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O H A N A ²

Ohαnα sıgnıfıcα fαmı́lıα e fαmı́lıα quer dızer αquelα que nuncα nos esquece ou nos αbαndonα.

          MEU pescoço está marcado. Quem percebe isso é minha sobrinha, Moa aponta para a minha pele e questiona se estava dodói. Jada, que a segurava no colo, estreita os olhos se inclinando para ter uma visão melhor, analisa a marca e me lança um olhar curioso. Sei bem o que ela quer dizer com a sobrancelha arqueada e os lábios curvados. 

Não foi o Mansur, né?

Nego, me sentindo sem saída. Ela saberia se eu estivesse mentindo em sua cara. 

Ele esta aqui?

Sua visão varre o salão com metade dos convidados ainda se divertindo, felizmente haviam iniciado a dispersão antes que eu tivesse que avisar, que o circo encerrou a noite de espetáculos. Taehyung não esta mais ali também, barganhei a sua ida sendo persuadida a concordar em encontra-lo mais tarde. 

Estou falhando miseravelmente em manter-me afastada dele, sinto que no fundo, parte de mim esteja propositalmente cedendo. Porque eu quero. Porque eu gostaria muito de poder me encontrar no par de olhos leste asiáticos, turbulentos e encantadores. No fim das contas, talvez seja isso, o meu desejo de ceder e ir de encontro áquela loucura que só pode resultar em desastre natural. 

Sussurro a minha cunhada negando a presença da criatura que me deixou de pescoço marcado. Antes que ela pudesse iniciar qualquer assunto Moa pergunta sobre o pai, meu irmão não esta por ali. Na verdade, dou falta não só dele mas de papai também. 

──── Vamos encontrar seu pai. ── dito ignorando quando Jada deixa claro que vamos conversar depois.  

Um membro da equipe de organização diz que viu minha família e a família de Mansur indo para uma saleta no terraço, a única na verdade. Acho estranho não terem me chamado para reunião de família, mas não é como se pudessem me encontrar meia hora atrás. Esqueço do chupão, de repente minha mente levemente alterada só quer saber o que esta acontecendo. Tenho um mal pressentimento sobre isso. 

Agarro a maçaneta redonda a tempo de ouvir a voz do meu irmão, transfigurada. Kai nunca levanta a voz, é de longe a pessoa mais calma que já vi na vida, apesar de ser um grandalhão. Por isso meu corpo congela quando noto como sua voz esta alta e irritada. Empurro a porta vagarosamente, desacreditada sobre o que estou ouvindo. 

──── Me diz que eu ouvi errado. ── balbucio em confusão.

Rostos surpresos me encaram. Minha irmã esta sentada, esfregando as mãos no joelho, indicando seu nervosismo. Kai esta a frente de papai, os dois parecem duas ondas grosseiramente altas prestes a se quebrar uma contra a outra.

──── Onde você estava? ── questiona o patriarca. ──── Hm, não interessa mais. Enfim, o que ouviu?

──── Algo sobre estar arranjando um casamento para a minha irmã. ── não acredito no que esta saindo da minha boca. Lani não olha para mim em momento algum. ──── Mas você não seria maluco de colocar uma corrente em mais uma das suas filhas. 

──── É o sobrinho dos Okalani. ── diz meu irmão, com um sorriso chateado no rosto, posso sentir o quanto esta se segurando. ──── Ela nem entrou na faculdade e ele já quer casar ela.  ── passou os dedos sobre os fios de cabelo e bufou. ──── O pai esta fora de si, tente colocar algum senso na cabeça dele pois eu sinceramente não tenho mais saco para isso. 

──── Olha a boca seu moleque. ── rosna dando um passo a frente, o sotaque o fazendo parecer inflexível. 

──── Lani é uma criança, ela não vai se casar. ── caminho em passos pesados parando em meio aos dois. ──── Não tão cedo e quando ela fizer, vai ser escolha dela. 

──── Não é você quem decide Nalani.  ── fecho os olhos ao ouvir meu nome ser pronunciado por ele. 

