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Capítulo 2

Sabe qual é a parte ruim? É sentir que somos impotentes perante algo que nos rasga fundo na alma.

Redbird.
🌼☄

Desculpem qualquer erro.
Boa leitura, espero que gostem!

•♡•

  É incrível o quão inconsequente e surpreende a vida é, num segundo traz uma felicidade que nos domina fazendo esquecer todos os problemas, no outro, ela a suga de forma violenta e inesperada.

   Observo as pequenas gotículas de água descendo sobre meu corpo e caindo no chão. Enquanto relembro o dia turbulento de hoje. Talvez eu não estaria aqui agora, se não fosse pela Fernanda. Poderia estar no hospital, sendo tratada pelo IML, enquanto meus pais se acabavam em lágrimas. Mas, aquela não era minha hora. Ainda não. Acho que o destino queria que tudo isso acontecesse, só assim poderia me colocar frente a frente com o meu futuro.

Horas antes...

   Um tempo depois as várias pessoas que estavam ao meu redor, curiosas e assustadas pelo acontecido se afastam. A senhora que se preocupou em perguntar se estava tudo bem, me deu um abraço caloroso se despedindo.

Se cuida menina, graças a Deus não aconteceu o pior.

   Fernanda continuava ao meu lado, sentada em um batente um pouco distante do lugar do acidente, demonstrando ser uma ótima amiga, como imaginava. Apesar de não termos trocado nenhuma palavra na escola hoje, ela foi meu anjo da guarda, se não fosse por ela..

Prefiro nem imaginar.

  Um pouco mais calma, levanto decidida a ir pra casa. Dona Paula já deve está preocupada.

Já tô' bem melhor, tenho que ir pra casa, minha mãe deve tá arrancando os cabelos.

Bato as mãos na calça pra tirar um pouco da sujeira e levanto, sinto uma fisgada de dor no meu tornozelo direito. Me fazendo soltar um pequeno gemido.

Aii..ai!

—C' não pode ir andando pra casa assim, pode piorar.— Fernanda diz já me apoiando rapidamente ao seu lado.

Acho que se eu for devagarinho consigo.— Tento caminhar, mas só consigo sentir outra fisgada. Droga!

  Por sorte, um taxista que estava parado num ponto próximo viu o "quase acidente" e nos ofereceu uma carona. Não podendo caminhar direito e já sendo um pouco tarde, não tive como recusar. Como seu carro estava perto, consegui chegar até ele pulando num pé só, apoiada pela Fernanda.

  No caminho ele começou uma conversa amigável, nos perguntou o que havia acontecido e se eu estava bem. Contamos o que houve e ele ouviu tudo atentamente. Agradecemos por ele ter oferecido carona, pois no meu estado só conseguiria chegar em casa lá pras duas horas da tarde.

  Como o bairro em que Fernanda morava era antes do meu, ele a deixou lá primeiro. Ela até queria ir comigo até em casa, mas achei desnecessário. Me passou seu número de telefone e disse que assim que eu estive em casa pra mim mandar uma mensagem avisando se tinha chegado bem.

  Minutos depois já estava na porta de casa, o taxista que mais tarde descobri que se chama Pedro, me ajudou a chegar até o portão. Esperou mamãe aparecer, e quando perguntei quanto havia sido a corrida ele disse que não precisava pagar nada. Tentei convencê-lo, mas ele era irredutível. Sem poder fazer mais nada, agradeci.

  Mamãe me ajudou a entrar em casa, logo depois contei tudo o que houve. Ela ficou um pouco preocupada, mas depois foi se acalmando. Me levou pro meu quarto dizendo que eu tinha que deitar e esperar o meu tornozelo melhorar. Acabei dormindo.

  O dia havia sido cansativo,cheio de surpresas e emoções, mau sabia eu que elas ainda não tinham acabado. E aquilo foi só o início.

16:45pm

  Meu tornozelo estava melhor, já conseguia andar firmando ele no chão. Deve ter sido só algum mau jeito. Mamãe estava ocupada preparando o jantar, me perguntou se eu estava melhor claramente ainda preocupada.

Estou bem mãe, meu tornozelo melhor. — Expliquei calmamente, o que não era nenhuma mentira.

Tem certeza filha? Não tá doendo?

  Balanço a cabeça negando.

Como ela tava ocupada, não querendo atrapalhar, resolvi ir na padaria. Ela disse pra mim não forçar muito, e que era pra mim na padaria da rua de baixo, pois era mais perto do que a que frequentavamos.

  "Doce Sabor", uma das panificadoras mais caras e bonitas do meu bairro. Ficava a poucos metros da minha casa, uns cinco minutos de distância. De longe já podia se ver sua placa, com suas letras vermelhas bem chamativas.

