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treze.


ANTERIORMENTE EM REGRAS MAIS SELVAGENS

Os irmãos Rowan voltaram à cidade trazendo mudanças significativas na pacata vida dos cidadãos de Seven Heavens. O embate com os Wilder ainda é algo latente e o conflito só tende a aumentar.  Olivia Wilder está numa disputa ferrenha contra Seth e Carson para ser uma liderança entre os jovens, ao mesmo tempo em que lida com o fato de que a formatura se aproxima e, apesar de já ter o futuro traçado pelo pai controlador, a Universidade de Stanford quer dar uma oportunidade à sua brilhante mente matemática. 

Além disso, Olivia quer dar uma chance aos seus últimos dias como estudante do ensino médio. E seu coração anseia em acreditar que as trocas de mensagens entre ela e Henry Hastings é um indício de que há uma chance de viver um grande amor nos últimos dias que lhe restam em sua cidade natal. 

No entanto, a disputa com os Rowan fica cada vez mais perigosa. Principalmente porque o pai de Olivia, o xerife Jonathan Wilder, não tem paciência nenhuma em relação aos Rowan. E está louco para colocar suas mãos e algemas neles se isso significar não perder o controle da cidade. 

CAPÍTULO TREZE

Acordo com o tom dos olhos de Carson Rowan sobre mim. Azul cerúleo bate na metade do meu rosto livre do sombreado da cortina. Demoro alguns segundos até recuperar a consciência de que não estou encarando Carson. É só o céu número um na minha janela. É o mais comum de todos os céus. Um cenário brilhante da nossa manhã de primavera. Para mim só me lembra Carson. O que faz com que eu feche os olhos novamente, sentindo as pálpebras doloridas.

Meus olhos estão sensíveis porque chorei demais. Um calafrio convulsiona através da minha pele, e acabo me encolhendo nos lençóis. Não consigo afastar a sensação de estar presa. É como se a minha família tivesse sua própria gaiola de gelo e papai me fez uma prisioneira. Seth Rowan não está ali para me dar licor e me fazer reagir. Nem mesmo Henry Hastings pode me salvar.

Embora ele tenha tentado.

Agarro o meu celular embaixo do travesseiro e deslizo o dedo pela tela. Ainda estou na aba de conversa com Henry. Quando eu não estava chorando, ele estava me distraindo.

henryhastings: eu sei como se sente, Liv

exatamente!

Os Rowan bagunçaram a minha vida também

Mas a gente pode, sei lá, passar por isso

juntos...

e pular em camas elásticas que você nunca pulou

wdrolivia: você promete, henry?

henryhastings: vamos pular essas coisas juntos

eu prometo

Rowan e cama elástica

Quero acreditar que há algo ali além de uma grande identificação um com o outro. Não é só pelo jornal do Francis Pine ou por Star Wars. As coincidências estão me levando diretamente para Henry Hastings. Mas ao mesmo tempo que isso faz o meu estômago navegar em águas tranquilas, um solavanco chamado Eloise Flume é como um naufrágio.

Henry me promete coisas, mas interage com ela o tempo todo no Instagram. Ele enviou, sem querer, um vídeo engraçado para nós duas no mesmo chat. Houve um segundo de constrangimento até ele se desculpar e dizer:

henryhastings: devia ter enviado separado

mas tudo bem, só há pessoas que eu gosto aqui

nesse chat

Eu achei que fosse a única, naquela madrugada, com a qual ele estivera preocupado. Mas, aparentemente, a ocupação de Henry se expande como um elástico para outras meninas. Principalmente Eloise.

― Liv?

Abro os olhos assim que a voz de Cherie me atinge. Ao empurrar o edredom, a vejo sentada em sua cama, me encarando com preocupação. Ela protege os olhos da fresta de sol que a atinge. Meu primeiro pensamento é de que a cortina entreaberta está atrapalhando Cherie dormir.

― Você está bem? ― Ela pergunta. ― Estava fungando de novo. Choramingou a noite toda.

― Acho que tive alguns sonhos ruins. ― O som da minha voz é anasalado o bastante para que ela saiba que estou mentindo. ― Não se preocupe, Cherry Bomb.

― Eu me preocupo. ― Ela suspira tão alto quanto seus pulmões asmáticos podem suportar. ― Liv, eu vou embora no fim da primavera. O meu verão está programado para Oregon. Última parada nos Estados Unidos antes de voltar para casa.

