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Capitulo Trinta e Dois

Allan Jones:

Acordei sentindo o peso suave de Michael sobre o meu corpo, seus braços ainda enlaçados em torno de mim como se, mesmo inconsciente, ele estivesse determinado a não me deixar ir. Seu calor era reconfortante, e por um momento, apenas fiquei ali, sem me mexer, permitindo que aquela sensação de segurança e proximidade se prolongasse por mais alguns segundos.

Meus olhos vagaram até o rosto dele, e uma onda de carinho me invadiu ao vê-lo assim, completamente relaxado, sem as preocupações e o cansaço que muitas vezes carregava durante o dia. Seus traços suaves e serenos pareciam tão diferentes agora, à luz suave que entrava pela janela, e eu me peguei admirando cada detalhe. Seus cílios escuros descansavam contra sua pele, e havia uma leveza em sua expressão que raramente via quando estávamos acordados, como se todas as tensões e responsabilidades tivessem sido deixadas para trás.

Fiquei ali, imerso na quietude daquele momento, absorvendo a paz que a presença dele me trazia. Meu peito subia e descia em sincronia com a respiração dele, e por mais simples que fosse, aquilo me fez sorrir. Era nesses pequenos instantes, onde o mundo parecia parar, que eu mais sentia o quanto Michael significava para mim.

Deslizei a mão pelo seu cabelo, com cuidado para não acordá-lo, e apenas fiquei observando, absorvendo a beleza da simplicidade daquele momento. Ali, naquela quietude compartilhada, percebi que não importava o que o futuro reservasse ou os desafios que enfrentaríamos — enquanto tivéssemos esses momentos, enquanto tivéssemos um ao outro, tudo ficaria bem.

E, mesmo sabendo que logo ele acordaria e a correria recomeçaria, guardei aquele instante como uma lembrança preciosa, como se fosse um pequeno tesouro apenas nosso.

Enquanto eu continuava ali, com Michael ainda descansando sobre mim, o tempo parecia desacelerar. Cada segundo se alongava em uma sensação de tranquilidade rara, como se estivéssemos suspensos em um espaço onde o mundo exterior não podia nos alcançar. Eu queria que aquele momento durasse para sempre, que essa paz silenciosa não tivesse fim.

O peso confortável do corpo dele sobre o meu era um lembrete de tudo o que compartilhávamos — não apenas o amor e o companheirismo, mas também o apoio mútuo, a força que encontrávamos um no outro em momentos difíceis. Michael sempre foi meu refúgio, e agora, vendo-o assim, vulnerável e sereno, algo dentro de mim se acalmava de uma forma que eu nem sabia que precisava.

Em meio aos meus pensamentos, ele se mexeu levemente, ainda dormindo, e o movimento fez com que seu rosto ficasse mais próximo do meu. Senti o calor de sua respiração contra minha pele, o que me arrancou um sorriso suave. Deslizei minha mão de volta para seus cabelos, acariciando-os com cuidado, meus dedos se movendo em um gesto automático de carinho.

O quarto estava banhado por uma luz suave, o sol da manhã filtrado pelas cortinas, criando um ambiente quase onírico. Eu podia ouvir o leve som de passarinhos do lado de fora, e por um instante, tudo parecia absolutamente perfeito. Como se nada pudesse nos tocar naquele lugar, como se as preocupações do casamento, do trabalho, e de tudo o mais estivessem a milhas de distância.

Finalmente, senti Michael começar a acordar, seus braços se apertando um pouco mais ao meu redor antes de ele abrir os olhos lentamente. Seus cílios se ergueram, revelando aqueles olhos profundos que sempre me faziam sentir como se ele enxergasse direto dentro de mim.

— Bom dia — ele murmurou com a voz rouca de sono, um sorriso sonolento surgindo em seus lábios.

— Bom dia — respondi, minha voz baixa e cheia de afeto. Eu não conseguia evitar o sorriso que crescia em meu rosto enquanto o olhava, a sensação de calma ainda pairando no ar.

Ele me observou por um momento, seus olhos explorando meu rosto, como se estivesse tentando captar cada detalhe. E então, com um gesto lento e intencional, ele se inclinou e plantou um beijo suave nos meus lábios. Foi um beijo cheio de ternura, sem pressa, como se estivesse expressando tudo o que não precisava ser dito em palavras.

— Eu poderia ficar assim para sempre — ele murmurou contra minha pele, ainda com os lábios próximos aos meus, o calor do seu corpo irradiando através do toque.

