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Disfarce Perfeito - Parte 2

          Rafael teve alta e voltou para a delegacia. Disse que não quer sair daqui. Não agora.

          Okay, se ele não quer sair mesmo após ser sequestrado, ele está mesmo motivado.

          Não tenho outra escolha a não ser treiná-lo para se enquadrar em minha equipe. Não trabalho com fracassados. E infelizmente, olhando para ele é isso que vejo, apesar da aparência...

          Ele é muito bonito. Seu cabelo é tão arrumado que tenho a impressão de que ele foi a um salão de beleza antes de vir para cá. Seu olho azul claro combina perfeitamente com sua cor pálida. Sua barba está 'por fazer', mas se encaixa perfeitamente em sei rosto quadrado.

          Ele é maior do que eu. Cerca de 1,80m.

          Se fosse há dez anos, provavelmente eu estava caindo de amores por ele. Mas agora... Nem "tchum".

          Estamos na área de tiro esportivo. É onde costumamos ir quando precisamos aliviar o estresse — ou quando tem que aprender acertar o alvo.

          — Se você quer ficar na minha equipe tem que se tornar um de nós. Esses babacas ali — aponto para Douglas e Martin — são especialistas em tiro a distância e em infiltração. Me mostre o que sabe.

          Timidamente, ele pega a pistola como se ela fosse um bicho — nem mesmo pôs o fone.

          — O fone, imbecil.

          Ele coloca e depois mira o alvo. E para a nossa surpresa, ele é pior do que pensávamos. O tiro nem mesmo acertou o boneco com o alvo.

          — Deixa eu lhe mostrar.

          Acerto o alvo, três vezes seguidas, no ponto vermelho — que está na cabeça do boneco.

          — Delegada, é verdade que no acampamento a Senhora ganhou do Sargento Aldair? — Douglas chega a ser engraçado com essa inocência. Tudo para ele é fantástico. Ele é o mais novo da equipe, com 22 anos. Recrutei-o de outra equipe porque percebi o quanto é bom no que faz. Ele é um negro de respeito. Muito bonito por sinal. Segundo ele, está no projeto 'monstro' na academia e que daqui uns dias irá me ganhar na queda de braço.

          Aceno confirmando o que ele disse.

          Rafael me olha perplexo.

          Eu lhe mostro o jeito certo de segurar a pistola e a forma de mirar. Quando ele tenta novamente, acerta o alvo. Só não foi no lugar certo. Mas estamos progredindo.

          Meu celular toca e quando vejo o visor tem o nome da Falcão.

          — Alô.

          "Delegada, consegui encontrar onde o Picolé vai estar hoje à noite!"

          Essa garota me saiu melhor que encomenda!

          — Estamos indo para aí! — Desligo e faço sinal para os garotos me seguirem.

          Quando chegamos na sala de reuniões, Falcão pôs a imagem de Picolé na tela.

          — Descobri que hoje a noite vai ter um baile nessa comunidade — ela troca para uma foto da comunidade "Morro dos lobos" — e ele será o patrocinador. Alguns contatos me garantiram que são nessas festas que eles fazem as entregas de drogas.

          — Ótimo, nós estaremos lá. Martin ligue para o Departamento de narcóticos. Vamos precisar da colaboração deles.

          — Sim, Senhora.

          — Vamos nos disfarçar. Douglas, já sabe.

          — Deixa comigo!

          — Antônio, Martin e Rafael ficarão de tocaia do lado de fora. Mas nada de carro, por favor. Ajam naturalmente. Acha que consegue? — Minha pergunta é direcionada a Rafael.

          — Sim! Farei tudo que o Martin me disser.

         — Ok!

***

          Estou pronta.

          Uma minissaia (com uma bermudinha colante por baixo), uma blusa colada, um tamanco, cabelo solto, um brinco argola bem grande e batom vermelho para completar o look.

          Eu me divirto em missões em que nos disfarçamos. Além da adrenalina, passamos por muitas bizarrices.

          Nesses anos que estou aqui, já nos infiltramos em vários lugares — desde empresas a times de futebol. Chega a ser engraçado. Antes o Martin era meu companheiro de disfarce, porém ele é péssimo atuando. Graças a Deus que ele quis ser policial. Quando o Douglas mostrou-se mais eficaz nesse ramo, deixamo-lo como meu fiel escudeiro.

          Chego na sala principal e todos os marmanjos se levantam.

          Chega a ser engraçado como esses babacas se impressionam com uma mulher mostrando as pernas.

          — Tão olhando o que? Quer que eu arranque seus olhos e coma no café da manhã?

          Eles imediatamente continuam suas tarefas.

          Eu rio. É engraçado como esses marmanjos me respeitam.

          — Sério, quem é você? — Rafael está com os olhos brilhando.

          — Aiai, você tem muito que aprender.

          Martin lhe dá um tabefe na nuca. E todos nós rimos.

         Minutos se passam e Douglas chega na sala. Não pude controlar o riso.

          — Meu filho, você está fazendo cosplay de Nego do Borel? — Digo apontando para roupa e seu bigode de mentira.

          Entrando na brincadeira ele dá uma rodadinha.

          — Cê loco, cachorreira! Tô bonitão né? Diz aí delegada, se apaixonou né?

          — Nossa — digo mascando um chiclete — você está um xuxuzinho!

          Martin e Rafael fingem cara de nojo por nossa atuação romântica.

          Mesmo após tudo o que aconteceu, me sinto acolhida entre esses garotos. Mesmo que eu sinta necessidade de protegê-los — para que aquele erro não se repita — percebo que eles também me protegem.

          Parece mútuo.

          Sem contar que eles são minha família.

          Mesmo que eu tenha que dar a minha vida para protegê-los, eu o farei!

***

          Quando chegamos em frente a porta do ginásio onde a festa está acontecendo, olho disfarçadamente para os lados a fim de localizar os garotos. Quando os vejo — Martin e Rafael estão conversando com umas garotas perto de um carrinho de pipoca e Antônio está encostado em um táxi — dou o braço para Douglas e ele dá uma piscadinha.

          É incrível como parece que somos desse lugar. Nossa roupa — até o estranho traje do Douglas — se encaixa perfeitamente com a dos demais.

          Logo na entrada, um rapaz que nem parece ser maior de idade ostenta uma metralhadora. Ele nos olha, pede para Douglas dar um giradinha e então permite nossa entrada.

          O ambiente fede a suor, álcool e cigarro. As pessoas dançam sem parar ao ritmo de uma música de funk se esfregando.

          Douglas percebe que estou ficando um pouco avulsa, então se aproxima e põe o braço em volta do meu pescoço.

          Entro no personagem e começo a rebolar, imitando as outras mulheres. Enquanto agacho, olho para os lados a procura do Picolé.

          Percebo que ele está próximo às caixas de som conversando com alguns caras. Eles estão com latinhas em mãos.

          Tento puxar o Douglas para mais perto do local em que eles estavam, mas paro quando percebo uma movimentação estranha.

          Um homem está se aproximando de Picolé — por trás — de um modo suspeito e com a mão no cós da bermuda.

          Antes que eu possa me controlar já estou atacando o cara e com apenas um golpe fazendo-o se ajoelhar.

          Todos — até o som — param abruptamente. Picolé se aproxima lançando uma arma para a cabeça do rapaz e outro sujeito põe uma arma em minha cabeça.

          Parece que o feitiço virou contra o feiticeiro...

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Qual será o segredo de Vanessa? E o que será que aconteceu lá dentro do galpão?!?!

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