― Ah, Cherie. ― Cubro os olhos com as mãos fechadas. Não quero chorar de novo, mas é inevitável. ― Eu não quero que você vá embora.

Cherie salta de sua cama e me empurra para o lado, se enfiando embaixo das minhas cobertas. Acho que é assim que as irmãs fazem quando ela me abraça e apoia a testa na minha, sem dizer uma única só palavra. Eu choro mais um pouco e quando me acalmo, Cherie sussurra.

― Eu adoro você e Seven Heavens, Liv. De todas as casas em que morei, a sua foi a mais acolhedora. Apesar do xerife ser tão linha dura. Vou sentir tanto a sua falta. Mas preciso voltar para os meus crocodilos. ― Nós gargalhamos. ― Também sinto falta dos meus pais. E vou para a faculdade no próximo semestre. Ainda vamos nos encontrar quando você for ganhar prêmios de ciências pelo mundo.

― Eu não acho que o papai vaio me deixar buscar esses prêmios.

― É sobre isso que temos que conversar. O modo como ele tratou você por pegar uma carona com Carson Rowan. Sei que ama o seu pai, mas amar não é aceitar tudo. Seu pai quer prender você e a Maggie aqui com ele. Mas você é brilhante e merece o mundo. Foda-se o que ele e James fizeram. Que culpa você, Seth, Rowan, Georgia e Henry tiveram? Estão lidando com uma merda que nem é de vocês. Por absolutamente nada. Liv...

Deixo meus olhos seguir a boca de Cherie preguiçosamente.

― Você quer ser dona de Seven Heavens? Se importa mesmo com isso?

― Não... Eu...

― O que você quer?

― Não sei. Eu não sei, Cherie! Eu nunca parei para pensar nisso. Só... Segui com a vida.

― Isso não é seguir com a vida. É deixar a vida esmagar você. E está esmagando a sua mãe também. Vocês precisam encontrar uma maneira de fugir disso. O amor do seu pai não pode ser apenas pelo prazer de subjugar vocês.

― Acho que eu gostaria de experimentar Stanford. ― Confesso.

― Mesmo? ― Cherie afrouxa o abraço, sorrindo pela primeira vez naquela manhã. ― Devia se permitir isso, sabe?

― Claro, eu não tenho um tostão nem para a entrevista. O papai nunca me daria. E mamãe já fez muito por mim. Ela está surtando pela carta. Acho que a possibilidade de me mudar para tão longe e deixá-la aqui a mataria. Ela é muito dependente de nós. Eu e papai.

― Vocês querem acreditar que ela seja. ― Cherie escorrega para fora da minha cama. ― Eu acompanhei a sua mãe ao médico todas as vezes e ela não é frágil como vocês imaginam. O seu pai só cortou as asas dela. Mas você ainda pode voar, Liv. Alcançar os sete céus, o que acha?

Eu me abraço ao encarar a janela novamente. O sol já desapareceu entre as nuvens, assim como o céu número um. Mas há uma possibilidade infinita de cores lá fora. Empurro as cobertas e saio da cama. Talvez eu possa descobrir coisas sobre o papai que me motivem a perseguir um desejo. Talvez eu ainda possa ir para Stanford tentar uma coisa nova lá.

Posso começar indo ate a fazenda do Tio Nolan. Se eu entender o que se passa na história J&J além do que eu sei, posso mostrar ao papai que ele está agindo errado. Posso libertar a mim e a mamãe sem feri-lo.

Eu sinto como se o céu número dois, o amarelo ouro, me consumisse. Como se eu estivesse flutuando para os anjos. Porque há uma perspectiva para nós, mulheres Wilder. E vai muito além de uma disputa imbecil com os Rowan.

Até uma semana atrás a possibilidade de estar tocando Taylor Swift na rádio fantasma era igual a zero. Mas diante das circunstâncias, não ligo mais para as mudanças. Provavelmente a rádio é mesmo de James Rowan e ele está colocando músicas novas nela. O mais incrível é que ele goste de Fearless.

