Planeta das gostosas. - Prólogo.
Olá, gente! Tudo bem?
Como eu avisei na outra história, eu vou ter que sumir um tempo por causa de coisas em off, e como eu tenho alguns capítulos escritos dessa, eu vou postando, mas uma quarta sim e outra não.
Quero pedir paciência comigo e muito carinho, obrigada por estar aqui dando uma olhada na história, juro que vou responder os comentários quando tudo melhorar.
Obrigada e boa leitura!
Nem sempre alguém precisa ser dominante para impor algo, muito menos um alfa galanteador como eu.
Mas para a ciência, se Plutão não dominava os corpos ao redor dele, não era um planeta como os outros, sendo rebaixado a categoria: planeta anão.
E d'eu tinha algo parecido.
— Que gracinha, o nerd! — Essa voz irritante pertencia a Han Jisung.
Ele é o próprio demônio em forma de ômega, rico, metido e burra.
— Você me vê todos os dias, agora está cego? — Sussurrei ainda encarando meu caderno, estava na paz do espírito lendo os cálculos do meu projeto sobre a teoria quântica.
É incrível como não existe paz aqui.
Mas antes que me ache alfista, d'eu sou apenas sincero. Uma vez Jisung fez dupla comigo, ele não sabia escrever agronegócio, sendo que esse é o maldito tema desse semestre. E pior, ele não era nem o problema, o mal era outro.
— O que você disse para minha gostosa? Tá maluco? — Aquela voz de cabra rouca pertencia a outra pessoa.
Oiá! Alguém que d'eu odiava mais do que o burro do Jisung, Hwang Hyunjin, o namorado filho da puta do líder de torcida. E como o belo clichê da vida miserável de gente rica burra, Hyunjin era o quarterback do time, no entanto engraçado é que ele erra tudo, e coisas simples que qualquer imbecil saberia.
Um casal bem bonito, uma burra e outro burrinho, quando tiverem filhotes será um jumento.
— Nada, apenas disse um nerd bem de perto. — Abri um sorrisinho erguendo meus olhos da perfeição numérica para encarar a boca feia desse merda, ele realmente era um alfa bonito pra compensar a mente de amendoim, exceto a boca quando faz caretas, é completamente irritante.
— Ah! Ele é sempre engraçado, JeongIn é muito bem humorado. — Lentamente revirei os olhos, se juntasse os dois não dava um neurônio.
E, ah, meu nome é uma graça, Yang JeongIn, filho da fazendeira da cidade, sou bonito e não sendo metido, apenas sincero, sou bem inteligente. Principalmente comparado com Hyunjin que não sabia a diferença entre uma berinjela e uma beterraba.
Mas a beleza tá nos capiche no casal famoso, principalmente Jisung. Pode ser extremamente burro? Pode. Mas os fios castanhos caindo nos olhos redondos, a saia bonita mostrando as pernas tortas, a blusa curta de líder mostrando a barriga e a cintura fina, realmente um ômega gatinho, o que estragava era a mão do alfa agarrando como se fosse um troféu.
Isso me fez jogar a cabeça para trás pedindo paciência, mas o máximo que consegui, foi meu chapéu cair.
— Oh, nerd! Seu chapéu. — Voltei meu corpo a posição sentado direito e vi a burrinha andando, Jisung parecia um filhote de bezerro porque ele andava dando pulhinhos. — Aqui!
Quase socando o chapéu na minha cara, Jisung estendeu sorrindo, ele tinha um coração na boca.
Realmente burra. Gastava tempo com Hyunjin, porque na real, ele além de ser um idiota com graduação, era um brutalmente. E pior! Não que d'eu julgue as pessoas, apenas vi como ele trata Jisung.
Que tipo de namorado fica desviando dos carinhos dele e parece obcecado com outro líder de torcida? Porque, convenhamos, a universidade toda comenta sobre o fato de Hyunjin ficar próximo de Felix, e mais engraçado era a escola passar pano dizendo que faziam um bom casal.
Jisung era cego, ou burro, não sei.
— Obrigado, Jisung. — Sorri para o ômega, e ele retribuiu, os olhos pareciam iluminar.
