Capítulo 9
*Antes que comece, convido você para ler "Para Todo O sempre Serei Seu"! Corre lá! É um bagulho cheio dos paranauês sobrenaturais(+18). Você vai entender que nem tudo é o que parece...
Capítulo 9
Não tinha como fugir dele, e pior, ele não me deixaria nem pensar em tentar algo do tipo. O homem parado na minha frente, fitava meus olhos com tanta profundidade, que parecia ler a minha alma. Lentamente, observei ele abrir os dois botões do terno e sentar na cadeira, frente a mim, cruzando as pernas. Seu rosto tinha assumido um semblante mais sereno, que eu tinha percebido ser uma tática dele, para esconder o que realmente se passava em sua mente. Até que eu pegava as coisas rápido.... Eu não comia capim, e sabia que as coisas tendiam a ficar mais estreitas naquele momento.
— Nathan — a minha voz saiu estanha, quando comecei a falar. Parecia que eu estava tentando acalmar um animal — mantenha a calma...
— Olhe para mim, eu estou gritando com você ainda? — droga! Aquele tom de voz sínico, matava qualquer pessoa. E quando ele abriu um sorriso, que mais pareceu uma careta, e que eu entendi que vinha chumbo grosso — eu apenas quero saber, o que a minha namorada, a qual eu quero passar o resta da minha vida ao lado dela, anda fazendo cutucando e perguntando sobre Isaäk Markov, mesmo sabendo que eu estou cuidando disso.
— Meu gato — tentei parecer calma, mas estava falhando terrivelmente — eu sou uma jornalista "investigativa". Se você não lembra, faço questão de relembra-lo disso.
— Você quer morrer, ou melhor dizendo... você quer ser morta? — o sorriso sínico dele desapareceu completamente, dando espaço para um rosto sério e um olhar duro na minha direção — quer ser picada em vários pedacinhos, e depois jogada no mar, meu doce? — ele era bom, mas eu sabia que ele não estava mostrando nem um por cento, do seu poder de persuasão sobre o assunto em questão, o que me deixou ainda mais em alerta.
— Meu amor — respirei profundamente — me responda, se tirassem de você o que mais gosta de fazer, o que você faria? — ele não piscou, e nem esperou para responder.
— Passaria por cima de tudo e de todos — como ele conseguia ser tão... tentador, com aquela voz grave, mesmo no meio de uma discussão? — Mas... — eu sabia que iria vir um, "mas"..., 'porém"..., " entretanto"... — eu sou treinado para passar por cima dos outros, meu doce — exibido. Ele tinha que jogar na minha cara, que ele era muito bem treinado, e uma arma mortal. Frustrante — eliminar pessoas como Markov, é o meu trabalho, não é como o seu, que precisa expor um homem como ele na mídia... você não vai saber se defender.
— Eu sei me defender Nathan — rebati fechando a cara para ele.
— Minha Jess Rabbit — os ombros dele, relaxaram visivelmente antes dele abrir a boca — sabemos onde isso pode levar...
— Olha, eu sei que pode parecer que eu não sei me defender... — baixei a cabeça, olhando para minhas mãos — mas eu sei. Sempre soube me defender, e o que aconteceu naquela noite, foi uma desgraça do destino. E se não tivesse cortado o pé... o cara precisaria de um bom dentista, um urologista e um bom cirurgião plástico para consertar o estrago.
— Liz... — Nathan se levantou da cadeira, e foi até a janela ficando de costa para mim, passando as mãos no cabelo, deixando-os completamente bagunçado — eu sei que você fez a porra de um curso de autodefesa, e sabe correr... saltar e caralho a sete. Mas, o que você não sabe, e que isso no que você está se metendo, não existe espaço para erros. Não estou duvidando do seu potencial de destruição... — ele fez outra pausa demorada, antes de continuar — eu mesmo já fui vítima do peso da sua mão, mas eu não quero ter que matar mais de duzentas de pessoas, para poder vingar a sua morte.
— Você não vai precisar fazer isso, meu amor — me levantei, indo até ele, e ficando ao seu lado, olhando em direção a cidade — você apenas precisa entender que isso, é mais forte do que eu. Isso é o que eu sou, assim como o que você faz, é o que você é.
— Acho que você não entendeu — ele virou-se para me olhar, e nesse momento, senti o peso do seu olhar sobre o meu corpo — eu não sou isso. Não mais. Eu... eu sou o que você quiser que eu seja.
— Assim você faz com que eu me sinta culpada Nathan — suspirei, virando e olhando para ele também — você nunca joga limpo, não é?
— Isso não é um jogo, meu doce — sorriu, mostrando o quanto ele era encantador — isso é uma corrida contra o tempo. E acho que eu... — apontou para si, com seu dedo indicador — estou ganhando — ele estava cada vez mais próximo de mim, e eu sentia falta do perfume dele... da boca dele... do corpo dele... das mãos dele no meu corpo. Ele sabia que tinha esse poder sobre mim, e estava usando isso para me torturar, novamente. Quando suas mãos grandes, fortes e macias tocaram meu rosto, eu gemi miseravelmente, com apenas o calor da sua mão no meu rosto. Nathan segurou meu rosto com uma das mãos e me puxou para junto do seu corpo, enquanto a outra mão segurava minha cintura — sabe o quanto é difícil, me segurar perto de você? — o seu rosto aos poucos foi se aproximando do meu — sabe o quanto é difícil, me manter parado, vendo você querer se matar?
— Nathan... — eu estava ofegante, e inebriada com toda aquela energia que vinha dele. Olhando para aquele rosto de traços firmes e rudes, mas ao mesmo tempo sensuais e chamativos... aquela boca perfeita, com aquela barba ainda por fazer...
