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• DEZ • PEDRO

- Quase nos beijamos Hulk! Tem noção disso? - praticamente guincho enquanto solto meus cabelos e ando em volta de minha cozinha.

Hulk que até o momento que cheguei, andava através de minhas pernas, tomba sua cabeça para o lado, talvez buscando entender por que eu estou andando feito barata tonta na cozinha. Sua enorme pata bate no chão, ele late uma vez.

Lhe piscando um olho, abro a geladeira em busca de água, pois me sinto quente. E isso é desde o momento que deixei tio e sobrinho falando algo que não me atentei. Estava constrangido demais para ficar e falar corretamente com tio Mika. Ele quase nos pegou as beijos. Ah, esse beijo! Como eu queria, minha boca se enche d'água. Eu pareço um andarilho no deserto. Sedento demais por um pouco de água. A lembrança de seus lábios rosados muito próximos aos meus me tem sem fôlego.

Me abanando tomo um gole de água estupidamente gelada, fecho meus olhos para aproveitar a sensação de sentir sua respiração se misturar a minha. É tão vívida em minha mente. Ergo a mesma mão que usei para tocar seu peito e levo - a em direção ao meu rosto. Seu calor é notório para mim, mesmo sob a blusa. Loucura eu sei. Não faz nem um mês que terminei tudo com Lucas mas as sensações que André vem me causando são intensas demais. Eu não sei o que se passa na mente de André, creio que o que ele menos quer no momento é um relacionamento. E acho que nem eu mas o desejo que nos envolve. Estou ficando excitado.

- Não vai falar nada Hulk? Péssimo amigo você é! - ele planta suas duas patas enormes em meu peito, sua enorme língua atingindo em cheio meu rosto. Acaricio seu rosto assim como uma parte de seu corpo queimado. Ele enterra sua cabeça em meu peito. Mas assim que um movimento a partir do corredor quebra nosso momento, Hulk me abandona.

- Você está falando com seu cachorro! - Manu surge andando lentamente. Se senta com um pouco de dificuldade no banquinho de frente para a bancada.

Meu cachorro esfrega o focinho contra seu ventre, Manu o acaricia distraidamente. Fico atrás da bancada, somos amigos mas não significa que ela tenha que me ver excitado. Reviro meus olhos, colocando um sorriso no rosto.

- Estou, não nego!

- Converse comigo, uma humana! - pisca - me um olho. Eu aperto sua mão beijando sua testa.

- Pensei que estava dormindo.

- As oito e meia da noite? Que idade acha que tenho? Oito?

- Não, mas agora que disse. Não sei quantos anos tem!

- Dezoito! - diz despreocupadamente. Engasgo com minha água. Os olhos ardem e logo tenho Manu batendo em minhas costas. - Você está bem?

- É verdade? Tem dezoito anos? Tão nova...

- Descobri que estava grávida com dezessete anos. Um mês depois fiz dezoito.

- Como se sentiu?

- Sem chão na hora. Estava sozinha em um banheiro no posto de gasolina. Minha família já estava tão decepcionada comigo, que ao falar sobre a gravidez com eles seria o último prego no meu caixão. - ela olha para um ponto sobre meu ombro.

Os olhos azuis estão turvos pelas lágrimas. Limpo seu rosto, não dizendo nada. Somente deixando ela se abrir. Desde o momento que a trouxe para casa, eu não a forcei a nada. Sei que ela tinha uma vida antes de nos encontrarmos, uma família, amigos e quem sabe um namorado. Manu estava tão ferida fisicamente e emocionalmente quando a encontrei naquele beco escuro que eu apenas deixei que ela encontrasse um ritmo próprio para se abrir. E se esse fosse esse momento ou ritmo, eu lhe daria isso.

Ela fica em silêncio, os ombros caídos, os olhos sobre o colo. Dei a volta na bancada envolvendo seus ombros, trazendo - a para mim. Ela chora baixinho, os cabelos loiros antes com um corte irregular agora cresce com brilho e vitalidade. Beijo a lateral de sua cabeça.

- Você pode falar sobre tudo comigo Manu. Sei que faz pouco tempo que nos conhecemos mas pode contar comigo.

- Eu sei e agradeço por isso. Você foi o único que me ajudou sem esperar nada em troca.

- Eu só fiz o que era certo.

- É muito para mim. - se afasta um pouco de mim, mas ainda nos meus braços. - Eu só não quero que me veja de outra forma assim que souber de minha história.

- Nunca! Não devemos julgar ninguém. Todos nós cometemos erros.

- Mas os meus foram horríveis.

- Matou alguém?

- O que? Não! - me olha horrorizada. Me seguro para não rir.

- Então não deve ser tão grave. - brinco recebendo somente o silêncio dela.

- Eu dormi com o namorado da minha prima!

