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Mas que merda é essa?!

Esse é o primeiro pensamento que lhe surge quando é interrompida por Louise, que escancara a porta do seu escritório como se houvesse um estouro de uma boiada atrás dela.

Ai. Meu. Deus.

E esse é o segundo pensamento de Samanta quando fica totalmente sem palavras ao olhar para o menininho no colo de Louise, que apenas se parecia com seu filho, mas se estivesse sem os seus óculos poderia jurar que era filhote do monstro do pântano. O menino tinha lama até a raiz dos cabelos.

— O que você fez com ele? — A voz de Sam sai estridente.

Louise não respondeu.

— Você me ouviu?!

Ela continua em silêncio.

E Samanta para de encarar seu amado monstrinho do pântano( quer dizer seu filho) e analisa Louise. Olhos arregalados. Lábios levemente entreabertos. A expressão perfeita de alguém completamente chocada.

A reunião ia muito bem, obrigada. Estava sendo discutido uma ampliação do terreno do Visão do Sol, um espaço reservado só para o aprendizado do braile e a produção de livros para o braile.
E se fosse possível, ainda a abertura da primeira filial do Visão do Sol. O que será um grande investimento.

Essas eram as preocupações que inundavam a cabeça de Samanta até Louise chegar. Agora ela estava preocupada se haveria um segundo round entre Louise e Albert em seu escritório.

Depois de alguns instantes, Louise parece se recuperar do seu torpor.

Será que se eu voltar, bem devagar, ele percebe que estou saindo? Que eu estive aqui em primeiro lugar?

Louise leva um dedo aos lábios indicando para Samanta ficar em silêncio

Ela começa a dar passos para trás, recuando bem devagar para a porta... Quase lá...

—Tia Louise, onde nos estamos indo? — Gabriel diz em alto e bom som.

Louise para enrijecendo o corpo como se tivesse tomado um tiro. Ela quase havia se esquecido do menino nos seus braços.

Droga! Justamente agora ele usa meu nome todo!

Louise olha para Albert a tempo de ver um sorriso matador. Do tipo que não precisa mostrar os dentes. Do tipo, que um movimento com o canto dos lábios é tudo que ele precisa para arrancar suspiros.
Jesus...

Então ele abre a boca.

— Louise... vai nos dar o prazer da sua companhia ou vai fugir como um cãozinho assustado?

— Como é que...

— Achou que não ouviria você? Sou cego, não surdo.
Louise trincou os dentes.

--- Tia Lizze me põe no chão.

Ahh... Agora voltei a ser Tia Lizze! Louise se abaixa para por Gabriel no chão.

— Não! – Grita Samanta. – Vai estragar todo carpete. Alias Louise, o que você tem na cabeça! Deixou-o rolar na lama do jardim de novo! A única parte que consigo enxergar no meu filho são os olhos! – Samanta só parecia brava, no fundo ela estava achando graça, só um pouco.

Gabriel tira do bolso um bolinho de lama quase seca dos bolsos.

— Olha mamãe!

Gabriel segura tão orgulhoso sua bolota de lama nas pequenas mãozinhas, que Samanta não o repreende e pega a “escultura” com cuidado e põe na sua mesinha de centro para exibição.

Então Gabriel começa a tentar tirar a lama seca da pele com as unhas curtas.

— Vem cá, meu amor... — diz ela tirando o menino dos braços de Louise – Vamos tomar um banho menino lama?

— Posso ficar pelado, mãe?

Samanta solta uma gargalhada, já indo em direção a porta da sua sala — Meu garotinho nudista, você vai ficar pelado.

Quando ela chega à porta, Samanta se lembra dos convidados em sua sala, então se vira e diz: — Será que posso deixar vocês dois sozinhos sem que transformem meu escritório no octógono de UFC?

Ela não espera por uma resposta e fecha a porta atrás de si.

— Louise.

Os pelos da nuca de Louise se arrepiam. Ele estava de pé, bem atrás dela.

Não se vire.

Não se vire.

— O que?

— Você pode se virar? Por mais que não veja seu rosto não gosto de falar para as costas de ninguém. — Seu tom era baixo e macio. Seu hálito morno tocava a base da sua nuca.

— Como você sabe que estou de costas para você?
Albert não mencionaria que conseguia vê-la. Somente o contorno do seu corpo, mas era o suficiente. A curiosidade para conhecer seu rosto o pinicava.

— Posso ver você?

— Como?

— Vire-se. — Seu tom foi mais brusco dessa vez. Imperativo.
Seus pés se movem sem seu consentimento. Então ela está de frente para ele.

Má idéia.

Má idéia.

Porque que ele tinha que estar sem os óculos... Gemeu ela internamente.

Ela estava tão perto que ela podia ver as manchinhas douradas que pareciam se misturar com sua íris avermelhada. Era bem impressionante. Hipnotizante.

