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❨·🎠·❩ RDT : O2 Chᥲρtᥱr.

⋆◜𝐑𝐞𝐠𝐫𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐮𝐦, 𝐝𝐨𝐢𝐬 𝐞 𝐭𝐫𝐞̂𝐬◞⋆

Vai ver que a razão de viver, tá focada em você, eu coração é todo seu e quando a gente quer basta dizer sim. Então volta pra mim, que eu 'tô querendo saciar essa vontade louca.

⭌ Deixa alagar - Intimistas.

⎗∘•°.: | 🎠] »ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ O2.

⋆◜Bᴀʜɪᴀɴᴏ ʟᴇɢᴀʟ, ᴏ sᴀɴᴛᴏ ᴅᴇsᴄᴏɴғɪᴀ. ◞⋆

A tarde de sexta se arrastava lentamente, o tempo pareceu não passar. Christopher já estava exausto de tanto ouvir as lamentações de seu primo e resolveu tomar um banho para se arrumar, havia sextado, obviamente ele procuraria um lugarzinho para curtir a sua noite e ele ia dar um jeito de arrastar o seu primo que ainda sofria por amor.

A desilusão amorosa vinda de uma brasileira gostosa mexia com a cabeça de qualquer gringo que se preze, provavelmente o querido Sérgio, ou melhor Seo, nunca conseguiria a superar, mas o seu primo tinha esperança que o golpe, um dia, seria superado.

Christopher saia do banheiro calmamente enquanto colocava a sua toalha em volta de sua cintura, mas ao ver que Changbin ainda estava ocupado demais com a tela do seu celular, ele suspirou pesado, ainda preocupado com o seu primo.

━ Parça, vai tomar uma ducha, tu tá com essa roupa desde ontem. - Ele comentou passando as suas mãos pelos seus cabelos recém tingidos de preto. ━ Tua toalha tá no banheiro, vai lá. - O observou calmo se aproximando lento.

Mas Changbin, no intuito de ocupar a sua cabeça cheia de problemas que envolviam mulher bonita, peituda e com um rabo enorme, tentou colocar toda a sua atenção em seu celular.

━ Eu estou tentando achar o vizinho no facebook, calma. Tentei no tinder e no facebook, mas não tem nada. - Comentou meio frustrado, sim, o seu modo maléfico de esquecer a dor de um chute na bunda, era saber sobre a vida de um completo desconhecido, não que o coreano estivesse interessado em seu vizinho, mas ele tinha o direito de saber quem ele era, se ele namorava, se ele tinha fotos sem camisa no facebook entre outras coisas, era questão de segurança. Nunca se sabe, vai que o seu vizinho é tipo um maníaco do parque, ou um bolsonarista.

Christopher o olhou simples, ele pensou em algo, uma coisinha que havia o deixado meio encucado há meses, mas ele não tentou questionar o seu primo, provavelmente era apenas uma neura passageira vinda do mandrake. ━ No Instagram ele está como Handerson de Jesus, o user é " Hanhandejesus123 " e ele não tem tinder, só hétero usa o tinder, não morola muito não, ele não usa facebook. - Arrumou a toalha que estava na sua cintura e se sentou ao lado de Changbin que pesquisava apressado o vizinho no Instagram. ━ Ai ó, grande Handersonzinho, baiano safado da porra, esse maluco sabe tirar foto bonita.. -Comentou rindo vendo que o seu primo estava interessado em olhar as fotos do garoto. Christopher soube bem como o seu primo se sentia, o seu vizinho era um pedacinho do mais gostoso pecado. ━ Ah, me lembro da época que ele era queimadinho de sol, se é loko, mó golpe.

Robertson riu baixinho ainda apontando para uma das fotos, mas ousou olhar o seu primo, que fixado na tela de seu celular, mordiscava fortemente os seus lábios, suposições do mandrake não pareciam ser apenas suposições, mas novamente ele relevou.

Ele respirou, concordou com a cabeça, mas assim que pensou um pouco o questionou. ━ Handerson? Não é Jisung, não? - Piscou meio confuso. ━ E por que Handerson se o "h" é mudo? Não era melhor só colocar Anderson com "a" no começo?

Um sorrisinho surgiu nos lábios do carioca. ━ Isso aí tu cobra as ideias da mãe do cara. - Sua mão acariciou uma das coxas expostas do primo, ele por um momento encarou o shorts que fazia parte do seu uniforme e se frustrou por perceber que Seo, a cada dia, estava ficando cada vez mais forte e consequentemente gostoso.