Dirigindo rumo ao rancho do tio Nolan, não me importo em cantar a plenos pulmões com Taylor Swift. Temos um corte de cabelo parecido desde que Cherie chegou e eu decidi dar uma mudada no visual. As pessoas me caçoam o tempo todo por isso, como se fosse uma ofensa. Mas ali, somente eu e minha F-1000, posso até fingir que sou "destemida".

Estou sozinha porque Cherie está tendo uma espécie de café na piscina com Georgia Dayrell e outras meninas. É difícil para mim admitir que Cherie coloque fé em Georgia como ser humano. Mas não quero ser a melhor amiga pegajosa, ou prendê-la como papai tem feito comigo.

Então tento me focar na paisagem ao redor do caminho que me leva ao rancho Wilder. Ainda não conheci nenhuma parte do Colorado que não tenha amado. Já estive em Denver com meus pais para visitar a universidade, já fiz excursões com a St. Vincentti ao longo da minha vida escolar e já dirigi por cada local pavimentado de Seven Heavens. No entanto, eu ainda sinto que é pouco. 

Depois da minha conversa com Cherie e do modo como papai me tratou por achar que eu estava me amigando ao inimigo, eu quero mais do que a vida possa me oferecer do que ser plenamente obediente.

A falta de estações de esqui na primavera faz a nossa cidade parecer o oeste selvagem. A vegetação ainda se recupera do inverno. Há uma luta entre o árido das folhagens e o frescor da nova estação. Nossas estradas sinuosas se tornam tão vermelhas quanto o esfumado causado pelo sol nas pedras das montanhas que nos engolem.

Há uma chance enorme de haver neve no cume dos picos mais altos, ao fundo da cidade. Olhando para o céu azul, não consigo saber ao certo o que é nuvem e o que é neve na cordilheira no plano de fundo do cenário à minha frente. É mais fácil e bonito fingir que é algodão. Logo teremos safra, afinal. Seven Heavens ficará tão imaculada quanto o céu.

Acelero a picape, fazendo poeira vermelha dançar do lado de fora. A rádio fantasma está em sua programação normal quando paro em frente à cancela de entrada do rancho. Minhas botas batem na terra seca, mas estou de olho no vazio. Ainda é esquisito não ver nossa antena ali. Estive cuidando dela durante anos, como um fantasma entrando no rancho, velando por nosso negócio. E, agora, ela simplesmente sumiu.

Bill é o primeiro a me receber. É o cachorro do tio Nolan há cinco anos. O último da linhagem de Blue Heeler que acompanha a nossa família desde sempre. Da última vez que conversei com o tio Nolan sua maior preocupação era que Bill se tornasse pai para não perder a linhagem, mas ele não sabia para quem dar os filhotes. Meu pai não queria o rancho, muito menos filhotinhos de Blue Heeler.

E o resto de nossa família se resume a mim. Assim como Bill eu sou a última da linhagem Wilder.

Afago suas orelhas escuras quando suas patas batem em meu peito. Gosto das cores dele. Amarelo, preto e cinza, colidindo de uma maneira que o deixa pitorescamente azul denim. Bill está tão feliz que começo a gargalhar.

― Ei, também senti sua falta, Bill! Onde está o tio Nolan, ahn?

Bill late, saltando para trás, correndo em círculos ao meu redor enquanto caminho em direção à sede. Tio Nolan aparece sem precisar que eu bata palmas e acena do outro lado da cerca de madeira que circunda a casa antiga. Uma tábua solta quando ele pisa e eu grito. Ele desvia da lasca de madeira e sai ileso.

― Tudo bem, Liv. ― Tio Nolan acena, os lábios em uma linha plana. ― A casa não está no seu melhor momento agora.

Ele tem razão sobre isso. Na verdade, nada no rancho parece muito bem. A grama não cresce direito em vários lugares. Eu sei que a culpa disso é do inverno rigoroso que tivemos, mas tio Nolan não começou a plantar pasto novo. Ele não poderia, em todo caso. Não vivendo sozinho. Tio Nolan Wilder e seus oitenta e quatro anos mal consegue cuidar de si mesmo.

― Como foi que deixamos o senhor tão desamparado assim?

Minha voz quebra. Não quero que tio Nolan ouça, mas ele captura cada palavra. Suas mãos podem estar calejadas e toda sua pele está coberta por pintinhas alaranjadas do sol e da idade. Há rugas em cada parte visível de seu corpo e acho que ele não tem mais todos os dentes. Mas sua audição está perfeita.

