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Pulilo? (Final)

Mewhicann se abaixou um pouco ao lado do garoto, deixando que a Cruor Exorcist magicamente se acoplasse ao braço esquerdo de Aken (já que o príncipe era canhoto), ajustando-se perfeitamente à sua estrutura. A arma possuía um design peculiar, com seu mecanismo de disparo integrado a um anel metálico preso ao polegar do príncipe. Um fio arcano semelhante a um filamento de etérima conectava o anel ao sistema interno da arma, permitindo que o disparo fosse ativado de maneira intuitiva.

Ao fechar o punho e pressionar levemente o polegar contra a palma da mão, o anel acionaria o gatilho oculto, disparando um projétil infundido pela magia. Aken observou o mecanismo com fascínio, movendo os dedos para testar a sensação do anel enquanto Mewhicann ajustava sua postura, deixando que o círculo mágico de mira surgisse na altura de sua visão.

Em seguida, Hicann endireitou-se e ergueu a mão direita. Com um simples estalar de dedos, uma rajada de etérima escura se condensou alguns metros à frente deles, formando redemoinhos sombrios que logo começaram a se solidificar. A energia se retorceu, assumindo a forma de uma silhueta felinoide sem rosto, feita de sombras densas e com uma textura instável que oscilava como fumaça condensada. O alvo bruxuleava levemente, emitindo um brilho fraco e sinistro, como se estivesse preso entre a existência e o vazio.

— Pronto — murmurou o magistrado, satisfeito com sua criação. — Fiz um constructo de sombras pra você usar como alvo. Ele não vai te atacar, só existe para ser destruído mesmo.

O príncipe observou a figura com os olhos brilhando de entusiasmo e a adrenalina pulsando pela chance de testar a Cruor Exorcist. Definitivamente aquilo era melhor do que qualquer videogame de realidade virtual que já tinha experimentado.

 Mewhicann apenas cruzou os braços e inclinou levemente a cabeça, curioso para ver como o pequeno príncipe lidaria com a arma criada por sua própria versão de dez anos de idade.

— Concentre-se no seu poder e quando se sentir pronto, puxe o gatilho.

O felin adulto instruiu. Aken obedeceu, fechando os olhos por um momento e focando sua energia. O garoto respirou fundo, sentindo a estrutura firme da Cruor Exorcist ajustada ao seu braço. Seus dedos se flexionaram levemente, sentindo o anel de disparo preso ao dedão, enquanto sua mente se alinhava ao fluxo de energia dentro de si, canalizando o poder da Luz que corria em suas veias como uma força pura e resplandecente, pulsando em seu peito como um sol em miniatura.

No entanto, à medida que a energia do príncipe da Luz fluía, algo inesperado aconteceu. O arco começou a brilhar; o metal antes negro e sinistro foi lentamente banhado por uma intensa luz dourada. Os detalhes esculpidos na balestra, antes repleta de runas sombrias, agora cintilavam traços reescritos em símbolos sagrados, como se a arma estivesse reconhecendo e se adaptando ao novo portador.

Imediatamente, Mewhicann ergueu uma sobrancelha, intrigado. Nunca havia visto a Cruor Exorcist reagir daquela forma antes. Aquela era uma arma concebida na escuridão, forjada para consumir e purgar seres mortos-vivos os incinerando sem piedade com suas chamas negras e violetas. Mas agora, nas mãos de Akenmyuu, sua essência se transformava em algo sagrado.

Hicann ainda analisava o que acabava de acontecer quando o primeiro tiro foi disparado.

A balestra rugiu em um clarão de luz branca-dourada, lançando uma flecha incinerante que cortou o ar como um pequeno cometa. A energia sagrada que envolveu o projétil deixava um rastro luminoso pelo caminho. Até que, numa velocidade quase impossível de se acompanhar a olho nu, atingiu o alvo em toda sua força purificadora.