Claro, obviamente o carioca não reclamaria de uma companhia que exalava graciosidade e charme, mas as garotas gostavam de Changbin e bem, Christopher não gostava muito de pensar no seu querido priminho pegando qualquer uma. Não por ciúmes, mas por saber que o pequeno maromba era emocionado a ponto de chorar por cada desilusão amorosa, bastava apenas uma ficada para acontecer.

Christopher Bandeira retomou a fala. ━ Ele é meio malasiano, malaio, sei lá. Também tem descendentes coreanos, mané, ele tem cidadania dupla, tem dois nomes e os caralhos a quatro, esse porra é mais misturado que o prensado que vendem na rua de baixo. - Comentou olhando para o celular de seu primo. ━ Eu respondo por Christopher mesmo, mas lembra que quando eu ia te visitar lá nas Coreia, os noia lá me chamavam de Bangchan? - Sua mão parou de acariciar as coxas alheias. ━ Mas não precisa usar o nome que tá nos seus documentos brasileiros, na atividade mesmo, tua moral tá lá em cima por ser gringo. - Sorriu malicioso o aconselhando. ━ Chuva de buceta caí só de falar que tú veio de país diferente, esquece, vish.

Seus pulmões inflaram, ele tentou pensar em algo para o responder, mas o coreano se permitiu mudar de assunto. Changbin não estava interessado em só catar uma mina, ele queria mais do que apenas uma noite, ele queria um relacionamento sério, um relacionamento sério com a única mulher de sua vida. Preta Maria realmente havia ocupado o seu coração e mesmo que o nosso querido tentasse a esquecer os esforços pareciam em vão.

Bem, nem todos os esforços foram em vão, mesmo que não fosse um interesse amoroso, o pequeno marombinha estava bem entretido e ocupado vendo todas as redes sociais de seu vizinho. ━ Tudo bem Chris, me ajuda a traduzir essa bio, minha leitura em português é bem falha ainda. - Fez uma carinha enjoada para o primo que lhe deu um belo tapa nas coxas para descontar a sua raiva e sorriu agradecido por o ver arrancando o celular

━ Ele fazia batalha de rima, tá aqui até o nome que ele usa nas batalha e pá, Jota um, J.one. - Comentou meio desinteressado por já saber de tudo sobre a vida daquele baiano em especial. ━ Mas ele não batalha mais, tem umas cotas, é por causa do trampo dele, na moral mesmo, o menor é responsa nessas fita aí de rima. - O carioca elogiou o vizinho confessando logo para o primo. ━ O maluco não perdia uma, mas você sabe né, é foda tentar viver dessas porra aí de arte, mano, na moralzinha mesmo, fico até meio pá, ele tem o maior talento da porra e nem usa mais.

Seo concordou admirado. ━ Ah, então ele gosta de rap e essas coisas. - Sua carinha não conseguiu esconder a sua linha de preocupação e curiosidade. ━ Que pena, eu nunca vi uma batalha de rima, mas parece ser legal. - Piscou inocente para o primo que envolveu um de seus braços por cima de seus ombros.

Christopher era meio folgado, ele gostava de contato físico e mesmo que o seu primo odiasse, ele ainda teimava em o tocar, mesmo que estivesse pelado, com apenas uma toalha em volta de sua cintura, mesmo assim, ele não se conseguia perceber o desconforto recorrente de seu primo. Afinal, eles estavam em casa, não era porque o seu querido priminho estava passando umas temporadas em sua casa, que ele ia vestir roupa, em sua própria casa. Não fazia sentido.

Mas, enciumado, Christopher apontou sério para o outro e apertou um pouco o seu meio abraço para o pressionar a responder. ━ Tô nas ideias crocante, me diz ai, que curiosidade toda é essa com o meu vizinho?- Suas sobrancelhas arquearam, era bom perguntar, não que ele se importava muito com o seu vizinho, ele só não gostava de ficar por fora.

Mas nem ao menos Sérgio pensava em uma boa resposta, ele simplesmente não soube inventar uma boa desculpa, mas conseguiu rir descontraído, não era lá um bicho de sete cabeças, ele só queria saber umas coisas sobre o baiano bonitinho que morava ao seu lado. ━ É o nosso vizinho. - Tonificou sua voz no começo da frase e suspirou pensando. ━ Ele é legal, foi carinhoso, me escutou, ele é tão atencioso...

