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Capítulo 29. Lagrimas e traições

Apesar do caos que dominava a corte, Nicolas havia criado uma espécie de refúgio para si e sua noiva, um espaço de calma e proteção onde o tumulto externo não conseguia penetrar. Amélia já havia enfrentado tanto sofrimento e, agora, tudo o que ele desejava era que ela pudesse encontrar paz ao seu lado. Ele faria de tudo para garantir que ela não precisasse suportar mais dor.

Caminhavam juntos pelos jardins, suas mãos entrelaçadas como um elo que os mantinha conectados, apesar das tempestades ao redor. Com muito esforço, Nicolas consegue persuadir Amélia a sair do quarto, onde ela parecia cada vez mais retraída. Havia algo nas flores, no ar fresco e na brisa suave que ele esperava que a reconfortasse.

A expressão de Nicolas se fechou ao lembrar-se da última discussão com sua mãe. Elizabeth havia insistido para que ele recebesse a família de Dominique, mas ele se recusou. A ideia de oferecer hospitalidade aos parentes de uma prisioneira que havia atentado contra Amélia, a futura rainha, e contra ele, diretamente, era intolerável. Dominique não merece perdão, muito menos consideração.

Enquanto caminhavam, Nicolas tentou aliviar o peso da tensão com uma brincadeira, seus olhos brilhavam enquanto olhava para Amélia.

— O que você acha de rosas? — ele disse, com um sorriso no canto dos lábios. — Elas me fazem pensar em você... De longe, parecem tão delicados e frágeis, mas se você se aproximar demais, pode acabar se ferindo.

Amélia o olhou, surpresa com a comparação, e arqueou uma sobrancelha com um leve sorriso nos lábios.

— Eu já te feri, Vossa Alteza?

Nicolas riu, o som suave e genuíno que ela tanto adorava.

— Acredito que com sua espada você poderia ferir qualquer um, inclusive a mim.

O sorriso de Amélia se alargou, e ela fez um gesto brincalhão, como se estivesse segurando uma espada invisível.

— Não desejo ferir meu futuro marido.

Nicolas abriu carinhosamente a mão dela, seu olhar sério agora suavizado por uma doçura evidente.

— Fico mais tranquilo em saber disso, minha amada. Acho que não darei motivos para tal. Sou um homem bom demais para ser alvo da sua lâmina.

Os dois riram juntos, o som das suas vozes preenchendo o ar ao redor, aliviando a tensão que sempre parecia rondá-los. Por um breve momento, quero estar longe de qualquer preocupação, apenas desfrutando da companhia um do outro.

Mas, antes que continuasse o momento relaxante, Amélia viu uma figura familiar correndo em sua direção. Era Catarina, o rosto iluminado pela urgência, os olhos fixos nela e em Nicolas.

Nicolas observou Catarina a se aproximar com passos hesitantes, sua expressão era de angústia e desespero. Ela se curvou respeitosamente diante dele, mas seu pedido saiu carregado de súplica.

— Vossa Alteza — sua voz tremia levemente, — peço sua clemência pela minha irmã.

Nicolas franziu a testa, confuso pela súplica inesperada. Ele manteve a postura correta, seus olhos fixos em Catarina, mas sem demonstrar qualquer traço de piedade.

— Ela não está em uma cela — sua voz saiu fria e controlada, sem espaço para questionamentos. — Não sei o motivo deste pedido.

Amélia, ao seu lado, ficou surpresa pela frieza das palavras de Nicolas. Nunca o tinha visto tão duro, tão distante em suas emoções. Ela olhou de Catarina para Nicolas, tentando entender o que se estava passando.

— Deixem meus pais ir até ela — insistiu Catarina, a dor em seus olhos agora é evidente.

Nicolas, no entanto, manteve-se inabalável. Ele era o futuro rei, e suas decisões prioritariamente serão respeitadas. Sua voz foi firme, sem traços de dúvida ou hesitação.

— Eu não os estou impedindo — disse ele, sua postura ainda ereta, transmitindo autoridade.

