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• CINCO • PEDRO


Os olhos azuis claros profundos parecem perfurar minha alma, os cabelos loiros estão em uma perfeita confusão, resultado de minhas mãos ansiosas que passaram por eles, tão macios e cheirosos. Seu corpo! Alto, que parece ter sido esculpido a mão e tão sedutor brilha a meia luz do quarto, então seus lábios rosados e macios estão nos meus, exigentes e selvagens, em um beijo de me deixar totalmente mole. Meio que gememos e suspiramos juntos, não sei onde termino e onde ele começa, sua mão acaricia meu abdômen e descem vagarosamente até minha cueca...

Batidas soam altas, quem quer que estiver quase derrubando minha porta parece estar desesperado. Sento - me bruscamente em meio aos lençóis emaranhados e enrolados em meu corpo trêmulo e suado. Demoro alguns minutos para me situar, Hulk late animadamente parecendo saber quem estar a tentar derrubar minha muito resistente porta de madeira maciça.

Ele trota em volta de minhas pernas, muito alegre. Com apenas um olho aberto, abro a porta para literalmente cair no chão da minha sala com pernas e braços finos ao meu redor, seu perfume me acerta em cheio, despertando - me quase que imediatamente. Beijei seu rosto com uma maquiagem leve, quase nada. Os cabelos negros faziam uma cortina ao nosso redor, Hulk nos lambia, latia e rodava alegremente, sem saber em quem se concentrar.

- Argh! - se separa de mim, uma careta desfigura seu lindo rosto. - Está com bafo!

- Claro, acabei de acordar. Esperava o quê? Hálito sabor menta? - fiz um olhar como se estivesse fazendo um comercial de pasta de dentes.

- Ridículo. Senti saudades. - diz ao me ajudar a ficar de pé.

- Eu também, no domingo ficamos te esperando para o almoço Tatá! - volta a se pendurar em mim.

- Eu sei, queria muito estar aqui também mas minhas provas estão me sugando, é sério não aguento mais ler tanta apostila.

- Mas você gosta, é seu sonho.

- Sim, é. Mas me conta, esse rosto vermelho. Parece ter corrido uma maratona cara.

- Hum...um sonho. Tive um sonho apenas. - tento dar ar de desinteresse a minha fala. Tábata me olha seriamente, os mesmos olhos de tia Lu tentam desvendar minha alma, descobrindo se estou falando a verdade ou não.

- Ok...- diz lentamente enquanto invade minha cozinha em busca de algo para comer. Revirei meus olhos. - Cadê a comida dessa casa? Pelo amor de Deus Pedrinho, preciso comer!

- Que desespero é esse? Tenho que fazer compras, semana passada não tive tempo.

- E o que estamos esperando? - coloca a mão em sua fina cintura. Me rendo ao riso, Hulk pula sobre ela, pedindo carinho. - Oi amor, eu já falei com você.

- Vou tomar um banho e tentar parecer gente. Mas tenho trabalho hoje a tarde.

Não recebo resposta de sua parte, ela está muito ocupada paparicando Hulk. O cão que é energia pura também faz questão de esquecer minha existência. Ingrato! Penso enquanto separo as roupas que vou usar para ir ao supermercado. Uma bermuda jeans clara, uma blusa branca e sapatênis. Meu banho é rápido mas não impediu que as imagens que sonhei com um certo advogado, tomassem conta de minha mente. Não é certo! Acabo de sair de um relacionamento que terminou da pior maneira possível, ele pelos poucos encontros que tivemos parece não me suportar, sem eu ter feito nada contra ele. Ontem o vi na padaria enquanto estava Layla, minha colega de trabalho. Ao passar por ele, fiz questão de ao menos usar a educação que minha mãe me deu e ele simplesmente me ignorou. Sai de lá tão puto mas me controlei, afinal de contas tinha uma amiga muito intrometida e que na certa notou como fiquei.

