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Capítulo 21. Visita às tropas, a chegada

Nicolas travava uma batalha interna contra seus próprios pensamentos enquanto tentava se ajustar à nova realidade que o aguardava ao lado de Amélia. Havia uma sensação incômoda, uma urgência inexplicável de fazer parte da vida dela, como se algo o chamasse para mais perto. Ao descer do cavalo, ele se apressou em ajudá-la, e seus braços brevemente se entrelaçaram. Havia algo naquele toque, uma familiaridade crescente, que foi rapidamente interrompida pelo som de crianças correndo em direção a Amélia.

Nicolas ficou surpreso, quando Amélia se agachou para ficar à altura das crianças. Todos conheciam, cada uma delas chamava seu nome com alegria estampada nos rostos. Ele a observou com admiração, ponderando como seria vê-la como mãe, cuidando de seus próprios filhos. O pensamento o surpreendeu, mas a ideia de vê-la como uma mãe carinhosa o deixou imensamente confortado.

— Amélia! — Uma menina pequena, de cabelos avermelhados, correu atrasada em direção a ela, lançando-se em seus braços.

— Maria! — Amélia respondeu, acolhendo a criança em um abraço afetuoso.

Enquanto as outras crianças se afastavam para continuar suas brincadeiras, Maria apareceu na próxima, agarrando-se ao casaco azul de Amélia. Seus grandes olhos curiosos se voltaram para Nicolas, que, sem saber como agir diante da espontaneidade da menina, deu um pequeno passo para trás.

— Maria, você deve se curvar diante do futuro rei. — Amélia disse gentilmente, abaixando-se até a altura da criança.

— Vossa Majestade? — A menina disse, surpresa, com seus olhos agora brilhando de admiração.

— Sim, sou eu. — Nicolas respondeu com um sorriso, encantado com a inocência da jovem.

— Majestade. — Maria repetiu, imitando o gesto de reverência que Amélia havia ensinado.

Em seguida, segurou a mão de Amélia e começou a puxá-la, tagarelando sobre as diferentes áreas do acampamento. Nicolas as batidas, encantado com a energia da menina, que falava sem parar. Enquanto caminhavam, Maria apontava para as tendas e a grande fogueira no centro, descrevendo tudo com a autoridade de uma pequena guia. Para Nicolas, aquilo era fascinante. A organização do local, a disposição das tendas e a convivência harmoniosa entre os homens e as mulheres deixa claro mais um vilarejo itinerante do que um mero acampamento militar.

— Maria, venha cá. — Uma mulher ruiva, saindo de uma das tendas, chamou a menina, que prontamente obedeceu e saiu correndo, deixando Amélia e Nicolas sozinhos.

Nicolas riu suavemente, passando o braço na volta de Amélia, enquanto ambos continuavam a caminhar entre as tendas.

— Uma pequena é bastante falante. — Comentou Nicolas, divertindo-se com a lembrança. — Aquela era a mãe dela, presumo?

– Sim, exatamente. —Amélia traição. — A mãe de Maria tem outras três filhas, todas com esses mesmos cabelos vermelhos. Elas foram perseguidas, acusadas de bruxaria, mas encontraram refúgio aqui. Viva em segurança entre nós.

— Não considera isso perigoso? — Nicolas Indagou, observando uma mistura de homens e mulheres vivendo tão próximo.

— De que perigo você está falando, Majestade? — Amélia olhou para ele com uma leve preocupação.

— Violência. Homens que podem tentar importunar as mulheres. — Ele respondeu, seus olhos varrendo o acampamento com uma preocupação crescente.

Amélia ficou em silêncio por alguns instantes, ponderando antes de responder:

— Aqui, temos nossas regras. — Ela começou com voz firme. — Houve incidentes, de fato, mas foram tratados com rigor. Aqueles que ousaram desrespeitar nossas mulheres foram punidos. O respeito aqui não é uma opção, é uma obrigação.

Nicolas continuou imerso em seus pensamentos enquanto ouvia Amélia falar sobre o funcionamento das tropas de sua família. Havia uma organização que, embora parecesse informal à primeira vista, estava claramente estruturada de maneira única.

— Quando um homem e uma mulher desejam se unir, eles precisam da vitória dos meus irmãos ou do meu pai. — Amélia explicou, sua voz suave mas firme. — Se uma mulher engravidar desse relacionamento, o casal pode decidir se deseja deixar as tropas para ter uma vida mais tranquila.

