
Pela última vez
O que era complicado havia se tornado desastroso em questão de poucos segundos.
Tudo o que ela queria era alguns minutos de paz na companhia dos poucos animais que ali viviam, mas naquele momento o que havia conseguido era dois homens brigando bem a sua frente.
Por mais que chamasse Kyle para que o mesmo parasse, nada o impedia e ela vislumbrava ele em cima de Kemuel lhe aplicando socos onde ele não podia se defender.
— Parem com isso. — Ela gritou uma vez mais, e para sua sorte alguém vinha vindo.
Era Thamerya.
— Posso saber o que significa isso? — Ela não gritou como Linary havia feito, mas por incrível que pudesse parecer os dois pararam no mesmo momento e separaram-se.
— Esse desgraçado estava intrometendo-se nos meus assuntos com Linary. — Kyle disse levantando-se. Ajeitou suas roupas e limpou um pouco de sangue que escorria de sua boca.
— Ele estava sendo um incômodo, apenas isso. — Kemuel parecia um pouco pior que Kyle, limpando o nariz, mas tentando ao máximo manter uma compostura orgulhosa.
— Quero que saibam que estão na minha casa e não vou admitir que dois adultos briguem dentro dela.
— Desculpe. — Eles disseram em uníssono.
— Acho muito bom. Não vêem que estão assustando a moça? — Ela disse apontando para Linary que estava no canto da parede roendo a unha.
— Pequena, me perdoe. — Kyle disse indo até ela, arrependido.
— Pare Kyle. — Thamerya disse o fazendo interromper a pequena distância que faltava para a alcançar. — Preciso que ambos saiam, quero conversar com ela a sós.
Linary pensou que a ordem iria aborrecer Kyle, pois conhecendo como ela o conhecia sabia que ele odiava receber ordens e era orgulhoso, mas para a surpresa dela ele saiu sem nem ao menos questionar.
Thamerya sentou-se no lugar antes ocupado por ela e deu dois tapinhas de leve no banco para que ela fizesse o mesmo.
Linary a acompanhou e respirou fundo ao constatar que após a saída dos dois ela sentiu o peso dos seus ombros sumir.
— Me diga o que está se passando nessa sua cabecinha atormentada. — A bruxa disse em tom gentil.
— Não vejo o porquê. Não tenho nada para falar.
— Não seja orgulhosa, sei que está passando por muita coisa. Precisa desabafar. — As lágrimas idiotas fizeram seus olhos arderem e ela se odiava por parecer tão fraca e chorona.
— Estou muito cansada de tudo. Sinto que minha vida não faz sentido mais após o que fiz com Linayna. Seria melhor que eu tivesse ido no lugar dela. — Ela desviou o olhar para que Thamerya não visse a lágrima que escorreu por sua bochecha.
— Olhe para mim Linary. — Thamerya aguardou por mais alguns segundos até que por fim Linary olhou para ela. — Não diga mais isso, estava no destino e nada pode mudar o que já estava escrito.
— Estava escrito que eu ia matar a minha irmã. — Linary disse com raiva.
— Sim.
— Pois eu acho que o destino poderia ser mudado se tomassem atitudes diferentes.
— E o que você faria de diferente com relação a Linayna?
— Iria trazer junto comigo para que você nos ajudasse.
— Conheço o feitiço ao qual Linayna fora submetida, fui criada por Faire, aquele tipo de magia só poderia ser alterada com a morte do indivíduo. — Escutar aquelas palavras novamente foi como se uma espada tivesse sido gravada no peito de Linary.
Kyle já havia dito aquilo, mas ela ainda tinha esperanças de que ele estivesse errado, que tivesse mentido como havia mentido sobre tudo.
— Criança não se culpe mais. Vocês terão pela frente muita coisa com o que lidar.
— Não sei se quero mais. — Linary disse olhando para baixo e mexendo em suas mãos nervosamente.
— Faça por suas irmãs. Laylin é a mais nova e merece que tente por ela.
— Laylin me odeia e não sei se Laynei ainda vive.