— Então, vamos ficar — respondi, sem hesitar. Porque, naquele instante, nada mais importava. Apenas nós dois, juntos, no silêncio acolhedor daquela manhã.

— Eu queria poder ficar aqui pra sempre, mas ainda temos muitos afazeres do casamento para ver — Michael disse com uma expressão de leve frustração, fazendo um beicinho irresistível que me fez sorrir. A forma como seus lábios se curvaram para baixo, aquele olhar de falsa desolação... Ele sabia exatamente como me fazer derreter.

— Ah, não faz essa carinha — brinquei, incapaz de resistir. Me inclinei e dei um selinho nele, rápido, mas cheio de carinho, só para ver seu sorriso surgir de novo.

Michael retribuiu o beijo com um sorriso satisfeito, mas o brilho de preocupação em seus olhos ainda estava lá. Ele suspirou, inclinando-se para o meu peito por um momento, como se buscasse forças antes de enfrentar mais um dia de decisões e preparativos intermináveis.

— Eu sei que ainda temos um monte de coisas para resolver, mas só por alguns minutos... — comecei, minha voz suave enquanto acariciava seus cabelos. — Podemos esquecer de tudo e só aproveitar esse momento, só nós dois.

Ele fechou os olhos por um segundo, como se estivesse ponderando minha proposta, e então soltou uma risadinha suave.

— Você é a minha perdição — ele sussurrou, mas não se moveu, como se, apesar da lista interminável de tarefas, ele também quisesse prolongar o momento um pouco mais.

Ficamos ali, em silêncio, seus braços ainda me envolvendo. E, por um breve instante, o mundo lá fora poderia esperar.

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Quando finalmente saímos da cama e fomos cuidar dos afazeres do casamento, tentamos ver cada detalhe antes que Lisa ou Anastasia aparecessem para nos expulsar. Sabíamos que, se elas nos encontrassem ali, nos tirariam de cena com um sorriso educado e aquele olhar de "deixem isso para quem entende", então nos movimentávamos rapidamente. Eu fazia o possível para ajudar, mas sempre acabava sendo empurrado para outra tarefa, algo mais "neutro", onde eu não correria o risco de interferir nos planos elaborados das duas.

A cada pequeno ajuste, eu sentia o peso da responsabilidade diminuindo. Apesar da correria e do estresse, tudo parecia estar no caminho certo.

Enquanto íamos de um lado para o outro, minha mente vagava um pouco, e não pude evitar pensar em como tudo estava indo bem nesses últimos dias. Calvin, estava tendo um sucesso incrível na empresa, algo que me enchia de orgulho. Especialmente agora que Percy, havia assumido uma nova vocação na carreira, quando ele ligou para contar e veio nos visitar estava tão motivado e cheio de propósito, como se estivesse finalmente seguindo o caminho que sempre esteve destinado a trilhar.

Orgulho não era nem a palavra certa para descrever o que eu sentia pelos meus filhos. Era algo mais profundo, uma gratidão por ver que, apesar dos altos e baixos da vida, eles estavam encontrando sucesso, felicidade e realização. Naquele momento, enquanto eu cuidava dos últimos detalhes do casamento, percebi o quanto eu era sortudo por ter construído essa família — e por fazer parte de cada uma dessas histórias de sucesso.

Mesmo com todo o caos ao redor, eu sentia que estávamos exatamente onde deveríamos estar.

Tudo estava em paz, e eu não poderia estar mais satisfeito. Havia uma tranquilidade silenciosa no ar, uma sensação de que, apesar dos desafios e da correria, tudo estava no lugar certo. O casamento estava tomando forma, os preparativos fluíam, e as preocupações pareciam distantes, como se cada problema tivesse encontrado sua solução natural.

Eu adorava essa sensação, esse equilíbrio delicado que permeava a nossa vida nesses dias. Havia uma beleza sutil no cotidiano, nos pequenos momentos compartilhados com Michael e na satisfação de ver meus filhos prosperarem. As conversas tranquilas durante o café da manhã, o jeito como Calvin brilhava ao falar sobre a empresa, e o entusiasmo de Percy com sua nova vocação — tudo isso me trazia uma felicidade genuína, quase palpável.

Por muito tempo, a vida foi repleta de desafios, de momentos em que as coisas pareciam fora de controle. Agora, porém, havia essa calmaria, um ritmo mais suave que eu nunca havia experimentado com tanta clareza. E eu me permitia saborear cada segundo, sabendo que esses momentos são os que realmente importam.

Era como se o mundo estivesse sorrindo para mim, e eu retribuía esse sorriso com um coração cheio de gratidão.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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