━ O Handerson?- Piscou algumas vezes tentando assimilar as palavras. ━ Quando a esmola é alta o santo desconfia, se liga nessa parada. - Avisou o primo logo se levantando deixando sua toalha cair no chão, mas logo a colocando na cintura novamente. ━ O parça nem é ruim, tá ligado? Mas ele atencioso assim? Estranho mano, a única vez que ele foi legal comigo, foi quando a fiação do chuveiro dele queimou, cai no papo dele e fiz um trabalho responsa de graça. - Se entristeceu e olhou para o primo. ━ Quase virei camiseta de saudade eterna, aquela porra deu um curto, na moral, vi branco.

Seo não o entendeu, aquele cara pareceu ser tão legal, tão atencioso e gentil. Aquele baiano havia enxugado as suas lágrimas, ele não pareceu ser uma pessoa ruim, mas infelizmente ele só pode acreditar em seu querido primo. ━ É cilada?

Christopher concordou com a cabeça. ━ É cilada, eu pouco me fodia pro golpe, mas deixa em off, esses assuntos aí são meio pá pra trás, melhor deixar de lado.- Negou com a cabeça andando até o seu quarto e logo gritando. ━ Mas tu não curtia só mina? Essa porra aí de sigilo é foda mano. - Essa curiosidade nunca saiu de sua cabeça, seu primo sempre pegou mulher gata, mas ele conseguia perceber que às vezes o coreaninho observava uns meninos por ai, não que Christopher achasse errado, pelo contrário. Ele apenas quis que o seu primo fosse feliz, independente de tudo.

Após vestir sua cueca box e secar seus cabelos, o mandrake jogou a toalha na janela, como de costume, era uma de suas manias deixar pequenas peças de roupa e toalhas secando neste local. Sim, ele parecia ignorar a presença de um lugar mágico na lavanderia chamado varal.

Mas, mesmo que o seu primo não se encontrasse na sala, ele se pôs a negar com a sua cabeça. ━ Que isso meu irmão, eu só estava tentando fazer um novo amigo.- Changbin fez um bico enquanto seguia o vizinho nas redes sociais. ━ É bom ser gentil, fazer amigos e etecetera.

Quando Christopher se irritava, ele tinha um hábito horrível de começar a xingar em outro idioma, assim como sua mãe, ele sempre foi muito calmo, mas gente sonsa lhe dava ódio. ━ Ya, neoneun michyeoss-eo ? -Revirou os seus olhos pegando a sua calça e voltando para a sala, apenas para o encarar. ━ Porra, sem maldade, vai dar mó trampo pra você desencanar do seu pé na bunda, tá ligado? - Christopher o apontou sério.

━ Tô ligado. - Concordou cabisbaixo.

Ele respirou fundo, colocou a sua calça, mas nem se importou em fechar o zíper. ━ Se tú se envolver com esse menor aí, de duas, parça, tú vai se apegar, não vai querer largar e depois vai ficar aí na maior manguaceira de novo. - Caminhou até o espelho que tinha na sala e começou a olhar seu rosto pensando seriamente em deixar o seu bigodinho fininho crescer de novo, uma vez já havia o deixado fininho, mas ele tinha preguiça de o manter. ━ Ainda mais tu aí, que não sabe o que quer dos corre, fala que curte mina mas...- Murmurou a última parte por lembrar ser um assunto sensível.

Mas Seo, como não conseguiu ouvir, apenas piscou os seus olhos e comentou calmo. ━ Ele não é malvado, você que foi ruim com ele, vacilão mesmo, pronto falei. - Ele debochou rindo, mas como uma afronta para o primo, ele acabou mandando um oi no chat do Instagram de Handerson. Ele não tinha coragem, mas a força de irritar o seu primo era maior.

━ Que papo torto é esse? - Se virou meio irritado. Bang era legal com todo mundo.

Bem, para entender um pouco de como o destino de um baiano viciado em poesia acústica e um carioca mandrake haviam se trombado, deveríamos voltar ao ano de 1996, quando por conta de um intercâmbio voltado aos alunos de turismo, uma coreana criada na malásia chamada Cecília Han conheceu a sua alma gêmea, uma australiana chamada Nara Robertson Hall.

Ambas dividiram um apê alugado em santa teresa no Rio de Janeiro e ali construíram uma amizade sólida e verdadeira, no final Nara desistiu de cursar turismo e se casou no cartório com um mercador ambulante, que ela havia se apaixonado, um ano depois o seu primeiro filho havia nascido e assim, aos seus olhos, ela estava realizando um sonho. Já Cecília terminou o intercâmbio e voltou para a malásia, mas o amor pelo brasil sempre a cercou e mesmo depois de se casar nunca parou de estudar o idioma e planejar uma vida nesse país, o seu marido sempre apoiou a ideia de recomeçar a vida em um lugar longe de sua família super patriarcal.

