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• QUARENTA E QUATRO • PEDRO

- Eu te amo Pedro Bianco Melo.

Ele me ama. Essas seis palavras têm rondado minha cabeça três semanas depois que ele viajou. No momento que ele as pronunciou, eu praticamente senti meu mundo girar tão rápido que me senti tonto mas me recuperei em segundos. O sorriso suave espreitando seus lábios, os olhos ainda pesados após nossa entrega e suas mãos que me seguravam tão possessivamente sem ao menos ele ter notado. Tudo e cada detalhe ainda é tão vivo em mim que se não soubesse, apostaria que aconteceu há poucos instantes. Ele estava tão exposto pelo que o pai acabara de revelar, que só quis faze - lo esquecer por alguns minutos.

E então nós curtimos cada momento que podíamos ter juntos antes de sua partida. Doeu vê - lo ir, mas em meu coração eu o espero. Sinto sua falta como se o ar me faltasse. Sinto meu interior se apertar ao imaginar que ainda tenho mais um mês pela frente, onde tenho que vergonhosamente dormir com sua blusa debaixo do meu travesseiro, assim as noites não são tão solitárias.

Por isso estou me arrumando nesse momento, minha família tem estado em alerta como se eu fosse surtar a qualquer minuto. Para eles eu ainda não assimilei que André está em outro país. Mesmo que a saudade dele tenha quase me feito ficar de joelhos na primeira semana, sei que quando eu menos esperar ele estará novamente aqui comigo. Dudu e Ella brincam na cama, seus gritinhos agudos me aquecem a alma pelo simples fato de te - los para amar e cuidar.

- As bolsas dos meus bebês estão prontas?

- Estão ali mãe! - aponto para a poltrona que fica de frente para minha cama. Ela assente suavemente, as pega vindo até mim. Suas mãos envolvem minha cintura com força, um beijo é deixado em minhas costas.

- Você está bem bebê?

- Sim mãe.

- Sabe que pode falar comigo sobre tudo não é?

- Eu sei dona Luana. - me viro para segurar seu rosto. Ela tem os olhos castanhos brilhando em preocupação. Beijo sua testa demoradamente.

- Eu amo de coração aquele menino. Mas se ele te machucar, eu mesma vou bater nele.

- Ele também te ama, acredite.

- Eu sei. - acaricia minha mandíbula tão suavemente. - Mas algo te aflige não é?

- Eu tenho medo mãe. - digo com a garganta tão apertada, que me surpreendo que pude falar.

- De que meu filho? - abre bem os braços. Sou bem maior que ela, então enquanto falamos ela olha para cima, atenta a cada palavra que eu digo. - Pode falar, mamãe te consola. Você dormia em meus peitos quando criança sabia?

- Mãe eu tenho 27 anos e tenho 1,85 de altura. Não dá.

- Dá sim bebê. Mamãe dá um jeito.

- Eu faria se pudesse. - a abraço apertado. - E se ele se arrepender de ter deixado tudo para trás? Não vou conseguir lidar com o fato dele me culpar por ter desistido de tanto.

- Ele disse que iria vender tudo em Londres e viria para cá?

- Hum...ele me disse que abriria um escritório na cidade vizinha e que poderia voltar na sede quando fosse necessário.

- Bem, mendigo ele não vai virar.

- Mãe!

- O desespero nos faz ouvir ou ver coisas que não existem. Ele vai voltar para você meu filho mas ainda terá o que conquistou com tanto afinco. Só não estará sempre lá.

- Mas...

- Mas minha bunda!

- Tia Lulu! - Dudu salta da cama. Ella fica completamente quieta ao reconhecer a voz da tia. Ela usa a parte de cima de um biquíni que fica tão bonito em seu corpo, fazendo - a parecer nova em contraste com sua idade atual.

- Oi meu menino lindo. - o enche de beijos. - Então, terminou o momento desabafo? André tem que voltar gente, é uma questão de tempo.

- Estava ouvindo atrás da porta Luara Bianco?

- Claro que não!

- Sei. - mamãe aperta os olhos em sua direção. Rindo ela ainda com meu filho em seus braços, envolve o pescoço da irmã em uma chave de braço fazendo engasgar. Nós rimos loucamente. - Está me sufocando!

- Você gosta do meu toque de amor.

- Me larga sua ridícula!

- Diz que me ama! - lambe sua bochecha.

- Nunca!

- Diz! Diz! Diz!

- Papai!

- Larga a sua irmã bebê! - escuto meu avô gritar da sala.

- Sorte a sua que meu pai interferiu. - larga ela, mamãe arfa com as mãos nos joelhos.

- De novo!

- Olha o ele fez com meu neto! O corrompeu!

- Sem drama bebê! - outro grito é ouvido.

