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Ah! Merda!

— Você tem certeza de que isso não pode ser adiado? Só por um dia? – Louise suplicava ao telefone enquanto andava de um lado para outro em seu escritório. Odiava faltar com sua amiga.

— Não. Infelizmente não dá pra adiar. Ele quer isso feito para ontem, Lizze. Eu nem tenho coragem de pedir qualquer coisa a ele hoje. Ele está estalando o chicote.

Carrasco. Tinha que ser justamente hoje. – Pensa ela, enquanto se joga na sua cadeira se sentindo um pouco derrotada. 

— Bom se não tem jeito... Apareço por ai daqui a duas horas. – E encerra a ligação e logo disca para Samanta.

— Desculpa, Sam! – Solta sem esperar que Samanta diga alô.

— A quem que você matou? – Diz num tom seco.

— Ninguém por enquanto. Mas vontade não falta.

Louise não ouve a batida na porta e logo Mirian, sua sócia, se infiltra em sua sala e para em frente a sua mesa.
Louise faz um sinal com os dedos dizendo para ela esperar. Mirian revira os olhos e balbucia com os lábios “Anda logo com isso”. Louise estreita os olhos e responde novamente, mas desta vez somente com um dos dedos.

— O que houve? – Diz Samanta chamando a atenção de Louise.

— Não vou poder fazer a visita na futura filial do Visão do Sol.
Samanta fez biquinho do outro lado da linha.

— Poxa... Tem certeza que não pode? Preciso de alguém lá comigo, preciso de uma segunda opinião sobre o lugar. – Ela choramingava.

— Não dá. O carrasco, que é o dono da propaganda que eu peguei, não quer me liberar.

— Pior que eu também não posso desmarcar. – Samanta suspirou. – Bom se não tem como, vou ter que confiar nos meus instintos dessa vez.

Para ela, o local era uma das coisas mais importantes. Sem um lugar certo. Não tinha negocio.

— Realmente sinto muito. Mas você já fez isso antes e se saiu muito bem, consegue fazer de novo.

— Tomara. Se eu gostar do lugar fecho negocio ainda hoje. Deseje-me sorte.

— Você não precisa.

Elas encerram a ligação.

Ao longo da conversa, Louise não deixou de perceber o interesse disfarçado de Mirian na sua ligação com Sam. Ela só não entendia muito bem o por que.

— Sou digna da sua atenção agora? – Ela diz erguendo as sobrancelhas –Ouça, você não olha seu e-mail? Te mandei um documento há mais de meia hora e preciso que você o assine.

Louise nada diz enquanto entra em seu e-mail, baixa e imprime o arquivo e logo assina, e com a maior cara de tédio possível entrega a Mirian.

— Nossa... Que bicho te mordeu para te deixar com essa cara? – Comenta Mirian, numa tentativa de fazê-la falar.

Louise realmente pensa se deve dar ao trabalho de responder. Mas por fim bufa e responde de forma vaga.

—Tinha um compromisso hoje e não vou poder comparecer.

— Compromisso? – Pergunta com desinteresse.

— Sim. Estão escolhendo a nova filial do Visão do Sol e eu fiquei de ajudar. Só que...

— Visão do Sol? Onde vai ser? – Miriam a interrompe.

Louise estreita os olhos.

— Por que o interesse?

Mirian revira os olhos.

— Eu estou nesse negócio também se lembra? Deixei as coisas em suas mãos, mas quero me manter informada. Afinal, é o NOSSO dinheiro que será investido. – Argumenta de forma convincente.
Louise reflete um pouco e diz. – Será num bairro mais afastado do centro. Num conjunto habitacional a vinte e dois quilômetros daqui.

— Hum... Bom, acho que posso te fazer esse favor.

— Que favor?

— Indo no seu lugar. Ajudar a escolher a tal filial.

Louise meneia com a cabeça considerando.

— Por mim pode até ser... Mas preciso falar com Samanta primeiro. - Ela liga para amiga.

