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|| BÔNUS

Dia dos namorados.



- Acha que vai dar certo? - me mexo desconfortavelmente em meu lugar.

- Claro! Por que não? - suas sobrancelhas ruivas se juntam em confusão e ele me olha como se eu fosse um idiota. Bufo jogando uma batata frita contra seu rosto, o porco a pega no ar e a come com um grande sorriso no rosto anguloso.

- Eu só vou simplesmente interferir no trabalho do meu marido e cancelar toda a agenda dele? - penso com o coração aos saltos. André ama o trabalho e o que mais odeia é que interfiram nele.

- Sim...- diz lentamente. Bebe um pouco de sua coca - cola, em seguida arrotando baixinho em minha direção. Com uma careta, soco seu ombro com toda a minha força. O infeliz não se move.

- Se você soubesse o quanto o homem está estressado. - massageio minhas temporas. Tomo um gole do meu suco. O calor hoje está insuportável. 

- Quanto tempo faz que você não dá? - engasgo com o ar diante da pergunta tão direta.

- Jesus Cristo Fe! - olho ao redor tentando identificar se alguém ouviu, não há olhares horrorizados em nossa direção. Sua postura relaxada não vacila.

- O que? É uma pergunta válida. Sexo desestressa sabia! Ótimo remédio.

- Me recuso a te responder.

- Duas semanas? Uma?

- Não estou falando com você seu intrometido! - digo entre dentes. Ele ri alto.

- Você me pediu ajuda. É o que estou tentando fazer! Te ajudar oras! - mergulho o canudo no copo de suco natural e o retiro novamente.

- Tudo bem. A rotina tem nos distanciado. - confesso sem olha - lo nos olhos. Olhos tão parecidos com os meus.

- Nada de rotina. O loiro lindo tem deixado a desejar? - finge horror e logo bate palmas animado. - Vamos mudar isso!

- Olha, eu só quero ter uma ideia do que fazer no nosso primeiro dia dos namorados depois de casados.

- Está falando com a pessoa certa! - me lança um sorriso travesso.

- Quero algo simples. - seguro seu braço quando vejo seus olhos ficarem quase resplandecentes de tanta animação.

- Simples? - bufa negando veementemente. - Você terá tudo comigo mano! Menos o tal do simples!

- Fe!

- Poderíamos usar e abusar das algemas! - a ideia me anima mas não sei se meu marido aprovaria.

- Nada de algemas!

- Um gel que queima! - dou gargalhada ao ver sua cara de cão sem dono.

- Vamos ver. - suspiro. - Só espero que André não fique chateado pelo que vou fazer!

- Quem nessa terra ficaria chateado em transar após anos na seca? - diz dramático. Jogo outra batata nele.

- Não tem anos seu ridículo!

- Uma semana?

- Duas! - tapo meu rosto. - E sim, eu odeio a droga de rotina!

- Acontece. - mergulha três batatas de uma vez dentro do potinho que há maionese. - Vocês agora são casados, as vezes o dia - a - dia nos atropela sem que nós pudemos perceber. E vocês tem crianças né? O loiro lindo não pode nem te pegar no balcão, no sofá ou no jardim. - diz muito seriamente. Como se estivesse explicando a teoria da relatividade. Não aguento e gargalho alto, me sentando na cadeira ao seu lado e aperto com todas as minhas forças suas bochechas. Um biquinho se firma em seus lábios vermelhos e ele tenta fugir do meu ataque. - Argh!

- Eu te amo também Fe! E obrigado por estar me ajudando com isso. - o solto. Ele massageia o rosto.

- Claro. Eu sei que sou demais!

Terminamos nosso lanche e depois ele volta para casa. Sua namorada que é uma pessoa que você sempre quer ter por perto, está esperando por ele. O homem não a deixa em paz e só veio aqui para conversarmos por que o ameacei. Ela está de folga hoje e de acordo com o meu irmão o privei de momentos com ela. O que só me fez revirar meus olhos para ele e lhe beliscar o mamilo, para faze - lo calar a boca. Nos despedimos na frente da lanchonete com um abraço apertado e logo estou seguindo de carro até Lisa, onde as crianças estão com vó Moira. Nem bem salto do carro, um pequeno corpo se choca contra o meu. Bagunço os cabelos escuros e lisos que chegam até os ombros magros de Dudu. Ele ainda não me deixa cortar os fios castanhos, tudo para ficarem parecidos com os meus.

O pego no colo. Com quase onze anos o menino ainda é minúsculo mas mesmo se fosse maior que eu, ainda assim eu o envolveria em meus braços, morderia sua bochecha e o encheria de beijos, mesmo que o tivesse resmungando durante todo o processo com uma careta para completar o quadro. Esse menino tem meu coração todinho em minhas mãos. E sempre o defenderei contra tudo e todos.