──── Muito menos o senhor, quem decide é ela. ── viro atenção a minha irmã, ainda em silêncio, como um filhote acuado no canto da sala. ──── Ao menos perguntou se ela queria isso ou simplesmente deu um aviso, como fez comigo? ────Os Okalani pareciam envergonhados de assistir aquela discussão. Mas teriam que se acostumar, já que queriam tanto fazer parte da família. 

──── Não seja dramática, te expliquei muito bem o quão importante sua união com o primogênito dos Okalani é importante e você quis fazer isso. Você gosta do seu noivo. 

──── Eu aceitei fazer isso, o que é muito diferente. ── pronunciei meticulosamente as palavras para que pudesse entender o que dizia. 

Seus olhos saltaram em uma expressão estranha, ofendido. 

──── Nossa família precisa ficar unida e cuidar do nossos negócios, você mais do que ninguém deveria entender isso. ─── umedeço os lábios, o sangue borbulhando em minhas veias queima todo álcool que consumi me deixando completamente sóbria  ──── É isso que sua mãe iria quer.

A sala cai em completo silêncio. Kai encara papai com desdém, ele não suporta aquele discurso. Pega a mulher e a filha e saí da sala. Não o culpo por ir embora, entendo que se ficar pode ser que águas turvas se tornem um tsunami capaz de varrer a relação delicada que os dois ainda tem. Minha irmã esta chorando.

──── Lani quer ir para uma faculdade nos Estados Unidos, ela quer sair da ilha e viver a vida dos seus sonhos. ── sinto minha unha rasgar a palma da minha mão. ──── É o que a mamãe gostaria que fizesse, ela nunca ia desejar que seus filhos ficassem presos nessa ilha, por que ela mais do que qualquer um sabia que não tinha nada de errado em querer mais do que a ilha oferece. ── sopro o ar ela narinas segurando o choro. 

──── Ela saiu da ilha para procurar um futuro longe da sua família e você viu o que aconteceu. 

──── Não pode nos segurar aqui pra sempre, só porque tem medo do que acontece lá fora. ── fungo indo em direção a Lani, a puxo pelo braço. ──── Já estou fazendo o que você quer, deixe ela fora disso. 

──── Nalani Kalawai'a! ── berrou com a fúria de um raio atravessando o céu. 

──── Boa noite, senhor Kalawai'a. 

Arrasto minha irmã pelo terraço quase vazio. Música alta ainda toca e Mansur com eu grupo de amigos se divertem. Paro a frente do elevador pressionando o botão como se a minha ida dependesse aquilo, só quero fechar os olhos e dormir. 

Minha noite não pode piorar. Sopro entre os lábios outra vez contendo o choro preso na garganta. Não queria desabar na frente da minha irmã, queria a levar para um local seguro, só isso. 

Mas então ouço gargalhadas atrás de mim e o braço forte tocando meu ombro. 

──── Onde a minha noivinha esta indo? 

──── Para casa. ── não me viro para encara-lo, o tom de voz bêbado indica bem seu estado. ──── O que quer?

──── Ei, isso não é jeito de falar comigo. ── reclama ──── Passou a noite toda arisca, tem que melhorar esse jeito quando a gente casar. 

Fecho os olhos, contando lentamente de zero a dez. Parece que nunca em toda minha vida fui testada como hoje. 

──── E também essas roupas, os caras estavam olhando muito pras suas pernas. ── me viro lentamente. ──── Não gosto de levar carne pro churrasco sabe.

──── Mansur, cala a boca. ─── me encara atônico. ──── Cala a porra da boca antes que eu me torne viúva antes mesmo de casar com você. ─── levanto a mão cutucando o indicador no eu peito. ──── Some da minha frente e só aparece de novo quando não estiver agindo feito um babaca e cheirando a vodka. ── de olhos arregalado estava e ficou. ──── Entendeu ou você é burro demais até pra isso?


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(pague o pedágio de um comentário para seguir a segunda parte do capítulo)


Lani dorme após tomar chá de maracujá e chorar um pouco, ainda não consigo desfazer a pose na frente dela. Simplesmente digo que vou resolver tudo e que ela não deve se preocupar. Parece o suficiente para garantir seu sono. Diferente do meu.