Catarina, vendo que suas palavras não surtiam efeito em Nicolas, virou-se para Amélia, os olhos suplicantes.

— Amélia, por favor, me ajude...

Amélia ficou imóvel, as palavras de Catarina ecoando em seus ouvidos. Sua grande amiga, aquela que sempre esteve ao seu lado, agora implorava por misericórdia. Mas havia algo mais profundo no coração de Amélia, um sentimento de traição que a impedia de agir. Ela desviou o olhar, incapaz de encarar Catarina naquele momento. A culpa pesava em seus ombros, mas a dor da decepção era maior. Nunca tinha ouvido uma voz tão desesperada antes, e isso a feriu de maneiras que ela ainda não sabia lidar.

O silêncio entre eles foi quebrado pela chegada abrupta de Pedro. Sua expressão demonstrou o mesmo cansaço e amargura que vinha carregando nas últimas semanas. O homem gentil e doce que um dia fora, agora parecia dominado por uma impaciência crescente. Ele mal podia olhar para Catarina, sua voz era de puro desdém.

— O que você faz aqui? — disse Pedro, incrédulo pela ousadia da esposa em confrontar o futuro rei.

Catarina, com postura firme e voz vacilante pela tensão, respondeu:

— Meus pais merecem ver minha irmã.

Nicolas, que até então mantivera um tom controlado, sentia sua paciência se esgotar. Seu olhar se afilou, e quando falou, sua voz cortava o ar como uma lâmina afiada.

— Merecem? — seu tom estava gelado. — Seus pais e toda sua família tramaram contra mim, contra a futura rainha, por pura ganância. Você sabe quantos homens guardavam sua casa? Sabe o que eles ofereceram por Amélia, como se ela fosse uma simples mercadoria?

Catarina empalideceu. Cada palavra de Nicolas parecia uma facada em seu coração. Ele continua, impiedoso, sua raiva evidente.

— Eles mereceriam ser mortos por traição.

As palavras de Nicolas ecoaram pelo jardim, tão ferozes que Amélia pôde sentir o impacto físico delas. Ela, rapidamente, estendeu a mão para tocar o braço de Nicolas, tentando acalmá-lo.

— Nicolas, por favor... acalme-se — pediu Amélia com delicadeza, seu toque uma tentativa desesperada de trazê-lo de volta à razão.

Nicolas suspirou, mas seus olhos não perderam o brilho da fúria. Ele segurou a mão de Amélia com delicadeza, como se quisesse garantir a ela que não perderia o controle.

— Estou calmo, meu amor — disse ele com um tom firme, mas controlado. — Só quero que sua cunhada entenda a gravidade do que sua família fez. Quero que ela saiba quanto o pai dela recebeu pela localização de sua família... e quanto mais ele teria recebido se você fosse embora com Eurípedes.

O impacto das palavras de Nicolas foi imediato. Pedro ficou paralisado, incrédulo com o que acabara de ouvir. Amélia também não conseguiu esconder o choque. Ela não sabia da negociação, tampouco Pedro, e a revelação trouxe um novo peso ao ar entre eles.

— O que... o que você está dizendo? — a voz de Pedro falhou, cheia de incredulidade.

Nicolas continua com seu tom de voz sereno.

— Arthur descobriu com um guarda, após uma investigação, que o pai de Dominique e Eurípedes recebeu um grande valor em ouro pela informação. E iriam receber muito mais depois que Amélia estivesse no barco, pronta para ser levada. Eurípedes ainda ameaçou levar a família de Amélia como prisioneira, enquanto o pai de Catarina ficaria com tudo o que restasse.

Catarina, ouvindo a verdade ser exposta daquela maneira, perdeu todo o cor do rosto. Ela parecia estar à beira de desmaiar, seus lábios tremendos.

— Vossa Alteza... — Pedro, agora lutando contra a raiva e a vergonha que cresceram dentro dele, virou-se para Nicolas. — Mil perdões pelo incômodo de minha esposa. Ela entende a gravidade dos atos e irá partir de sua família assim que tudo for resolvido.