 No instante do impacto, o constructo de sombras desintegrou-se com uma luz brilhante e efêmera numa explosão reluzente, como se tivesse sido completamente apagado da existência. Entretanto, ao mesmo tempo que foi implacável, tal expurgação se deu de forma silenciosa, imediata e plácida. Totalmente o inverso do efeito que os tiros da versão criança de Mewhicann causavam aos alvos caçados, levando os ghouls a sua destruição incinerante através dos mais ensurdecedores gritos e chiados que transpareciam sua agonia imensurável, enquanto sua essência queimava lenta excruciantemente. Afinal, a balestra foi batizada por ele de “Exorcista Sangrento” por uma razão… 

O silêncio reinou por alguns segundos. Impressionado, Mewhicann soltou um assobio baixo, descruzando os braços enquanto observava a cena.

— Isso foi… surpreendente.

Disse o reverso adulto.

Já Aken arregalou os olhos assim que viu o alvo se desintegrar naquela explosão radiante de luz dourada. Seu coração disparou, e ele olhou rapidamente para a arma ainda presa ao seu braço, agora brilhando em uma tonalidade sagrada que antes não estava lá.

— Oh-oh… — Ele gaguejou, piscando algumas vezes, sentindo uma mistura de adrenalina e apreensão subindo pela espinha. — I-isso… deveria acontecer? Eu não estraguei a sua arma, estraguei?!

O menino virou-se para o Magistrado, o encarando com uma expressão de dúvida, enquanto suas orelhas baixaram um pouco num sinal automático de preocupação, mas ao mesmo tempo, seus olhos púrpura brilhavam com uma excitação inegável. Porque, apesar de temer estar com problemas, aquilo havia sido uma das coisas mais legais que já havia feito.

Mewhicann observou a arma ainda presa ao braço do garoto, analisando o brilho sagrado que agora emanava dela. Então soltou um riso curto pelo focinho, antes de pousar uma das mãos na cabeça de Aken, bagunçando levemente seus cabelos.

— Não se preocupe, você não estragou nada, Aken.

 Disse com a voz carregada de calma e com um tom sutilmente divertido. 

Ele se abaixou para averiguar mais de perto a balestra cujo metal antes negro tornara-se um prateado límpido, e as runas de maldição foram transformadas em selos sagrados. 

— Depois de um tempo, eu fiz algumas melhorias nela para se adaptar ao meu poder conforme ele crescia, e isso a tornou uma arma aderente ao usuário. Como minha magia é sombria, ela sempre atirou chamas negras e violetas quando eu a usava. Mas você tem os poderes de Luz herdados pela linhagem do seu pai. Então sua própria energia reescreveu as propriedades dela no instante em que se conectou a você.

A explicação de Mewhicann deixou o príncipe aliviado. Seus olhos voltaram a percorrer a Cruor Exorcist como se só agora realmente entendesse tanto o poder da arma que tinha em mãos quanto o alcance do seu próprio.

Aken sentia a eletricidade da empolgação crescendo dentro de si com o desejo de lançar outro disparo percorrendo cada fibra do seu ser. Sua cauda até agitava-se de um lado para o outro, denunciando o quão animado ele estava, um grande contraste com a postura ansiosa de segundos atrás.

— Nesse caso, será que… O senhor poderia por favor criar outro alvo pra eu atirar de novo? Só mais uma vezinha?

Mewhicann cruzou os braços, olhando de relance para a Cruor Exorcist, antes de voltar a encarar Aken com um meio sorriso.

— Na verdade… Tenho uma ideia que acho que vai gostar…

*** 

O agora campo de treino improvisado fervilhava com energia conforme Aken se movia em meio às figuras sombrosas que o cercavam. A cada novo alvo conjurado por Mewhicann, o príncipe correspondia com uma destreza surpreendente, desviando, girando e disparando sem hesitar. O brilho incandescente dos disparos cortava o ar, iluminando brevemente as formas enevoadas dos alvos antes de atravessá-los por completo, reduzindo cada um a fragmentos luminosos carregados pelo vento.

 
O menino saltava, girava, mergulhava e se erguia novamente; com os olhos púrpura faiscando de pura adrenalina enquanto sua risada ecoava pelo local. À determinada distância, Mewhicann observava o desenrolar da cena. Desde o primeiro disparo, ele sabia que havia algo diferente no príncipe. Aken não estava apenas se divertindo — ele se adaptava a cada nova dificuldade com uma naturalidade impressionante, como se seu próprio corpo respondesse instintivamente ao desafio, despertando para um instinto que talvez nem o próprio garoto sabia que possuía.

