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45 - O Amor que Cura


A cauda de Anmy ricocheteava por debaixo de seus trajes de alta costura de rainha, enquanto ela esfregava as mãos uma na outra nervosamente. O espanto era evidente em sua face, numa mistura de surpresa e apreensão enquanto ela processava a revelação de Kinmyuu. No entanto, apesar do choque havia uma faísca de esperança que se acendia em seu peito, pois aquela lembrança significava que o momento da verdade antes tão guardada se aproximava rapidamente.   

— Mas, não é só isso… — A fala de Kin tirou a rainha de seus pensamentos  — É como se de alguma forma eu o conhecesse, e soubesse que ele precisa de mim, ou que pelo menos precisava, e que talvez eu tenha falhado com ele. Por mais que eu ainda não saiba quem exatamente ele seja, eu sinto que tenho que encontrá-lo, porque se ele estiver precisando de mim de novo, não posso abandoná-lo outra vez, eu simplesmente não posso, Anmy!

 A expressão de Kin era uma mistura de vulnerabilidade e angústia. A conexão inexplicável que ele sentia com aquele rosto familiar, mesmo sem compreender completamente sua origem, carregava o peso de uma dor profunda, porém, ao mesmo tempo uma determinação inabalável de encontrar aquele que o chamava e descobrir quem ele era.

Por mais que Anmyuu desejasse que o marido recuperasse as lembranças sobre seu irmão perdido, ela sabia que não podia permitir que ele se levasse por suas emoções em conflito. A hora da verdade ainda não havia chegado, e o segredo mantido era frágil como cristal. Anmyuu tinha que encontrar uma maneira de ajudar Kin a se controlar sem colocar em evidência tal segredo. Encontrou a oportunidade perfeita ao notar como Kin agarrava seu pulso direito. A força tensionada era tão grande que pontas das garras retráteis de sua outra mão chegaram a perfurá-lo, marcando a pelagem azul clara com filetes de sangue.

 
Se mesmo inconscientemente ele estava se lembrando de Devimyuu, então certamente a dor eu seu pulso deveria estar excruciante, afinal, esse era o efeito colateral do feitiço de selamento que trancara suas memórias.

Apercebendo-se disso, Anmyuu levantou de seu assento e foi rapidamente até ele, encontrando o motivo perfeito para tirar o foco de Kin daquele ciclo angustiante, temendo que ele colapsasse.

 — Escuta, amor, eu posso imaginar como você está se sentindo e entendo perfeitamente sua ânsia na busca por respostas, mas por favor, você precisa se acalmar antes de qualquer coisa. Seu pulso está doendo muito, não está? 

Agachada diante da poltrona onde Kinmyuu estava, sua rainha o olhava com a expressão preocupada, mas ao mesmo tempo forçando-se a manter a compostura de calma e controle.

— Cansei de me importar com isso, se eu tiver que arrancar meu braço pra descobrir quem ele é e encontrá-lo, então que seja! Eu não ligo!

 
Kinmyuu exclamou. Sua voz tremia ligeiramente, traída pela emoção que o dominava. 

Apesar de toda a dor e incerteza, era evidente para Anmyuu a determinação inabalável nas palavras dele. Porém, por mais que admirasse isso, ela não podia deixar que essa ânsia o tragasse e o levasse a ações precipitadas. Estava disposta a proteger seu amado de tudo, inclusive dele mesmo, se necessário. 

— Mas eu ligo, Kin! Desejo tanto quanto você que encontre as respostas que procura há anos, mas, eu não quero que se machuque em troca disso! Se não fizer por você, por favor, faça por mim!

Anmyuu o encarava com um olhar suplicante. Suas íris em azul cristalino encontravam os olhos dele com intensidade, deixando transparecer todo seu amor e preocupação, praticamente implorando para que ele a escutasse. Ela apoiava suas mãos sobre a dele no pulso ferido, numa tentativa firme porém gentil de fazer com que o soltasse e parasse de machucar a si mesmo. 

Como era de se esperar, o amor e o vínculo que tinha com sua esposa foram mais fortes que as demais emoções conturbadas de Kin naquele momento. Ele procurou controlar sua respiração, tentando se desvencilhar da tempestade interna que o afligia e se concentrando apenas no olhar de sua rainha. Aos poucos a dor latente no pulso diminuiu gradativamente, e Kinmyuu foi finalmente capaz de soltá-lo. Somente então notou o sangue das feridas perfurantes causadas pelas próprias garras antes em volta do mesmo. 