— Acho que arrumei uma solução – Diz novamente sem esperar um alô.

— Solução? Sou toda ouvidos.

— Você se incomoda se Mirian, minha sócia, for com você?

— Sua sócia prepotente?

Louise olha para Mirian – A própria. – responde.

— Não sei... Ela tem bom gosto, entende de design pelo menos?

— Detesto admitir, mas o que ela tem de prepotência tem de bom gosto. – Diz Louise, lembrando do projeto de design que Mirian tinha bolado sozinha para agência Milan.

— Nossa... Então diga que ela está perdendo dinheiro na carreira em que está.

Mirian consegue ouvir parte da ligação e franze a testa. Mas logo dá de ombros. Tinha ciência de quem era.
As duas amigas trocam mais algumas palavras e encerram a ligação.

— E então? O endereço? – Diz impaciente.

Louise escreve o endereço no seu bloquinho e entrega a Mirian dizendo – Você precisa estar lá às dezesseis horas.

Mirian olha o endereço por um tempo concorda com a cabeça meio distraída e caminha a até a porta.

— Mirian?

Ela se vira.

— Os documentos que você me pediu para assinar. - Disse com as sobrancelhas erguidas.

— Ah! Sim... - Ela pega os documentos de cima da mesa e sai da sala ignorando o olhar incisivo de Louise.

Quando volta a sua sala reflete se tomou a decisão certa em se envolver com isso. De novo.

✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴

Suas mãos tremiam ao segurar o telefone que resvalava com sangue. Sangue dele... ou dela mesma. Ela já não sabia mais.
Através de uma cortina de lágrimas e com coração aos pedaços, Almerinda tentava discar para ambulância, finalmente consegue concluir a ligação quando dedos tampam seus lábios e logo também abafam seu grito surpreso.

Almerinda tenta se soltar do aperto e pedir socorro, mas logo o telefone está fora de suas mãos, que com baque se choca com piso de linóleo da cozinha. Mãos masculinas prendem seus braços e a sacodem de leve, mas ela se contorce e debate até que seu dominador a solta.

— Pare, por favor, Almerinda. Sou eu. – Diz ele erguendo as mãos tentando acalmá-la.

— Richards?

— Sim, sou eu. Agora, por tudo o que há na terra, o que aconteceu? – Seu tom era calmo e centrado, mas seus olhos estavam frenéticos, ansiosos por resposta.

— Nos precisamos ligar para ambulância! – Ela corre para alcançar o telefone, mas logo Richards a impede.

— Almerinda se acalme, sou médico se lembra? E você acha que Albert quer esse tipo de exposição? Ele ficaria furioso. Sabe que logo terá curiosos cercando a casa, isso se os vizinhos já não chamaram a polícia.

Ela limpa as lágrimas dos olhos nas costas das mãos e concorda com a cabeça. Ela não diz mais nada e Thomas logo entende que de nada vai adiantar fazer Almerinda responder suas perguntas.

O nervosismo ainda era evidente. Ela tremia da cabeça aos pés. E
ele precisava dela no seu estado mais calmo possível, precisava de respostas. Mas agora não é o momento. Então a colocou em ação.

— Almerinda, preciso de toalhas limpas e álcool. Também preciso de gases e esparadrapo. Rápido.

Assim que ela deixa a cozinha. Thomas vai até o telefone ainda jogado no chão e verifica as últimas chamadas. Não havia nenhuma ligação além da que ele havia interrompido. Ainda bem.

Exposição não é o que precisamos no momento. Pensou ele um pouco mais aliviado. Ele deixa o telefone em cima da bancada da cozinha e parte para sala as pressas.

Albert ainda jazia no chão, mas agora soltava curtos gemidos de dor enquanto tentava em vão se erguer. Mal podia apoiar o próprio peso nos antebraços.

— Albert.

Ele congela.

— Pai? – Sua voz sai num sussurro abrasivo.

— Albert, filho, não se mexa. Fique onde esta tem cacos de vidro por toda parte.