— Você não tem a mínima ideia, do quanto eu tenho que me segurar para não amarrar você agora mesmo, e.... — sua boca já estava pairando sobre a minha, enquanto eu sentia seu hálito delicioso — trepar com você, até você prometer que vai parar com o que está fazendo... — tarde demais. Sua boca atacou a minha em um beijo, que poderia acabar comigo. Um beijo não apenas quente, mas avassalador e que fez com que as minhas pernas tremessem. Sua mão ainda estava na minha cintura, me apertando junto ao seu corpo, e a mão que estava no meu rosto, foi parar na minha nuca, intensificando o beijo. Em outros tempos, apenas o toque de um homem faria minhas carnes tremerem, porém não era de desejo, e sim de medo. Mas, com ele me segurando daquela forma, a única coisa que eu senti foi segurança. Ainda me segurando, ele me levou até a beira da mesa, soltando a minha cintura, e com a mão livre, afastou os papeis e os objetos que tinha pelo meio do caminho, e voltou a colocar a mão na minha cintura, começando a subir com ela, até chegar os botões blusa, desabotoando lentamente enquanto afastava as minhas pernas, com as suas, levantando a minha saia até o meio das minhas coxas com a mão que estava na minha nuca.
— Nathan — tentei falar — a porta... as janelas — mas ele não estava se preocupando com isso.
— Você anda sendo uma menina muito má, Lizzie — Droga! Quando ele disse isso, chupando e enfiando a língua na minha orelha, revirei os olhos e gemi — e esse mau comportamento, eu não vou tolerar — a voz de Nathan denunciava perigo, mas era o tipo de perigo que eu queria — sabe o que eu faço com garotas, que se comportam desse jeito?
—N-n-não — gaguejei, sentindo todo o meu corpo ficar excitado, quando a sua mão passou por cima do tecido do sutiã e segurou o bico do meu peito com as pontas dos dedos e apertou, massageando.
— Eu faço os outros saberem que está sendo fodida...ou melhor, sendo bem comida. De preferência, gritando para todos escutarem, que eu sou o responsável por isso — eu não conseguia enxergar mais nada, e não era o fato de um possível desmaio, e sim o fato dele ter tomado conta até dos poucos sentidos que eu achava que era dona. Quando ele terminou de desabotoar a blusa e tirou, senti suas mãos nas minhas costas, desabotoando o sutiã, e acho, que jogando ao lado da blusa. Sua boca abandonou a minha e seguiu pelo meu pescoço até chegar ao meu seio, passando a ponta da língua ao redor do bico, e chupando — tão gostosa, minha doce e perfeita Lizzie... — murmurou, enquanto voltava a chupar meu seio, me castigando da pior maneira que ele conseguiu. Eu não conseguia pensar em nada além de puxar o cabelo dele, e aproveitar cada sensação, com ele me preenchendo... entrando na minha alma, e me possuído como só ele sabia fazer.
Nathan segurou na barra da minha saia e terminou de subiu ela até a minha cintura, deixando minhas pernas expostas, com uma das suas mãos, ele deslizou seu dedo sobre a linha da renda, até chegar entre as minhas pernas, me fazendo arfa e gemer ao mesmo tempo. Seu dedo permaneceu lá, seguindo a linha do elástico e da renda quando afastou o rosto, e afastou a calcinha para o lado, e entrando com o seu dedo em mim... me provocando... circulando seu dedo dentro de mim.
— Nathan... — juro que tentei avisar sobre a camisinha, mas aí... já era tarde também. Seu dedo já tinha me abandonado, e ele... bom ele estava dentro de mim. A cada estocada, um grito reprimido. A cada estocada, mais perto do gozo eu ficava. Seu corpo duro, e suas mão firmes... seu cheiro de homem que sabe mandar, e sabe o que faz... eu me segurava a ele como uma louca. Foi diferente de tudo o que já fizemos. Nada tinha sido tão intenso do que ter ele com toda aquela força e poder. Do que ter seu pau duro e grosso, entrando e saindo como se o mundo fosse acabar naquele minuto. Ele segurava minha bunda, fazendo com que o meu quadril fosse de encontro ao dele, metendo cada vez mais fundo. Sua respiração estava acelerada, assim como a minha estava. O desejo entre nós dois era algo que queimava, mas existia amor ali. Eu sabia que aquela era a forma que ele tinha de demonstrar que me amava ainda mais. Como se fosse possível ele não conseguir demonstrar o quanto me amava a cada manhã.
— O que eu faço com você? — eu podia sentir que ele queria uma resposta. Mas era uma resposta que eu não poderia dar a ele. Não quando ele estava me comendo na mesa do escritório, com várias pessoas do lado de fora, que com certeza gostariam de saber o que eu e ele estávamos fazendo naquele exato momento — droga! Lizzie... — da minha boca saiu outro grito incoerente, que era seu nome, e eu gozei junto com ele.
— Desculpa... — foi tufo o que saiu. Não tinha sido um pedido de desculpa por não ter falado para ele, e sim, um pedido de desculpa porquê eu ia continuar com a investigação, mesmo que ele não me ajudasse. Ele entendeu. Quando ele se afastou, e arrumou a roupa... ele tinha entendido o meu pedido.
Ele muito gentilmente, me ajudou a vestir a minha roupa e a me limpar, mas permaneceu calado durante todo o processo.
— Nathan — me virei para olhar para ele, mas seu rosto estava inexpressivo — eu sinto...
— Não termine de falar, porque eu sei que você não "sente muito" — disse abotoando os dois botões do seu terno, indo em direção a porta sem olhar para trás — Lucius ainda vai ser a sua sombra. Tenha um bom trabalho, meu doce — com isso ele fechou a porta, me deixando sozinha.
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