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Adeus Irmão

Aquilo que eu disse sobre já termos enfrentado o pior assassino da história foi por água abaixo com este caso.

'O marcador' — como os meninos o apelidaram — é muito mais inteligente do que qualquer outro criminoso que já enfrentei. Nem meu pouco conhecimento sobre psicologia está funcionando neste caso.

Mandei uma mensagem para a Andressa Viana — uma psicóloga criminal — e ela disse que estará aqui o quanto antes. A conheci na época da faculdade e sei o quanto ela é inteligente e eficiente.

Ando de um lado para o outro lendo e relendo os dados que estão em uma prancheta.

Eu realmente não tenho um bom pressentimento sobre esse caso. Sinto como se algo fosse dar muito errado.

Meu coração se aperta.

Só de imaginar algo de ruim acontecendo com meus meninos faz com que minhas entranhas se contorçam.

Para piorar eu surtei na frente deles.

Eu não queria que isso acontecesse, mas quando eles insistiram eu não consegui me controlar. Toda aquela dor, que senti naquela noite, estava ali.

Para piorar esse psicopata deixou aquele bilhete.

Me sinto inútil.

Andressa chega e a entrego os poucos dados que temos sobre o criminoso.

A observo enquanto lê os documentos. Ela é uma mulher de baixa estatura, me arrisco dizer que não passe de 1,55 m. Seu cabelo é curto — meu pai dizia ser corte 'Joãozinho' — e preto.

— Ele tem um objetivo. Algo maior. — Ela diz após ler todos os papéis.

— Eu também estava imaginando isso, mas ele é muito esperto.

— Acho que ele quer te atacar Vanessa.

Congelo.

Ele é inteligente. Já deve ter percebido que a melhor forma de me atingir é atacando meus amigos.

— Ele vai tentar fazer mal às pessoas próximas a você. — Ela suspira -— Nesse momento, qualquer um da sua equipe pode ser uma vítima...

— Como podemos pegá-lo antes que isso aconteça?

— Em uma análise de profiler é possível perceber que ele é muito religioso. Provavelmente, alguém na faixa dos vinte e cinco anos. Ele também aparenta ter TOC ( Transtorno Obsessivo Compulsório). — Ela coloca a foto das vítimas sobre a mesa — Repare que a marca na testa é perfeita. Ele já faz isso há algum tempo.

— Ele pode ser um tatuador?

— Essa é minha aposta. — Ela observa a marca novamente — Eu consigo ver os corpos das vítimas?

— Sim. Ainda estão fazendo a autópsia.

— Excelente! Preciso ver o tipo de tinta que ele usou. Assim podemos definir se é um tatuador.

Fomos até a sala forense e um dos peritos puxou uma das 'gavetas'. O corpo surgiu.

— Ainda estamos analisando, mas a tinta que ele usou é realmente a usada por tatuadores. — O jovem disse olhando umas anotações e ajeitando seu óculos.

— E o motivo da morte? — Pergunto enquanto observo mais atentamente o corpo congelado.

— Veneno. — Ele aponta para um 'furinho' no pescoço — O criminoso injetou.

— A morte foi dolorosa? — Eu não consigo crer que alguém seja tão cruel.

— Muito. O veneno que ele usou foi o Hemlock. Causa paralisia seguida de asfixia. Um parada respiratória.

— Hemlock? Mas existe isso aqui no Brasil? — Pergunto perplexa.

— Não é comum. Provavelmente uma 'horta' particular.

— Esse cara já estava planejando isso há algum tempo... — Andressa diz baixinho cerrando os olhos.

— Isso já é uma grande pista. Já podemos usar essas informações para encontrar o culpado.

— Vanessa — Andressa me olha com preocupação — tome cuidado. Você é o alvo dele. E outra coisa, — ela diz enquanto saímos da sala de perícias — talvez ele saiba algo sobre a Laura...

Eu estremeço ao ouvir o nome dela...

