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trinta.


Eu me inclino contra a almofada macia e reaproveitada da nossa antiga sala de visitas. A madeira velha da espreguiçadeira no deck estala, mas estou concentrada no céu número três acima da minha cabeça e não ligo para mais nada além dos sons da rádio fantasma tocando no meu celular jogado aos meus pés.

― Georgia me perguntou se essa rádio era da sua família, dá para acreditar? ― Cherie suspira, deitada ao meu lado. ― É engraçado como tudo sobre essa rádio envolve um mistério. 

― E como vocês estão? Você e Georgia?

― Ai, Liv. Eu acho que estou apaixonada. Eu sei que você não vai muito com a cara dela, mas... Georgia é perfeita. 

― Perfeita aos olhos do pai. ― Faço um sinal da cruz, fazendo Cherie gargalhar. ― Georgia não é tão má. Só, somos diferentes. E eu tinha medo que ela fosse me roubar você. 

― Bom, isso nunca aconteceria. Eu adoro beijar Georgia. Mas gosto de ver o céu com você. 

Sorrio para ela antes de virar o rosto para cima. Alguém parece ter feito sorvete entre as nuvens. O sol circunda o horizonte entre o púrpura sutil e o laranja acentuado. E o azul habitual vai sendo engolido a cada segundo, tornando-se mero espectador do céu de sorbet. O mesmo céu que estava sobre nós quando os Rowan chegaram em Seven Heavens.

O céu número três ganhou esse nome porque ele é gelado. As cores são congêneres com as do céu número cinco. A diferença entre eles está no modo como o vento sopra. A primavera é a estação mais dúbia de todas. E estou feliz por estar em casa, embaixo das cobertas, mesmo que do lado de fora. Frescor de bálsamo envolve meu olfato, completamente livre do resfriado que tive há dois dias, então fecho os olhos em contentamento. Mas toda vez que faço isso, vejo o rosto de Seth e preciso reabri-los novamente.

Alguns momentos são pontuados pela cor. E não consigo mais estar no escuro vazio da minha mente sem encontrar os tons pelos quais enxerguei Seth nos últimos tempos. É tão torturante que me ergo rapidamente, silenciando a rádio e esfregando os olhos com a palma das minhas mãos.

Ele praticamente disse que me quer. Em um momento que não podemos querer um ao outro. 

Eu recebo uma mensagem antes que eu possa me deitar de novo. Não me surpreende ver o nome de Carson nas notificações. Os Ice Cage estão indo viajar para seu primeiro jogo fora. E eu fui a maior incentivadora de Carson nos últimos dias. Tenho feito o papel que Seth faria como irmã. Talvez muito melhor do que ele, porque Carson está completamente longe de qualquer tipo de droga. É por essa razão que não demoro a visualizá-lo. Carson Rowan me mandou um vídeo do seu último treino com o time.

― Hóquei é um esporte tão violento. ― Cherie suspira. Olho para ela enquanto o vídeo mostra os atletas se esmagando no rinque. Ela boceja e sorri. ― De todas as coisas ruins que aconteceram, você e Carson conseguiram ser algo de bom. Ambos ganharam um irmão, não foi?

― Pode parecer esquisito, mas acho que Carson é meu amigo agora. Ele é completamente instável. E às vezes tenho medo de que ele exploda. Mas lido com algo parecido com o meu pai desde que nasci.

― Eu fico feliz que tenha um irmão agora. Mesmo que ele não for do seu sangue, acho que você e Carson criaram algo nesses últimos dias.

Cherie tem razão. Carson me ensinou como seria ter um irmão quase da minha idade ao mesmo tempo em que ensinei a ele como seria ter uma irmã mulher e como ele deveria respeitar as garotas. De alguma forma, sinto que ele me respeita. E quando sorrio para Cherie, acho que o respeito de volta. Vencemos nossas diferenças.

― Queria que fosse fácil assim com Seth. ― Deixo escapar.

Cherie segura a minha mão e nossos dedos se apertam. Ela entende o que estou sentindo, mas não há muito o que dizer para que meu coração se acalme. 

A porta de correr se abre, causando um sobressalto em nós duas. Estamos vivendo em alerta desde o dia em que Conor descobriu sobre Georgia. Mas ele não disse nada e eu tento relaxar quando vejo que papai está acenando com uma feição aparentemente feliz.

― Liv, venha aqui. Tenho algo para você.