A Cruor Exorcist pulsava com um brilho intenso a cada flecha de luz sagrada liberada, cortando o ar como lanças douradas. Os primeiros alvos haviam sido fáceis — meras sombras estáticas que desapareceram no instante em que as flechas os atravessaram. Mas Mewhicann queria ver até onde o garoto podia chegar, então começou a aumentar gradualmente a dificuldade.

Estalando os dedos com precisão meticulosa, ele conjurou cinco alvos em movimento, suas formas espectrais deslizando pelo campo em padrões erráticos. Aken avançou sem medo. Ele se abaixou para evitar um disparo de sombra líquida que um dos inimigos lançou contra ele; a substância escura passou ao seu lado e se desfez em névoa sutil ao tocar o chão. Os tiros obviamente eram inofensivos, mas ele ainda precisava reagir rápido se quisesse sair ileso.

Os cinco sombrosos se moviam deslizando rapidamente de um lado para o outro, forçando o príncipe a reagir em tempo real. Mas o garoto não hesitava em enfrentá-los; todo o desafio lhe proposto só o fazia sorrir mais. Seus pés se moviam com agilidade, e os disparos começaram a sair ainda mais rápidos.

Em um único movimento fluido, o príncipe saltou sobre uma das sombras e disparou para baixo enquanto ainda estava no ar, obliterando-a antes de aterrissar em um pouso elegante. Ele girou sobre um dos pés e mirou para os lados, acompanhando o movimento dos alvos remanescentes com precisão instintiva.

— Atrás de você! — alertou Mewhicann. A cada acerto bem-sucedido do príncipe, o magistrado bruxo aumentava a dificuldade, gerando o próximo nível de treino.

Aken nem precisou pensar. Seguindo o alerta do Magistrado, o menino lançou o corpo para o lado e se jogou em um rolamento ágil, escapando por centímetros de um novo projétil de sombras líquidas. Assim que se ergueu, girou sobre si mesmo e disparou duas flechas de luz, atingindo dois inimigos simultaneamente.

Mewhicann assistia a cada movimento, analisando a postura, os reflexos e a capacidade de adaptação do garoto. Mas havia algo mais nisso tudo… algo que ele não sentia há muito tempo.

Empolgação.

Ele não apenas testava as habilidades de Akenmyuu, ele queria ver até onde o pequeno príncipe conseguiria ir. Então estalou os dedos novamente. Dessa vez, doze sombras surgiram ao redor do garoto, cercando-o em um padrão que lembrava vagamente o cerco de ghouls que o próprio Mewhicann enfrentara quando criança. Mas diferente dele naquela época, sozinho e lutando para sobreviver, Aken apenas brincava, radiante.

As sombras líquidas disparavam em diferentes direções, chicoteando o espaço ao redor de Aken com rajadas negras inofensivas, mas velozes e implacáveis. Os doze alvos se moviam como predadores o cercando, deslizando em trajetórias imprevisíveis.

Mas o príncipe não recuou. Ele disparou contra um inimigo à sua direita antes mesmo de olhar, confiando em seus instintos. O disparo perfurou a sombra, que se desfez em partículas de luz. Ele então girou sobre um dos pés, deslizando de costas pelo chão enquanto erguia o braço esquerdo e atirava em um segundo alvo acima de si. 

Em um movimento súbito, pulou para trás em um quase salto mortal, desviando da investida da sombra. Aproveitou a abertura para executar um giro no ar e puxou o braço para trás, deixando a Cruor Exorcist carregar uma única flecha de luz concentrada, disparando um tiro a curta distância. A explosão dourada consumiu o alvo por inteiro.

Mewhicann arqueou uma sobrancelha. Aquilo foi instintivo. Uma reação refinada, precisa de um guerreiro nato. Por um instante, foi levado a acreditar que Akenmyuu não era uma criança comum, carregando algo que ia além do fato de ser filho de um semideus. Era quase como se houvesse algo a mais. O garoto simplesmente não parava de surpreendê-lo.

— Muito boa, garoto! Mas fica esperto! Será que consegue pegar esse?!

Mewhicann estalou os dedos novamente, e um novo alvo surgiu no alto, descendo em velocidade contra o príncipe como se fosse uma fera prestes a abatê-lo.