— Você tá dando em cima da minha gostosa? — Ele apontou o dedo na minha cara, respirei fundo pegando o chapéu para colocar na cabeça fechando a cara, mas ele pegou com violência o chapéu quase levando meu dedo junto. — Pega, vai.
Ele tacou no chão? Gente, não é possível que esse cabra seja tão escroto assim.
Me levantei empurrando a cadeira, apesar do som irritante do ferro se afastando, continuei com um sorriso encarando bem ele, Hyunjinie não gostou, empinou o rosto tentando ser assustador, mas desconfio que seja porque d'eu sou mais forte que ele, de longe talvez passe a ideia que sou alto.
Me abaixei pegando o chapéu com a mão esquerda, levei até a cabeça, mas antes puxei meus fios com a outra mão, para logo depois colocar meu chapéu de couro.
Quando virei para encarar a princesa, engraçado que os olhos redondinhos seguiram meu braço, o que tinha uma tatuagem enorme de constelação. Isso me fez coçar o nariz para cobrir o sorrisinho.
Hyunjin era bom, mas d'eu tinha borogodó.
Ele se virou empurrando o pobre ômega, Han foi levado aos empurrões.
— Você não deveria empurrar a tal gostosa, cara. — Comentei baixo, só para dizer para minha consciência que d'eu ajudei a humanidade hoje.
Mas ele tinha escutado e a humanidade que não ia ajudar d'eu.
— Tá chamando meu namorado de "gostosa"? Tá querendo levar uma porrada logo na segunda? — Eles estavam no meio da sala, e se a patifaria já não tivesse chamado a atenção, agora com ele berrando todo mundo encarava a gente.
— Hyunjin, por favor. Vamos sentar, logo é o intervalo e Felix precisa da nossa ajuda. — A gracinha segurou o braço do mequetrefe, ele estava com o casaco do time, que na real, parecia mais largo do que valorizado nos braços.
— Fica esperto. — Ele ainda mandou essa, mas que porra.
— Maluco. — Resmunguei baixo me jogando na cadeira, só de pensar que teria um novo projeto, já me sentia cansado.
O lado bom era que estava perto do baile do meio do ano, e as pessoas só queriam saber disso, então provavelmente o trabalho será moleza.
A professora chegou finalmente, e como eles estavam pouco se lixando para realmente ensinar algo na faculdade, ela começou escrevendo no quadro o canal dela do YouTube e embaixo: Projeto bimestral ensaio para TCC. E como sempre, na primeira cadeira, d'eu já anotava algumas ideias.
— Como podem ler, eu espero. — Não, dondoca, passei no vestibular chutando sem ler. — É uma prova do TCC feita em duplas sorteadas pela ordem de chamada.
E foi aí que d'eu tomei na bunda sem nunca trepar, quando ela disse: JeongIn e depois Jisung.
Maldita hora que meus pais colocaram meu nome com J.
— Atirei na cruz, não é possível. — Cobri meu rosto e suspirei.
— JeongIn e Jisung, boa sorte. — Ela ainda sorriu! Isso mostra que nem sempre o melhor aluno é o favorito.
— Nerd! — Revirei lentamente, nessa hora que o namorado dele podia fazer escândalo pra saírem. — Nerdinho!
— JeongIn, burra. — Resmungei sem me aguentar, ele parou em pé do lado da minha cadeira e me encarou. — Foi mal.
— Tudo bem, nerd! — E como se fosse da pá virada, a princesinha abriu um baita sorriso e se jogou do meu lado na cadeira.
— Devemos ser o melhor par no TCC, não podemos… — Antes que d'eu tivesse a oportunidade de terminar a explicação óbvia para ele, a voz fina me interrompeu.
— Está doido, nerd? — Ele falou tão alto que d'eu parei de olhar o caderno para encontrar os olhos redondos brilhantes, ele estava perto. — Eu sou muito bem comprometido!
— Que? — De compreensão, minha cara foi para decepção. — Professora, pelo amor.
Não acredito que terei um semestre para ficar preso a uma ervilha.
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