Empurro o cobertor em Cherie e ela se vira, fechando os olhos novamente. Eu arrasto todo o meu pijama para dentro e sou surpreendida por um abraço quando me aproximo do meu pai. A sua farda de xerife me envolve e ele segura a minha cabeça como se eu fosse um bebê sem destreza. Quando finalmente se afasta, suas mãos trêmulas me entregam um papel.

― Maggie! ― Ele olha por cima do ombro. ― Maggie, eu peguei o exame!

Corro os olhos da mamãe para o papel nas minhas mãos. Ela salta do sofá e cambaleia até estar ao meu lado. Meus dedos desdobram a folha amassada e aperto os lábios. Há o nome do papai no topo e o meu logo abaixo. 

Em material genético (DNA) extraído de amostras biológicas dos examinados identificaram alelos de vinte e um locos... A partir da frequência destes alelos numa amostra representativa... verifica-se que o índice de paternidade... Concluímos que Jonathan Landon Wilder é o pai biológico de Olivia Quinn Wilder com probabilidade de paternidade maior que 99,9 por cento. 

A descrição conclusiva que leio é suficiente para me colocar novamente em órbita.

― Eu sou o seu pai, Liv. ― Papai me puxa novamente, trazendo mamãe para o nosso abraço. ― Você é minha, querida.

― Meu Deus. ― Sussurro entre o choro da mamãe e o meu choque. ― Quando você fez esse exame?

Papai se afasta para que seus olhos finquem nos meus de um jeito sólido e confiante.

― Bom, temos muito DNA seu por todo lugar. Seus cabelos estão por todo o travesseiro. Sua mãe guarda seus dentes de leite. Eu levei tudo o que tínhamos e eles colheram o meu sangue. Achei que o outro exame demoraria muito. Os Rowan são muito volúveis.

Eu assinto, mas acho que estou em choque. Sorrio, piscando algumas vezes e abraçando a mamãe. Acho que estou mais aliviada por sua honra e verdade do que por ter o sangue dos Wilder, de fato. Então me lembro da outra parte da equação.

― Pai... ― Arrisco. ― E sobre Seth? Você acha que pode ser pai dele?

― Não sei, Liv. ― Meu pai endurece, se afastando. ― Mas duvido que o garoto queira se juntar a nós se ele for meu filho. Ele leva uma vida boa. Está de olho no nosso rancho, ao que me consta. Mas o que é aquele pedaço de nada diante do império que James Rowan construiu usando tudo o que tínhamos economizado? Sangue não importará para um garoto mimado criado ao conforto de nossas economias.

Ignoro completamente as lamentações do meu pai e atravesso a porta em busca do meu celular. O céu está ganhando os tons da noite quando o encontro. Cherie me olha de forma confusa, mas tudo que digo a ela é que vou atrás de Carson.

Envio uma mensagem e ele responde que está no estacionamento da escola reunindo o time. O ônibus ainda não saiu, o que significa que há uma grande chance de chegar em St. Vincentti a tempo.

Passo pela sala e ignoro o chamado do papai, correndo para o meu quarto atrás de uma roupa decente. Sou uma Wilder. Mas jamais voltarei a ser a mesma Wilder de antes. Eu faço minhas próprias regras agora. Vou para onde o meu coração selvagem mandar.

Caminho pelo estacionamento ao som movimentado dos estudantes do St. Vincentti. É a primeira viagem longa que muitos farão. Além dos atletas, o colégio liberou verba dos patrocinadores para que levassem uma comissão de torcida. E, aparentemente, o ônibus estará lotado.

― Ei, Liv! ― Ryan, um dos caras do time me acena. ― Você veio! Vai conosco, então? Temos um lugar vago, ao que parece!

― Eu vim falar com Carson, Ryan! ― Grito. ― Onde ele está?

― Lá atrás! ― Ryan aponta para o ônibus. ― Com o treinador e o Conor. 

Não parece uma boa ideia me envolver no meio do atrito de testosteronas deles. Mas Carson para a discussão com Conor assim que me vê. Seu semblante muda de colérico para contente. Eu ganho um de seus sorrisos de duende verde e aceno.

― Isso! Eu sabia que a mais nova integrante do clã Rowan não me desapontaria. ― Ele se afasta dos outros e corre até mim. ― Obrigado por vir, Liv.

― Carson, sobre isso... ― Decido não dar voltas. ― Eu não estou aqui para ir com o time até Minnesota.

― O que houve? Algo com Seth?

― Não! Quero dizer, não sei. Não falo com Seth desde...

Desde que assistimos um filme bonito juntos e praticamente confessamos um para o outro que estamos sentindo algo que vai muito além de ódio ou amor fraternal.

