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Uísque e Camell são as únicas coisas que me acalmam. A queimação, o ardor do liquido descendo pela minha garganta é a única coisa que parece me aquecer. Aquecer esse frio que só eu consigo sentir.

Meus olhos estão embaçados e minha visão se turva ainda mais enquanto me levanto.

Silencio.

Não consigo ouvir mais nada além do silêncio.

Estranho... Não era para ser assim. Sempre têm um som, passos, risadas de uma criança.

Meu Deus... Não!

Saio tentando pedir por ajuda, mas logo se torna inútil falar, minha língua parece dormente e se enrola enquanto eu tento gritar. Meu estado de torpor causado pelo álcool catapulta minhas reações

Saio tão rápido quanto posso do quarto, mas assim que alcanço a porta minha cabeça gira e logo procuro apoio nas paredes.

Trôpego, tomo o corredor que leva as escadas. Esse corredor parecia se estender em quilômetros. Assim que desço o primeiro degrau meu corpo decide simplesmente rolar o resto da escada abaixo. E fico feliz com isso. A dor em minhas costas e bacia me ajudam a sair do torpor, e a me livrar da névoa que encobria minha mente.

Mas quando finalmente chego a onde quero, repentinamente desejo a dormência novamente, para que me impeça de sentir esse novíssimo tipo de dor. Apesar da minha visão embaçada eu ainda posso ver. O corpo pequeno, branco e de cabelos negros boiando a esmo na piscina.

O choque com a água fria me faz tremer, mas continuo a empurrar água para trás de mim. Eu chego até ele, quando ponho as mãos sobre ele eu sei. A vida nos olhos azuis do menino já o deixou havia muito.

Por um momento ou dois considero a morte como um remédio aceitável. Mas ainda sim, eu ignoro e começo a trabalhar com o pânico. É a única coisa que me impede de deixar meu corpo afundar junto ao do menino.

Chego à borda da piscina e espremo seus pulmões através da sua caixa torácica, mas é inútil. Tudo tinha sido inútil. Até mesmo me dar o trabalho de sair da água.

Ouço gritos. Mãos me tiram de cima do corpo do menino. Mas nessa hora não me importa o que farão comigo. Era tarde demais.

✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴

— O lugar me parece meio precário você não acha? — Miriam enrugava o nariz enquanto olhava para o teto de alvenaria que estava enraizado com pequenas infiltrações.

— Não... Só precisa de algumas reformas, talvez. — Precisa de muitas reformas, pensou Samanta com preocupação. Mas a verdade é que ela havia amado o lugar.

A localização do espaço abrangia uma parte da população deficiente visual da região com facilidade. E era exatamente por isso que Miriam e Samanta estavam dando voltas com os mesmos argumentos. Miriam dizia que o investimento seria alto demais por conta das reformas. Mas Samanta argumentava que era local perfeito e que atendia muito bem suas necessidades.

Hum...Bela ajuda que Louise me arrumou. Ela pensou bufando. A única razão para ela levar seus conselhos em conta era porque Miriam entendia de reforma. E precisava que ela dissesse quanto aquilo custaria.

— Bom, o lugar, apesar de algumas pequenas rachaduras, é muito bem centralizado, o espaço é amplo e arejado... É só por na balança, senhoritas. O espaço só tem a oferecer – O corretor disse com seu sorriso de um milhão.

— São crateras.

— O que?

— São crateras não rachaduras. – Disse Mirian enfiando dois dedos no buraco que havia no gesso da parede.

Samanta estava irritada com ela por colocar tantos defeitos e não arrumar uma solução.

— O que falta encontrar aqui? Um fosso? — O tom de Mirian era mais do que jocoso.

O corretor dá uma tosse forçada.

Aahh... Já basta!

— O senhor pode nos dar um minuto? – Samanta diz.

— Claro. – Diz o corretor deixando as duas a sós.

— Miriam... Me diz o que acha de um modo geral. – Melhor ouvir primeiro e contra atacar depois.

— Caro. Vai custar uma grana reformar isso.

— É uma grana que nos temos disponível, certo?

Miriam olha ao redor novamente.

— Obra é sinônimo de imprevisto. Vai ficar acima do orçamento.

É realmente uma pena, por que o lugar é esse. E não vou mudar de idéia.  Samanta estava resoluta.

— Vou ligar para Albert.

— Não! – Miriam praticamente grita.

— Por que não? Conhece Albert?

Miriam pigarreia.

— Sim. Quero dizer, não, não pessoalmente. O nome é conhecido, ele é um dos homens mais ricos do país... Olha, vamos fazer o seguinte. Eu vou coordenar as obras e projetar o lugar e isso vai nos fazer economizar, o que acho que pode cobrir os gastos extras. O que acha?

Samanta estreita os olhos.

— Mas mesmo assim acho que deveríamos dizer a Albert...