— Isso acontece com frequência? — Nicolas perguntou, curioso, enquanto seus olhos passavam pelas tendas à frente.

— Menos do que se imagina. — Amélia discretamente com o queixo. — Percebeu as cores das tendas?

Ele apenas concordou, atento à explicação dela.

— As tendas pretas pertencem aos homens. As roxas são das mulheres. E as vermelhas são para os casais. Temos poucas tendas brancas, e abrigamos elas mas crianças. Esses ficam no centro, onde há mais iluminação e proteção. Após o pôr do sol, as crianças só saem doentes ou com autorização

Nicolas observou o lugar com novo olhar. Aquela estrutura organizada, quase como uma pequena aldeia, parecia muito distante do que ele imaginava de uma tropa.

— Isso não parece nem de longe com as tropas que conheço, Amélia. — Ele comentou, admirado.

Amélia riu suavemente, seus olhos cintilando ao olhar para as tendas espalhadas.

— Não mesmo, Vossa Majestade, se comparado com o que você está acostumado. — Ela olhou para um canto onde as tendas pretas se amontoavam mais afastadas. — Ali, fiquem os desertores. Felipe me disse que é uma espécie de período de adaptação, onde aqueles que falham nas regras tentam se ajustar. João Luis executa aqueles que não seguem a disciplina.

Nicolas ficou surpreso com a menção à execução, mas Amélia, percebendo seu desconforto, tocou levemente seu braço.

— Sabias que, da mesma forma que João Lucas colocou uma espada em seu pescoço, qualquer um faria o mesmo para proteger nossa família? — Ela disse com um leve sorriso, referindo-se ao momento anterior quando Nicolas quase foi morto pelo irmão de Amélia.

Eles continuaram a andar pelo acampamento, e Amélia contribuiu com Nicolas para perto das tendas roxas e vermelhas, onde o ambiente era mais tranquilo. As crianças corriam e brincavam com arcos e flechas improvisados ​​ou espadas de madeira. Amélia se inclinava a falar com um dos pequenos, enquanto Nicolas observava a cena com admiração.

— Nenhuma criança com menos de dez anos pode usar armas que possam causar ferimentos. — Explicou ela, com orgulho. — As flechas têm as pontas cobertas com algodão colorido, uma ideia minha, para que eles possam brincar sem se machucar.

Nicolas falou. Havia uma permanência em ver Amélia tão envolvida com as crianças, e a estrutura do acampamento revelava muito sobre sua capacidade de liderança e cuidado. Amélia havia criado um ambiente em que todos, até as crianças, se sentiam seguros e protegidos.

— Sabia que saí escondido ontem à noite? — Amélia perguntou, como quem revelou um segredo.

— É mesmo? — Ele arqueou a sobrancelha, curioso.

— Arthur explicou-me que muitos homens desertaram das tropas do rei, e alguns deles podem ser violentos. Por isso estou tão atenta à movimentação hoje.

Nicolas notou como os olhos de Amélia se moviam, observando o entorno com um misto de cuidado e vigilância. Mesmo em meio à alegria das crianças, ela permanece alerta. Era evidente que, apesar do clima acolhedor, havia perigos espreitando.

Enquanto continuava caminhando, passou a interagir com as crianças, e Nicolas sentiu o calor e a alegria que emanava de Amélia. Maria, a mesma menina que antes os acompanhava, correu até eles novamente, falando sobre como Amélia era conhecida e admirada entre todos ali. "A futura rainha que ajuda a todos", disse a menina, orgulhosa.

Finalmente, ambos se sentaram no topo de uma pequena colina, de onde puderam ver tudo ao redor: o acampamento, as crianças brincando de bola, e ao longe, os guardas chegando com a carruagem de sua irmã. Nicolas observou o movimento, intrigado.

— Eles chegaram do lado oposto ao nosso? — Ele disse, virando-se para Amélia.

— Sim, veio pelas estradas principais. Seria difícil passar por onde viemos, e dar a volta demoraria tanto que permaneceria de pernoitar aqui.

Nicolas observava o movimento crescente com a chegada da família real. As crianças, sempre curiosas, desceram a colina para ver o que acontecia, mas Amélia logo as repreendeu gentilmente.

— Não se envolva em assuntos de adultos. — Ela disse, com voz firme.

— Deveríamos nos reunir com eles no centro. — Amélia apareceu para a grande fogueira que se erguia ao longe, cercada de tochas.