Aken saltou alto, impulsionado pela própria energia luminosa, o corpo se inclinou para trás num movimento quase acrobático. A Cruor Exorcist brilhou intensamente ao carregar um novo tiro, e, no meio do ar, ele disparou direto na cabeça do alvo, erradicando-o antes mesmo de começar a cair. O filhote pousou no chão com um deslizar ágil, a respiração acelerada, os olhos faiscando em pura empolgação. Encarava o magistrado com um sorriso confiante, sua expressão deixando claro que queria mais.

Mewhicann assentiu de imediato, sem se dar conta de que também estava sorrindo. Logo, se pegou estalando os dedos em gestos rápidos, quase grandiosos, criando novos alvos sombra com a mesma intensidade do entusiasmo de Aken. Sem perceber, havia deixado de ser apenas um observador. Agora estava no meio da ação, impulsionando o garoto a ir além e tal como ele, divertido-com isso.

Os seis alvos restantes cercaram-no de uma só vez, lançando uma onda de sombras líquidas simultâneas. Seria impossível desviar de todas. Entretanto, o príncipe não intencionava se esquivar.


No último instante, ele se jogou no chão de costas, deslizando sob os disparos, sentindo a energia negra raspar no ar logo acima, chegando a atingir de leve as pontas de uma das mechas arrepiadas de seu cabelo. Enquanto ainda deslizava, disparou contra os dois alvos mais próximos, destruindo-os antes que sequer processassem sua manobra.

Ainda no impulso, usou os pés para chutar o próprio corpo para cima, encaixando um giro no ar para ganhar equilíbrio e descarregando mais três tiros antes mesmo de pousar. As flechas de luz riscaram o campo como meteoros brancos e dourados, dissipando as sombras antes que tivessem chance de reagir.

Mewhicann assistia a tudo com uma expressão analítica, mas sua postura imponente não sufocava o sorriso de orgulho e admiração que persistia a escapar por seus lábios.

O garoto pousou perfeitamente de pé se aproveitando de sua habilidade felin para tal. Por mais que sua respiração arfasse, os olhos continuavam brilhando pela adrenalina. Agora só restava um inimigo. Akenmyuu sorriu e correu na direção dele, pois em vez de esperar a sombra atacar, ele mesmo tomou a ofensiva. 

O filhote mudou o ritmo da corrida em um instante, desviando e se colocando atrás do inimigo num piscar de olhos. A sombra girou para contra-atacar, mas o príncipe já estava no ar, saltando sobre ela num furtivo bote felino em toda a sua graça.

De cima, ele desceu o braço esquerdo, e uma última flecha sagrada cortou a escuridão, consumindo o alvo no impacto. O silêncio recaiu no ambiente, enquanto os vestígios do constructo de sombra evaporavam no ar, deixando partículas de um brilho plácido se esvaindo.

Akenmyuu terminou, ofegante, mas com um enorme sorriso emoldurando seu rosto.

Mewhicann expirou pelo nariz e acenou com a cabeça, demonstrando aprovação. Era inegável que o menino era um prodígio, e, por um instante, o magistrado se pegou ansioso para ver até onde mais Akenmyuu poderia chegar.

Vendo que tinha finalizado o desafio proposto, o príncipe sorriu para o bruxo adulto, tão orgulhoso de si mesmo quanto o próprio. Akenmyuu se sentia como um verdadeiro herói num campo de batalha onde havia acabado de salvar o dia. E para o pequeno, não poderia haver sensação mais indescritível. 

Ele se aproximou de Mewhicann, que estava prestes a dizer algo para parabenizá-lo sobre seu desempenho impressionante, quando uma voz feminina adulta irrompeu no ambiente, ao dar de cara com o filhote ainda um pouco arfante e transpirando com uma balestra acoplada ao seu braço, enquanto algumas partículas de luz do que restou dos alvos atingidos ainda flutuava sobre o campo de treinamento improvisado.

Ela não precisava de mais evidências para supor o que havia se passado ali, mas ainda assim, se viu obrigada a perguntar:

— Ora essa… Posso saber o que está acontecendo aqui? E por que tem uma arma presa ao braço do meu neto, hein, HICANN?!

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