  Possuia várias delícias de formas e tamanhos diferentes, cada coisa que dava água na boca só de olhar, também havia um restaurante com vidraças transparentes e um pequeno estacionamento em frente à entrada.

  Não íamos muito lá por as coisas serem um pouco mais caras, geralmente a que mais frequentava era a do Seu Tadeu. Ficava a três quadras, e era um pouco mais longe, dava uns vinte minutos apé, porém ela tinha preços mais baixos.

   Exatos cinco minutos depois avisto a pequena movimentação de pessoas entrando e saindo da mesma. Passo na catraca bem na entrada, retirando minha comanda.

Não estava tão cheia, o local que tinha mais movimento era a pequena lanchonete que também fazia parte dela.

  Fico atrás de uma moça que estava sendo atendida aguardando minha vez. Enquanto isso, decido o que vou levar. 

Próximo. Boa tarde, o que deseja? — Me pergunta a atendente.

Faço meu pedido, e aguardo enquanto está esquentando no micro-ondas.

  Resolvo da uma espiada nos vários doces e salgados que estavam na vitrine, cada um mais bonito que o outro, de tamanho e formas difentes.

   Vou seguindo a regra de bolos  distraída quando esbarro numa pessoa. Viro desesperada procurando pedir desculpa.

De..e..esculpa moço, eu tava' distraída  nem vi você ai. Desculpas mesmo.

O cheiro de perfume amadeirado tá espalhado pelo ar. Encaro o dono dele, no qual eu acabei de esbarrar.

   Dois glóbulos castanhos claros me encaram, a expressão séria e divertida no rosto do mesmo. E uma beleza um tanto hipnotizante.

 Ele era um moreno, alto, usava uma camisa azul,gola polo, e uma bermuda marrom jeans. Seus cabelos eram num tom de um castanho escuro, num corte estilo bad boy. Na maior cara de pau, sequei ele com os olhos.

E ele, fez exatamente o mesmo, me constrangendo ao máximo.

  Antes mesmo dele responder uma garota aparece ao seu lado, parecendo uma leoa, protegendo seu filhote de um predador.

Pra ela, o predador era eu.

O QUE VOCÊ QUER COM O MEU NAMORADO?? NÃO TA VENDO QUE ELE NÃO ESTÁ SOZINHO! Esbravejou claramente com raiva.

Hein?

  Ela era um pouco mais alta que eu, tinha os cabelos médios, na cor loira, usava um short curto e uma blusa azul de alcinha, e mantinha uma posição como se fosse me atacar a qualquer momento. Era bonita, exatamente o par perfeito pra ele.

   Antes mesmo da minha resposta, que estava presa na ponta da língua, ouço uma voz, grave, bonita e suave ao mesmo tempo. Era ele.

Sophia não precisa gritar com a menina, ela esbarrou em mim, e tava' se desculpando. — Informa calmamente mas de um jeito grosso.

Ela me olha de cima a baixo.

Ela inventou que esbarrou em você só pra poder tocar em você meu amor. Conheço esse tipo.

Esse tipo? Eu mereço.

  Sua voz sai como se fosse superior a mim, me fazendo odiar a mesma, principalmente por me ofender por nada. Mas antes mesmo da minha resposta ouço novamente a voz do garoto, não tão calma como antes.

Quantas vezes eu já disse pra parar de me chamar de amor?! Não temos mais NADA, que saco! — Respondeu claramente zangado. E continuou
Me espera fora, por favor Sophia.

Pediu com a mão no rosto, como se estivesse tentando manter a calma.

Mas amo..Nic..— Insistiu a garota.

Ele a encara com um olhar que se fosse eu, já tava' lá fora faz tempo.

Ela bufa revoltada, passa ao meu lado quase me levando junto e sai.

   Por sorte a atendente me chama, entregando meu pedido.

Obrigada.

  Agradeço rápido, querendo sair dali. Por causa do chilique daquele louca, as pessoas não param de me encarar.

Sigo pro caixa, entrego a comanda pagando meu lanche.

  Mas, antes que eu passe pela saída sinto um mão no meu braço. Mesmo de costas imagino quem é, viro encarando-o. E de alguma maneira, assim que encontro seus olhos sinto um frio na barriga me fazendo engolir em seco.

Pouco depois sua voz preenche o ambiente.

Olha, desculpa pela confusão. Não queria que isso acontecesse. Pede envergonhado.

Puxo meu braço retirando sua mão.

Olha garoto, não precisa pedir desculpas, eu que esbarrei em você. E com ela não se preocupe, convivo com pessoas assim praticamente todos os dias.— Falo amargamente ainda encarando ele.

Ele me observa por alguns segundos, como se tivesse processando o que falei.

Ok, mas mesmo assim desculpa, garota. — Responde secamente, frisando o final. Se vira, e vai embora.

Mimado idiota!— Murmuro baixo.














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