01 - ENCOUNTER
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01 — ENCOUNTER
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UM DIA DEPOIS DO NATAL, MORGANA VOLTOU PARA A COLINA E SENTOU NA FRENTE DA CABANA DE HAGRID. O guarda caça estava fazendo algum trabalho no castelo, mas de qualquer maneira a garota esperava que ele estivesse ocupado. Ficaria do lado de fora da cabana, não era Hagrid que esperava ver naquele fim de tarde.
A neve havia parado de cair, mas todo o castelo parecia envolvido em um grande cobertor branco. Apesar de Severus e Dandara estarem passando as festividades em casa, Morgana poderia ter a companhia de outros colegas de casa. Mas não gostava muito dos outros, pareciam sempre querer se aproximar só para dizer que conheciam alguém da família Morgenstern.
Família essa quase extinta pela própria estupidez, na opinião de Morgan. Sair para fora no frio a ajudava escapar dos outros alunos, em especial de Malfoy.
Ela apertou o cachecol em volta do pescoço e puxou a touca verde para cobrir melhor as orelhas. Respirou o ar frio e sentou nas escadas na frentd da cabana. Ela encarou a colina branca, a Casa dos Gritos bem distante e o Salgueiro Lutador.
À sua direita se erguia a Ponte Suspensa que levava para o castelo. Ela se lembrou da noite anterior quando encontrou o grande cão preto. Hagrid tinha tantos animais que era difícil lembrar ou memorizar todos e ela sabia muito bem que ele criava muitos escondidos, até eles crescerem o bastante e correrem para a floresta. Talvez fosse por isso que ele nunca mencionara o cão selvagem.
Ela sentiu certo contetamento na noite anterior quando havia conquistado a confiança do animal. Talvez fosse por isso que tivesse voltado ali, relembrar o sentimento seria melhor ali do que no dormitório.
Depois de alguns instantes, quando Morgana pensou em se levantar e voltar para o castelo, ela viu uma forma preta descer a coluna em sua direção. O animal estava super destacado no mar branco de neve e agora na luz do dia, Morgana podia ver sei corpo com mais clareza.
O cão se aproximou alguns passos e então se sentou na neve de frente para ela. Observando tudo ao redor menos o seu rosto, como se estivesse fazendo pose de desinteressado.
— Você aqui de novo. — Ela disse com a voz rouca no frio.
O cão ergueu as orelhas atento, mas não olhou para ela.
— Você parece ser bem ranzinza. — Ela disse tentando chamar a atenção dele. — Desculpe, mas hoje eu não trouxe comida.
O cão a olhou por um instante como se estivesse perguntando se tinha cara de idiota.
Morgana sorriu.
— Você tem uma personalidade difícil, almofadinhas. — Ela murmurou. — Acho que eu também tenho.
Agora ele a encarava quase como se estivesse curioso. Com as orelhas em pé ele descansou sobre as patas traseiras como se dissesse: tudo bem, continue o falatório.
— Eu não gosto de estar cercada de gente o tempo todo. — Ela confessou apoiando o rosto sobre as mãos enluvadas.
O cão que na verdade era Sirius Black se perguntou como Morgana que vivia cercada de idiotas da Sonserina poderia não gostar.
— Veja bem, é difícil estar no meu meio e não se sentir a parte de todos. Talvez seja muita pressão. -Ela disse cutucando a luva direita. — Eu tenho que cumprir alguns deveres por ser uma Morgenstern.
Sirius quase rolou os olhos, mas se conteve, porquê aquilo seria uma expressão humana demais para um cão.
— Primeiro, preciso fazer algo marcante em Hogwarts. — Ela começou a erguer os dedos como se estivesse contando. — Depois, devo encontrar alguma relíquia e guardar para a minha família; ser apresentada à sociedade bruxa e escolher alguém de sangue puro para casar....
Sirius rosnou.
Morgana riu sem humor.
— Mas a pior parte é que meu tio parece estar se envolvendo em algo... — Ela passou a sussurrar e olhou para um ponto distante como se visualizasse algo muito além do castelo. — Ele diz que tenho que me preparar, que todos os Morgenstern tem uma certa inclinação para as trevas....
Sirius sentiu os pelos de suas costas se arrepiando. Naquele momento entedia porque o Ministério da Magia contratava animagos para investigações. As pessoas contavam e mostravam todo tipo de coisa para animais.
