Por Rafael Santana

Ainda vejo os passos de muitos se perderem como neblina no ar, como o vento em seu percurso, como o som na sua frequência. Consigo visualizar os enaltecedores de egos, os moldadores de mentiras e os preciosos soberbos. Por que viver nessa linha tão tênue? Porque sempre existe o outro "lado da moeda". Existem os fatos, as ficções, as aventuras e as desilusões. Nada é absoluto! Até que provem o contrário. 

No mundo dos pessimistas, nada é tão fácil e quase tudo é tão incerto, até que vençam e transformem-se em pregadores de conselhos. Já no "mundinho" dos otimistas, as glórias e esperança são espécies não raras, que os engrandecem de uma forma positiva. Eis o relativismo de pensamentos, de palavras, ações e conceitos. 

Ainda que você replique, outro ainda treplicará, é assim que acontece. Temos os apoiadores e os dizimadores da oposição. Temos a mente e o coração, o amor e o ódio, a distância e a proximidade. Podemos insuflar e exaurir todo o absoluto, mas, no fim de tudo, prevalece o poder da relatividade. A distância que tenho de você não é, necessariamente, a mesma que você tem de mim, concorda?

Focamos com veemência tudo o que está ao nosso redor e esquecemos de olhar para frente, por outros ângulos. É impossível não lembrar dos resultados que uma chuva pode trazer para alguns e a não importância que ela tem para outros. Nem mesmo o amor é absoluto em nós. Sempre existirá opinião diferente, ideias, é assim que funciona. Estas são "regras" do que é relativo, ou seja, do que não é absoluto. Mas, é importante analisar tudo o que passa por nossa mente e, principalmente, coração.

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