— Não há necessidade. – Diz Miriam muito mais controlada dessa vez. — Senhor Sebastian pode parar de ouvir nossa conversa e vir aqui um instante, por favor – ela grita.

Ele logo aparece com seu sorriso branco e com uma pequena pilha de papéis de baixo do braço.

— Então, vocês têm uma caneta própria ou querem a minha emprestada para as assinaturas?

Samanta fuzila o homem com os olhos ao tomar os papéis de suas mãos.

Feito isso, Miriam respira aliviada. Não queria que seu nome fosse mencionado a Albert. Pelo menos não ainda. Somente no momento certo... Ela pensou.

Depois de muito refletir em sua sala naquela manhã ela decidiu que Albert era um erro que poderia ser muito bem repetido. O jogo estava diferente agora. Muitas pessoas haviam entrado e saído da vida de Albert e isso demonstrava que tinha uma oportunidade de ouro nas mãos. Miriam sorria pensando na facilidade na qual havia tomado essa decisão.

✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴

— Almerinda... Preciso saber o que aconteceu. – Era a terceira vez que Thomas repetia essa pergunta.

Ela já não o encarava mais. Parecia perdida em pensamentos.

— Preciso descer e arrumar o caos que está lá embaixo. — Murmurou ela.

Vendo que uma pergunta direta também não funcionaria, ele decidiu mudar de tática.

— Não, você precisa cuidar dos seus ferimentos primeiro.

— Estou bem.

— Não, não está. Venha comigo. – Ele tomou seu braço e a leva até o quarto, que uma vez pertenceu a ele e a sua esposa. Ele a sentou na cama. – Deite-se aí, já volto.

Ele sai do quarto e volta trazendo a maleta de primeiros socorros.
Thomas se senta na beirada da cama e apoia o pé ferido de Almerinda no colo. Assim que ele termina de enfaixar seu pé esquerdo ele toma o pé direito também em seu colo e começa a massageá-lo.

— Me diz o que aconteceu, Almerinda. Albert é meu filho, tenho que saber. — ele termina a frase com pesar — Quero estar aqui por meu filho, pelo menos uma vez.

Ela tinha uma decisão difícil a tomar. Nunca se pronunciava por Albert. Tomava suas dores e cuidava dele como podia, mas jamais falara dos assuntos dele sem seu consentimento. Após anos, Albert era sozinho. Continuava sozinho. Tinha se afastado dos irmãos e o pai havia se afastado de todos. Talvez seja a hora de intervir, não posso mais ser imparcial nisso tudo.

Ela olha nos olhos castanhos de Richards.

— Eu estava aqui em cima, em um dos quartos. Ouvi algo de vidro se partindo e desci para ver o que era. Albert tinha uns papéis nas mãos e parecia transtornado... Furioso. Perguntei o que tinha acontecido, mas ele parecia desligado, desconectado de toda a razão. — ela pausa, estremecendo, — Tentei chegar até ele, mas ele atirou uma garrafa vazia na parede ao meu lado. Fiquei com medo, ele andava a esmo pela sala e quando tropeçava em algo atirava o mais longe possível. E quando caia, seu corpo sempre se encontrava com o vidro… Batia o rosto em diferentes lugares. – Ela já tinha lágrimas transbordando de seus olhos e agora soluçava entre uma frase e outra. — Era como um furacão tentando por abaixo o lugar. E acho que ele já chegou em casa bêbado. Não tinha álcool em casa o suficiente para deixá-lo em coma dessa forma.

Thomas comprimia os lábios com força.

— Você disse que ele chegou em casa? De onde ele estava vindo?

— Acho que ele foi ao médico... – o rosto de Almerinda perde a cor. – Ah Deus! Os exames!

Ela faz menção de descer da cama, mas ele a impede.

— Quais exames? – Ele questiona, mas logo entende. – Os papéis que você disse... Ele trouxe isso? São exames?

— Acho que sim.

— Fique onde esta. Vou procurar esses papéis.

Ele desce as escadas com rapidez, som estridente dos cacos de vidro sendo moídos sobre suas botas. Ele encontra os papeis em cima do sofá da sala, os toma em suas mãos,  e com olhos experientes procura pelas conclusões dos exames.

Isso pode me ajudar, mas de um jeito tão ruim... Não era para ser desse jeito. Meu filho... Pensou com uma tristeza profunda.

Não sabia como daria a noticia a Almerinda.

Com a ansiedade, Almerinda estava de pé próxima a porta pronta para sair, quando Thomas entra.

Eles se olham nos olhos por alguns instantes. E a confissão escapa sem qualquer preparo sentimental:

— Albert pode estar morrendo. 

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Ok. Vamos lá.
Eu sei que sumi e peço desculpas, mas acabei me desequilibrado com o tempo. Fui convidada para escrever em uma página sobre literatura Negra (estou amando) e as coisas ficaram meio loucas. E peço perdão.
Mas muito obrigada pela paciência! Essa história NÃO será abandonada, tá? Amo vocês 😍

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