Acerto de Contas
ACERTO DE CONTAS
23/09/2013
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Quis embora para Pasárgada
Mas faltou-me recursos
Dona de uma sede de justiça farta
Tornei minha vida um absurdo
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Minha boca não fala
Meus olhos não veem
Mas o tempo não para
Para eu poder te dizer
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Elaborei e impus minhas rígidas regras
A um bando de humanos loucos
E meu coração cantava aquelas rezas
Lhe pedindo por socorro
.
Essas implorações eu ouço
E o meu corpo não obedece
Mas você também é orgulhoso
E de mim não se compadece
.
Formulei milhares de respostas
Para as perguntas de mundo
Que eu havia me feito
E nisso, eu boba, virei às costas
Para quem sempre estava comigo
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Não segui os inúmeros conselhos
E te deixar escapar foi um dos piores erros
E agora não sei o que é que eu faço
Vendo outra do teu lado
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Vou roubar os beijos que você me negou
E dizer tudo afinal de contas
Vou confessar que me tornei
Uma mulher irritada, mimada
Impaciente e uma chorona
.
Vou ficar na porta do teu quarto
E me oferecer feito uma sem vergonha
E depois que eu tiver me declarado
Pro seu amor vou pedir carona
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