Enquanto a mais nova dorme eu vago pela casa, andando de um cômodo ao outro sem fazer barulho. Minha mente não para, estou pensando em Lani, no meu pai, no meu irmão, em minha falecida mãe. E no maldito casamento. Em como seria arriscado mudar de ideia ─ não que tivesse me dado ao luxo de pensar nisso, mas agora parece ainda mais arriscado. 

Se não o fizesse papai culparia Kai para sempre e Lani seria arrastada para suas peripécias. Ela faria qualquer coisa pelo papai, até mesmo sacrificar seus sonhos, diferente de mim e Kai ela não teve tanto tempo com a mamãe. Era pequena quando ela morreu e a suas lembranças são vagas. Então Kaleo era a sua figura, eu a entendia perfeitamente, mas também sabia que não era justo sacrificar seus sonhos por ninguém. 

Passo pelo celular sobre a mesinha atrás do sofá, a tela brilha e inúmeras notificações explodem, passava das quatro da manhã e Taehyung havia me ligado exatas trinta e cinco vezes. Seu nome estava sob um pseudônimo e não haviam mensagens por motivos óbvios. Estou prestes a devolver o aparelho para a mesa, talvez desliga-lo quando a notificação de ligação surge em tempo real. 

Encaro a tela, sóbria e cansada demais para lutar contra aquilo. Deslizo o polegar no botão verde aceitando a ligação. 

─── Aish...ond eodiseyo? Yah Onde você esta? ── arrego os olhos surpresa em como a sua voz soa grossa misturando os idiomas. E sexy, ainda que em meio as circunstâncias. ─── Me desculpa, só me diz onde esta? Estou te ligando a horas, o que houve?

─── Falando assim parece até que estava preocupado. ─── comento encostando no braço do sofá. ─── Ficou com medo de eu já estar na minha lua me mel? ─── tento soar engraçada, mas ele não ri do outro lado.

─── Soube que seu jantar se ensaio não terminou da melhor forma, só queria ter certeza de que esta tudo bem.

─── Não esta. ─── respondo francamente, engulo a saliva em excesso na boca. ─── Eu amo a minha família mais do que tudo e ainda sim eles são o motivo número um para me fazer querer subir em um navio e fugir com os piratas. 

─── Problemas na ilha paradisíaca? 

─── Só um alerta e vulcão em erupção poderia resolver as coisas agora. ─── suspiro me encolhendo e caindo sentada no sofá. ─── Não vou te incomodar com isso, vai dormir, nos falamos amanhã. ─── dito sem pensar muito.

─── Não incomoda. ─── a linha fica em silêncio. ─── E eu meio que estou na frente da sua casa. 

─── Você esta o que? ── tenho a impressão de não ter ouvido corretamente o que diz.

─── Pode abrir a porta? A rua tá deserta e é meio sinistro aqui. 

─── E se eu disser não?

─── Não tem funcionado muito bem né. ─── penso realmente em não abrir, sua petulância sempre me dar nos nervos. ─── Por favor baby, um copo de água e eu vou embora.

─── Quem quer enganar seu cretino? 

Ouço sua risada abafada na linha se misturar com a real, assim que abro a porta e sigo para os portões. Sua sombra balança a frente da entrada de casa. Veste calças de moletom, uma camisa branca e seus fios estão penteados para trás deixando todo o rosto a mostra. Parece que acabou de sair do banho, totalmente despreocupado com a sua aparência, e ainda sim parecendo o mais belo dos deuses. É de atordoar a mais centrada das criaturas.

Puxo o portão de madeira vagarosamente e aceno para entrar. Antes mesmo de dar um passo dentro da minha propriedade seus longos braços como os de um polvo tentam me agarrar. Sua cara se contorce em um careta ao ter as mãos estapeadas. Levo o indicador em direção aos lábios pedindo silêncio, afônica o instruo a me seguir. 

Atravesso o interior da casa em passos lentos, paro próxima a escada me certificando de que Lani ainda dorme, a caçula deixa seu ronco escapar pela casa. Agarro o pulso do turista o arrastando comigo em direção a varanda da cozinha, de frente para o meu modesto jardim. 