― Você parece esquisita. Olha, eu estou limpo. ― Carson se abaixa para ficar do meu tamanho. Suas pupilas estão maiores, mas sei que é natural da luz escassa refletindo contra elas. ― Eu vou jogar para ganhar. Eu tenho um propósito agora. Seria legal se você viesse. Porque Seth não está aqui. E eu me acostumei com a coisa de ter família por perto.

― Carson não sou uma Rowan. ― Minha garganta pinica. ― O meu pai fez um DNA particular. Eu acabei de saber. Eu sou mesmo filha dele. Eu sou uma Wilder. Definitivamente.

― Ah. ― Carson parece um pouco desconcertado quando se endireita. Tenho medo de sua reação, mas ele apenas enfia as mãos no bolso da jaqueta azul e encara o céu coberto de estrelas acima de nós. ― Que merda. Tipo, ainda há chance de Seth ser filho dele também.

― É, ele fez o DNA só com o meu material.

― Ah, que porra. ― Ele puxa o ar entre os dentes antes de voltar a me olhar. ― Você acha que isso faria Seth se afastar? Ele gosta muito daquele seu tio velho, também. Eu sei, temos a mesma mãe. Nunca deixaríamos de ser irmãos. Mas... Você sabe... Há algo de errado comigo, Liv. Eu perco pessoas mais rápido do que elas se estabilizam na minha vida. Mamãe, Lilly. Agora você e possivelmente Seth.

― Carson, você nunca vai perder Seth. Ele é o seu irmão mais velho e nada pode mudar isso. Não importa que sangue paternal corra nas veias dele. E ― estendo a mão na direção dele ― se você quiser ainda estarei aqui como sua nova irmã. Foda-se o resto.

Carson Rowan hesita, mas segura a minha mão e me puxa. Nos abraçamos no meio do estacionamento por tanto tempo que perco a contagem dos segundos. Quando nos afastamos ele segura o meu queixo e o aperta.

― Vamos com seu irmão impostor até Minnesota. Eu prometo proteger você do exército de caminhantes brancos. 

― Isso não é Game of Thrones? Eu baixava episódios ilegais. 

― Definitivamente. ― Carson funga de um jeito convencido. ― E eu sou o Rei da Noite. É assim que vão começar a me conhecer quando eu liderar todos eles para as vitórias. E fizer as melhores festas de comemoração, também. 

Olho para o ônibus ao gargalhar de Carson. As pessoas estão subindo animadas. O treinador grita por ele, que acena de volta, mas seus olhos ainda estão fixos no meu rosto. A sua pele arrasta rugas interrogativas em sua testa e então digo sem pensar:

― Por que não, rei da noite? 

― Isso! Esse é o espírito!

Carson tira sua jaqueta e a vira, balançando-a sugestivamente no ar. O nome Rowan está bordado nas costas em letras extravagantes. Viro-me de costas, estendendo os braços e ele me ajuda a vestir. É a primeira vez que aceito, de fato, a jaqueta de alguém. Carson revira meus cabelos e me empurra sem cerimônia na direção do ônibus.

Quando eu entro, grande parte do time explode em comemoração. Eu finjo estar muito embraçada enquanto Carson me conduz pelo corredor. Estamos quase chegando à um banco vazio quando dou de cara com Henry Hastings sentado ao lado de Eloise Flume. E, graças a Deus, Carson me empurra e me impede de estacar feito uma idiota.

É esquisito, mas me sinto morta quando me sento ao lado de Carson.

― Por que ele está aqui?

― Foda-se. Você vai se divertir mais do que esse bosta. ― Ele puxa o celular e mira os nossos rostos. ― Vou mandar para o Seth. Ele não vai acreditar que você veio. Você é uma irmã muito melhor que ele agora.

Estou rindo verdadeiramente quando Carson tira a foto. O clima permanece suspenso entre a euforia e a alegria. A adrenalina faz o meu coração saltar. Não me importo com o resto, estou feliz. Começo a dar opinião sobre o hóquei e eles realmente levam em consideração o que tenho a dizer sobre velocidade, atrito e força.

Não sei em que momento do caminho acontece, mas Garret alcança um violão. Eu acho que todos os Ice Cage gostam muito de Coldplay porque começamos a cantar quase toda a discografia da banda enquanto avançamos pela noite. Estou debruçada sobre o banco de uma garota chamada Kacey que namora um dos jogadores e estamos cantando como se fôssemos velhas amigas.