Ele ergue a mão direita parando bem próximo ao seu rosto.

— Chegue mais perto Louise.

Se chegasse mais perto ela encostaria seu corpo no dele, então ela não responderia por seus atos.

— O que você vai fazer? – sua voz sai num sussurro. Ela sabia o que ele queria fazer, ela só estava tentando chamar a razão ao seu cérebro.

Como a razão simplesmente se recusava a se mostrar útil ela inclina o rosto na direção da palma da mão de Albert. Era quente. Um pouco áspera nas pontas dos dedos, mas era o suficiente para fazê-la fechar os olhos com deleite.

Logo em seguida ela sente sua mão esquerda deslizando pelo seu pescoço e subindo em direção ao seu maxilar, como se medissem o comprimento do seu pescoço e para por fim, na sua nuca a mantendo parada. A respiração de Louise antes acelerada, agora para por completo.

O que está acontecendo? Por que eu não me afasto?

Com a mão direita ele dardeja da sua fonte até o meio da sua testa e desce o dedo indicador pelo seu nariz até a ponta. Ela entreabre os lábios na expectativa que ele desenhe o contorno deles, mas ele não o faz.

Albert continua sua exploração lenta e com o polegar, trilha levemente seus cílios até chegar suas sobrancelhas e finalmente pousar as palmas novamente em suas bochechas. Albert a mantém entre as palmas de suas mãos por alguns segundos a mais até que por fim a solta por completo e recua um passo.

Louise já tinha tido uma cota considerável de homens em sua vida. Não era imaculada. Mas nunca havia recebido um toque como esse, que fazia seu coração voar, que fizesse seu cérebro flertar com o a inconsciência, que a fizesse sentir... Pura.

Louise finalmente abre os olhos e toca seus lábios com a ponta dos dedos. Ele a deixou com os lábios formigando, sentindo falta do toque que nunca receberam.

Ela ergue os olhos até os de Albert. Ele parecia calmo e inflexível em sua expressão. No fundo ela não pode evitar se sentir um pouco frustrada. Não parecia que ele sentiu qualquer coisa perto do que ela sentiu. E ela se frustrou mais ainda quando ele se manteve em silêncio, sem revelar nada do que tinha achado da sua aparência.
Droga, por que eu me importo com a sua opinião?

— Por que você fez isso?

— Somente comprovando uma teoria.

— Que teoria? – ela diz estreitando os olhos.

Ele sorri novamente sem mostrar os dentes.

— O quanto as mulheres podem ser suscetíveis a mim, mesmo sendo cego. E você Louise, não é só suscetível. É manipulável. – Ele diz a última palavra devagar, destoando cada sílaba.

Filho da....

Louise esfrega as mãos uma nas outras para suprimir uma coceira. Uma coceira que ela sabe que pode ser sanado fazendo aquele idiota perder alguns dentes.

Mas ela não iria fazer isso. Eu prometi a Samanta... Respira Louise, respira.

Ela toma um folego atrás do outro ate que seus batimentos cardíacos voltam ao normal e a pulsação em seus ouvidos recue.

— Acho que seu silêncio só comprova isso. Bom... – ele deu um suspiro teatral - É meio decepcionante.

— Como é? – A voz de Louise subiu duas oitavas.

— Não sei, esperava mais. Você foi... Um entretenimento bem impressionante quando nos vimos pela primeira vez. Agora é massa de modelar em minhas mãos. Meio chato. – Ele terminou fazendo uma careta.

Ela lançou uma prece: Samanta me desculpe, eu tentei.

Albert escuta os cliques de salto altos vindos à sua direção.

Uma.

Duas.

Três vezes.

Para bem a sua frente.

Um folego alto.

E sua cabeça quase gira fora do seu pescoço com do tapa.

E eis que surge minha calamidade pessoal. Ele pensou sorrindo.

— Esta me taxando de fácil? Quem você pensa que é? E por que está sorrindo? Alias não me importa! Para o inferno você e sua arrogância.

Louise dá às costas para Albert lhe dirigindo um escalão impressionante de xingamentos. Em parte xingando a si mesma por ter se deixado levar.

Antes que Louise chegue à porta Samanta entra e encara a amiga e depois a Albert. Ela quase ri com a cena. Os dois não poderiam estar mais antagônicos. Louise com os dentes trincados parecendo que pode derrubar um tanque Sherman com a unha do mindinho.

E Albert totalmente relaxado, com um sorriso de menino insolente nos lábios.

Os olhos de Samanta dançavam de um lado a outro imaginando o que poderia ter acontecido na sua ausência.

— Estou interrompendo? Querem que eu saia ou...? – Diz com sarcasmo.

— Não precisa! Já estava de saída.

Louise passa por Samanta como um furacão e bate a porta com força. Sam fica observando a pobre porta de madeira (que não fez mal a ninguém) sacudir por alguns segundos antes de se virar e encarar seu sócio e quase amigo.

