. Sim, minha mão criou vida própria e se materializou ali. Tiro - a rapidamente. Nossa atenção focada na no painel a nossa frente.

- Obrigado pelo convite. Me diverti muito.

- Tem certeza? Acho que não prestou atenção em nada do espetáculo. - alfineta suavemente, ri suavemente. Seus olhos se fixam nos meus. - Sua risada é bonita, deveria rir mais, fica lindo.

- Obrigado! - engulo em seco. O ar crepitando ao nosso redor. Meus batimentos cardíacos podem ser sentidos em meu ouvido. Desço meus olhos até sua boca. Bonita e rosada boca. Me inclino em sua direção, ele termina de fechar a distância entre nossa boca e sede um do outro. Somente nossas respirações nos separam. - Eu... acho que quero te beijar.

- Pensei que nunca diria isso! - abre o cinto de segurança com uma habilidade invejável. Logo está em meu colo, sua frente totalmente contra meu ventre. Excitado. Ele está tão excitado quanto eu. Minhas mãos vão para sua cintura, aperto - a gravemente. Gemendo em meu ouvido, sinto uma mordida deixada contra minha orelha, o ato me acendendo ao extremo. Logo seus lábios exploram minha garganta, se chocando contra meus lábios.

É fogo.

Explosivo.

Sua língua úmida e habilidosa encontra a minha. Nossa respirações se tornam uma. Enquanto nos devoramos ele rebola sobre meu colo. Um gemido vergonhoso deixa meus lábios. Quase seis meses sem sexo. Deve ser isso. Com uma mordida em meu lábio inferior, se afasta um pouco de mim mas permanece sentado em mim.

- Isso foi...- diz tocando meus lábios. Seus dedos suaves sobre a carne aquecida por seu beijo.

- Muito bom. - uma ideia me vem a mente. - Tenho uma proposta para te fazer.

- Tem? - ergue uma sobrancelha falhada em minha direção.

- Sim...- meu Deus, onde fui me meter? Passo as mãos por meus cabelos, desistindo da ideia. Propor sexo casual a ele está fora de cogitação. Pigarreio gravemente.

- André? O que seria essa proposta? Estou curioso.

- Não é nada! - indico sua casa. Ele ri constrangido. Sai de cima de mim, meu corpo se sente sozinho depois do ato. Enquanto ficamos em silêncio, me forço a quebrar o silêncio. - Obrigado mais uma vez.

- Não há de quê! - abre a porta, fechando - a suavemente. Quando ele estava há menos de cinco passos de sua porta, saio também. Minhas pernas criando vida própria.

- Espera Pedrinho! - ele para mas permanece de costas para mim. Dou a volta em seu corpo. Ergo seu rosto com o dedo indicador, seu olhar está um tanto distante. - Eu...foi lindo o que fez hoje. - suas sobrancelhas se juntam em confusão.

- O que?

- Com Ana! Foi maravilhoso o que fez por ela. - suas bochechas se tornam escarlate.

- Só ajudei a pequena.

- Você será um bom pai. - a sentença deixa meus lábios sem minha permissão. Ele olha para o lado por um instante.

- Como tio Mika não está mais no escritório, gostaria de dizer que vou precisar dos seus serviços. - disse lentamente. Aceno afirmativamente, ele cruza os braços contra o tronco. A blusa moldando cada linha de seu corpo. Penso em Manuela e imagino que ele irá adotar juntamente com ela a bebê. - Eu... Dudu chegou para mim. E sinto que ele já é meu. - pisco algumas vezes tentando me orientar. Penso que minha proposta seria recusada veementemente. Ele será pai.

- Já foi agendado o encontro entre vocês? - entro no modo advogado. Os sentimentos que nem sabia distinguir sendo enterrados.

- Sim, amanhã às quatro da tarde.

- Me mantenha informado tudo bem?

- Eu vou! - diz vagarosamente. - Posso te beijar mais uma vez? Acho que aquela vez não valeu.

O olho sem acreditar. O assunto sério se foi totalmente, as vezes me sinto perdido no meio do turbilhão andante de sentimentos que é o homem diante de mim. Como demoro um pouco para responder, ele dá de ombros passando por mim. Saio do meu torpor com ele abrindo sua porta. Deixo a lerdeza de lado, correndo até ele. Meus tênis fazendo um barulho surdo contra o chão da varanda. Minha mão bate contra a porta, fechando - a com um baque. Logo agarro a nuca dele, seus cabelos agora soltos se enredam em meus dedos. São macios. Surpreendentemente macios. Meus lábios buscam os seus, ele se abre e minha língua busca a sua. Que a cautela se foda! Nossos corpos se juntam ao ponto de se fundir. Nossas excitações se esfregando em uma dança erótica.

- Isso aí príncipe da tia! Pega o loiro lindo! - pulamos para longe um do outro como se nossas peles pegassem fogo.

- Tia pelo amor de Deus! O que faz aqui em casa?

Olho para a janela onde sua tia, irmão e Manu estão pendurados. Os olhos ávidos como se estivessem assistindo a uma ótima novela. Essa novela no caso somos nós.

- Vim ver se minhas bebês estão bem. Peguei seu irmão dando uns amassos nessa princesa aqui. Acabei com a alegria deles decidindo ficar. Oh peguei um pouco do seu vinho, se importa?

- Não...- ela pisca - nos um olho, enxotando seus dois acompanhantes dizendo algo como: "lhes dê tempo de se comerem um pouco mais!" Pedrinho geme ao meu lado. - Me desculpa, minha família as vezes não sabe o que é limite. E...

- Tudo bem Pedrinho! - beijo seu rosto demoradamente, sua fragrância me entorpecendo. - E vai dar tudo certo amanhã.

- Obrigado! - se despede com um selinho me pegando totalmente desprevenido. Sua porta se fecha e logo as vozes se tornam altas. Fico ali por mais alguns instantes.

Volto para casa repassando em minha mente toda a noite em questão. E no fim resolvo que foi muito proveitosa, ainda que fosse somente o que conseguiria dele. Alguns beijos. Depois de um banho demorado onde fiz algo que não faço desde os meus quinze anos de idade, dormi pensando no que iria fazer no dia seguinte. Tinha um amigo e juiz para ver amanhã.

EITAAAA ESTÁ AI!!!

ESPERO QUE GOSTEM!!!

29/07/2019

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