— Eu sinto às vezes, sinto essa escuridão crescendo. — Ela sussurrou de novo. — Como estivesse lá fora, mas também dentro de mim.
Havia um tom sombrio nos olhos de Morgana, um misto de melancolia com assombração que durou apenas um segundo. Quando ela encarou-o novamente seu rosto estava firme em segurança.
— Vamos ver o que o futuro reserva. — Ela disse se levantando. — Mas eu preciso me apressar, sabe de alguma relíquia perdida por aí?
Sirius fungou. Ele e seus amigos exploravam todos os cantos do castelo, mas não diria a ela nenhum segredo de Hogwarts. Não até entender o que de fato acontecia com os Morgenstern.
— Até mais, almofadinhas. — Ela disse indo em direção à Ponte Suspensa.
Sirius teria mordido a perna dela se ela tivesse o chamado de totó de novo.
remuniscentia
Quando o recesso acabou e as aulas voltaram, Sirius não voltou a ver Morgana e sinceramente não sabia se ela havia voltado a procurá-lo. Mas em alguns momentos ele percebeu que reparava nela com mais frequência e começou a notar coisas que não via antes.
Como por exemplo, uma vez a caminho da aula, Sirius e James deram um encontrão em Morgana e Dandara na Torre de Astronomia. A escada de via única era estreita e eles não viram as meninas no caminho.
— Eu estou pensando em ficar com a folha de mandrágora nas férias. — Dizia James enquanto desciam os degraus correndo. — Seria mais fácil em casa. Imagine se eu tivesse que responder a prova oral de Adivinhação sem deixar a folha cair!
James Potter se referia ao primeiro passo para se tornar animago. Sirius havia tentado três vezes desde o segundo ano e quando falha no processo, precisa fazer tudo de novo. Ele havia conseguido primeiro porque era fácil ficar trinta dias com uma folha de mandrágora na boca, ele mal falava com seus pais.
Por isso tinha sugerido a Potter e Peter que tentassem fazer o primeiro passo nas férias.
Ele estava tão ansioso e entretetido com a conversa que não viu Morgana e Dandara subindo pela escada. Foi nesse momento que eles esbarraram com força na garota.
Os livros dela rolaram escadaria abaixo, ela perdeu o equilibrio e Dandara a segurou por trás. O rosto da garota se contorceu em irritação e ela parecia pronta para xingar todos os ancestrais de Potter, mas quando seus olhos se encontraram com os dele, ela nada disse.
— Desculpe, Morgan...
— Morgenstern. —Ela corrigiu arrumando a capa e então olhou para seus livros largados e abertos na base da escada.
Sirius não pode evitar uma risada. A garota teria que descer toda a escada e entáo subi-la novamente. James também percebeu a situação e a ruga que se fazia na testa da garota, ele sorriu, maroto como era e disse:
— Eu vou pegá-los para você. — Ele garantiu.
— Não é necessário, Potter. — Morgana disse, deu uma última olhada em James e nem mesmo se importou com Sirius achando graça
A menina se virou para descer as escadas e murmurou em um tom que deveria ser só para James:
— Você nunca olha por onde anda mesmo.
Mas Sirius escutou. E ele também conhecia James o bastante para saber que havia mais naquele sorriso do que apenas cortesia, era quase como se ele a conhecesse também.
Dandara se espremeu no canto dando passagens a eles que desceram logo depois de Morgana. Sirius também reparou pela primeira vez que Dandara e Morgan sempre andavam juntas e o curioso era que quase todos os alunos da Sonserina a ignoravam por ela ser nascida trouxa. Os mesmos alunos que tentavam sempre puxar o saco de Morgan.
Era uma combinação interessante para uma amizade. O que menos fazia sentido era as duas frequentemente andarem com Severus Snape, que na opinião de Sirius, era um dos piores daquela casa.
Eles saíram da Torre de Astronomia deixando Morgana e seus livros para trás, mas Sirius não conseguiu pensar em como perguntar a James se ele a conhecia.
Aquele dia deixou mais perguntas na cabeça do jovem Black que sempre teve um dom para arranjar encrenca.
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notas: Olá, bruxões e bruxonas! Muito obrigada por sua presença, espero que esteja gostando da história. Olha, minha narrativa não está das melhores, mas eu não queria ter que revisar tudo. Estou ansiosa para postar, já que tenho várias coisas que quero escrever.
Compartilhem o que estão achando e quais suas teorias.
Até o próximo capítulo.
Malfeito, feito.
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