— Então partiremos agora — Catarina interveio, a voz trêmula mas decidida, olhando de Pedro para Nicolas.

Antes que pudesse dar mais um passo, Pedro a interrompeu, sua voz transmitiu uma mágoa nova recém-descoberta.

— Vocês vão quando eu ordenar! — rosnou ele, os olhos fixos em Catarina. — Vocês partirão nas minhas carruagens, com os meus guardas e o meu dinheiro. E vai quando eu achar melhor. Volte para seus aposentos. Agora.

Catarina, derrotada e humilhada, saiu rapidamente, as lágrimas escorrendo livremente pelo seu rosto. Amélia, com o coração apertado, assistiu sua amiga ir embora. Um impulso a fez querer correr e abraçá-la, mas sua mágoa era ainda maior que seu amor naquele momento, a família de Catarina iria vender ela e seus irmãos. Ela sabia que não poderia perdoar tão facilmente.

Pedro virou-se de costas, sua expressão era de puro desdém. Não consegue sequer olhar para Catarina, a distância entre eles cresce a cada segundo.

Amélia olhou para Pedro, seus olhos cheios de preocupação e tristeza. Ela nunca o tinha visto tão desolada, e embora sentisse sua própria mágoa, sabia o quanto amava Catarina.

— Acha que isso é necessário, Pedro? — sua voz saiu suave, quase como uma súplica.

Pedro suspirou profundamente, o peso do sofrimento estampado em seu rosto. Ele a olhou brevemente antes de desviar o olhar para o chão.

— Não sei se será capaz de perdoá-la um dia — admitiu, sua voz compartilhada de dor. — Todas as vezes que olho para Catarina ou para qualquer membro da família dela, tudo o que consegui ver é o que eles trouxeram para nossas vidas... nosso pior pesadelo.

Amélia sentiu um aperto no coração. Embora magoado, não poderia deixar de considerar o quanto essa situação o dilacerava. Antes que ela pudesse responder, Nicolas, que havia observado tudo com a gravidade de quem está no controle, colocou sua mão firme sobre o ombro de Pedro, oferecendo um raro gesto de solidariedade.

— Tudo acabou agora, cunhado — disse Nicolas, a voz profunda e cheia de autoridade. — Catarina não tem culpa da ambição da família dela.

Pedro assentiu levemente, mas sua expressão é amarga.

— Sim, mas nada muda ou que foi perdido. Priseiros? Eu sustento eles porque sou parte da família de Amélia e eles iam...

Pedro mal conseguiu terminar a frase, as palavras pesavam em sua boca como se carregassem o mundo. Amélia, sentindo o dor do irmão como se fosse sua, deu um passo à frente e o envolveu em um abraço apertado, enquanto lágrimas rolando silenciosamente por seu rosto. Ela podia sentir a tensão nos músculos dele, o fardo que ele carregava sendo quase palpável.

Ela sabia que não era a única a sofrer. Pedro sempre fora a rocha firme em sua vida, aquele que cuidou dela e de Arthur desde que eram pequenos. Ele os ensinou tudo — como sobreviver em tempos difíceis, como proteger a família, como amar com o coração aberto. Agora, vê-lo tão destruído, tão desamparado, parte o coração de Amélia de uma maneira que ela nunca imaginou.

Pedro, que sempre foi forte, protetor, agora parecia desolado, como se estivesse à beira de um abismo. Sentir o tremor discreto em seu corpo enquanto ela o segurava a fez perceber que, por mais que ele tentasse manter o controle, o peso de tudo estava o esmagando.

Após algum tempo Pedro deu um passo para trás, sorriu para Amélia limpando as lágrimas de seu rosto, precisava ser um homem, ele prometeu que seria para sua mãe e agora precisava ser para cuidar de sua família.

Um olhar sério e um expressão mais rígida tomou conta do rosto de Pedro quando ele disse:

— Descobri o homem que tirou a vida dele. — Pedro evitou falar sobre o nome daquilo que causou tanto sofrimento.