E como esperava, Layla me bombardeou de perguntas assim que alcançamos meu carro estacionado do outro lado da rua. Seus olhos escuros brilhavam enquanto eu tentava de tudo para não parecer mexido e louco para falar tudo o que sabia sobre André e como me sentia em relação a ele. Meus sentimentos são uma confusão, um caos em meio ao meu âmago. Lucas ainda é recente em minha vida, ele me feriu sim mas são quatro anos de relacionamento e não quatro dias. Mas vou seguir a diante. Mesmo que um certo advogado muito lindo e impossível de ler, esteja tomando posse de meus pensamentos.

Tatá e eu saimos de casa meia hora depois que ela chegou quase colocando minha porta abaixo. Hulk veio junto pois eu iria entrega - lo a meus pais, a colônia de férias dele terminou no momento que ele destruiu meu outro par de sapatos. Deixo ele com minha mãe muito animada por ver Tatá, a abraçando, apertando e beijando como se a tivesse visto há anos e não há algumas semanas. Beijei minha mãe também, sendo envolvido por seu carinho e afeto sem limites, seu rosto assim como sua roupa minúscula estavam sujas de diversas cores diferentes.

Os cachos presos no alto da cabeça e o lindo sorriso de sempre ainda que preocupada com minha relação com Lucas. Mas antes de deixa - la assegurei que não tinhamos mais nada. Respirando aliviada, nos esmagou em um abraço de urso e mandou que Tatá procurasse tia Lu e tia Lili que estavam morrendo de saudades, assim que pudesse.

Nossas compras demoraram um pouco mais de tempo. Tatá parava para conversar com cada morador que se lembrava dela e a abordava perguntando como ela estava assim como quando ela iria se casar, essas indagações partiam principalmente das senhoras da cidade. Tatá evitava bufar e revirar os olhos mas notei uma certa ansiedade percorre - la quando as muito discretas idosas tocavam no assunto.

Guardamos tudo assim que chegamos do supermercado. Tatá se joga no sofá, o olhar distante como nunca vi em seu rosto. Me sentando ao seu lado, beijo seu rosto, coloco algumas mechas de seus negros cabelos atrás de sua orelha transpassada por um piercing transversal. Sua cabeça tomba contra meu ombro, entrelaço seus dedos aos meus, aguardando o momento que ela se sentirá pronta para falar.

- Eu conheci alguém...

- Ok. Esse alguém mexeu com esse seu coraçãozinho?

- Talvez!?

- Eu trabalho com certezas Tatá. Vai abre o jogo. - ela solta uma risadinha, ambos olhando para frente.

- Não é nada sério, acho que nem vai dar certo. - derrota é nítida em seu tom de voz.

- Posso saber o motivo? Você parece já estar a beira de desistir do que quer que tem ou teve entre vocês.

- Nós somos tão diferentes.

- Isso é alguma piada? Já olhou para tia Lili e tia Lu? E tem o tio Leon...- minha garganta se aperta ao me lembrar dele. Sinto tanta falta dele, e pelo suspiro sofrido que Tatá emite, não sou o único. Acho que ninguém que faz parte de nossa família e círculo de amigos mais próximos, se recuperou do baque que foi perder tio Leon.

- Eu sinto falta do meu pai.

- Eu também, não imagina o quanto.

- Acho que só ele poderia me ajudar nisso.

- Acho que não. Lembra de quando ele mesmo arrumou um menino para tirar sua BV?

- Lembro! - ri junto comigo, a nostalgia da lembrança nos embala como um abraço materno. - Mamãe ficou louca.

- Tia Lu super apoiou. Me lembro que ela dormiu junto com tio Leon por dois dias lá em casa, pois tia Lili ficou puta. Nunca a vi tão nervosa.

- Nem eu.

- Mas me diz e não desvie o assunto. Quem é? Como se chama? Quanto de altura e comida preferida! Na minha mesa já!

- Nossa, relatório completo? Preciso forrar meu estômago, assim estarei preparada para a investigação. Ainda tem minha mãe que não deixa passar nada.

- E eu não sei? - dou - lhe uma piscadela. Ela beija meu rosto suspirando em seguida. - Vou preparar alguma coisa para comermos já que esquecemos de passar na padaria.