- Oi papai!

- Oi meu bebê! - o aperto em meus braços. Ele joga a cabeça para trás e ri alto.

- Não sou mais um bebê! Eu sou grande!

- Eu também sou grande e continuo a ser o bebê de Luana Delgado! - resmungo suspirando com uma mistura de alegria e frustração. Onde eu estiver, a mulher vai fazer questão de me amassar todinho, me beijar e tudo mais.

- Eu também sou o bebê da minha avó! Ella também!

- Vocês são nossos bebês. - caminho com ele até a estufa.

Os raios de Sol incidem contra o vidro de maneira intensa. Não preciso entrar para vê - las passear por Lisa. Ella com sua pequena mão toca uma das dezenas flores com adoração total. Vó Maria das Flores está guiando um casal que na certa está visitando a estufa enquanto Vó Moira ajuda minha bebê se inclinar em direção a flor para aspirar o perfume. Ela consegue e ri com os olhos cinzentos arregalados.

Passo um tempo com eles e depois de me despedir das mulheres da minha vida, vou para casa com meus tesouros. Um pouco nervoso pelo plano que armei junto com meu irmão maluco. Espero que dê tudo certo no final. Ao chegarmos, já envio meu filho para o banho. Ele vai arrastando os pés descalços no piso após reclamar que queria brincar um pouco mais no jardim com Hulk e Aquiles mas fui firme. Escolhi para Ella uma camiseta de alças finas cinza, uma calcinha e um shot de pano mole para ela. Me molhei mais do que qualquer coisa enquanto lhe dava banho mas me diverti.

O restante da tarde passamos deitados no tapete da sala. Mamãe veio nos ver juntamente com meu pai e trouxe um bolo de limão para o café da tarde. Conversamos por um bom tempo e aproveitei para matar a saudade que estava dela. Ela estava ocupada esses dias por causa da exposição que vai acontecer no mês que vem. Onde ela exibirá todos os quadros que pintou durante os anos. Ela estava muito feliz mas também muito ansiosa, pois nessa exposição estariam muitas pessoas importantes.

Meu pai passou um momento com os netos e quando estavam indo embora, mamãe confirmou que iria ficar com meus bebês amanhã para que meu marido e eu tivéssemos um tempinho só para nós.

Era por volta das nove da noite quando ele chegou. As crianças já dormiam, eu estava deitado no sofá assistindo a última temporada da minha série favorita e me afundava em um pote de sorvete. Seu perfume foi a primeira coisa que me envolveu quando se aproximou, todo engomado naquele terno que o deixa gostoso demais. Seus lábios pousam em minha cabeça demoradamente, ele vai se afastar mas não deixo, agarro sua nuca puxando os poucos fios loiros que há no local, o trazendo para mais perto de mim. Ele geme quando minha língua entra em sua boca, saqueando - a com fome, na intenção de pegar tudo o que me pertence.

Mas nosso momento é quebrado quando seu celular toca.

- Puta que pariu! Quem é? - com os traços tensos, ele me mostra a tela do seu celular. Era do escritório. - Você acabou de chegar amor! - faço beicinho. Entre frustado e excitado. Eu só quero montar meu marido em paz.

- Eu sei. - joga sua pasta sobre o outro sofá, afrouxa a gravata prateada e se joga ao meu lado passando as mãos pelos cabelos. Ele está cansado, dá para ver em seu rosto e postura corporal. - Passei o dia na cidade vizinha conversando com o juíz. - o celular continua a vibrar.

- Você ao menos comeu André? Se hidratou? Estava quente hoje. - fico preocupado. Ele acena lentamente e atende ao celular com a voz séria e neutra dele. Abro botão por botão de sua camisa social branca e deixo exposto seu peito amplo. Minha boca se enche d'água ao pensar nas maravilhas que minha língua pode fazer nele. Ele se arrepia todo quando meu dedo indicador segue a linha de seus músculos até bater na borda de sua calça. Ele se remexe no sofá e gagueja durante a ligação.

Deito minha cabeça em seu ombro e espero pacientemente que ele termine. Quando o faz, sua mão acaricia meus cabelos de forma terna.

Sorrio.

- Desculpa por estar tão distante. - murmura contra meus cabelos. - Não vou ser como...- me ergo, calando - o com um beijo rápido. Sabia do que estava falando. Ele e seu pai tem numa relação boa hoje em dia. Mas o fato do trabalho ter sido mais importante que a família para ele, ainda marca o filho até hoje.