- Oh! - digo sem ter mais o que dizer.

- Não me olhe como se eu fosse uma vaca sem coração! - diz com seu rosto enterrado em meu pescoço, seguro seus ombros finos fazendo - a olhar para mim.

- Nunca! Eu disse que todos nós erramos nessa vida. E isso inclui dormir com o namorado da prima eu acho!

- Ridículo! - dá um soco em meu ombro. Mais silêncio se fez.

- Estou com fome! Que tal uma pizza? - ela lambe os lábios rosados e cheios.

Sua barriga ronca, eu gargalho indo em direção a geladeira para pegar a massa já pronta. Pego o queijo, presunto e a linguiça também. Coloco sobre a bancada. Dou o queijo para ela acompanhado do ralador e um pote de plástico. Ela faz careta, toco a ponta do seu nariz.

- Larga de ser preguiçosa, estou te dando a tarefa mais fácil!

- Vou ralar meus dedos tenho certeza!

- Um preço a se pagar! Teve um dia que perdi três unhas! - ela ri e começa a sua tarefa. Pego a linguiça e sobre a tábua de madeira, tento cortar em pedaços pequenos.

- Eu nunca me dei bem com minha família sabe? - diz com os olhos totalmente voltados para sua tarefa. - Eu não era o menino que papai tanto desejou novamente e não era a filha delicada que mamãe tentava mostrar para as pessoas de fora. Meu irmão mais velho tem vinte e seis anos e estava ocupado demais com sua vida que não prestava atenção quando era mal tratada por nossos pais. Meu pai só tinha olhos para Vinícius e minha mãe tentava me fazer ser alguém que eu não tinha nada a ver comigo. Então eu comecei a sair com pessoas erradas mas que me ouviam. Minha família não gostou nada disso, tínhamos um nome a zelar. Meu pai começou a tirar minhas coisas. Mesada, computador, eu tinha hora para estar em casa. Mas eu não queria seu controle sobre mim. Eu só queria ser amada. Então Mauro surgiu! Nos encontramos no shopping em um sábado que tinha fugido de casa. Nós conversamos, flertamos e nos beijamos mesmo ele sabendo que eu tinha dezessete anos apenas e ele com vinte e oito. Então as semanas se passaram e depois de alguns conselhos dele, eu comecei a seguir o que meu pai e mãe falavam. Minha vida ficou um pouco melhor depois disso ou eu assim achava. Então eu finalmente dormi com ele. Foi doloroso mas eu gostava dele. E de repente ele sumiu. Dois meses depois ele surge na minha casa, na festa de noivado dele com minha prima.

- Meu Deus! - murmuro cortando um pedaço grande demais de linguiça.

- Eu fugi de casa com o pouco dinheiro que tinha. Na semana seguinte, depois de ficar na casa de alguns amigos eu comecei a sentir os primeiros sintomas. Com a alma quase saindo do meu corpo, comprei um teste e fiz.

- E como se sustentou nos meses seguintes?

- Decidi deixar a cidade onde morava. Minha família nunca iria me perdoar e tinha medo do que poderiam fazer com meu bebê. Mesmo que fosse inesperado, eu já amava. Então eu me envolvi com Sal.

- Sal?

- Um traficante!

- Mulher! - murmuro chocado. Ela dá um riso sem humor.

- Eu ferrei com minha vida, pode falar!

- O importante é que está tentando fazer as coisas certas. E criar Antonella com todo o amor do mundo é a primeira delas, não acha?

- Sim! Eu deixei Sal depois que ele me bateu pela terceira vez. Consegui ficar no abrigo por dois meses mas então um funcionário de lá achava legal assediar as mulheres. Eu me esquivei o quanto pude. Mas em uma noite ele me pegou. Não deixaria ele me tocar, mas ele me bateu tanto. Eu pensei que minha filha e eu morreriamos naquela noite.

- Mas não aconteceu! Está aqui e pronta para sua nova vida. Vovó das Flores disse que passou o dia na Lisa!

- Sim! Eu adoro ficar lá. Os perfumes das flores, a arquitetura do lugar e até a cantoria de sua vó me trazem paz.

- Eu amo minha avó. Não trocaria ela por nada nesse mundo.

- Meus avós paternos e maternos não são vivos, eu gosto de sua avó!

- Te empresto ela que tal?

- Aceito!

- Agora, mãos a obra! Estou morto de fome!

Terminei de cortar a linguiça, falei o presunto e Manu fez a parte dela. Recheamos as pizzas e Manu pediu uma doce. Seus olhos brilhavam no momento que pediu. Depois de procurar por doces em minha geladeira, só achei uma barra de chocolate, que cortei salpicando sobre a massa restante. Enquanto as pizzas estavam no forno, brincamos com Hulk. Arrumo a mesa com pratos, garfos e facas. Bato a mão na testa ao me lembrar que não tem refrigerante na geladeira.