— Laynei ainda está viva.— Linary olhou para Thamerya rapidamente surpreendida pelas palavras.
— Está? — Thamerya assentiu.
— Darken lhe espera criança.
— Como assim? — Thamerya passou a mão pelos cabelos de Linary em um gesto afetuoso.
— Ela quer lhe encontrar, e vai acontecer muito mais cedo do que você espera. Esteja pronta assim como deixei Laylin preparada. — As sobrancelhas de Linary se uniram em confusão.
— O que Laylin tem a ver com isso?
— Ela será de grande importância. Deixe-me contar tudo.
Nos momentos que se seguiram, Linary escutou o breve resumo da conversa que Thamerya teve com Laylin e uma expressão de puro choque enfeitava seus traços delicados.
— Isso é impossível. Eu sou do elemento terra Laynei também , não há como sermos filhas de pais diferentes.
— Você é uma maldição, como eu disse. Sua mãe era do elemento terra e o pai de Laynei deveria ser também. Por mais que seu pai fosse de um elemento diferente, Você é a segunda filha portanto uma maldição não é tão extraordinário assim você declinar para o elemento terra já que sua mãe era uma bruxa desse elemento.
— Me recuso a crer que Laynei é filha de outro pai, é um absurdo. E não sou a segunda filha, sou a terceira. — Ela disse teimosa.
— Mas é a verdade Linary, é a única explicação que encontro. Veja bem, partindo da suposição que Laynei seja filha de um pai diferente do seu. Linayna seria a primeira filha, portanto nasceu como uma simples anomalia. Você, a segunda filha, uma maldição, algo que não deveria existir já que houve a primeira controvérsia que seria Linayna. E por fim, Laylin, a salvação, tudo o que há de mais puro contradizendo sua existência.
— Mas ainda não explica por que acha que Laynei não é nossa irmã por parte de pai também.
— Muito simples Linary, não haveria como Laylin estar viva se Laynei fosse a primeira filha. Todo quarto filho de bruxos elementais diferentes não vingam. — Thamerya deu de ombros como se estivesse falando do tempo.
Linary olhou em volta não conseguindo focar seu olhar em nenhum canto. Nem nas árvores com folhas que já estavam trocando de cor conforme a estação mudava. Nem em um pequeno esquilo que corria com seu alimento na boca e escondia-se em um buraco em uma grande árvore. E nem em um canteiro de flores que estava muito bem cuidado.
Olhar para ele a lembrava do tempo, não muito distante, que vivia em paz com as irmãs, na mais completa ignorância. A verdade doía e ela não queria acreditar no que estava escutando naquele momento.
— Trouxe isso para você se distrair. — Ela retirou um pequeno livro de dentro do bolso do vestido e colocou nas mãos pálidas da jovem. — Ganhei de um aprendiz de feiticeiro, me tirou muitas dúvidas e aí confirma tudo o que eu lhe disse. Quero que fique com ele, vai te fazer parar de ter pensamentos ruins até a hora vocês partirem de volta para o Reino do fogo.
— Nós viemos aqui para pedir sua ajuda, precisamos dela.
— Não quero participar de uma guerra Linary, não é e nunca foi para mim lutar. Vou pedir para Hanya que ajude vocês e é o máximo que farei. — Thamerya levantou- se e Linary fez o mesmo.
— Está fugindo?
— Laylin fará a diferença. — Linary fechou as mãos em punhos.
— Não permitirei.
— Não cabe a você minha jovem e além do mais, terá outros assuntos que irão te impedir de participar.
— Que assuntos? — Thamerya tocou a barriga plana de Linary e sorriu.
— Uma bela menininha. Não use seus feitiços Linary, não prejudique o bebê. Por mais que o momento te peça, não o faça. — E assim a bruxa saiu deixando Linary ainda mais chocada.
Aquilo era irreal demais para ao menos se pensar.
Ela ainda não acreditava em tudo o que escutou, Era irreal demais para ser verdade.
Thamerya deveria estar louca. Fazia sentido para Linary, pois não havia como Lainey não ser sua irmã por inteiro por assim dizer.