— Você ainda não superou não é mesmo? — Ela me olha atentamente — Vanessa, você não teve culpa. Não havia como evitar.

— Eu deveria ter corrido e empurrado eles... Gritado. Pedido por socorro.

— Não. Você não podia. Se tivesse feito isso as duas teriam morrido.

— Eu não consigo esquecer aquela noite! — Uma lágrima escorre pelo meu rosto — Não consigo nem dizer o nome dela sem sentir ânsia de mim.

Eu procurei Andressa depois que tudo aconteceu. Ela me aconselhou. Foram várias seções de terapia. Até que meu pai descobriu que eu havia visto e desconfiava dele, então mandou eles atrás de mim.

Meu próprio pai.

Aqueles homens tatuados...

Sinto um arrepio só de lembrar.

— Obrigada por ter me ajudado a fugir naquela vez...

— Não precisa agradecer. Eu sou muito feliz por você ter se tornado uma delegada tão competente. — Ela acaricia meu cabelo loiro que está preso em um rabo de cavalo — Não deixe a sede de vingança lhe consumir...

                                                                                         ***

— Falcão, procure por tatuadores na faixa dos vinte anos. Meninos, temos que ir na casa de cada um deles. — Mostro a imagem no projetor — O assassino deve ter uma plantação dessa espécie.

— O que é isso Delegada? — Douglas pergunta.

— Homlock. É um veneno que causa paralisação e parada cardíaca. — Inspiro e depois expiro — Ele está injetando no pescoço da vítima...

— CRÁPULA! — Antônio soca a mesa.

— Delegada, consegui os dados. Mas as notícias não são boas... — Ela me olha pesarosa — Tem mais de 200 tatuadores com essa faixa etária.

— Isso tudo?! — Martin e Rafael exclamam juntos.

— Veja quais deles são cristãos. Talvez ajude a filtrar...

— Melhorou... Agora temos 156 rapazes.

— Vamos chamar a equipe Delta e nos dividir. Temos que conseguir fazer isso hoje. — Bato o punho fechado na mesa — Não podemos deixar mais pessoas morrerem.

Comunico a equipe Delta e eles ficam à disposição para ajudar.

Cada dupla ficou com 26 nomes. Procuramos dividir pela região.

Colocamos o colete e pegamos nossas armas.

— Rapazes, tomem cuidado. Esse criminoso é extremamente inteligente. Meninos — me direciono à equipe Alfa — tomem cuidado dobrado. Ele sabe que vocês são próximos de mim.

— Fique tranquila, Delegada. Se ele tentar algo eu arrebento a cara dele... — Martin diz com seu jeito marrento.

Saímos da delegacia e sinto um arrepio percorrer meu corpo.

Sinto que está sendo fácil demais...

 ***

Martin e eu já visitamos 17 tatuadores.

A hora está passando e a tarde já está se esvaindo.

Após o horário comercial vai ficar ainda mais difícil.

— Acho melhor a gente se separar. — Martin sugere.

— Sinto que não é uma boa ideia...

— Vamos, Vanessa. Só assim conseguiremos visitar 9 estabelecimentos em um raio de 10 km². Faltam apenas três horas antes das 18h.

— Você promete tomar cuidado? — Ele revira os olhos — Cuidado dobrado, Martin.

Ele concorda e então nos separamos.

Ando por alguns quarteirões e chego em mais um estabelecimento que prova não ser suspeito. Por sorte ele foi fotografado em um casamento no dia que encontramos o primeiro corpo.

Me despeço e quando estou saindo o rádio chama.

"Vanessa, acho que encontrei o nosso suspeito."

 Onde você está, Martin?

"É o tatuador Gabr..."

— Martin. — A conexão foi interrompida. — MARTIN! ME RESPONDE!

"Corre, corre, Vanessa... Ou o seu amigo vai dessa para uma melhor."

Essa voz...

— Não faça nada contra ele!

O desgraçado desligou.

Entro no meu carro e acelero.

Não o deixarei fazer mal ao Martin. 

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