Ele ainda parecia distraído, seus lábios ainda se curvavam num leve sorriso. Sam continuou a olhá-lo fixamente pensando em como o faria falar.

— Samanta, o que nos já conversamos sobre encarar as pessoas?

Ela franziu as sobrancelhas e estalou os lábios. Ela se aproxima de Albert determinada a não se deixar intimidar com sua petulância. Com ele era tudo sobre a abordagem, ir de igual para igual com ele não era a melhor saída, então ela teria que ir com calma e ter paciência, por mais que Albert teste a paciência de um santo. Ela estreita os olhos. Albert estava com o rosto vermelho e ela tinha certeza de que não era de constrangimento.

Humm...

— Por que o seu rosto está vermelho? — Ela pergunta já adivinhando a resposta.

— O que você acha? – Ele ergue a sobrancelha esquerda.

Ela suspirou.
--- Eu acho que você deveria parar de irritá-la, Albert.

— E o que a faz pensar que a culpa é minha? — Ele ainda estava sorrindo.

Estranho. Ele não é dado a sorrisos.

— Porque conheço você. E melhor ainda, conheço Louise.

— Se conhece tão bem sua amiga deveria fazer esse questionário a ela não a mim.

Deus, como ele era difícil. Melhor ir direto ao ponto.

— Albert, Louise é praticamente uma irmã para mim. A única coisa que quero saber de você é por que você teve tanto interesse em conhecê-la para agora, todas as vezes que vocês se encontram, é mesma situação. Você quase perde os dentes e ela parece que vai explodir só de pôr os olhos em você.

Bem, você também só aparece quando o vulcão esta em erupção... Pensou Albert enquanto repetia a voz ofegante de Louise em sua cabeça. Quando se conheceram pela primeira vez e agora enquanto a tocava. A melhor parte é que agora que possuía mais detalhes para formar uma imagem do seu rosto, poderia imaginá-la ofegante em mais de um cenário.

E lá estava, novamente,  o sorriso insolente.

— Albert eu preciso saber. Louise não é o tipo de pessoa que você pode brincar dessa forma. Ela é... – Samanta hesita se questionando se deveria revela um pouco de informação a respeito da amiga a fim de protegê-la.

— Ela é o que? Ele insiste, agora com curiosidade afiada.

Samanta decide por não revelar nada. Louise ficaria decepcionada se soubesse que tinha dito qualquer coisa sobre seus problemas com a raiva e que eles eram bem piores do que um simples tapa.

— Bom, ela é uma pessoa com sentimentos e que ama esse lugar e que gosta de vir aqui ajudar. Apesar de não vestir o uniforme de voluntária por que acha cafona. – Samanta revirou os olhos — Não tire o prazer de ela vir para cá só porque tem medo encontrar você num corredor escuro. Além disso, ela investirá conosco na nossa primeira filial que quero abrir.

Hum… bem, neste caso. Ele pensou.

Depois de um momento Albert finalmente responde.

— Tudo bem.

— Tudo bem o que? – Ela indaga franzindo o cenho.

— Tudo bem, eu entendi. Vou tentar moderar meu tom e não ficar em nenhum — ele fez aspas no ar com os dedos — corredor escuro daqui por diante.

Samanta analisou o rosto de Albert pensando no que o tinha feito ceder de repente.

— Então posso ficar descansada sem precisar me preocupar em vocês dois se pegando por aqui? Sem provocações ou tapas? Samanta se sentia uma diretora de escola repreendendo alunos do segundo ano.

Albert pensou perguntar até que nível e cenário se aplicaria o termo “se pegando”, mas decidiu ficar quieto como uma demonstração de boa vontade ao que ela estava lhe pedindo.

— A parte das provocações eu posso dar um jeito, mas os tapas são com sua amiga.

— Louise sabe disso.

Albert assentiu.

— Quanto aos investimentos quero os números repassados ao meu contador o quanto antes para o arremate final.

O sorriso havia sumido e o Albert inflexível e inexpressivo estava de volta.

Samanta piscou com a mudança brusca de assunto — Claro, fecho o relatório até uma semana antes do natal. Antes dessa data teremos os números para o investimento.

Albert assentiu e Samanta o leva ate a entrada do Visão do Sol, onde o taxi já o aguardava.

Dentro do taxi Albert volta a sorrir. Samanta de fato havia acreditado na palavra de Albert. Ela tinha razão, ele cumpriria com sua palavra de não irritar Louise só por diversão, pois agora seu foco estava em outra coisa, algo agora o intrigava:

Quem é você de verdade, Louise?

– Quero te despir dos seus segredos, Louise. Um a um. Murmurou ele enquanto o “efeito Louise” deixava seus olhos levando-o novamente para escuridão completa.

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Obrigada por ler, hoje e sempre. Até semana que vem😍😙

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