─── Sente-se. ── peço e abraço o corpo envolto em um roupão de seda. ─── Quer chá? Ainda tem um pouco do que fiz para minha irmã.

─── Claro, onde esta? Eu pego. ─── assim como sentou-se prontamente levantou.

─── Não precisa, fique ai. ── e com o pedido ele voltou a se sentar. 

Giro o calcanhares indo de encontro ao balcão onde a bandeja de chá ainda sobrestava. Reabasteço o líquido direto da chaleira elétrica, ainda sai fumaça. Ajeito biscoitos de mel e coco em um potinho, eles tem o mesmo desenho de cerejeiras de toda a louça. É brega ao comparar com a minha cozinha monocromática, os tons marrom e pastel cobrem quase todos os móveis, misturando aos detalhe amadeirados. É ampla e cheira a sabão, sempre esta limpa, talvez seja esse o motivo. 

Posiciono as duas xícaras e torno a girar o corpo retornando a minha visita noturna. Ele esta quieto, o olhar que por muitas vezes me parecia dissimulado estava indecifrável, longínquo. O que quer que vagasse por sua mente naquele instante o fez suspirar pesadamente. 

─── Maquinando alguma ideia estúpida?  ── deixo a bandeja na mesinha branca e redonda, me sento ao seu lado. 

─── A mais estúpida delas. ─── confirmou vagarosamente tornando o olhar a mim. ─── Quer saber o que é?

A resposta nasce na minha garganta e morre na ponta da minha língua. Não posso saber. Não quero saber. 

─── Seria imprudente da minha parte ouvir o que quer que seja. 

─── Você se importa demais com prudência. ─── dita em um tom mais sério do que o esperado.

─── E ainda sim, olhe as situações em que me coloco. ─── dou de ombros dobrando os joelhos contra o peito, me encolhendo na cadeira rígida. ─── Tenho muito a perder, muitas pessoas a desapontar. 

─── É cruel colocar todo esse peso em suas costas. ─── limpo a garganta desviando o olhar do seu, sua atenção continuava em mim. 

─── Espero que goste de chá de maracujá. ─── Sirvo as duas xícaras empurrando uma delas em sua direção. ─── Tem pouco açúcar. 

─── Fez sua irmã dormir só com este chá? ─── linhas tortas surgiram em sua testa enquanto analisava o conteúdo da xícara. Agarrou a asa da porcelana e ergueu o mindinho, inalou o aroma do chá e só tomou quando pareceu satisfeito com a resposta dos seus sentidos.

─── Não, tive que lhe dar um calmante também. ─── trago a minha xícara para perto tomando um gole curto ─── Ela não parava de falar da mamãe, não cairia no sono fácil.

─── Realmente não tem nada de açúcar. ─── resmunga acrescendo alguns cubos á sua bebida. 

A cena, outra vez, me pega de surpresa. Nunca imaginará que teria um momento assim com o estrangeiro, na verdade nenhum do que vivemos. O homem que me arrancava gemidos de prazer e suspiros de frustração não poderia ser o mesmo sentando em minha varanda, tomando chá como se fosse mais do que um convidado. Havia ainda o conforto de como se portava, relaxado na cadeira, como quem fosse parte daquela fotografia. Daquele cenário. Taehyung se encaixava em variados aspectos da minha vida, sem fazer qualquer esforço para isso. 

O encaro em silêncio pro algum tempo, entre um gole e outro ele comenta sobre o meu jardim e o fato de não parecer que cuido dele sozinha, pois de fato não o faço. Pergunta se nunca pensei em fazer uma piscina e como seria uma ótima ideia já que não existem cobras no Havai. 

Enquanto papeia acabo me inclinando em sua direção, o braço atrás da minha cadeira abre espaço para que pudesse recostar no peito quente e largo. O cheiro de água salgada misturada com sua colônia me faz fechar os olhos, gostaria que esse noite fosse o suficiente para me fazer pegar no sono. 

─── Devo te colocar na cama? ─── murmura na altura do meu ouvido, a voz grossa fazendo os pelos do meu corpo se arrepiarem.