- Não diga isso. Não é sempre que isso acontece. Sei que é um caso grande e de repercussão nacional. É normal ter muito trabalho, só não fique longe muito tempo ok? - sorrindo minimamente, beija meus lábios com segundas e terceiras intenções mas boceja no meio do ato. Rimos. - Vai tomar banho e me espera no quarto pois vou levar sua comida.

Seu estômago ronca como se confirmando minhas palavras.

Vejo - o desaparecer primeiro indo para o quarto das crianças e depois entrar no nosso. Suspiro e pego meu celular.

"Meu marido está um caco!" Eu

"E eu estava quase gozando! Só para sua informação!" Fe

Faço careta e gargalho.

"Não quero saber de suas gozadas, mande minhas desculpas para Morg. Mas é sério, tem certeza que vai dar tudo certo?" Eu

"Sim, está falando com o mestre das surpresas. 😎😎😎 Agora que acalmei seu frágil coração, preciso voltar às minhas atividades." Fe

"Nojento!" Eu

Deixo o celular sobre o sofá, desligando a TV pois já perdi metade do episódio. Esquento a comida e após arrumar tudo em uma bandeja, a levo para nosso quarto e não fico surpreso ao vê - lo deitado de bruços na cama, o corpo ainda úmido do banho vestindo apenas uma cueca boxer vermelha. Volto para a cozinha, deixando tudo na geladeira e retorno para nosso quarto, para ao menos dormir agarrado com meu amor.

[....]

A ansiedade me consome de uma forma tão intensa, que acordo muito antes dele. Olho com calma para seu rosto quadrado e de ângulos firmes, calmo em seu sono. O estresse que o acomete desde que pegou um caso grande através do escritório daqui, está longe de seu visto. Meu coração se aquieta ao ver que pelo menos em seu momento de sono, o homem não pensa em trabalho.

Apoiando minha cabeça em meu punho esquerdo, deixo meus olhos vagarem de seu rosto bonito para a coluna rígida de seu pescoço, ombros largos e bronzeados, peito firme e o abdômen que faz inveja a muito jovem por aí. Quase quarenta anos e o homem parece ficar melhor a medida que o tempo passa. Minha boca enche d'água com a lembrança de como é o gosto de sua pele. Seu perfume natural está gravado em minha memória.

Como se tivesse sentindo que está sendo analisado, sou presenteado com a força de seus olhos azuis claros. Primeiro ele parece confuso, mas então sua atenção se fixa no relógio sobre nosso criado mudo. Ele arregala os olhos, parecendo agora livido. Quase dou uma risadinha, me preparando para seus protestos.

- Oh porra! Estou atrasado! - joga o lençol para o lado mas antes que possa se erguer. Me sento sobre seu colo. Sua ereção matinal cavando em minha bunda e solto um gemido de apreciação. Rebolo com força, fazendo - o deixar a cabeça de cabelos loiros amarrotados cair contra o travesseiro.

- Não, não está amor! - deixo uma mordida em seu mamilo direito. Ele grunhe mordendo o lábio inferior, segurando minha cintura com força.

- Eu tenho uma reunião logo cedo. - diz entre grunhidos profundos. Deixo um beijo rápido em seus lábios mas não deixo de me esfregar contra ele, que está incrivelmente duro.

- Não! Não tem! - lhe pisco um olho. Ele me observa atentamente agora.

- Pedrinho...

- Hoje é nosso primeiro Dia dos Namorados depois de casados amor! Programei um dia inteiro para nós!

- Pedrinho, estou no meio de um caso e...- o calo mordendo seu lábio inferior com um pouquinho de força. Ele geme quase se rendendo. - Jesus homem, você está tentando desviar meus pensamentos.

- Estou, não nego. Só por hoje amor. Você anda tão estressado. Só relaxa, por um dia que seja.

Soltando o ar com força de seus pulmões, deixa a cabeça cair contra o travesseiro se rendendo as minhas carícias. Levo meu tempo traçando com meu dedo indicador e língua cada linha de seu abdômen perfeito. Ele geme baixinho, para não acordar às vezes. Mal sabe ele que estamos sozinhos em casa. Papai veio buscar os netos que pareciam muito felizes em ir com ele.

- Desculpa por não me lembrar do Dia dos namorados.

- Só se tomar um banho comigo! - me esfrego um pouco mais nele. Eu quero tato esse homem.

- Nem precisa pedir.

No banheiro, não me contive. Entre carícias e beijos, nos rendemos ao amor que nos une e fortalece cada dia. As vezes acho que estou vivendo um sonho muito feliz. Nada é perfeito pois temos nossas brigas ou opiniões opostas mas sempre estamos dispostos a conversar sobre tudo o que pode ficar entre nós e há também o sexo de reconciliação. Nada se compara aquilo.