Arregalou os olhos levemente ao observar o que tinha feito sem que se desse conta, no entanto, essa passou a ser sua menor preocupação, ao perceber a reação de Anmy após olhar por alguns instantes para o líquido vermelho vívido marcando o pulso de seu amado.

 
Ela imediatamente correu para o toalete. Kinmyuu teve a impressão de vê-la colocar a mão sobre a boca enquanto corria até o cômodo. Teve a confirmação de que viu certo quando rapidamente a seguiu, e chegou a tempo de ver sua amada se debruçando sobre a pia e colocando tudo para fora. 

Ele ia se aproximar, mas Anmy gesticulou com a mão pedindo que esperasse onde estava, e o rei assim o fez. Somente depois foi até ela, quando Anmyuu enxaguava a boca e o rosto, e já parecia mais aliviada. 

— Amor, você tá bem?! Quer um copo d’água? Algum remédio? Devo chamar um médico?! 

A atenção de Kinmyuu estava totalmente em sua rainha agora, enquanto ele a amparava contornando os braços gentilmente em volta dela de forma protetora. Era nítido em seu semblante o quanto estava aflito por ela. 

Não era exatamente assim que Anmyuu intencionava tirar o foco dele sobre ter visto o rosto de Devimyuu, e seu âmbito determinado de descobrir quem ele era a qualquer custo. No entanto, serviria por aquele momento. 

— Não se preocupe, já passou, eu estou bem. Foi só um enjoo repentino.

Ela respondeu após tossir um pouco, embora se sentisse melhor. 

— Enjoo?! — Kinmyuu exclamou erguendo uma sobrancelha; aquela palavra soando como um alerta vermelho em sua mente, o deixando sem reação por alguns instantes.

—  Ai meu deus…! Anmy, querida, p-por acaso vo-você está…?!  

Imediatamente Anmy arregalou os olhos. Tal ideia sequer passou pela cabeça dela. Afinal não poderia ser aquilo que Kinmyuu estava sugerindo. Não, de jeito nenhum. E se fosse o caso, em última hipótese, definitivamente não achava que aquele era o momento ideal para discutirem tal possibilidade. 

— O quê? Não! Quer dizer, como eu poderia? Tem tomado suas injeções, não é? — Ela perguntou de forma quase retórica com obviedade no tom da voz, já que era comum que contraceptivos na sociedade felin fossem em sua maioria esmagadora indicados para os machos. 

— Bem, sim, mas…

A resposta de Kin não parecia trazer muita certeza, mas Anmyuu não queria nem sequer pensar muito mais sobre aquele assunto, como se discuti-lo, de repente fosse torná-lo real.

— Então não temos com o que nos preocupar. Além do mais, não é como se isso acontecesse conosco facilmente, você sabe… Deve ter sido só o sangue, fiquei um pouco impressionada ao te ver machucado. 

Kinmyuu olhou novamente para seu pulso ferido. Realmente, era um pouco aflitivo de se observar, mas não estava tão feio quanto poderia. E o mais curioso era que Anmyuu nunca deu indícios de que era tão sensível a ver sangue. Afinal, ela mal piscava assistindo séries de investigações criminais e costumava ficar entediada em filmes de terror… Entretanto, Kin achou que talvez ela tivesse se sensibilizado por se tratar dele, principalmente considerando o fato de que ela havia dito que não queria vê-lo se machucar.

E quanto a outra hipótese, ele pensaria sobre isso depois, já que Anmy definitivamente não parecia disposta a discutir tal possibilidade naquele momento.

— Eu sinto muito, querida, na realidade eu nem percebi que eu estava me fazendo sangrar. Prometo tomar mais cuidado, tá bem? Olha só, eu vou tomar um banho e me limpar, e até eu terminar já devo ter me curado. 

Anmyuu apenas assentiu dirigindo um olhar empático para o rosto consternado de Kin. Parece que os ânimos finalmente estavam mais calmos, e isso daria a ela tempo para pensar em qual seria o próximo passo a tomar, levando em consideração tanto os eventos do dia como as revelações impactantes que o marido havia feito a ela. 

Kinmyuu já havia se despido e estava pronto para adentrar na enorme banheira de hidromassagem que ocupava o lugar de destaque na opulente suíte real, feita de puro mármore branco com suas bordas curvilíneas douradas.