― Eu nunca deixaria o meu lugar, Liv, não se preocupe com isso.

― Mas e o aluguel que o papai pagava da antena?

― Aluguel? Foi isso que ele disse a vocês? Ora, Liv. O seu pai é o meu único herdeiro, afinal. Um dia isso aqui será dele. Por que ele pagaria aluguel?

Estou afundando em vergonha e poeira. É um custo ficar de pé diante do fato de que nunca sequer ajudamos o tio Nolan. Por isso os Rowan conseguiram arrancar a nossa antena com tanta facilidade. Eles deram algo ao nosso tio escaveirado. Não posso julgá-lo por isso.

― Tio Nolan, eu sinto muito... Eu...

Ele ergue a mão para proteger os olhos do sol e balança a cabeça. Está pedindo para que eu esqueça. Sei por seu sorriso que tio Nolan não nos culpa por nada. Ele nunca se casou, não teve filhos. Ficou velho e não consegue trabalhar mais. Na cabeça de um Wilder, cada um lida com seus problemas. Temos uma natureza egoísta. E tio Nolan está lidando com o dele agora.

Eu estou no meio do caminho para chegar até ele quando ouço um estrondo do celeiro. Bill ergue as orelhas, olhando na mesma direção, mas não se move. Galinhas correm para fora formando um tsunami de penas.

― Deus, acho que tem alguma coisa no seu celeiro! ― Bato com a mão nas pernas. ― Vai, Bill! Pegue!

Bill inclina a cabeça para mim e coloca sua língua rosada para fora. Não posso acreditar que ele não dá a mínima.

Embora eu esteja de vestido e sem qualquer arma na mão, considero a possibilidade de defender o tio Nolan do invasor. Ele me grita assim que flexiono os joelhos para correr.

― Liv, não se preocupe! Provavelmente é só o meu ajudante.

― O senhor contratou alguém? ― Aponto para o celeiro. ― Mas com que dinheiro?

― Não contratei. Eu disse ajudante e não funcionário! Ele vem nos fins de semana. Disse que não se importa porque não tem o que fazer em casa.

― Ah... ― Estou começando a relaxar. Minhas mãos deslizam pelas fibras de algodão do vestido cor de uva. ― Realmente, Seven Heavens não tem muita opção de lazer.

― É engraçado você mencionar, Liv. Porque eu acho que ele vai em muitas festas noturnas. Ele sempre chega bêbado e dorme no meio do feno.

Meus olhos estatelam de surpresa.

― Você deixa um viciado tomar conta do rancho?

Corro para o celeiro com mais cautela do que o normal. Não é como se eu estivesse pronta para pular sobre o pescoço de um desnorteado pelo álcool. Mas a minha mente cria todo tipo de trama assassina sobre a morte de um idoso vivendo sozinho em um rancho. O suspeito? O bêbado do celeiro. Preciso dar um jeito de me livrar dele.

As galinhas me obrigam a dar pequenos saltos até a entrada. Preciso me segurar na madeira da porta para não cair, mas acabo me desequilibrando em um quadrado de feno quando um pato atinge a minha cabeça.

O meu corpo desloca de um lado para o outro como um pêndulo, troco os passos até me chocar com um cilindro de gramíneas desidratas, dessa vez muito maior do que o que atingi antes. Rolo por cima dele como uma massa de pizza, deslizando de cara até frear o corpo com as mãos. Meus pés alcançam o ar de maneira aturdida, e o tecido fino do vestido escorrega para minha cintura.

A primeira coisa que eu sinto é o vento fazer cócegas na minha bunda. A segunda coisa, é a presença do bêbado do celeiro. E ele está bem na minha retaguarda.

― Oh, uau. ― Ele puxa um pouco de ar entre os dentes antes de rir. ― Isso significa que estamos quites agora, Olivia Wilder.

Meu rosto chicoteia na direção da voz sobre o meu ombro. Parado com a mão no queixo, e escondendo um meio sorriso, está o bêbado do celeiro. E ele é Seth Rowan, tendo uma visão privilegiada do meu traseiro desencoberto, dividido por uma calcinha de algodão inocente com Felix The Cat passeando no que restou para ver do tecido que se encaixou onde não deveria se encaixar. 

https://youtu.be/ptSjNWnzpjg

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