Sinto meu rosto esquentar assim que digo a última palavra e sem minha permissão, seu rosto de traços firmes e fortes invade minha mente, balançando a cabeça negativamente, vou até a cozinha para fazer nosso café e distrair minha mente.

[....]

Depois de arrancar toda as informações possíveis de Tatá, ela foi embora prometendo voltar para dormir aqui. Ela só queria ir ver minhas tias pois a saudade era imensa. Depois de almoçar com os pensamentos longe e uma vontade fora do normal de ir até ao Lar de Luz, dirigi até o pequeno mais muito bem equipado museu que tem pouco tempo que foi aberto em Campos de Esperança.

Ele assim como o cinema e o laboratório de médio porte foram uma das muitas atribuições que Martina, a prefeita da cidade fez ser possível acontecer na cidade tão pequena e carente de evolução em tantos setores. Confesso que quando foi me dada a oportunidade para gerenciar o museu com uma equipe especializada eu não pude acreditar. Pois na minha mente, eu me formaria e teria de ir embora da cidade. Ela não oferecia o posto de trabalho que eu almejava. Mas então foi grata a surpresa de descobrir que logo em seguida a minha formatura, o museu que fica perto de Lisa, seria inaugurado.

Encontro com Layla e Gilberto já na recepção, eles conversam sobre algo e logo se dispersam. Vou até a máquina de café instalada no campo oposto as portas duplas dianteiras e me permito degustar do líquido quente. Guardo minha bolsa em meu armário na ala dos funcionários que fica perto do banheiro, e começo minha tarde.

O dia passa e eu nem vejo, no fim do expediente apago todas as luzes do lugar que ano trabalhar, verifico as saídas de emergência, as grandes janelas de vidro e por fim as portas duplas de madeira, todas devidamente trancadas. Enquanto caminho até o pequeno estacionamento na parte de trás do museu, ligo meu celular que apita quase que instantaneamente com notificações de ligações perdidas e mensagens.

Vou respondendo a todas mensagens, as ligações posso verificar assim que chegar em casa. Paro no meio do caminho ao ouvir um gemido, que parece ser de dor. Minha respiração se altera em uma mescla de medo e adrenalina. Não movo um músculo qualquer tentando deixar meus ouvidos livres para ouvir se possível for novamente o gemido. Nada. As batidas erráticas do meu coração podem ser ouvidas a quilômetros de distância. Pelo menos assim me parece.

Meus passos agora não são mais seguros, são hesitantes. Então um choro baixinho corta o ar, olho ao redor em busca da fonte mas não enxergo muita coisa. Está escuro e eu deveria ir para casa e não ficar parado esperando pelo que quer que fosse.

Um gato salta da lixeira me assustando, quase tenho uma síncope tamanho o susto.

- Por favor!

Sem minha permissão, meus pés se movem rapidamente até a lixeira mais próxima. Antes que eu chegue nela, vejo um par de pernas nuas e pálidas. A pessoa em questão está descalça e parece bem machucada. Tiro os muitos sacos de lixo para encontrar uma mulher coberta de sangue e sujeira da cabeça aos pés. Ela segura o ventre muito inchado e chora copiosamente. Meu sangue congela nas veias, minha respiração trava e pareço estar fora do meu corpo, olhando tudo de uma perspectiva diferente.

Mas quando ela se dobra sobre si mesma gritando em seguida, sei que tenho que fazer algo. Me jogo ao seu lado, tentando não mexer nela. Pois posso piorar o estado dela. Ela agarra minha blusa, trazendo seu rosto junto ao meu, os olhos azuis dilatados, úmidos e vermelhos. Sua respiração sai em golfadas.

- Por favor, me ajuda!

- Eu...eu só...Oh meu Deus! - digo um tanto sem rumo. Pego meu celular com as mãos trêmulas discando seu número rapidamente. Depois de três toques ele me atende. Sinto meu rosto úmido e nem sabia que chorava.

- Filho, o quê...

- Pai! Pai, graças a Deus! Me ajuda!

Tábata

03/07/2019

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