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Capítulo 27. Você está bem?

Os dias que Íris e Oliver estavam passando juntos fazia lembrar sua temporada em Paraiso, talvez isso causasse uma sensação boa em Oliver. 

Estavam sentados no sofá da sala vendo algo, Oliver não conseguia acalmar seu coração já que ele deveria falar sobre o depoimento de Íris todos estavam adiando por causa do estado dele mais agora o convite formal veio para ela ir, antes que se torne mais formal e ela seja intimida. Palavras de Carlos que deixou ouvir furioso.

— O que está passando nesta cabeça — Iris perguntou para Oliver, ela sabia que dia ele estava apreensivo.

— Muita coisa linda, muita coisa.

— Me conte.

— Você precisa ir até a polícia. — Os olhos de Íris se arregalaram, ela olhou para Oliver quase desesperada — Precisa contar o que aconteceu no caso do Servin.

— Vou ser acusada?

— Não, mas você vai ter que conversar com eles.

— Eu preciso de um advogado?

— Não, eu vou com você, em breve vou voltar a trabalhar também, você vai comigo.

— Fiquei nervosa, Oliver.

— Amor, conte como tudo aconteceu, vai ficar tudo bem minha linda, seja corajosa.

Íris sentiu seu mundo desmoronar. Nas últimas duas semanas, ela se refugiou nos momentos compartilhados com Oliver, buscando distração para evitar enfrentar a realidade. Dormir sob efeito de remédios e se manter alheia aos acontecimentos tornaram-se caminhos fáceis de seguir.

Contudo, ela sabia que essa fuga tinha um limite. Em algum momento, todas as emoções reprimidas retornariam à tona, mas a incerteza prevalecia; não tinha ideia de quando esse colapso emocional aconteceria.

— Iris — Oliver segurou minha mão — Vai ficar tudo bem, você não fez nada de errado e eu vou estar com você o tempo todo.

— Quando vou ter que ir?

— Em uma semana.



A semana mais lenta da vida de Íris havia finalmente passado. Durante esse período, ela leu e pesquisou incansavelmente sobre tudo, fazendo pequenas anotações para não esquecer nenhum detalhe. Lidar com essa situação era novamente dolorosa.

Vestindo uma roupa branca que, segundo o que lera, transmitia uma aura angelical, Íris se questionava se parecia um anjo seria a melhor abordagem, mas sabia que não havia anjo capaz de julgar uma pessoa.

Com Oliver segurando sua mão, eles se adentraram ao prédio da polícia federal. Ele comeu o responsável por aquele caso, um homem íntegro e experiente, imune a subornos e com muitos anos de serviço. Isso trazia algum conforto, e Íris esperava que a presença desse delegado trouxesse tranquilidade para a situação.

Ao entrar na sala do delegado, as pessoas que estavam lá continuaram suas atividades, fazendo anotações e cuidando de suas próprias vidas. O ambiente estava frio demais, refletindo o clima de tensão e apreensão que pairava no ar.

— Doutor Rangel — O homem esticou a mão para Oliver.

— Doutor Campos, como está?

— Melhor que você pelo visto, sente-se — ele apontou as cadeiras a sua frente, Oliver se sentou ao lado de Íris.

— Uma loucura né? Pensar que isso começou a tanto tempo e só agora está tendo um fim. Mistura muitas emoções.

— Deve ter sido difícil.

— Lembra como éramos eu e o Luan, o caso todo me abalou muito.

— Quantas vezes eu disse que vocês não eram de ferros, duas crianças teimosas, mas eu entendo que no início da carreira eu também era assim.

— Uma pena tudo acabar desta forma — Oliver comentou — Acho que foi um beco sem saída, mas cedo ou mais tarde a corda ia romper.

— Você foi salvo por essa bela moça — O delegado comentou e sorriu para Íris, não dava pra aplacar o nervosismo — Está agitada né?

— Sim.

— Então não vamos mais jogar conversa fora. — O delegado estralou os dedos da moça — Vamos tomar o depoimento da senhorita.

— Ok.

— Vai ficar tudo bem — Oliver segurou a mão de Íris na tentativa de dar apoio a ela que apenas concordou com a cabeça.

— Então, Íris, me conte tudo desde de o início.

— Eu não lembro de tudo.

— Me conte o que lembrar, do início, do primeiro atentado que sofreu.

— Bom, tudo começou por causa da Juju, no dia dos professores o tio dela foi levar flores pra mim, eu não entendi bem o motivo disso mas Juju é uma criança e faz as coisas como lhe dá na cabeça.

— Juju é minha sobrinha — Oliver comentou com o delegado que apenas concordou com a cabeça.

— Foi a primeira vez que vi Oliver, a segunda vez foi em um dia de chuva que ele me deu uma carona até em casa. Porém não tive nenhum envolvimento romântico com ele. Sei que algum tempo depois eu estava atrasada pra ir dar aulas e um carro subiu na calçada, neste dia Oliver apareceu e se jogou em cima de mim e mandou eu não me mexer.

— Sim, soube pela Patrícia esses acontecimentos.

— Então ele me disse que estava sendo perseguida por causa do Narcotráfico e que precisávamos fugir. Eu não concordei de início, mas minha casa foi arrombada e revirada, acabei aceitando ir com ele. Fui embora com ele, fiquei com medo de morrer. Imagine pra mim ir embora com um desconhecido, eu realmente estava com medo.