- Fe me ligou! - tudo se acalma. Ver a brincadeira delas, me lembrou que éramos iguais quando crianças.

- Finalmente po...- olhando rapidamente para Dudu, pigarreia sorrindo largamente. - Estava na hora já.

- Você tinha contato com ele?

- Não. Ele sabia de minha posição em relação a sua fulga inesperada.

- Tem quanto tempo que se falaram?

- Tem semanas mãe.

- Bem, ele logo virá! - sai do quarto levando as bolsas. - Amor, Ella te espera!

Dez segundos depois, meu pai beija meu rosto ao pegar meu tesouro. Suspirando feliz, deita a cabeça no seu ombro e me deixa. Verifico minha pequena bolsa que tem tudo que preciso. Sem dempra, todos estão acomodados e prontos para irmos. Hulk late animadamente, a língua para fora e a respiração rápida. Seu focinho tem terra e grama presos nele, minha mãe resmunga algo ao tentar limpar o que não adianta muito. Pegando um pano qualquer, consegue depois de alguns minutos. Beijando seu pelo, acaricia sua única orelha. Papai bufa, recebendo um revirar de olhos.

- Sem cavar o quintal da mamãe ok?

- Ele não vai te ouvir Lua.

- Não se mete amor! - diz suavemente.

- Bem, se entenda com esse filho do mal.

- Rick!

- Sabe que tenho razão. - olha para o banco de trás. Dudu dá uma risadinha. - Pronto para nosso passeio garoto?

- Sim, vovô!

Meu pai pega a estrada e me deixo embalar pela música baixa e calma que toca suavemente no carro. Hulk passa uma parte da viagem tentando se matar ao tentar sair do carro em movimento e na outra meu pai literalmente o amarrou ao banco. O que foi engraçado se levar em conta seu olhar suplicante.

[....]

Chegamos quase meia hora depois em frente a cachoeira. Com nossas coisas em mãos, seguimos pela trilha até encontra - la.
Conforme minha mãe instruiu, procurei pela árvore mais frondosa do lugar, que resultou sendo a que fica bem perto da água. Vó Flores estendeu uma manta vermelha ofuscante sobre a grama ressecada e colocou tudo o que precisava sobre ela. Ella se movia impacientemente e uma camada de suor já pontilhava seu rosto. Lhe dou um pouco mais de água, ela suspira parecendo aliviada.

Olho ao redor buscando por um minúsculo pintor e o encontro com tia Lu. O sorriso dividindo seu pequeno rosto é ofuscante e fico imensamente feliz por ter sido minha família a coloca - lo ali. Quando falei sobre a cachoeira com ele, a fim de termos um tempo só nosso, o menino mais uma vez chorou pois nunca foi a uma cachoeira. E naquele momento, novamente quis ir atrás de seus progenitores e lhes dá uma bela lição. Mas depois que recebi seu abraço apertado, a raiva foi esquecida. O arrumei juntamente com Ella para que pudéssemos estar aqui, para não só lhe apresentar com a visão da mais bonita cachoeira que já vi na vida e para me distrair um pouco.

Com seu boné minúsculo azul com desenhos de estrelas do mar, presente de André alguns meses atrás, Ella com quase um ano e já engatinhando é minha esperança de que tudo é possível. Quando nasceu ela não respirava sozinha, tinha perdido a mãe que nunca vai conhecer a não ser por uma fotografia e mesmo assim, ela alegra minha vida. Beijo sua mãozinha quando ela resmunga tentando sair do meu colo. Minha família em peso já está na água, o clima hoje está tão quente que agradeço por ser fim de semana e que estou de folga. Meu celular toca e o retiro vendo que se trata de uma mensagem.

"Todos os dias me sinto sufocar, tamanha a saudade que sinto de você." A

"Ainda bem que não sou só eu!" P

"O que está fazendo?" A

"Na cachoeira, Dudu nunca tinha ido em uma. E quis vir aqui com ele." P

Ele demora um pouco a responder.

"Tenho vontade de encontrar os pais dele e bater tanto neles." A

"Bem vindo ao clube!" P

"Mande um beijo para Dudu e Ella por mim, tudo bem. As crianças fazem falta." A

Tento fazer minha filha ficar quieta em meu colo, arrumando a câmera do celular da melhor maneira possível. Ella dá um gritinho incomodada e bato a foto. Eu tenho um grande sorriso no rosto enquanto minha filha tem um enorme bico em seus lábios. Gargalho também tirando uma foto de Dudu trajando sua sunga do capitão América, ele olha fascinado para uma plantação de morangos que fica próximo de nós, clico capturando o momento. Envio as duas fotos, com a seguinte legenda:

Volta logo, estamos com saudades.

Sei que é golpe baixo mas não poso evitar. Outra mensagem chega e não demoro em ler. Um sorriso quase ofuscante toma meu rosto.