- Porra! Está cheirando lá fora mano!- Felippe entra usando a chave reserva. Seu grande corpo ocupando toda a minha sala. Ele tem um grande sorriso no rosto. Manu está terrivelmente parada na cozinha, as bochechas rosadas, a observo sem entender. Fe lhe pisca um olho azul, fazendo - a ofegar. Reviro meus olhos.

- O que está fazendo aqui?

- Estou bem mano, obrigado e você como vai? - sarcasmo escorre por suas palavras. Os cabelos quase ruivos bagunçados.

- Fe você tinha aula hoje pelo que me lembro! - ele bufa vindo até mim. Me dá uma chave de braço sufocando - me momentaneamente com o ato. Sua respiração quente bate contra meu rosto.

- Eu posso ter faltado!

- Fe papai vai te matar!

- Meu pai me ama!

- Você está encrencado! As aulas na faculdade mal começaram e você já está faltando! - digo quando ele me solta. Tropeço em minhas pernas, buscando ar.

- Relaxa Pedrinho! Com o velho eu me entendo depois! - dá tapas brutos em minhas costas. Quase colocando um pulmão meu para fora. - E como vai essas beldades? - Envolve Manu em um abraço muito delicado. Eu acho estranho pois meu irmão é todo bruto. Manu falta engasgar com o próprio ar e parece que vai explodir se seu rosto escarlate indica algo.

- B - Bem...- ela limpa a garganta, desviando os olhos do rosto do meu irmão. - Estamos bem!

- Isso é bom! Ouvi hoje um certo alguém dizer que estava com vontade de tomar coca - cola?

- Hum...

- Grávidas tomam refrigerante? - digo para o nada. Fe me ignora pegando um copo no armário, desejando o líquido escuro nele. Manu quase avança sobre o copo. Bebendo avidamente. - Por que não me disse que estava com vontade? Eu teria comprado para você!

- Cheira isso Manu? - Fe envolve seus ombros, ela tenta cheirar o ar. Bufo alto.

- Sim, é a pizza!

- Não mulher! Cheira de novo!- ergue um dedo no ar.- Ciúmes!

- Vá se foder Fe! - marcho até eles e pego um pouco do refrigerante.

- Como foi lá com o loiro gostoso? - Manu diz simplesmente. A coca desce pelo lado errado. Meus olhos ardem mas ainda assim lhe dou meu melhor olhar mortal. Sabia que não fugiria de seu questionamento. Pois ela foi a única a me incentivar a ir atrás de André. Fe me dá um tapa tão forte e quase sufoco com minha língua.

- Ah, seu bruto! Essa porra dói!

- Só queria ajudar! - ele não parece nenhum pouco culpado. Manu falta se desmanchar de tanto rir.

- Belo par vocês formam ein? - ambos param de rir. Um silêncio tenso se instala entre nós. O som do forno apitando quebra o silêncio, nós nos movemos para tirar aquelas massas deliciosas do forno.

[....]

Olho ao redor da praça que fica no centro da cidade. Me lembro de minha mãe dizendo que ela era bem menor quando eu era pequeno mas que com o crescimento econômico da cidade, a praça acompanhou o ritmo. São quase meia - noite e como previa, não há ninguém na rua. Coisa de cidade pequena. Olho para Fe que pula de um pé para o outro. O corpo pálido, cheio de músculos e alto parece cheio de energia. Sua cueca boxer preta se destaca em seu corpo. Olho para mim mesmo, meus pés instáveis, minha cueca boxer azul escura contrasta com minha pele pálida. Acho que bebemos demais depois que Manu dormiu.

Depois que devoramos as três pizzas, nos sentamos ao lado de fora sob as estrelas e apreciando a brisa suave da noite. Falamos sobre tudo e nada. Pude notar alguns olhares trocados entre meu irmão e Manu, eles as vezes me excluiam ficando no mundo só deles. Cansado daquilo, peguei uma garrafa de vinho e enquanto eles namoravam com seus olhares eu bebia. Então Manu se sentiu cansada, indo dormir em seguida. Fe dividiu o vinho comigo em silêncio. E então nós apostamos algo, que obviamente eu não me lembro.

- O que estamos fazendo aqui mesmo?

- Nós fizemos uma aposta!

- Sobre? - ergo uma sobrancelha em questionamento. Um soluço deixa meus lábios. Minha visão um tanto turva.

- Você está bêbado!

- Não estou não! - rosno as palavras me lembrando de André. Ele me julgando sem ao menos me conhecer.

- Está sim! - Fe ri alto, ergue a mão enorme em frente ao meu rosto e espera.

- O que?

- Quantos dedos tenho aqui?

- Sete!? - chuto pois eu realmente estou enxergando sete dedos.

