Capítulo 11. Oliver e sua turma.
Iris fez pipoca, preparou lanches, para ela e Oliver verem o filme, ela estava feliz agora, ele estava fazendo ela se sentir confortável. Enquanto separava as coisas se lembrou de Julieta o tanto que falava bem do seu tio. Era estranho a situação atual, entre ambos.
Oliver estava sentado no sofá da sala com seu notebook no colo. Ele observava Íris e ir e vir com coisas da cozinha e coloca-lá na mesa de centro.
— O que você está fazendo? — Ele observou ela se sentando ao seu lado
— Vamos ver o filme do Oliver
— Sim, vamos sim. Agora? — Perguntou curioso
— Eu trouxe o lanche e em vez de jantar podemos ver o desenho. — Comentou como se ele fosse uma criança triste que precisa ser acalentada com doce.
— Eu estava pensando em correr um pouco — Oliver olhou no relógio de seu pulso, ele sabia que isso não era uma folga e não podia perder sua forma física.
— Se você quiser ir, tudo bem — Íris sorriu — eu vejo o filme sozinha. — Não era um joguinho, Íris queria ver um filme de qualquer forma ele não precisava necessariamente participar disso.
— Não não. — Oliver fechou seu notebook e se ajeitou no sofá ao lado de Íris — Pode dar o play.
Já havia conectado ao streaming em seu celular e depois espelhado na TV. A sala estava escura e na TV mostrava um desenho que conseguia ser mais velho que eles, juntos. Oliver estava muito atento ao filme do gatilho Oliver que chegava a latir, a criatividade dos produtores da Disney não tinha fronteira.
No geral o filme se tratava de uma animação interessante, o gatinho de rua que vai viver com um grupo de cães de rua e tentavam sobreviver aos perigos de Nova York, porem o gatinho é adotado e tem o final feliz.
— O que achou? — Íris perguntou animada pra saber o que a opinião de Oliver.
— O gato late — Oliver riu não acreditando no filme.
— O que seu lado criança achou?
— Meu lado criança também acha implausível um gato latir. — Oliver argumentou estando e na hora o sorriso de Íris sumiu.
— Que criança fala implausível?
— O Oliver é uma gato fala. É uma história muito triste e muito fofa no final. É a jornada do herói. — Falou com seriedade, Oliver tinha feito uma analise critica de um filme da Disney e isso era meio decepcionante pra ela.
— É um filme baseado em um romance de Charles Dickens, você está analisando de forma banal.
— O cachorro late arco-íris.
— Faz parte da magica, você está sendo muito frio
— Qual o problema? — Perguntou sem entender a magoa da voz de Íris. — É só um filme.
— Era para ser divertido — Iris ajeitou sua postura no sofá, estava emburrada.
— E foi, vamos assistir outro.
Oliver tento não magoar a garota, mais aquela altura do campeonato ele tinha falado de um dos livros favoritos dela, era impossível não estar chateada ainda mais depois de tudo que ele havia falado. Pensou que estava sendo pratico mais ela não estava sendo racional e ficou ofendida por causa de um filme.
— Não precisa. — Iris levantou, mas Oliver pegou sua mão e a olhou.
— Vamos ver outro, Oliver merece outra chance.
Oliver era ele? Tinha olhos pidões demais Íris se sentou ao lado dele, ela ainda estava com uma tromba e emburrada, não acreditava nisso. Eles olhavam a tela e buscavam um filme divertido.
— Pode escolher agora — íris comentou
— Devo despertar a criança que mora em você?
— Não precisa.
— Vamos ver um filme policial? — Ele olhou para Iris.
— Não, obrigada.
— Ih, eu gosto de filmes de ação
— Ainda bem que nosso casamento é falso — Suspirou, filmes de ação não era bem a área dela.
— Nunca viu nada que envolve a polícia?
— Eu vi uma sitcom, Brooking 99.
— Eu nunca vi essa, não costumo ver coisas longas — Oliver era a típica pessoa habituada apenas a ver filme, era curto, rápido e direto.
— Vamos assistir, pelo visto teremos muito tempo para gastar
Após achar a B99 em meio a diversas séries, Oliver e Iris passaram horas vendo juntos a série. Foi um longo tempo no sofá. Iris estava deitada já enquanto Oliver estava largado em uma posição que parecia desconfortável, mas não era.
Oliver segurou os pés de Íris e colocou em seu colo, ele acariciava os pés dela com muita delicadeza a deixando com sono.
— Vou dormir se continuar com isso.
— Desculpa — Oliver sorriu — quer que eu pare?