Nicolas franziu o cenho, intrigado.

— Quem foi?

Pedro hesitou por um momento, como se falar aquilo fosse trazer ainda mais dor.

— Lembra-se daquela competição de adagas? — disse, a voz áspera. — Aquele homem a quem Lucas colocou a espada no pescoço... foi ele.

Nicolas estreitou os olhos, tentando juntar as peças.

— Ele fez isso sozinho?

— Sim, ele agiu por conta própria. Talvez alguns outros homens souberam dos planos, mas ele... ele só queria manter a futura rainha "segura" — Pedro disse com amargura.

Amélia o observou o irmão, ela pensava que realmente um deles poderia ter planejado essa morte, a pergunta que ela não poderia evitar escapando de seus lábios.

— Vocês teve algo a ver com isso?

Pedro o encarou, ferido pela insinuação.

— Claro que não, Amélia! — A indignação de Pedro era palpável. — Me ofende que pense isso.

— Me perdoe... — Amélia disse rapidamente, sentindo a tensão crescer. Sua voz era sincera, pedindo desculpas pelo questionamento. Ela sabia que Pedro jamais colocaria a vida dela em risco.

Pedro suspirou novamente, passando a mão pelos cabelos com um gesto de frustração.

— É por isso que não posso deixar Catarina ir. As tropas estão agitadas desde o ataque à sua vida, Amélia. Muitos veem isso como um atentado à futura rainha.

— Atentado? — Nicolas disse, seu tom refinado. A simples ideia de que alguém tentou ferir Amélia fez seu sangue ferver. Se algo assim tivesse acontecido, ele mesmo já teria lidado com os responsáveis ​​de forma brutal.

— Alguns dos homens interpretaram dessa forma, Vossa Alteza. — Pedro explicou, sua voz cansada. — É temo que pode fazer mal a Catarina ou a qualquer membro da família dela.

— Então você deve falar isso com ela — disse Amélia com paciência, tentando ser o elo de compreensão entre o irmão e a cunhada. — Ela precisa saber que você ainda se preocupa, mesmo que... mesmo que o perdão demore.

Pedro balançou a cabeça, derrotado.

— Eu sei que deveria... mas não consigo. — Ele olhou para Nicolas e Amélia, sua voz aguentando. — Vocês dois deveriam se apresentar diante das tropas, acalmá-los.

Nicolas concorda com a firmeza.

— Faremos isso hoje mesmo — declarou ele, sua voz comunicada de decisão. Amélia abriu um sorriso emocionado, o coração leve por um momento. Ela se inclinou e beijou o rosto dele com ternura, sua gratidão clara em cada gesto.

— Eu avisarei da chegada de vocês. — Pedro se curvou com respeito e se deixou, deixando o casal a sós.

Amélia continuou sorrindo, mas Nicolas viu algo a mais nos olhos dela.

— Ficou feliz? — ele disse, com sua voz suave, mas cheio de preocupação.

Amélia hesitou, e o sorriso se desfez lentamente. Seus olhos ficam a se encher de lágrimas.

— Há tantas emoções dentro de mim... — sua voz era quase uma sussurrada. — Estou preocupado, Nicolas. Não quero que ataquem Catarina. Eu a amo, apesar de tudo. Mas agora... me sinto tão atraído, tão violado. — Ela levou uma mão ao peito, como se as emoções estivessem esmagando-a por dentro. — Me sinto... suja.

As lágrimas de Amélia começaram a rolar por suas bochechas, e sua voz tremeu com o peso de seus medos.

— Estou com tanto medo, Nicolas, que seus ministros descubram algo que impeça nosso casamento. Tenho tanto medo de te perder... medo de minha família perder tudo novamente.

Nicolas dá um abraço forte, envolvendo-a com todo o amor e proteção que poderia oferecer. Ele acariciou seus cabelos, sua voz grave, mas gentil, soando em seu ouvido.

— Ninguém vai me tirar de você, Amélia... nunca. — Suas palavras eram uma promessa. — Não importa o que aconteça, você será minha rainha. E eu jamais deixarei que tirem isso de nós.

