Capítulo 2
Alguma vez na vida, já parou, e pensou no significado do seu nome, e quando viu, era algo como…princesa, corajosa, ou até madeira de acácia?
Pois é, eu não faço jus ao meu nome, cujo significado é brilhante, famosa…
Sou o oposto disso, nunca fiz nada brilhante além de utensílios de aço, ferro e entre outros. Para ser brilhante eu teria de ter as ideias por mim mesma, mas tenho minhas idéias por pedidos, e em troca o dinheiro.
Já ser famosa? Bom, Senhor Lity já deve ser falado de mim com alguma gata, e Ramon é bastante fofoqueiro.
Mas talvez em algum momento da minha vida eu me sinta brilhante ou famosa, mas não neste momento atual.
O Entardecer estava a tomar maior parte do Reino Perdido, Bertha já estava alerta de que deveria comprar o mais rápido possível sua última refeição, as noites pelo vazio não eram os melhores lugares para uma mulher estar. E Ramon gostaria das sobras do pão da melhor amiga para levar para a família, cujo era deveras grande e pobre.
Era na outra esquina depois das docas, onde acabará de entregar uma belíssima Katana– ou quase uma katana- para o Capitão do barco Pirata.
Os piratas não eram bem vindos, embora naquela situação em que o Reino se encontrava, não ligavam mais para os roubos que tribulações faziam, ou na verdade ligavam, mas ninguém estava disposto a fazer ordem naquele momento. Não sem um Rei no poder. Nem Alfred era respeitado em seu tempo na coroa, mas quem sabe um dia, na mente de alguns, o lugar poderia se tornar civilizado.
Bertha começou a se perguntar se era uma boa ideia ir ao Saque mercado vender alguns ultencilios pela manhã, quando ouviu-se gritos vindos do lugar onde estava a alguns instantes.
Pensou em correr, poderia ser um assalto grande, mas ouviu um som familiar, era igual as marteladas que dava a finalizar a lâmina do Machado de seu cliente "simpático", conhecia o metal que utilizava, em qualquer lugar.
Voltou às pressas, e realmente era o que prévia. O homem estava a quase partir ao meio uma dama do Hiero, provavelmente para roubar suas jóias caras em seu pescoço.
Mas Bertha foi mais rápida.
-Eu deveria estar do lado da moça, mas ela veio para o vazio usando pérolas, desse jeito não dá para perdoar por completo- as falas foram ditas após avistar um soldado, com uma espada comum do batalhão. Com o corpo pequeno, foi rápida e a pegou da cintura do soldado - que de certa forma não percebeu por estar bêbado - com um golpe rápido, ágil e quase inexistente aos olhos lentos, Bertha estava com a lâmina rente ao pescoço de seu cliente, lhe arrancando uma gota de sangue.
-eu sabia, você não era mesmo um lenhador…- Bertha olhou para a jovem que estava prestes a morrer -causadora dos gritos- fez um sinal com a cabeça para que a moça pudesse ir embora - Duvido que você sozinho consiga me levar pro Gatuna- estava o provocando, sabia que teria mais capangas por trás dos barrios e barcos, e estava conseguindo o deixar com raiva, quando percebeu que o mesmo estava ficando vermelho.
O monstro estava prestes a sair da jaula, e Bertha não sabia se estaria preparada para isto.
-Sua vadia! Por que acha que tem o direito de atrapalhar meus negócios? - Um sorriso macabro brotou dos lábios nojentos, mas continuou intacto, pois o braço da garota segurando uma espada, estava firme e quase entrando em sua garganta.
Mas a garota estava certa, ele não estaria sozinho naquela situação. Não conseguiria cuidar de dois homens robustos, ou até mais.
-maldita garota com pérolas- pensou, no instante que sabia que alguém brotaria, e que iriam apunhala-ra pelas costas, mas alguém acabará de deter o golpe no pescoço com uma Katana bonita.
Envés de lhe partir o pescoço, o capanga cortou-lhe uma mecha dos cabelos negros de Bertha.
-Eu gostaria de um reembolso da senhorita…- Ouveesse o som de uma maçã, o Pirata estaria a morder uma- Pela ajuda é claro.
O resto da fruta saltou da mão do Capitão Tork, atingiu o solo, e foi o sinal que Bertha estava esperando para conseguir escapar do capanga que acabará de lhe arrancar fios de cabelo, mas por ajuda, não foram gotas de sangue.
Passos e gritos maldosos soaram de homens vindo de trás dos barcos e outros objetos grandiosos, alguns seguravam em suas mãos jóias, e outros espadas. Bertha e seu mais novo possível aliado, se encontravam lado a lado apontando suas agulhas firmes em ataque na direção dos ladrões.
Só haviam uma chance de simplesmente correr, e fizeram isso, A garota apenas seguiu o pirata para o barco que de certa forma já lhe era familiar.
-Me diz que você tem uma bela tribulação ?- a Garota estava eufórica, os homens do tamanho de um guarda roupa entrariam rapidamente nas estalagens do Navio.
