Capítulo 15
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Capítulo 15
Não tinha mais saída. Eu tinha que me casar, ou ele iria fazer algo sem pensar. Olhando o homem alto de ombros largos e fortes, de cabelo preto sedoso e brilhoso, com aquele rosto de formas rústicas e de linhas poderosas, não tinha como não aceitar ele como meu marido. Eu seria a Sra. Fox em algumas horas, já que não tinha como voltar atrás. Como eu iria explicar para os meus amigos, no caso Tati e Elijah, que eu tinha acordado solteira, e a noite já estava com o casamento em andamento?
— Vamos fazer assim — Nathan começou a falar, terminando de fechar o painel de armas — casamos, e em dois dias vamos pegar a sua irmã. Depois da minha eleição, vamos "Casar" novamente depois de seis meses — ele foi até a mesa dele, e ligou o computador, digitou algo e voltou a olhar para mim — há... — elevou o pulso até que ele pudesse olhar o relógio — exatamente um minuto, estamos legalmente casados — Oi?
— Você disse que íamos casar amanhã — o pânico estava tomando conta de mim, mesmo sabendo que seria em vão.
— Hoje — aquela voz e de predador saiu daquela boca perfeita de Nathan, quando ele me olhou tão profundamente, que quase derreti ali mesmo na sua frente. Olhei para o monitor, e já havia passado da meia noite. Aquele desgraçado pensava em tudo — já é o seu amanhã. Hoje... — Deus! Como ele podia ser tão sedutor e ao mesmo tempo tão mandão — já é a nossa lua de mel, e eu pretendo consumar o meu direito de foder a minha esposa, até que a cabeça do meu pau chegue ao cérebro dela — a soma de Nathan falando em pau, mais aquela roupa colada e preta naquele corpo magnífico, mais aquele olhar de quem quer comer gente, ou melhor, foder fodendo, mais... que homem gostoso. O calor do corpo dele junto ao meu foi o suficiente para fazer os meus batimentos cardíacos irem às alturas. Quando as pontas dos dedos de Nathan tocaram meu queixo, um gemido involuntário saiu da minha boca, e ele nem tinha me tocado de verdade — você me queria ao seu lado. Aqui estou eu, ao seu lado, e agora é para sempre, Sra. Fox — e mais uma vez meu corpo não obedeceu meus comandos, e se entregou a ele, da maneira mais safada que já existiu na historia da humanidade. Ouvir ele me chamando de Sra. Fox, foi a ultima gota d'água. E o que não ajudou muito, foi quando os dedos dele assumiram um rumo diferente no meu corpo, indo em direção aos meus seios, passando pela minha barriga, até chegar onde ele queria.
— Nathan...
— Shhh... Calma, estamos apenas começando — disse ele, quando se aproximou mais, sussurrando em meu ouvido, chupando o lóbulo da minha orelha e contornando com a língua molhada, fazendo todo o meu corpo se arrepiar de desejo e querer mais do seu corpo quente e magnífico — vamos fazer amor na mesa, ou melhor, vamos foder nela, fazendo desse momento a nossa primeira vez. Depois, vamos foder na banheira. Depois, no chão... na poltrona.. na cama, na escada... — quando Nathan enfiou a ponta da língua no meu ouvido, eu já estava me contorcendo, e quase rasgando ele em dez pedaços — hoje, você não vai dormir. Hoje, você vai gozar tão alto, que vai precisar de um mês completo para se recuperar.
Ele estava me punindo por eu não o deixar ir atrás de Matt. E por mais que eu estivesse querendo me vingar, eu não queria perder o Nathan que eu tinha na minha frente. Não queria ter que presenciar ou sentir aquele Nathan raivoso, pronto para atirar na cabeça de um, sem o menor remorso. Na verdade, eu o queria daquele jeito, e se todas as vezes que ele estivesse frustrado daquela forma, e quisesse me punir com sexo... Eu não iria reclamar. Eu não era submissa a ele, mas tinha que dar o braço a torce, quando um homem gostoso, de pau duro esta querendo trepar comigo em todos os cômodos da casa.
Eu não tinha muita força para pensar. Na verdade, eu não tinha nem força para respirar, quando ele me ergueu e me colocou sentada na mesa. Não tinha notado que eu estava apenas de calcinha e sutiã. Onde minhas roupas tinham ido parar, eu não sabia, mas eu não estava ligando a mínima para mais nada. Apenas para ele.
— Aconselho que se segure firme — murmurou na minha orelha — quando eu terminar prometo que passo um gelinho — Nathan comelou a acariciar minhas pernas, fazendo elas se abrirem para receber seu corpo — olhe para mim — quando olhei para ele, seus olhos pareciam duas bolas azuis de fogo, prontas para me queimar — agora você é minha. Entendeu?
— S-sim — eu não tinha condições nem de abrir a boca para responder qualquer pergunta dele, então, gaguejei, sentindo suas mãos quentes e firmes nas minhas coxas, indo na direção do meu quadril, passando por baixo e segurando firme a minha bunda e puxando para sentir o quanto ele estava duro. Eu estava apoiando meus cotovelos na mesa, enquanto ele me castigava com o calor do seu corpo. Com uma das mãos ainda no meu quadril, ele levou a outra até a minha nuca, enterrando os dedos no meu cabelo e segurando com força, puxando minha cabeça para perto da dele, encostando sua testa na minha, respirando fundo e ainda olhando nos meus olhos.