- Por Deus Pedrinho! Só tenho uma mão erguida.

- Ok, seis!

- Jesus! - ele bufa! - Ok, está pronto?

- Pronto para que homem?

- Para isso! - dá um grito que ecoa pela praça vazia e iluminada pelos postes recém trocados.

Então ele corre! Suas pernas longas a uma velocidade absurda. Eu o sigo tentando igualar nosso ritmo de corrida, o vento bate contra nossos corpos a medida que a velocidade de nossas passadas aumenta. Fe escandaloso como é, só sabe gargalhar enquanto corre a centímetros a frente de mim. Bufo sentindo meus pulmões reclamarem, maldito cigarro. Ele notando meu desconforto joga um beijo em minha direção, mostro meu dedo do meio para ele que somente pisca um de seus olhos azuis idênticos aos do meu pai.

- Merda Fe! Estamos fodidos!

- Não estamos não! - corre agora de costas, a velocidade a mesma.

- Exibido.

- Eu sou bom, isso sim!

- Não deixa de ser exibido! - parei quando meus pulmões começaram a queimar. Fe para voltando a ficar ao meu lado. Com as mãos em meus joelhos, tento puxar ar para meus pulmões, ele engasga enquanto ri de minha situação.

- Você parece um idoso!

- Vá se foder Fe!

- Quem mandou fumar! - lhe dou meu melhor olhar mortal.

- Eu parei Fe!

- Sério? Quanto tempo?

- Seis meses!

- Hum... então, quando vai chamar André para sair?

- Até você Fe? Não tem nada para fazer não?

- Não! - dá de ombros esperando por minha resposta. Assim que minha respiração se torna regular, apoio uma mão em seu ombro e endireito minha postura.

- Vamos ao circo satisfeito?

Fe me olha por um segundo antes de se dobrar em si mesmo e rir escandalosamente. O som reverberando ao redor. Soco seu ombro e ele nem se move, uma montanha de músculo em pessoa. Ele ri tanto que lágrimas saem de seus olhos, ele as limpa engasgando.

- Qual a graça idiota?

- De você? Está perdendo a mão mano?

- O que quer dizer com isso? - cruzo os braços sobre meu peito.

- Você chamou aquele deus em forma de gente para ir ao circo? Um circo? - movimenta as mãos no ar de forma dramática.

- Ainda não entendi!

- Onde estão os motéis dessa cidade?

- Fe!? - olho ao redor e não há ninguém. Meu rosto se torna quente.

- É a verdade. Vocês poderiam ir a um jantar e depois esticar em um motel ou hotel se preferir. Mas circo?

- Eu vou socar sua garganta Fe! - ameaço ir para cima dele. Ele ri erguendo as mãos na altura do rosto em sinal de rendição. Um sorriso ameaça surgir no meu.

- Nossa para que a violência?

- Ridículo! Eu o chamei sim para ir ao circo! Foi o que me veio na cabeça. E nossa, ele estava tão gostoso naqueles shorts de corrida. Ele sem o terno parece ser outra pessoa e...- freio minhas palavras assim que Fe cai no chão rolando de rir. - Que foi seu palhaço?

- Sua cara!

- O que tem minha cara?

- Tá apaixonado!

- O que? Claro que não Fe! Eu sinto desejo sim. Quem não sentiria? André é lindo, tem olhos linhos. E digo isso não por que são claros mas por que eles parecem ler sua alma. Mas ao mesmo tempo, são nebulosos. Há algo neles...

- Oh porra! Se esconde Pedrinho! Tem alguém vindo! - como um bom irmão que tenho, Felippe desaparece na velocidade da luz. Deixando - me sozinho para enfrentar a pessoa que vem vindo.

- Aquiles!? Volta aqui garoto! - um gemido baixo deixa meus lábios. Eu conheço essa voz.

O pequeno cão com sua pelagem clara, olhos marrons e alegres chega até mim. Minhas pernas estão congeladas, eu não consigo nem me mover de onde estou. Pego - o no colo e ele alegremente lambe meu rosto, suas patinhas arranhando meu peito nu. André chega até onde estou, em uma parte meio obscurecida da praça e quase tropeça ao me ver. De cueca, cabelos soltos e seu cão em meus braços. Constrangedor eu sei.

- Pedro?

- Hum...oi!? - seus olhos estão fixos em minhas pernas, eles sobem para minhas coxas e param em minha virilha. Eu posso sentir o calor de seus olhos em mim. Ele desvia o olhar e pigarreia.

- O que faz na rua somente de cueca? - ele diz parecendo estar muito chateado, cruzando os braços sobre o peito.

- Então, é uma longa história!

- Tenho todo o tempo do mundo!

Pronto, gente esse é o último. O que acham que vai acontecer?

20/07/2019









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