Laylin não tinha capacidade para salvar toda uma missão quando Linary sabia que as bruxas do Reino do ar eram limitadas no quesito magia poderosa, e somente aquilo seria capaz de derrotar Darken.
E por último, Linary não acreditava estar grávida. Ela não sentira nada. Não fazia sentido.
Algo dentro dela queria acreditar naquilo e não descartava a hipótese de crer que tudo o que Thamerya falou era verdade. Ela era sábia, inteligente e havia vivido tempo o suficiente para adquirir conhecimento. Tudo o que ela falou foi com uma riqueza de detalhes e com uma firmeza de quem sabia do que estava falando.
— Consigo ver as engrenagens do seu cérebro trabalhando. — Linary pulou no lugar ao escutar a voz suave de Kemuel.
— Me assustou. — Ela disse colocando a mão no peito como se aquilo fosse capaz de acalmar seu coração acelerado.
— Desculpe, não foi minha intenção. — Ele disse sentando-se no lugar antes ocupado por Thamerya.
— Pensei que você e Kyle estivessem um pouco longe de mim.
— Tentei Linary, mas estava preocupado com você. — Ela o olhou e conseguiu ver uma emoção desconhecida cruzar o olhar dele. Algo que ela não soube interpretar.
— Obrigada pela preocupação, mas estou bem.
— Pois eu acho que deve ficar mesmo. Kyle não merece sua preocupação, na verdade ele não te merece. — As sobrancelhas dela se uniram em confusão, pois ela não pensava assim.
Mesmo que Kyle houvesse errado feio ao mentir para ela e trair sua confiança, Linary não pensava que era tão radical aquele ponto.
Amava Kyle e não estava mais aguentando tudo aquilo quando queria estar perto dele e o dizer que o perdoava. Tentar saber os motivos por detrás daquilo, aos quais ficaram imersos e perdidos em meio a raiva que sentiu.
— Por que diz isso? Não acho que Kyle seja mau a esse ponto.
— Digo isso porque quem ama não mente e não trai Linary e ele fez ambos.
— Quero acreditar que ele teve motivos. — Kemuel pegou nas mãos dela a surpreendendo.
— Acho que é ingênua demais para ver toda a podridão que o cerca. — Ela retirou as mãos rapidamente e levantou-se.
— Não acho que seja assim Kemuel.
— Sabe que é assim, no fundo sabe, mas não quer admitir porque o ama. — Linary fechou a boca no mesmo momento.
Aquilo a atingiu pois era verdade. Por mais que amasse Kyle e estivesse morrendo de vontade de o perdoar e seguir o rumo da missão com ele ao seu lado, Linary ainda tinha aquela raiva pela mentira conflitando com tudo dito anteriormente.
Aquilo era o que a impedia, a voz da razão como gostava de pensar.
— Pensa Linary, ele poderia ter facilitado o seu encontro com Laynei, ele sabia de tudo com relação a Darken e nada fez. Te enganou, mentiu. Ainda acha esse homem é digno de ter seu coração?— Assim que disse aquilo, ele saiu deixando Linary com muito a se pensar.
Olhar para um céu com nuvens dispersas e branquinhas era maravilhoso, indicava que mais um dia ensolarado daria as caras e as chuvas não apareceriam.
Indicava que tudo iria ficar bem. Ao menos por um tempo Kyle gostava de pensar assim, mas naquele momento ele já tinha as dúvidas de que suas reflexões eram corretas ou as mais sensatas.
A prova daquilo tudo foram as várias escolhas erradas que fizera ao longo de sua curta vida.
Quando era um garoto costumava pensar ser invencível, que nada era capaz de tirar o foco daquilo que ele queria, daquilo que Darken prometera — a glória eterna, reinos aos seus pés — pensava que nada era capaz de o atingir.
O quão iludido ele era?
Aquele pensamento de todo jovem de ser indestrutível.
Por isso ele não pensava antes de fazer, gostava do perigo, de se pôr à prova, de se testar.