Como era de se esperar, ele não dá ouvidos e continua tentando se erguer. Assim que ele flexiona um dos joelhos, ele solta um grito entre dentes. Um caco de vidro estava enterrado na sua coxa. Ele por fim desiste e cai novamente na mesma posição com um gemido baixo de dor e também de derrota.

— Filho...

Reviver essa cena não era o que ele esperava ter como recepção de boas vindas. As memórias voltavam mesmo que ele fechasse os olhos. Aquele dia nunca sairia de sua mente não importava quanto tempo ele passasse longe de casa.

Thomas toma um longo fôlego antes de abrir os olhos.

Não sei se isso é bom ou ruim. Mas vou me ater a cuidar do meu filho primeiro, depois penso em que isso vai me ajudar ou atrapalhar. Pensa ele antes de se aproximar de Albert.

Almerinda chega à sala trazendo uma porção de toalhas brancas e uma maleta de primeiros socorros.

— Richards, onde ponho isso?

— Leve tudo para quarto dele. Não posso deitá-lo no sofá, esse lugar está um campo minado de cacos de vidro. - Ele diz se agachando ao lado de Albert.

Assim que o vira de lado ele solta um suspiro agoniado. Seus olhos automaticamente se turvam com a cena.
Albert tinha o lábio inferior cortado, o supercílio estava arroxeado e inchado. Manchas escuras rodeavam seus olhos e ele tinha um galo na testa. O cabelo cor de mel de Albert brilhava com finas lascas de vidro.

Depois de fazer o inventário de danos de seu rosto tinha medo de seguir procurando por machucados no resto do corpo de Albert. Mas tinha que fazê-lo.

Suas mãos experientes dardejam as costelas de Albert rezando para que não estivessem quebradas, porque se estivessem teriam que levá-lo ao hospital. Thomas suspira aliviado quando ele não protesta. Porém, seu alívio não dura muito tempo quando suas mãos se voltam vermelhas de sangue.

— Albert, vou erguer você, me ajude se puder, tudo bem?

Sem resposta.

Thomas ergue o braço direito de Albert e o apóia em seu ombro levando a mão com cuidado em seu esterno a fim de erguê-lo. Depois de alguns palavrões ele chama Almerinda.

— Você está machucada? – Ele pergunta franzindo a testa quando vê que ela não apoiava todo peso do corpo no pé esquerdo e que sua blusa estava com manchas de sangue.

Ela olha para si mesma por um instante. – Quando cheguei, Albert estava jogando uma garrafa de uísque na parede próxima a mim.
Não explicava muito, mas ele podia imaginar a cena. E isso o deixava com raiva.

Ela consegue ver a cólera em seus olhos e se pronuncia antes dele.

— Não se preocupe comigo, Richards. É dele de quem precisamos cuidar.

Um pouco relutante ele concorda com a cabeça.

— Me ajude a erguê-lo.

Dividindo o peso entre eles conseguem levantar o corpo inerte de Albert.  Eles começaram a subir as escadas com dificuldade até que chegam ao corredor que levam aos quartos. O quarto de Albert era o último.

Quando depositam Albert na cama ambos respiravam com dificuldade.

— Vamos, me ajude a despi-lo.

Com uma tesoura os dois começam a cortar suas roupas.

— Por que ele não acorda? Ela pergunta com a voz embargada.

— Provavelmente está em coma alcoólico. Vai demorar até que recobre totalmente os sentidos.

Os dois foram trabalhando em silêncio em Albert até que seus ferimentos estavam limpos e os cortes haviam recebido sutura.

Eles ficaram ali olhando para o corpo de Albert com pesar.

Thomas ergue os olhos até Almerinda que o encara com a mesma intensidade.

— Pode me contar agora, o que aconteceu?

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MIL PERDÕES PELA DEMORA!
Minha Internet está um cocô, então não puder nem responder os comentários de vocês, desculpa mesmo.
Mas to de volta e quero muito agradecer as leituras e votos e comentários😙
Até semana que vem, amores!

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