Então o ônibus freia bruscamente. O corpo de todo mundo segue a inércia. Somos jogados para frente e eu acabo no corredor, amortecida pelas costas de Carson. Alguém me puxa para trás. O som ambiente mistura indignação e preocupação, mas acho que ninguém se feriu seriamente.

― Espera. ― Carson se adianta, correndo para frente. ― É o meu pai. É o carro do meu pai.

Meus olhos varrem o corredor até conseguir ver a parte dianteira do ônibus. James Rowan surge diante dos faróis e logo Carson se junta a eles. A porta lateral do Porshe se abre e Seth sai de lá. Meus pés me carregam pelo corredor silencioso. Não sei se as pessoas se calaram ou se eu não ouço mais nada. Toda a minha atenção está debruçada na reunião dos Rowan no meio da rodovia na calada da noite.

Seth pula sobre Carson e eles se abraçam tão forte que consigo ouvir os socos que dão nas costas um do outro. Então reconheço aquilo em seus rostos quando ambos se viram na direção do ônibus. Eles estão banhados em triunfo.

Todas as pessoas no ônibus estão prestando atenção no lado de fora. Eu sinto todos os olhos por cima dos meus ombros vendo Seth Rowan se aproximar no vidro dianteiro e colocar as duas mãos abertas ali. Seus olhos brilham mais do que qualquer farol na estrada. E seu sorriso está competindo com as estrelas no céu.

― Olivia! ― Ele grita abafado através do vidro. ― Eu sou um Rowan! Biologicamente falando.

Entreabro os lábios e algo como uma risada me escapa. Me aproximo do vidro e Seth grita mais uma vez que é um Rowan. Olho para Carson e James. Eles estão se abraçando meio de lado sem prestarem atenção no resto. Seth bate novamente no vidro, dessa vez com socos.

― Olivia?

― E eu sou uma Wilder, biologicamente falando! ― Grito de volta, correndo até o para-brisas e estendendo as palmas contra o vidro. 

Os punhos de Seth se abrem sobre as minhas mãos através do vidro. Seu rosto se aproxima e quase posso imaginar que ele tem poderes para fazer aquela barreira desaparecer. Um sorriso ainda maior rasga o seu rosto corado e ele grita.

― Eu sei! Está no exame. Que não há chance alguma de você ter os genes do meu pai. Ah, claro. E só para o caso de você ter esquecido eu ainda sou completamente louco por você.

Meu estômago revira quando compartilho uma risada nervosa com Seth. As pessoas começam a assoviar dentro do ônibus, me deixando completamente envergonhada.

― Pelo amor de Deus, minha criança. ― O motorista faz com que eu quebre o contato com os olhos de Seth. ― Desça a porra das escadas e vá até o rapaz. Ele vai quebrar o meu vidro!

Cambaleio para fora e Seth me encontra antes que meus pés toquem o asfalto. Seus braços me envolvem tão rápido quanto meu sorriso cresce. Estou presa em seu abraço enquanto ele me gira. Sua gargalhada triunfal faz com que eu ria de volta. Há um eco de felicidade ao nosso redor quando Seth finalmente me coloca no chão. Seu corpo está levemente inclinado contra o meu e não posso respirar.

Quero gravar o rosto dele para sempre na minha memória porque é a primeira vez que vejo a felicidade materializada. Abro os lábios para pegar um pouco de ar, mas Seth me engole com um beijo antes que eu diga qualquer coisa.

Eu acho que estou ouvindo palmas enquanto os lábios dele empurram os meus e sua língua ganha a minha. Ou talvez seja o meu próprio coração zunindo nos meus ouvidos à medida em que eu agarro os cabelos macios dele. Porém, a buzina do ônibus nos impede de continuar. 

― Ok, se comportem. Eu ainda me considero seu irmão, Liv. Não agarre a minha irmã assim na minha frente, Seth. ― Carson se aproxima, nos separando. ― Mas, como prova da minha devoção aos dois e para que saibam que sou o melhor irmão caçula que poderiam ter... Acabei de convencer ao papai a ver um jogo de hóquei em Minnesota e deixar o carro dele com vocês.

― O que? ― Seth e eu falamos em uníssono.

Não sei o que me surpreende mais. James Rowan prestes a entrar em um ônibus escolar ou abandonar o seu Porsche com dois adolescentes bêbados de felicidade.

― Tome cuidado com o meu carro. ― James se aproxima, colocando as chaves na mão de Seth. ― E com Liv, também.