Tomamos café da manhã na cama, com direito a beijos com gosto de frutas e pães de queijo. Tinha muitos doces também feitos por minha tia Lili, pois André adorava. Colocamos roupas formais e deixamos nossa casa em direção a cachoeira. O sorriso estúpido não sai do meu rosto pois tenho ótimas lembranças de lá.

Após estacionar o carro na entrada da trilha que nos levaria para meu lugar favorito, senti que meu marido estava um pouco hesitante em curtir um dia livre de todos os seus compromissos. Mas apenas o abracei de lado e em silêncio esperei que ele colocasse as coisas em ordem na sua cabeça.

Pego a cesta que eu mesmo montei mas André a pega de minhas mãos, beija minha bochecha e entrelaça seus dedos aos meus.
De mãos dadas começamos a fazer o caminho que nos levaria ao lugar onde uma tenda estaria montada nos esperando. E espero que ela realmente esteja em pé. Me lembro que nos dias anteriores que meu irmão e eu viemos aqui para monta - la, nada saiu como o esperado. Teve uma vez que a bendita desmontou por completo sobre nós.

Quando avistamos a tenda, ele ofega baixinho e aperta minha mão, deixando a cesta no chão. Incredulidade marca suas feições.

- Você fez isso sozinho? - seus olhos claros brilham com admiração. Meu coração se expande com alegria.

- Eu tive ajuda. Você gostou? - fico nervoso de repente.

- Não. - quase murcho mas de repente estou no ar e envolvido por seus braços, seus lábios ávidos presos aos meus. - Eu amei. Ninguém nunca...

- Eu sempre farei tudo por você amor. Nunca duvide disso. - beijo seu peito.

- Eu também farei tudo por você. - diz com firmeza e suspira olhando tudo. Me leva ainda em seus braços e vejo que há almofadas personalizadas, desenhos que conheço bem. Minha tia as fez. Além de uma caixinha de som que está tocando nossa música. - Dança comigo?

Aceno levemente. Me coloca no chão, nossos olhos nunca se desviando um do outro. A tenda foi montada sob a árvore enorme, antiga e de tronco largo. Sua sombra nos envolve e refresca. Retiro minha blusa e em seguida a sua. Acaricio as marcas elevadas, cada cicatriz e após nos beijarmos levemente, ele tenta me guiar nos acordes da canção.

Meu marido é um péssimo dançarino mas mesmo com seus passos sem ritmo ou compasso, encenamos uma dança só nossa. Não vi quando fui deitado entre as almofadas, quando nossas roupas desapareceram, sobrando apenas nossos corpos nus e suados. Só senti suas mãos em mim, seus beijos ávidos e suas carícias gentis.

Quando o recebo dentro de mim, confirmo o quanto amo esse homem. Com todas as suas manias e trejeitos. Com sua quietude e sorriso secreto, o qual só oferece para quem realmente importa. Suas lindas palavras que só quem merece pode recebe - las. Quando suas estocadas ganham mais ritmo e potência, confirmo que valeu a pena lutar por ele. Esperar por ele. Quando me deixo levar pelo êxtase de ser amado por ele sob uma tenda e a natureza ao redor, sei que estou no lugar certo.

Seu gemido rouco me traz para o agora. Sinto - o se derramar dentro de mim e beijo seu peito, onde sinto sob meus lábios seu grande e lindo coração bater ferozmente.

- Nós pulamos etapas sabe?

Ele ri, deitando ao meu lado e me levando junto com ele.

- Pulamos?

- O plano era conversarmos um pouco, comer o que trouxe na cesta e talvez, eu ofereceria meu corpo nu para você. - brinco.

- Amo seu corpo nu!

- O seu também não é de se jogar fora! - levo um tapa na bunda, dou um pulinho, recebendo apenas risadas dele.

- Feliz dia dos Namorados! - diz após erguer meu queixo, fazendo - me olhar para seus olhos.

- Feliz dia dos Namorados amor, eu te amo!

- Eu te amo mais!

Passamos o dia ali. Comemos, nadamos, nos perdemos no corpo um do outro muitas vezes mas também sentimos saudades de nossos filhos, por isso perto das seis da tarde, fomos busca - los na casa dos avós que achavam que teríamos eles até amanhã.

Um crime. Nossa noite foi regada a muito suco e pipoca para assistirmos a um filme. E enquanto observava André com ambos os nossos filhos nos braços, senti mais uma vez que tinha tudo.





Felipe



05/10/20




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