─── Não, Lani esta roncando na minha cama. ─── abro o olhos lentamente, o azul petróleo do céu começa a ser manchado.

─── Quarto de hospedes então? ─── nego prontamente alisando seu peito com a ponta dos dedos. ─── Se continuar me tocando assim vou te foder nessa mesinha. ─── afasto a mão rapidamente a recolhendo sobre o meu colo.

─── Você é um ninfomaníaco por acaso? ─── resmungo prestes a me levantar, mas me puxa de volta, rodeando-me com seus braços.  ─── O que esta fazendo? ─── resmungo, minha bochecha esta sendo esmagada contra seu tórax. 

─── Te sentindo um pouco mais. ─── rolei as orbes tentando me afastar outra vez. ─── Estava tremendo quando cheguei. ─── afrouxou um braço e buscou pela minha mão, alinhou a sua deixando mais que visível a diferença. Seus dedos longos, grossos e amarelados enrolados aos meus finos, delicados e marrons.  ─── Era algo relacionado a sua mãe?

─── Também. ─── as palavras se organizam mais facilmente do que pensava. Talvez por ser um estranho, não havia o peso de tocar naquele assunto com ele. ─── Minha mãe queria deixar a ilha, conhecer o mundo. Ela era cheia de sonhos: encontrar o homem da sua vida, ter filhos, uma vida, ser feliz. E conseguiu tudo aqui. Mas ela queria mais, não era nada perturbador ou maluco, ela só queria ver o mundo, sabe? Mas o papai achava que se ela fosse muito longe ela nunca mais voltaria. O casamento deles entrou em crise, uma dia ela disse que iria visitar a torre alta e bonita e que iria me levar também, a mim e os meus irmãos. Foi a última vez que a vi com vida, três dias depois estávamos velando seu corpo. ─── a lágrima silenciosa que desce pelo meu rosto e aparada por ele. ─── Anos depois eu descobri que meus pais brigaram naquele dia e ela foi embora, morreu horas depois de chegar na França em acidente estúpido de trânsito. 

Fungo na tentativa falha de controlar minhas emoções. As memórias invadem minha cabeça como um tsunami, as placas e barreiras que construí para caucionar, de nada servem.

─── Crescemos ouvindo que nossa mãe foi de alguma forma castigada por ter desfeito nossa família e trago tanta dor, mas que ela se arrependia e por isso nós deveríamos ficar juntos, cuidar um dos outros e não deixar a ilha. ─── busco ar, respirando pesadamente. ─── Papai acha que se qualquer um de nós decidir deixar a ilha o mesmo vai acontecer, se formos embora nunca mais iremos voltar. 

─── Se estiver casada, cuidando dos negócios da família não vai ter motivos para ir embora. ─── ele soprou baixo, frustrado ─── Ele tem medo de perder você, como perdeu sua mãe. ─── concordo esfregando o rosto contra o seu peito.

─── E aceitei meu destino, mas ele não pode fazer isso com a minha irmã, usando a mesma desculpa quando ela o ama mais do que tudo, entende? É cruel até mesmo para ele. E meu pai não é uma pessoa ruim. Ele sempre foi o meu herói. ─── despejo o peso que esmagava meu peito por dentro. ─── Mas então, como ele pode fazer isso comigo, com a gente? ─── sua mão brinca com meus dedos.

─── Acho que entendo um pouco mais as suas motivações, talvez no eu lugar eu fizesse tudo pela minha família também.

Ele para de falar, mas é como se algo pairasse no ar. Ergo o queixo fitando sua feição. Ele encara o horizonte concentrado.

─── Compartilhe suas palavra de sabedoria comigo, cretino.

─── Nossos pais podem ser as pessoas que mais nos amam no mundo,  mas isso não quer necessariamente dizer que eles realmente sabem o que é melhor para nós. No final do dia eles são humanos tão falhos e perdidos quanto as suas crianças.  ─── os dedos grossos agarram meu queixo, um beijo singelo é deixado em minha boca. ─── Sua família importa. Mas você importa também, não se esqueça disso. 



𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

Hey, long time no see! Como estão? Espero que bem.

Bebam água e não deixem de comentar e marcar estrelinha. BJS


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