Ele me lança um meio sorriso que consigo devolver sem o medo que sentia dele. Superamos outra barreira, afinal. Conheço James Rowan um pouco melhor agora e, apesar de ter sido um erro o que ele fez com Taylor, acho que ele se redimiu durante o tempo que ficou longe. Ele não se parece mais como um monstro.

― Eu teria gostado de ter uma filha como você, Liv. Sinto muito por tê-la assustado um dia.

― Sinto muito por ter gritado pela cidade inteira. ― Sussurro. ― Mesmo, senhor Rowan. 

― Tudo bem, criança. ― A mão dele revira minha franja. ― Não façam nada que o xerife não iria gosta, combinado? Estarei longe demais para livrar você de encrenca, Seth. 

― Não faremos. Eu prometo, pai. 

― Jamais me perdoaria se você não fosse meu filho. Esse cara aqui, Liv. ― James passa um dos braços ao redor do pescoço de Seth e posso jurar que seu rosto está corando com o gesto do pai. ― É um cara especial de verdade. 

― Eu sei que é. ― Pisco algumas vezes, olhando rapidamente para Seth.

James solta uma gargalhada e o abraça mais uma vez. O motorista buzina de novo e eles se separam. James Rowan, usando um terno italiano e uma gravata escocesa está entrando em um ônibus colegial com seu filho mais novo.

― Senhor Rowan! ― Grito, antes que o motorista do ônibus arranque. ― Acho que isso aqui pertence ao senhor.

Retiro a jaqueta de Carson e entrego a ele. James Rowan considera a minha oferta e fazemos uma troca. Ele me dá o seu paletó e sua gravata e pega a jaqueta, me acenando despretensiosamente. O motorista fecha a porta de um jeito zangado e contorna o Porsche atravessado na rodovia.

O silêncio reina por alguns segundos até eu olhar novamente para Seth. Ele sorri de lado, um pouco mais contido, como se não tivesse a intensão nenhuma de me assustar. Dou o primeiro passo de encontro a ele e o abraço novamente, apoiando meus braços ao redor de seu pescoço. Ele me enlaça pela cintura e me puxa ao mesmo tempo que morde o próprio lábio de um jeito sedutor.

― Você deu uma olhada no exame?

― Mais de vinte vezes. ― Ele sussurra. ― Carson disse que o seu pai fez um exame também.

― Sim, mas... Tem uma coisa que não consigo parar de pensar.

O semblante de Seth atinge um modo preocupado. Engulo, desviando os olhos e respirando com força.

― Tivemos um meio beijo interrompido por uma buzina. E eu não consegui entender.

― O que? ― Ele me aperta mais, carregando um sorriso malicioso. ― O que você não conseguiu entender?

Olho novamente para ele e prendo o lábio inferior.

― Você disse que era muito melhor ter um primeiro beijo em quem não se estava apaixonado. Mas a ordem dos fatores se inverteu. E, consequentemente, haverá uma alteração de resultados. Porque estou apaixonada por você. E quero saber como é beijar alguém nessas circunstâncias.

― Eu arriscaria a dizer que é muito melhor. Mas nunca estive tão apaixonado assim para ter certeza. ― Ele sorri de um jeito aliviado e terno. ― Vamos descobrir juntos, então.

O sorriso de Seth é a última coisa que vejo antes que seus lábios pressionem os meus novamente. Minha língua escorrega por sua boca tão rápido que ele inclina o queixo e a sorve. Eu sinto que sou um céu mudando de cor enquanto o beijo daquela vez. É gradativamente carregado de ansiedade, mas há prazer em cada segundo. Há um sorriso escondido por trás de cada movimento que nossos lábios fazem e eu me sinto o azul sendo engolida por púrpura e laranja.

É especial perceber que beijar Seth Rowan estando apaixonada por ele não me eleva até as nuvens. É muito maior do que isso. Porque faz com que eu me sinta como se fosse o próprio céu e sua grandiosidade policromática.

Estou infinita. 


SAIU O DNA RATINHO!!!111

Um aviso sobre a idade da Liv. Eu precisei alterar a idade dela para dezessete anos. Estava como dezoito. Significa que o Seth também tem dezessete. Ainda. Logo isso aqui fará sentido.

A música que eu costumo ouvir para escrever algumas cenas de beijo #Sethivia é essa aqui: 

https://youtu.be/Y82H_pgqKdY

Mas tanto faz, só escolham uma playlist romântica com suas músicas favoritas e se junte a minha no clube cadelinhas de seth e olivia. Obrigada por todos os comentários! 

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