Mas ao olhar para trás, viu que tudo aquilo de nada valeu, que o carma finalmente havia chegado para ele. Estava pagando por tudo que fizera, era fato.
Respirou fundo e passou a mão por seus densos cabelos negros. Por mais que tentasse ser positivo não conseguia parar aquela angústia que sentia, aquele pensamento de que tudo aquilo era só o início de um longo castigo e que todos ao seu redor iriam se queimar por chamas que ele havia ajudado a começar. Iriam se ferir com a lança que ele lançara a esmo para atingir o primeiro que entrasse em seu caminho.
Mas o que o deixava mais aflito era pensar em Linary levando o castigo junto com ele.
Algo que deveria apenas o atingir, mas seria quase impossível pensar que aconteceria. Sabia que ela era a mais prejudicada, a começar por tudo o que descobriu a respeito dele, de toda a podridão ao qual se enfiou por vontade própria, por vezes até gostaria de estar nela.
Ver o olhar magoado dela, que antes era apenas refletido o amor e a devoção, o arrasava de muitas maneiras.
Kyle pensava em mil formas de se redimir e ainda estar ao lado dela, mas todas as suas esperanças foram perdidas pois não havia rumo feliz para a história deles.
Darken não deixaria, o mataria e mataria Linary.
A última opção não era uma questão a ser levantada pois ele não permitiria, se entregaria a ela se fosse necessário e aquele ponto levantado começava se moldar com mais força nos pensamentos dele.
Kyle pensava que aquela ideia seria a única solução para o problema. Entregar-se para Darken em troca da liberdade das irmãs. Para a bruxa da noite o que interessava era dominar os reinos, e não matar um grupo pequeno.
Ela queria Auheb e não uma dúzia de rebeldes. Ficaria satisfeita com a entrega dele, assim podendo assim finalizar o plano.
— Kyle. — Ele virou-se e viu uma farta cabeleira ruiva no umbral da porta e era possível ver que Archie estava logo atrás.
— Diga. — Ele disse passando a mão por seu rosto na tentativa de se recompor.
— Estava distraído, te chamei três vezes.
— Desculpe, ando disperso por conta de tudo o que está acontecendo.
Samar sentou-se ao lado dele e pegou em sua mão em um gesto afetuoso que tocou Kyle mesmo ele e a ruiva não sendo muito próximos.
— Sei que está sendo difícil. Não vou te julgar por tudo o que escutei, até porque gosto de saber dos motivos das pessoas, mas saiba que também não estou contra o comportamento de Linary. Ela estava certa de ficar com raiva de você.
— Aceito isso e não culpo mais ninguém além de mim mesmo. Minha pequena está certa de agir assim comigo, é o mínimo. — Kyle respirou resignado.
— Ela vai te perdoar, te ama. Só dê um tempo a ela, deixe tudo isso acabar. — Ele assentiu perguntando se seria capaz de aguentar tanto tempo.
— Como ela está? Onde está?
— Na entrada da cabana. Thamerya a deixou sozinha após uma conversa.
— Será que ela me rejeitaria se eu falasse com ela? Eu só quero dizer isso, que vou lhe dar espaço.
— Pois tente, não custa não é. — Ela deu um sorriso encorajador e Kyle levantou-se e rumou para a entrada da casa.
Passou por Thamerya que estava cozinhando algo de um cheiro maravilhoso.
Laylin e Dan sentados um de frente para o outro conversando sobre algo que exijia total atenção da pequenina.
E Kemuel ao qual lhe lançou um sorrisinho irônico, ao qual ele tinha vontade de arrancar no soco.
Quando chegou à porta, Linary ainda estava sentada no mesmo lugar que onde estavam momentos antes. Olhava para o nada com um olhar perdido e a culpa ficara pior.
— Pequena. — Ela virou-se um olhar triste encontrou com o dele.
— Vá embora Kyle. — Ele respirou fundo com sua clara recusa, mas seguiu em frente e sentou-se perto dela vendo com horror ela se afastando meros centímetros para que nenhum a parte de seus corpos se tocassem.