— Não
A campainha tocou o som de uma campainha era suficientemente alto para chamar a atenção e alertar ambos de que há alguém na porta ou no local onde, Íris revirou os olhos para o sol e Oliver se levantou, ele caminhou em direção a porta, ela observava ele andar, parecia câmera lenta, Oliver era muito bonito.
— Finge que não estamos — Iris disse do sofá com cara de impaciente pra quem estava sendo indiscreto de tocar a campainha.
— Não podemos fazer isso — Oliver sorriu para ela.
— Podemos sim — resmungou cruzando os braços.
Quando Oliver abriu a porta, viu a moça do mercadinho lá. Kelly, estava parada na porta com uma torta na mão e um sorriso.
— Olá — Ela deu um passo para dentro da casa sem ser convidada e fez Íris pular do sofá de susto.
— Oi Kelly, tudo bem? — Íris comentou do sofá já que ela estava dentro de casa sem ser convidada.
— Atrapalho? — Ela analisava a casa em volta com os olhos um pouco julgador, seus olhos varreram tudo o chão ao teto, como se fosse diferente a decoração era aquela que foi colocada.
— Não.
— Eu trouxe uma torta de boas vindas. — Ela estendeu a torta pra Oliver
— Mercado receptivo — Oliver comentou, aquela situação não parecia anormal e suspeita fazendo seu radar ficar ligado.
— Eu moro aqui, meu marido é idealizador do condomínio, disse querer trabalhar e ele construiu o mercadinho para mim.
— Que gentil — Iris se levantou e foi até Oliver não gostava desta mulher mais se esforçaria pra ser gentil. — obrigada pelo presente.
— Então, queremos convidar vocês para noite de jogos — Ela disse com um sorriso receptivo nos lábios.
— Noite de jogos?
— É amanha, na minha casa, leve um vinho. Tchau.
Kelly beijou o rosto de Iris e, em seguida, beijou o rosto de Oliver, deixando uma marca de batom no rosto de Oliver. Em seguida, Kelly saiu da casa e fechou a porta ao encostá-la. Oliver caminhou até a porta e a trancou com chave.
— Vamos comer? — Ele disse segundo a torta estava um pouco sem jeito e Íris não parecia nada feliz.
Os olhos de Íris faiscavam com uma chama de raiva, talvez até mesmo com ciúmes. Será que algo poderia ser mais irritante? O ciúme era um monstro feio que parecia morder, e infelizmente, suas presas tinham encontrado Íris. Seu relacionamento não era real, não tinha motivo para sentir ciúmes. Mas algo havia mexido com ela, acendendo uma centelha de insegurança.
— Limpe seu rosto, tem o batom dela. — Sua voz era sinfonia musical de raiva
— Um pouco...
— Oferecida? Concordo — Íris tirou a torta da mão de Oliver e coloco em cima da pia da cozinha.
— Não fala assim da moça, ela só quis ser gentil. — Oliver argumento, sabia que ela era meio oferecida mais concordar não ia dar certo.
— Precisava? — Iris pegou um pano de prato para limpar o rosto de Oliver, esfregou o pano com força, estava com raiva daquela marca.
— Ai — ele resmungou devido à força que estava esfregando no pano contra sua face.
— Bem feito — Iris arremessou o pano de prato contra o rosto de Oliver — Ela é muito...
— Boa? — Sua voz tinha uma tom de brincadeira, ele achava engraçadinho.
— Ridícula, dando em cima de homem casado.
— Não somos casados — Oliver tinha um sorriso, achou fofo o ataque de ciúmes de Iris.
— Ela não sabe disso. — Íris argumentou.
— Ciumenta, Juju devia ter me contato isso. Vamos voltar para sala .
— Estou cansada, vou dormir.
— Não, eu estou gostando. Por favor, só mais um episódio.
Como um gatinho mimado, Oliver se aproximou de Iris, colocou o rosto no ombro de Iris.
— Ok, mas vai lavar o rosto.
— Ainda está manchado? Acho que você arrancou minha pele enquanto limpava. — Sua frase saiu entre risos.
Oliver foi até o banheiro limpar o rosto, não havia borrado de batom. Sorriu para o seu reflexo no espelho depois da cena de ciúmes de Iris, foi tão adorável, ela era adorável. Estava perdido, como iria conseguir conviver com essa garota e manter as mãos longe dele. Ele também não sabia.
Quando voltou para sala a TV voltou a rodar a série, demorou um tempo, mas Iris pegou no sono no sofá. Oliver parou o seriado e ligou para um canal da TV, ele acabou dormindo junto dela, mas do lado oposto ao dela.
Iris acordou assustada e com frio, Oliver estava dormindo, ele estava abraçado em suas pernas. Havia um cobertor jogado no sofá, ela puxou e compartilhou o cobertor com ele.
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