"Eu vou, você sabe que vou!" A

Guardo meu celular, pronto para curtir meu momento em família.

- Papai?

- Oi amor, gostou daqui? - ele se joga ao meu lado. Os olhinhos fixos em Ella e em sua missão de ficar sem a camiseta rosa com glitter, presente de André.

- Muito legal papai! - pega a mão da irmã e beija ternamente. - Acho que Ella também gostou, olha!

- Também acho! - acaricio seu rosto com a mão livre. - Está com sede? Tem suco, refrigerante, água de coco....

- Eu queria entrar na água!

- Pode ir, vou ficar te olhando daqui, o que acha? - olha para o chão, as bochechas rosadas. - O que foi?

- Não sei nadar. Entra comigo?

- Não seja por isso! - lhe dou meu melhor sorriso. - Vó, pode ficar de olho na Ella?

- Me dê essa pequena bola! - rapidamente sou esquecido.

Tiro meu short ficando somente de sunga colorida  Dudu também fica, a dele é do Hulk. Segurando minha mão, vamos juntos até a ponta da água. A pedra está uma pouco quente então entro logo estendendo os braços para ele. Ele olha atentamente para a água em seguida para mim, das isso por uns segundos. Tomando uma decisão respira calmamente e se joga. Seu gritinho feliz é meu remédio. Ele se gruda em mim como um carrapato.

- Tá gelada papai!

- Logo você se acostuma!

- Esse é o melhor dia de todos! - joga seus pequenos punhos no ar, as pernas enroladas em mim beijando meu rosto. Sua pequena mão alisa minha barba. - Te amo papai!

Ficamos por um pouco mais de duas horas na cachoeira. Levei meus bebês para conhecerem o pequeno lago onde passei alguns momentos maravilhosos com André e colhemos algumas flores pelo caminho. Dudu guardava todas em sua pequena bolso, para segundo ele anexar ao seu caderno de coisas encontradas. Juntamos nossas coisas e o lixo que geramos enquanto estávamos naquele paraíso particular. Meu pai levava Ella confortável em seu canguru enquanto eu tinha a mão de Dudu firmemente presa a minha, tinha medo que ele tropeçasse e se machucasse.

De repente ele vai a uma parada abrupta, seu grito de empolgação muito alto. Sua mão não está mais na minha, o vejo somente correr em direção a algo. Quando olho atentamente, minhas próprias pernas me traem ao ficarem instáveis. Lágrimas de saudade escorrem por minha bochecha.

- Tio Felippe!

- Ei garoto! Você é bem maior do que eu imaginava. - meu irmão o pega nos braços. Seu olhar brilhando em admiração.

- Eu sou grande? - grandes olhos castanhos o fitam com interesse.

- E muito forte!

- Eu te disse papai! Agora sou forte para proteger vocês. - diz como um pequeno homem.

- Bebê! Filho ingrato. - dona Luana já está se derramando em lágrimas abundantes. Meu pai tem o braço enrolado em seus ombros.

- Mãe...- ele suspira.

- Nada de mãe! Você foi embora.

- Sabe que eu precisava de um tempo.

- Tempo? Duas semanas é um tempo. - suas mãos se movem freneticamente no ar. - Quase um ano é uma vida.

- Pai...- meu irmão implora. Papai suspira, beijando a lateral da cabeça da esposa.

- Não se meta Henrique Delgado! Esse menino saiu a você.

- Lua...

- Me deixa falar!

- Tudo bem, fale querida!

Só que ela não fala. Assim como eu, suas palavras parecem que viraram concreto em nossas gargantas. Seus olhos estão vermelhos devido ao choro. Eu continuo preso no lugar, Dudu está agora com minha tia Lili. Fe dá um passo e depois outro, sua atenção nunca se desviando de nossa mãe. Quando estão frente a frente, aos poucos papai se afasta dela. Sem esperar por mais tempo, ele a abraça. Com força, tirando - a do chão. Enterrando seu rosto em seu peito, ela se derrama de vez. Meu irmão não se segura também. Deixando cair algumas lágrimas.

- Senti tanto sua falta meu filho.

- Eu também mãe.

- Só não faça mais isso. Estaremos aqui para tudo o que precisar.

- Me perdoa. Só não conseguia ficar aqui.

- Seu pai me explicou por tanto tempo como funciona a mente de vocês mas eu ainda fiquei magoada por um tempo.

- Não vou mais sair, o que acha?

- Eu gosto muito.

Rindo, ele beija seus cabelos, aspirando seu perfume no processo. Ele se vira em minha direção, o pequeno sorriso que enfeitava seu rosto vacila um pouco.

- Não mereço um abraço mano?

- Vem cá filho da puta!

20/08/2019







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