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Capítulo 4


Pensei que você seria pra mim
O que entendo por viver

Mas você não foi nunca
Não, não foi nunca

Aquilo que pensei
(Os incríveis - Jovem Guarda)
🌼♪♫❤

Desculpem qualquer erro..
Espero que gostem.
Boa leitura..

~❤~

Nunca fui uma pessoa afrontosa, quando alguém enchia minha paciência eu sorria e ficava calada. Mas, desde aquele dia na padaria quando esbarrei nele pela primeira vez e ontem na sorveteria, eu não conseguia ficar calada. Não com ele, não quando ele ficava com aquele sorrisinho cretino no rosto, mostrando as benditas covinhas dele.

Impossível não reparar elas.

A cada cinco minutos eu olhava a hora, impaciente pra ir embora. Não aguentava mais aquele garoto me encarando daquele jeito, depois que enfrentei ele, ficou uma tensão naquela mesa, ninguém falou mais nada.

Deve ser por isso que ele me olhava assim, me medindo de cima a baixo. Como se tivesse perguntando quem eu era pra falar assim com ele.

Mimado idiota!

Querendo quebrar aquele clima que ficou, Mônica chama a atenção dele fazendo uma pergunta, fazendo finalmente tirar os olhos de mim. Me dando total liberdade de fazer o mesmo que ele fazia a poucos segundos comigo.

Tinha que concordar com a Môni, o infeliz era realmente lindo.

Aquele ar de Bad boy não sumia, o modo como ele ficava sério me fazia pensa que ele com certeza tinha uma personalidade forte, se achava dono da razão.

A camisa preta gola polo caia perfeitamente no seu corpo, o cabelo liso espetado pra cima, aquelas duas bolas cor de mel e aquele sorriso escroto dele.

Arg! Que ódio desse garoto.

Não conseguia entender em como uma pessoa aparentava ser de um jeito e era totalmente diferente. O que custava ser educado. Mais não, tinha que ser um idiota.

-

~❤~

Parece que eu estava ansiosa pra que essas semana começasse logo, tanto é que sou uma das primeiras alunas a chegar na escola.

O friozinho da manhã de segunda feira se misturava com o ambiente dali, induzindo qualquer ser humano que estivesse no meu lugar a ir ao mundo da lua.

Onde sempre nos perdemos entre várias coisas, várias divagações.

Caminho pelo pátio central, perto do jardim, me sentando num dos vários bancos, cuidadosamente arranco uma pequena flor e começo a despedaça-la calmamente.

Fixo meu olhar num ponto transparente na minha frente, minha mente fica límpida, oca, vazia. Nenhum pensamento se passa nela, nenhuma pergunta ou questionamento. Absolutamente, nada, como se eu estivesse num transe.

Minutos, segundos, não sei ao certo, passam, somente quando sinto uma mão no meu ombro é que me desperto.

- Lia?Tá tudo bem?- A voz alegre da Nanda preenche aquele lugar que a pouco estava silencioso.

- Estou si-m.

- É que você parecia que tava pensando na morte da bezerra.- Pergunta animada.

Balanço a cabeça de forma negativa, mas acabo soltando um sorriso.

- Antes fosse, nem mesmo sei o que era. - Murmuro tão baixo que ela não ouve.

Sinto algo macio em minhas mãos, me lembrando da pequena flor que repousava ali, levo meus olhos até lá e vejo a pequenina toda enrugada, com suas pétalas soltas, espalhadas na palma de minhas mãos.

Parecendo aquele jogo bobo de infância, o famoso mau me quer e bem me quer. Por algum motivo pra mim, daquela vez, seria "mau me quer".

Um aperto e um frio na barriga aparece, junto com um arrepio na espinha.

Vejo pelo canto de olho uma pessoa chegar, ficando ao lado da Nanda, viro a cabeça e encaro minhas amigas me olhando com preocupação, dou um leve sorriso, em seguida me levanto, jogando fora o que restou do que um dia foi uma flor. Juntas vamos pra aula...


Tic. Tac. Tic. Tac.


O tempo parecia com pressa, corria a todo vapor, o ponteiro do relógio parecia que a casa segundo dava um giro de trezentos e sessenta graus.

Agora, faltava menos de cinco minutos pro sinal tocar.

Do nada aquela sensação de angústia aparece novamente. Cruzo os braços em cima da carteira e deito minha cabeça neles, numa tentativa de ignorar aquela horrível sensação.

- Lia tocou o sinal, não vai sair? - Levanto a cabeça e vejo que a metade da sala saiu.

- Vou sim Nanda - Digo levantando - Cadê a Mônica? -

- Ela tinha que resolver umas coisas na secretaria - Responde caminhando ao meu lado.

- Você tá bem? Passou o dia calada.- Pergunta me observando.

- Tou sim, só ando um pouco pensativa esses dias. -

Ela sorri.

- Percebi. Você ficou assim depois daquele dia na sorveteria. -

- Acho que não, porque diz isso?-

- Sei la, talvez pelo jeito que você e o Nick ficaram se encarando.- Fala com um sorriso malicioso.

- Ele ficava me encarando, e eu fazia o mesmo.- Respondo dando de ombros.

- Se você diz né. -

Até a saída ela não tocou mais no assunto, nos despedimos e cada uma foi pra um lado, ela não iria caminhando comigo hoje, parece que ia passar a tarde na casa de uma prima dela, que ficava na direção contrária.

Refaço o mesmo caminho de volta pra casa, na metade dele vejo um casal de malabaristas na faixa de pedestres, trabalhando enquanto o sinal estava vermelho. O homem andava ao lado dos carros em cima de um triciclo colorido, e a mulher fazia malabarismos com algumas garrafas de água. Ambos vestiam uma roupa um tanto curiosa. A mulher usava um roupa colocada até os joelhos e uma saia roxa parecida com um tutu de bailarina, a roupa do seu companheiro não era diferente, só mudava que ele não usava a saia.

Me pego sorrindo olhando essa cena.
Era engraçado ver eles trabalhando, com aquelas roupas meio dia, com o sol queimando em cima.

Do nada sinto alguém me abraçar por trás, dou um pulo me assustando. Minha respiração fica presa na garganta, o medo se apossa de cada célula do meu corpo, arrepiando- me.

Sinto algo frio encostar nas minhas costas.

- Se gritar gatinha eu te machuco, e não queremos isso não é.- Uma voz masculina diz próximo ao meu ouvido. Fecho os olhos e engulo em seco.

Por favor, que isso seja um pesadelo.

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