E assim que o seu primeiro filho nasceu, eles se mudaram para Camaçari na Bahia e ali construíram um negócio próprio de turismo. Mas mesmo que suas vidas tivessem tomado rumos diferentes, elas nunca perderam total contato e, quando possível, combinam de viajar e se encontrar. No final das contas aquela amizade nunca desapareceu e quando Jisung completou dezoito anos e resolveu se mudar para São Paulo, a Tia Nara soube de todo o sofrimento de sua amiga que estava preocupada com o filho morar em outra cidade.

O baiano era bem responsável, mas ainda sim era muito novo para começar a se sustentar sozinho, bem era o que sua mãe pensava. Jisung conseguiu emprego em um bar e um bom apartamento para morar em menos de uma semana, ele se dava bem com todos e bem, ele amava a sua vizinha, uma senhora dócil que sempre batia em sua porta para lhe dar biscoitos, pedaços de bolo e oferecer café, a Dona Joséfa era um doce de pessoa, e a única coisa que o garoto odiava era acordar todos os dias às seis da manhã ouvindo roberto Carlos no último volume, porque a senhora era viciada em tal cantor. Mas a sua alegria não durou muito tempo, já que infelizmente ela acabou falecendo por conta de um contágio da dengue mal cuidado.

Adeus Dona Josefa, que Deus a tenha.

Como uma fofoca triste, o garoto acabou falando para a sua mãe Cecília e bem, ela fofocou para a sua amiga Nara, que acabou fofocando para o seu filho Christopher, que também morava em São paulo e estava a procura de um novo lugar para morar. Sem comentários, o destino dos dois estava entrelaçado por conta de uma fofoca, era até besta de se pensar.

Christopher curtiu a ideia e logo se mudou para o apartamento da falecida mulher, no início Jisung não se importou muito, era filho da melhor amiga de sua mãe e ele era um doce de garoto, mas algo terrível aconteceu. Christopher começou a ir em bailes, ouvir funk no último volume e do dia para a noite ele virou um gibizinho ambulante, já que seus braços, pernas e até pescoço tinham tatuagens.

Ainda sim, tudo bem para o azedo baiano, mas com a sua mudança, as músicas altas começaram a aparecer, movimentações estranhas e barulhentas logo de manhãzinha e gente bêbada dormindo em sua porta estava o tirando do sério. Mas o fio da meada foi quando Christopher, chapado de maconha deixou um vasinho de ervas cair de sua janela atingindo em cheio o vectra cinza do jovem trabalhador, que com todo o amor e sofrimento havia acabado de o comprar.

Christopher tentou se desculpar, mas foi ignorado de todas as formas possíveis.

E agora que Seo Changbin, o filho da irmã adotiva de sua mãe estava ali para morar junto a ti, o mandrake sabia bem que a aproximação dos dois ia dar zebra.

Changbin havia caído de paraquedas no mundo que os dois viviam, de início a ideia de sua mãe era apenas deixar o coreano por um tempo no brasil, enriquecer às custas dos brasileiros e voltar ao seu país de origem, mas como a sua tia, o garoto se apaixonou completamente pelo país, pelo futebol que jogava duas vezes há semana, pelo samba que tocava com o seu pandeiro, pelas brasileiras simpáticas e claro, pela comida, a culinária daquele país era a melhor do mundo.

Sim, Seo era o típico "gringrito de mierda" viciado pelo brasil.

━ Hoje vamos pro baile da bete, vou tentar te lançar umas minas, então vai tomar uma ducha logo, caralho mó embaço. - Apontou para a porta do banheiro e arrumou o seu pênis dentro de sua cueca, ele tinha um jeitinho certo para não o incomodar.

Changbin se levantou. ━ Tudo bem, mas eu não gosto muito daquele fervo, da última vez que você me levou, os homens levantaram armas, armas Christopher, em pleno baile funk! - Ele se lembrou meio amedrontado enquanto o primo ria, realmente, algo que o gringo ainda não havia se acostumado era a normalização das drogas e armas entre os jovens, as músicas coreanas que contiam tal tipo de apoligia eram muito mal vistas e muitas vezes vetadas pela mídia.

━ Amanhã nóis vai no barzinho do Handerson, ai parça, tú pode fortificar as parceria. Vou botar uma lalá responsa e já volto. - Christopher parecia se animar com a ideia de ter um pouco da companhia de seu primo.

⎗∘•°.: | 🎠] »special edit.

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