Eles se levantaram e desceram a colina, dirigindo-se ao centro do acampamento. Acompanhados de perto pelos irmãos de Amélia, Felipe e Marcelo os guiaram à frente, enquanto Pedro e Arthur fecharam a marcha. O ar ao redor estava cheio de expectativa e de uma sensação de que algo importante estava prestes a acontecer.

Nicolas olhou para sua irmã ao chegar ao acampamento.

— Vocês demoraram — ele disse a Vitória.

— O caminho até aqui foi horroroso .

Vitória estava claramente irritada. Havia razões para isso: a estrada era cheia de buracos, dificultando o trajeto. O caminho seria mais rápido e seguro se tivesse vindo de um cavalo, como Nicolas e Amélia.

— Eu te disse — Amélia convidada para Nicolas. — Muitos buracos, dificultam a viagem.

— Estávamos pensando em arrumar — Marcelo se sentou à mesa de madeira. — Tapar os buracos com terra para facilitar o percurso das viagens. Vocês vieram pelo melhor caminho.

— Por onde veio? — Vitória encarou Nicolas e Amélia, visivelmente incomodada por ter ficado para trás.

— Cortamos pela floresta.

— De cavalo é bem mais rápido — Felipe disse, sentando-se ao lado de Marcelo.

—Sentem -se , bebam água. Em breve mostraremos tudo a vocês.

— Eu irei para a residência. Preciso de minhas coisas. Vou andando, não aguento mais esses buracos — Catarina disse.

— Quanto tempo caminha? — Vitória disse.

— Apenas alguns minutos — Felipe respondeu sorrindo. — Preferimos ficar aqui nas tendas.

— Acho que suas majestades deveriam ficar no castelo. Só conseguiremos ir embora amanhã.

— Amanhã? — Vitória disse, abismada.

— Se você quiser, pode ir a cavalo. Mas não recomendo viajar à noite. Pelo visto, seus guardas não conhecem as redondezas — Felipe enviou vitorioso, destacando a superioridade de seus homens bem treinados.

— Sabes montar? — Nicolas disse, chocado.

— obviamente não — Vitória respondeu, quase soletrando a resposta. Ela estava irritada com tudo: a viagem, a recepção, e a sensação de inadequação naquele lugar.

— Por que as damas não vão até a casa? Ficaremos aqui para conversar com suas majestades e apresentar tudo — sugeriu Marcelo gentilmente.

— Não, obrigada — Amélia encontrou-se firmemente. — Ficarei com as crianças.

Felipe lançou um olhar orgulhoso para sua irmã.

— Você quem sabe. Chegarias rapidamente a cavalo, diferente das outras.

Catarina se despediu de Pedro, e tanto ela quanto Vitória foram para a mansão, acompanhadas por Arthur e dois guardas de Carlos. O príncipe chegou ao acampamento com uma grande escolta — quase vinte homens , todos em armaduras, preparados para qualquer eventualidade.

Nicolas continua observando Amélia interagir com as crianças, admirando sua felicidade e beleza. Mas então, Carlos interrompeu seus pensamentos :

— Na verdade, dez homens hostis. Não pareceram muito felizes com minha — presença disse Carlos , com um tom arrogante, como se sua grandeza perturbasse a todos.

Marcelo revirou os olhos, suavemente incomodado.

— Não achei — respondeu Nicolas, surpreso. — Tudo bem que trouxeste uma tropa contigo.

— Deve ser isso — Felipe comentou, tentando manter a diplomacia.

O ambiente era calmo, mas Carlos parecia inquieto .

— Espero que goste, Vossa Alteza — disse Felipe. — Muitos dos homens aqui vieram para servir como guardas da futura rainha.

— Guarda da futura rainha? — Carlos falou com interesse.

— Sim — Felipe explicou, firme. — Estamos aqui para proteger Amélia, caso ela se torne rainha. Rainha Elizabeth sucedido que as tropas ficam sob seu comando, mas elas respondem a mim e, eu, a Amélia. Não colocaremos nossos homens em conflitos mundanos.

Carlos lançou um olhar refinado para Nicolas, que tentava manter o clima amigável.

— Além disso , o que mais foi exigido no contrato de casamento? — Nicolas pediu, sem saber as cláusulas cláusulas por sua mãe e os ministros.

— Além das tropas — Felipe surgiu um instante —, foi exigido um suplemento de nossas terras e uma grande quantidade em ouro .

Carlos, sempre atento, não perdeu a chance de provocar:

— Um grande amor . Será que você realmente vale tudo isso?