Amélia abriu os braços ao redor de Nicolas, sentindo-se mais segura em seus braços.

Ao termino do passei com Nicolas, Amélia resolveu ir atrás de seu pai estava ansiosa para contar-lhe que sairia e, após alguns minutos, o encontrou nos estábulos reais, escovando o pelo de um majestoso puro-sangue.

— Papai! — chamou Amélia com um sorriso no rosto.

— Vejo que está animada, minha filha — respondeu Laerte, sem desviar os olhos do cavalo.

— Estou, de fato! Vou visitar as tropas com Nicolas e quero se o senhor gostaria de nos acompanhar.

— Infelizmente, sinto-me um pouco indisposto hoje — replicou Laerte, chamando a atenção ao cavalo. Amélia, ao seu lado, acariciou suavemente a crina do animal. — Gostou dele? Ganhei de presente.

— Presente? — perguntou Amélia, curiosa. — Como se chama?

– Árion. Foi um presente de um dos meus filhos.

— E nem eu contaram sobre isso? Quem foi?

— Ele está vindo agora — disse Laerte, apontando com o queixo para além dos ombros de Amélia.

Ao se virar, Amélia avisou Nicolas se aproximando. Ele caminhava com a postura impecável que a realeza perfeita, pois não era adequada que corresse. Para Amélia, com sua imaginação vívida, parecia que ele se movia em câmera lenta, o vento balançando seus cabelos escuros. Suas vestes azuis ressaltavam ainda mais a beleza de seus olhos de safira, e um sorriso discreto se formava no canto de seus lábios.

— Vossa Alteza — Disseram Amélia e seu pai, curvando-se em reverência.

— Acho que precisarei proibir essas botas, Amélia — brincou Nicolas, com um sorriso. — Apenas saltos altos, para que não possa correr tão rápido. Não ouvi quando chamei?

Amélia negou com a cabeça, divertida.

— Ela consegue correr de salto também, Vossa Alteza — comentou Laerte com um sorriso.

— Nesse caso, vou proibir corridas no castelo, meu caro sogro — replicou Nicolas, enquanto tomava a mão de Amélia. — Mas o que houve?

— Nada — respondeu Amélia, hesitante.

— Esconde segredos com seu futuro rei? — provocou Nicolas, arqueando uma sobrancelha.

— Apenas chamei o papai para nos acompanhar à visita às tropas, mas ele está cansado.

— Meu amor — disse Nicolas, mudando o tom — eu estava pensando em fazer uma festa para suas tropas, após o nosso casamento real, uma outra festa.

— Vossa Alteza, os homens foram dispensados, muitos estão construindo estalagens e permanecendo em nossas terras — explicou Laerte.

— Estalagens?

— As estalagens da rainha — respondeu Laerte com orgulho. — Serão quase vinte quartos ao todo, e também estão construindo um celeiro.

— Isso é realmente surpreendente — comentou Nicolas, sorrindo. — Em geral, as tropas dormem em barracas.

— A ideia foi de Lucas. Ele é o comandante da tropa de Amélia. Escolheu os membros a dedo — acrescentou Laerte.

Nicolas permaneceu em silêncio por um momento, o desconforto crescendo em sua voz quando ele disse:

— Percebi que o jovem Lucas tem uma certa admiração por Amélia.

Após uma breve pausa, ele respirou fundo e contínuo:

— Vamos vê-los e, em seguida, dispensá-los. Você está de acordo, Amélia? — Disse, antes de exigir em um tom mais sério. — Agora, preciso ir. Há assuntos de Estado que exigem minha atenção.

Ele se inclinou e beijou suavemente a testa de Amélia antes de se afastar.

Enquanto retornava à sala do trono, a mente de Nicolas estava tomando os acontecimentos recentes. Arthur revelou os planos da família de Dominique, que visava vender todos ao poder, e Nicolas, com pesar, observar que mais cedo ou mais tarde isso viria à tona, independente de suas ações.

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