Os jatos d’água suaves e borbulhantes estavam muito convidativos, porém, antes de mergulhar seu belo corpo bem definido na água relaxante, o Rei Supremo parou e se virou para a esposa que ainda permanecia ali.

— Quer vir aqui comigo? 

Em preparação para finalmente tentarem dormir um pouco, de forma distraída, Anmyuu penteava seus lindos cabelos em rosa vibrante diante de um dos vários espelhos adornados com molduras esculpidas do cômodo. 

Ela se virou com uma expressão levemente incrédula e encarou Kinmyuu com uma sobrancelha erguida e olhar desconfiado. 

“— Sei que Kin é um safado insaciável, mas não acredito que mesmo depois de tudo que aconteceu ele ainda tem pique pra estar pensando nisso!” 

A rainha pensou consigo mesma, um pouco desacreditada. 

Fazendo jus a libido intensificada de um semideus, não estava tão errada em sua suposição, já que geralmente Kin de fato tinha segundas intenções quando fazia aquele tipo de convite. O desejo por sua bela esposa parecia não ter fim, e ele estava sempre disposto a demonstrar com todo afinco seu infindável amor por ela de formas mais… especificamente físicas.

Contudo, ironicamente não era o caso dessa vez. Como havia sido um longo dia tenso e de reviravoltas estressantes para ambos, Kinmyuu achou que talvez lhe faria bem relaxar ali com ele, apenas com a água quente e o aroma calmante dos óleos florais e sais de banho. No entanto, não havia como a rainha saber disso. 

“— É um pouco inusitado mesmo para o Kin, considerando tudo que ele passou hoje… Mas talvez seja justamente por isso que ele precise… espairecer um pouco. E conhecendo a taradice dele, acho que essa será a melhor maneira de distraí-lo de toda a tensão de hoje e acalmá-lo.” 

Anmy ponderou antes de responder, tendo claramente se confundido. Imaginando que o marido ansiava por um momento mais romântico, ela aceitou o convite e se dirigiu até ele na banheira, despindo-se enquanto caminhava.

Kinmyuu realmente não tinha segundas intenções daquela vez, mas ele de forma alguma rejeitaria o “tratamento especial” que sua linda e amada esposa estava disposta a proporcionar a ele. E na verdade, suas intenções mudaram completamente assim que observou seu corpo nu e sedutor dela entrar na água, enquanto ela avançou dando um beijo intenso e apaixonado em sua boca. 

Não demorou muito para que o rei semideus deixasse a banheira e os conduzisse de volta ao interior da suíte. A suavidade da meia luz emitida pelos candelabros ornamentais refletia pelas paredes do quarto, criando sombras cintilantes que pareciam ecoar a dança dos corpos entrelaçados, conforme Kin e Anmy se entregavam apaixonadamente em perfeita harmonia, como se fossem uma extensão um do outro.

À medida que era tomada por ele com mais força, Anmyuu podia sentir a tensão que havia enrijecido os músculos de Kin começarem a finalmente relaxar. Seus movimentos estavam um pouco brutos de início, porém, seu corpo antes sobrecarregado pelos eventos conflitantes daquele dia enfim cedeu lugar a uma entrega total ao momento presente. Cada toque e cada carícia em sua rainha era uma como uma promessa de amor, buscando dissipar todas as preocupações que pairavam sobre sua mente.

 Kinmyuu expressava seu amor com uma intensidade avassaladora, deixando-se levar pela correnteza ardente que os envolvia, até que ambos se entregaram ao êxtase ao alcançarem o clímax juntos. 

À medida que o calor de seus corpos se fundiu, uma sensação de paz e completude os envolveu, substituindo o estresse e cansaço daquele dia pela serenidade que só o amor verdadeiro podia proporcionar.

Com os batimentos cardíacos sincronizados e suas respirações há pouco ofegantes se misturando numa melodia suave, rei e rainha se aninharam um nos braços do outro, envoltos pelo silêncio reconfortante da noite. 

Fizeram amor por mais algumas vezes até cederem ao total cansaço, e Kinmyuu exausto, finalmente cair no sono. Sua expressão serena transparecia que pelo menos por aquela noite, estaria livre das vozes e visões de seus sonhos recorrentes. O observando, pouco antes dela mesma adormecer, Anmyuu sorriu aliviada, reafirmando a certeza de que enquanto precisasse proteger Kin, o amor dela seria o bastante para afastá-lo de qualquer coisa que ousasse assombrá-lo. 

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