— Eu imagino — o delegado comentou, olhou rapidamente para o escrivão que digitava tudo sem parar.

— Fui embora com ele pra uma cidade no interior, e estávamos convivendo bem, ele disse que todos estavam buscando descobrir de onde vinham as ameaças e um dia tivemos uma pequena discussão e eu sai para o fundo da casa que estávamos quando fui atacada. Só lembro de estar amarrada em uma cadeira com o cara grande e assustador.

— O Yuri Servin, ele estava sozinho?

— Sim, naquele momento não tinha ninguém lá. Ele me contou que queria se vingar de Oliver, que iria me matar na frente dele.

— Doutor Rangel foi ajudar a senhorita?

— Sim, o homem me soltou e ele me mandou correr e fugir. Até porque esse cara havia dito que iria me caçar.

— Entendo.

— Eu fugi, eu corri, ia pedir ajuda. Quando cheguei próximo da pista havia uma arma. Então eu voltei, sabia que ele iria matar o Oliver. Voltei e atirei nele.

— Quantos tiros a senhorita deu?

— Doutor, eu fechei os olhos e atirei, parei quando a arma parou.

— Você atirou nele de olhos fechados?

— Acho que sim.

— Já tinha mexido com armas?

— Não.

— Senhorita, você tem algum conhecimento do corpo humano?

— Só o que ensino às minhas crianças.

— Você deu muitos tiros neles.

— Eu não sei, estava com medo, nem lembro quantos foram. — Iris sentiu suas mãos começarem a suar frio — depois disso toda minha preocupação se voltou a Oliver. Eu fiquei com eles todos os dias no hospital e agora em casa. Eu não estava com ódio daquele homem, eu não sentia nada em relação a ele, eu só estava com medo — As lágrimas rolaram pelo rosto de Íris — Eu vi ele cortando o Oliver, passando a faca e mesmo assim eu não odiei ele. Só não queria que ele matasse o Oliver. Só isso.

Oliver colocou a mão sobre a perna de Íris, jamais imaginou o peso que ela estava carregando nessa situação.

— Eu sabia que ele não iria parar e eu não tinha mais escolhas.

Íris se fechou e saiu da sala, sendo animada seguida por Oliver. Ele a abraçou com força, o que a fez chorar ainda mais, mas ela se permitiu sentir esse apoio emocional.

As perguntas sobre o futuro atormentavam sua mente. Como seria sua vida dali em diante? Como conseguiria seguir adiante? Como enfrentaria os desafios que estava por vir? As manifestações eram muitas, e o peso das circunstâncias parecia ser invadido.

No entanto, Íris sabia que precisava encontrar forças para continuar. Ela tinha pessoas ao seu lado que a amavam e estavam dispostas a apoiá-la. Uma jornada seria difícil, mas ela não estava sozinha. Respirando fundo, decidi que enfrentaria cada obstáculo, um passo de cada vez, com coragem e coragem.

— Fica calma, minha linda — Oliver acariciava suas costas e tentava acalmar. — Você tem sido muito forte.

— Eu não queria que ele morresse, eu só não podia deixar ele fazer nada com você.

— Eu sei amor, eu sei. — Oliver limpou as lágrimas e Íris e sorriu pra ela — Vou conversar com o delegado, tome um pouco de ar tá?

Oliver voltou para sala e Íris ficou parada lá naquele lugar perdida em seus pensamentos.

— Doutor Campos, a Íris não tá bem.

— Essa menina vai ter um trabalho para lidar com isso — Ele disse com os papéis na mão.

— Eu sei, ela tem tomado remédios para dormir. Vou tentar ajudar ela.

— Salvou sua vida né rapaz.

— Sim.

— Eu não vou questionar o fato de você ter matado a família Servin, claro, enganos acontecem e eles apenas sumiram. Sei que foi por isso que o Yuri foi atrás de você.

Oliver estava atordoado e sem palavras diante da gravidade da situação. Ele sabia que havia matado a família Servin como uma vingança pela morte de Luan, mas não existiam provas concretas para incriminá-lo. As pessoas ao redor podiam suspeitar, mas nada podia ser definitivamente garantido.

Com o depoimento de Íris em mãos, ele se viu diante de uma escolha difícil. Apenas assentiu com a cabeça em resposta ao pedido para que ela assinasse o documento. Ao ler os relatos, constatou que eles correspondiam fielmente ao que Íris havia dito.

— Peça pra ela assinar — Delegado Campos disse voltando sua atenção para se trabalho novamente.

Com um aceno silencioso com a cabeça, Oliver pegou os papéis e confirmou que os relatos coincidem fielmente com o que Íris havia dito. Ele sabia que, em algum momento, seria chamado para depor e apresentar sua própria versão dos acontecimentos.

Os pensamentos de Oliver estavam tumultuados. Ele se sentiu dividido entre o desejo de proteger Íris e a culpa pelo que havia feito. A vingança pela morte de Luan o levou a cometer um ato terrível, mas também trouxe consigo o peso da responsabilidade pelas consequências que poderiam recair sobre ele e sobre Íris.

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