-Não se preocupe baby…- Bertha não sabia se podia confiar no sorriso pervertido do capitão, mas logo fez assim a sua palavra. Marujos brotaram das portas de madeira do belo Navio, Uma bela e horripilante tripulação de piratas se encontravam agora frente a frente com os ladrões de, agora se revelando, Canirbe.
Um fugitivo da guarda real.
Infelizmente pareciam sem sorte, a arma de Canirbe parecia forte o bastante para arremessar um homem a longa distância com uma certa forma braçal. Algo impressionante.
-Por céus, quem fez aquele machado ?- Tork estava a se juntar aos seus marujos, uma batalha estava prestes a começar. Bertha teria que deixar os pães para mais tarde.
-Fui eu!- Quase como um grito, encontrou um oponente para lhe causar arranhões, e depois outro, e mais outro, cada ataque mais ágil trazia ainda mais tilintares de espadas para o belo pôr do sol ao mar das docas. Já não haviam muitos ladrões, a maioria correu, outros acabaram ao chão com machucados profundos demais para continuar a lutar por seu mestre, Canirbe estava firme, mas não foi capaz de escapar do ataque duplo, uma katana e uma espada estavam a fazer estrago, e por fim, Canirbe se rendeu deixando ao chão seu machado recém nascido.
-Garota, Você é doida…- A tribulação de Tork, Que quase não ficaram machucados, prenderam Carnibe e o resto que sobraram, usariam os recém chegados ao navio para a limpeza, e de brinde levaram as jóias como tesouro para seu capitão.
-Irei considerar um elogio- a garota pegou de seu bolso alguns trocados, e os devolveu para seu aliado de batalha- pelo ataque de costas, mas se me dá licença, está ficando de noite, tenho que ir…- o comprimento de despedida foi o sinal para virar e ir embora, mas o homem pelo visto ainda não tinha acabado.
-acha que vou deixar uma dama, ir embora sem me falar onde aprendeu a manusear uma espada tão bem...E também fazer armas que nem aquela ?- A garota se virou novamente e sorriu falsamente.
-A "dama", precisa ir, a família prestigiada está esperando em seu belo palacio, e as abilidades com arma não são nada a mais do que…sorte. Com licença senhor…- Bertha virou-se novamente, estava a andar em passos largos, queria se livrar do Capitão.
-deixe-me pelo menos levá-la para casa se não vai me dizer nenhuma informação…- Virou-se mais uma vez, irritada, mas a lua já estava a querer tomar todo o céu, e as ruas se tornariam ainda mais perigosas, mesmo tendo certeza de que saberia se defender.
-Creio que o "senhor", tenha uma tribulação aos seus cuidados…- mais um sorriso falso foi a sua deixa, Tork sabia que naquele momento não poderia deixar seus marujos de lado.
-Eu te vejo em outro dia…Bertha! - lembrou-se do nome de sua mileide, e gritou para a garota que estava a se afastar mais uma vez das docas naquele dia.
Bertha antes de afastar da área, ouvisse um "CAPITÃO…", presumil que fosse com seu mais novo…amigo. Não sabia se poderia chamá-lo assim, mas lembrou de Ramon, estaria a torcer que conseguiria comprar seus pães.
Não era longe, mas a tenção nas ruas parecia deixar o caminho ainda mais longo. Nas ruas começaram a aparecer os bêbados, mas alguns se afastavam pela espada firme nas mãos da garota, que também ficava olhando para trás desconfiada.
-Tres pães, por favor- Já teria gastado metade de seu dinheiro naquele dia ao chegar na padaria e se deparar com o olhar pervertido do Padeiro, que logo lhe entregou os pães e recebeu o dinheiro.
Berthe passou por sua ferraria após a compra, e aos fundos chegou em sua humilde casa, ao entrar avistou o senhor Lity, que a recebeu com um miado.
Comeu um pedaço de pão antes de se deitar no colchão improvisado, mas adormeceu aliviada sabendo que havia trancado suas portas, e que estava viva, mesmo com o dia ruim, foi dormir com a lua irradiando sua luz bela, e uma espada roubada em seu colo com marcas que se abririam cada vez mais.
Continua...
Confesso que mais uma vez, eu amei escrever está história. Eu disse que iria postar mais um capítulo este mês, e conseguiiiii.
Eu estou amando a narrativa da história, confesso que nunca escrevi tão bem que nem está obra ksksksks, claro que ainda não sei o tamanho certo dela. Talvez se torne uma história grande, ou algo menor.
Ah e, o senhor Lity é um gato preto, com Heterocromia, se não me engano heterocromia é tipo um olho de cada cor. E Tork, mesmo achando que já tenha mencionado, é um ruivo atraente, mas deixo livre para que imagine a aparência do galante Tork.
Este capítulo foi revisado, mas caso ache um erro, avise-me 😊.
Tchau mores.
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