— Eu... — senti seus dedos afastando minha calcinha para o lado — Nathan Gregory Fox — ele não estava fazendo aquilo... — recebo você, Lizzie Radzimierski — ele estava fazendo, e ainda por cima, acariciando minha boceta e o meu clitóris enquanto falava — prometo ser fiel, amar e respeitar...
— Nathan, esper... — gritei, quando ele introduziu dois dedos em mim — droga!
— Ainda não terminei — eu mal conseguia ficar de olhos abertos, quando ele começou a movimentar os dedos, me levando a loucura — na alegria e na tristeza, na saúde e na doença... — quando dei por mim, não eram mais os dedos dele que estavam me invadindo e me preenchendo. Era Nathan, ou melhor, o pau dele.
Ele mantinha um ritmo lento. Entrando e saindo devagar, me matando por dentro e fazendo com que eu pedisse mais.
— Por todos os dias de nossas vidas — sussurrou, olhando para mim. A forma como ele me olhava, enquanto falava e me penetrava, era profundo e parecia que aquele era o nosso ultimo momento junto — sua vez, meu doce — incentivou com aquela voz rouca, e sedutora.
— Eu... — não deu tempo abrir a boca para falar o resto, pois assim que saiu a primeira palavra, Nathan estocou com mais força, se movimento mais rápido, me penetrando fundo. Meu corpo inteiro tremia, mas não era por medo do seu toque, era exatamente o contrario. Eu o queria, e muito. A cada investida, um gemido acompanhado do nome dele. A sua mão que estava no meu traseiro, foi parar na minha nuca. Agora Nathan segurava firme a minha nuca com as duas mãos, com os dedos enterrados no meu cabelo, me fitando com aqueles olhos azuis penetrantes e irresistíveis.
— Termine meu doce — como eu iria terminar de falar qualquer coisa, com aquele homem me possuindo por completo? — fale, ou não vamos sair daqui hoje.
— Eu, Lizzie... — eu sentia os músculos do corpo dele, eu sentia o calor do corpo dele, eu sentia o cheiro gostoso que ele tinha, e isso não fazia meus neurônios funcionarem como deveriam funcionar — Amar... Ser fiel... Respeitar — que fosse pro inferno a ordem daqueles votos, eu não conseguiria dizer eles da maneira certa, com ele me fodendo daquela maneira — Alegria... Tristeza... Doença... Droga Nathan! Até na porra da saúde, eu vou te amar — não consegui ficar de olhos abertos. Quando os fechei, senti a boca de Nathan sobre a minha, com a sua língua invadindo a minha boca e explorando com sofreguidão. Eu já não conseguia me apoiar na mesa com os cotovelos, devido aos movimentos intenções e firmes de Nathan. Me agarrei a ele, arranhando suas costas por cima do tecido da camisa preta, deslizando uma das mãos para o seu quadril, e puxando ele para mais perto. Como se isso fosse possível.
E naquele momento, nós nos entregamos um ao outro por completo.
Quando acordei naquela manhã, eu mal sentia as minhas pernas. Ele não tinha brincado, quando disse que íamos fazer sexo na escada... Na poltrona... No chão... Na cama... Na mesa do escritório dele... Bem devagar, fui saindo da cama e seguindo para o banheiro, parando apenas por um motivo. Eu. Eu estava com os cabelos desgrenhados, a cara amassada e pelada. Uma imagem digna de filme de terror.
— Meu deus... — gemi, passando as mãos no meu rosto — eu tô horrível...
— Não, não está — eis que surgi à perfeição de homem na porta do banheiro, segurando duas xícaras de café fresco e fumegante — está linda — sorriu, andando na minha direção, deixando os cafés na mesinha ao lado da porta. Ele estava sem camisa, e vestido apenas uma calça moletom preta, e estava com o cabelo molhado e despenteado. Uma visão dos deuses, com ato teor de pecado. Eu não senti vergonha por estar pelada, e nem muito menos parecendo uma das bruxas de Salém. O jeito que ele me olhava, fazia com que eu me sentisse... dele — bom dia, Sra. Fox... — droga! Eu ia ter que aturar ele me chamar de Sra. Fox pelo resto do dia, ou das nossas vidas. Não que isso me incomodasse, porque não me incomodava. O que me deixava furiosa, era o sorriso presunçoso dele.
— Nathan... — respirei fundo, antes que minha boca fosse dominada pela minha mente, e eu falasse o que não deveria falar — eu preciso de uns minutos, se é que isso eu posso ter.
— Quando você me chamar de marido... ou esposo, eu saio — cruzou os braços, e alargou ainda mais aquele sorriso. Ele não ia me tirar do serio. Não quando eu tinha um milhão de coisas para resolver, incluindo ir até a delegacia, para saber mais sobre Matt, mas eu tinha uma suspeita que a policia não iria achar ele a tempo. Nathan tinha acionado Gretha para rastrear Matt, ou seja, seria impossível que a policia o encontrasse, ou que nas mãos de Nathan, ele permanecesse vivo. Sem falar que eu tinha que estar no jornal as...
— Merda! A hora Nathan! — falei correndo para dentro do Box, ligando o chuveiro e tomando meu banho na velocidade da luz. Peguei a toalha e me enrolei, mas quando eu ia saindo do banheiro, ele segurou meus braços, me fazendo parar.
— Estou esperando — ele não ia me soltar. Isso estava escrito na testa dele.
— Bom dia... — fiz uma pausa, antes de erguer a cabeça e fica nas pontas dos pés — marido — dei um beijo na boca dele com carinho.
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