Nicolas ficou visivelmente desconfortável com o comentário, mas antes que pudesse responder, Marcelo interveio, bravo :

— Ainda não sabemos se é desejo de minha irmã casar com Nicolas. Ela decidirá . A felicidade dela não tem preço.

A tensão cresceu, mas Felipe rapidamente sugeriu:

— Vamos ver os treinos do nosso pessoal.

Nicolas, porém, ficou com uma sensação estranha. Carlos estava fazendo muitas perguntas , quase como se estivesse investigando a família de Amélia. Isso o incomodava mais do que gostaria de admitir.

Felipe e Marcelo guiaram Nicolas e seus acompanhantes pelos terrenos onde as tropas realizavam seus treinamentos. O local fervilhava de atividade. Homens e mulheres treinavam juntos, demonstrando uma organização disciplinada. Em uma área mais ampla, os soldados praticavam luta corporal , arco e flecha , testando adagas brilhavam nas mãos

O sol refletia sobre o metal das armas, iluminando a poeira que se levantava a cada movimento brusco dos combatentes. Cada canto do campo de treinamento parecia ocupado: de um lado, homens robustos trocavam golpes; por outro lado, os arqueiros se alinhavam em silêncio, concentrados em seus alvos. No entanto, algo chamou a atenção de Nicolas. Em uma parte mais afastada, algumas mulheres, vestidas com trajes de homens, subiam agilmente nas árvores ao redor. Aquelas mulheres não só escalavam as árvores com uma habilidade quase felina, mas também desciam com a mesma destreza, desferindo golpes enquanto se equilibravam nos galhos altos. Pareciam sombras , rápidas e quase invisíveis entre as copas, prontas para qualquer emboscada.

— São as nossas espiãs e batedoras — explicou Felipe ao perceber o olhar curioso de Nicolas. — As mais habilidosas entre nós. Elas treinam para agir em silêncio e passar despercebidas pelos inimigos.

Nicolas aceitou a resposta, parecendo o que via. Nunca em suas tropas vira algo semelhante - mulheres treinadas não apenas para lutar, mas para usar árvores como armas em potencial, como parte do terreno.

Conforme o grupo continuou a andar, uma melhoria começou a tomar conta do ambiente. Um burburinho crescente vinha de uma multidão mais à frente. Felipe, sempre atento, sincero.

— Não se preocupe, Alteza — disse, notando uma curiosidade de Nicolas. — Competições são frequentes entre as tropas. Eles mantêm o espírito aguerrido e trazem um pouco de distração aos soldados.

Quando se aproximaram, Nicolas percebeu que se tratava de uma competição de tiro ao alvo . No meio da multidão, ao longo, estavam os alvos — fileiras de estações com círculos pintados em suas superfícies, posicionados a diferentes distâncias. Mas o que realmente prendeu sua atenção foi a figura risonha de Amélia , que estava ali, cercada por um pequeno grupo de soldados.

Amélia sorria , claramente divertida com algo que havia acabado de acontecer. Ao seu lado, João Lucas , seu guarda pessoal, mantinha-se firme, com os braços cruzados e uma expressão vigilante, embora também parecesse divertir-se com a situação. Amélia, com as bochechas levemente coradas, recebia moedas de ouro de alguns homens ao redor, e cada moeda que caía em sua palma fazia com que seu sorriso se alargasse ainda mais.

Nicolas sentiu uma pontada de confusão e surpresa ao ver a cena. Amélia, uma senhora, manuseando moedas e aparentemente apostando em competições? Aquilo era inesperado. Um brilho súbito de perplexidade surgiu em seus olhos, mas logo se transformou em uma sensação de inquietação. O que, afinal, estava acontecendo ali?

—Amélia !​ — chamou ele, sua voz firme cortando o som da multidão.

Ao ouvir o nome pronunciado por Nicolas, o sorriso nos lábios de Amélia desvaneceu-se imediatamente. O rubor em suas bochechas tornou-se mais profundo, e ela se virou, uma tanta surpresa ao vê-lo ali. O brilho alegre que havia em seus olhos deu lugar a uma expressão de cautela.

— Nicolas ... — murmurou ela, quase sem acreditar.

Ao lado de Nicolas, estavam seus irmãos, Marcelo e Felipe, além do príncipe Carlos de Parváta , que observavam a situação com um sorriso astuto. O desconforto de Amélia era evidente, enquanto o olhar de Nicolas permanecia firme, tentando compreender o que acabara de testemunhar.


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