— Eu vou, mas antes vou te dizer algo que é necessário.
— Tudo já foi dito Kyle. Não consigo mais confiar em você. — Ela disse sem olhar.
— Eu sei pequena. — Ele fez uma pausa e continuou. — Eu vou me redimir com você, por tudo o que fiz de errado.
— Não há como Kyle, nada do que faça fará tudo a ser como antes.
— Não pretendo te perturbar mais. Após tudo eu vou embora, lhe deixarei em paz. Vou me entregar para Darken, é a mim que ela quer. Vou barganhar a liberdade de vocês em troca da minha. — Kyle viu ela fechar os olhos com força e seus lábios tremerem, o esforço que ela estava tentando ter para manter o controle de suas emoções.
Ela ficou em silêncio por alguns segundos e Kyle levantou-se com o intuito de sair dali e a deixar em paz, como ela desejava, mas ele surpreendeu-se ao vê-la levantar suas mãos pequenas cerradas.
— Por que teve que fazer isso Kyle? Estava tudo tão bem, mas não, você teve que mentir para mim. — Ela gritava e lágrimas desciam por suas bochechas.
— Pequena eu não tive nunca a intenção de te magoar. Tudo aconteceu muito antes de te conhecer pois se eu tivesse te conhecido eu nunca faria isso. — Linary baixou a cabeça e fechou os olhos com força.
— Tudo estava tão bem antes de você me dizer isso. Por que não me deixou na ignorância Kyle? — Ele a alcançou em duas passadas e a envolveu com seus braços agradecendo aos deuses por ela não o rejeitar, pelo menos não naquele momento.
— Foi melhor assim, melhor do que você descobrir por terceiros Linary. — Ela usou os punhos para bater no peito dele por diversas vezes.
— Então por que apareceu na minha vida. Eu estava bem com minhas irmãs na minha casa. Não conhecia o amor e nem queria, mas aí você veio com seus malditos olhos azuis e lábia que poderia ser igualada a divindades inferiores. — Ele sorriu em meio aos cabelos dela.
Mesmo que ela estivesse com raiva, saber que ela ainda o amava era tudo o que lhe dava esperanças, mesmo que o momento não fosse o melhor.
Mesmo que ela o batesse com seus punhos, ele não queria estar em outro lugar.
Era o seu bálsamo para enfrentar a decisão que ele havia tomado de se entregar para Darken.
— Eu também te amo pequena. Escutar que você sente o mesmo só me faz refletir que minha decisão de te escolher foi a única correta que tomei em toda a minha vida. — Linary levantou a cabeça e encontrou o olhar de Kyle.
Aquele azul profundo lhe seduzindo, lhe mostrando que tudo o que ele dizia era verdade.
Ela queria acreditar, por um efêmero momento estava disposta a aquilo. Esquecer e perdoar.
A missão seria muito melhor se assim fosse.
Ela fechou os olhos confusa e apoiou suas mãos nos ombros de Kyle aproximando-se lentamente, deixando-se levar pelo o que seu coração tolo diria.
Os olhos de Kyle saltaram conforme ela ficava cada vez mais perto e por impulso fechou a distância encontrando os lábios dela no meio do caminho.
Por um único momento os dois esqueceram tudo o que havia acontecido.
Olá meus amores,
Todos que estão acompanhando essa história enorme que está levando um grande tempo para ser construída.
Vim dar um recado importante e meio triste para mim.
Entramos na reta final do livro.
😭😪
Sim, por mais que me doa é a verdade.
Por isso vim avisar que as postagens irão se resumir a um capítulo por semana, como era no início e peço também que cada um de vcs preste atenção nos mínimos detalhes pra ninguém ficar perdido. Para quando chegar no final vcs não dizerem "oxi, a autora ta doida?" kkkkkkkkkk
Enfim só falta dez capítulos para acabar meus amados, aproveitem e por favor não me ameçaem de morte pelo final kkkkk ( risos nervosos ).
Bjs e até semana que vem!!!
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