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Capítulo 8


Fazia cerca de duas semanas desde que ele havia tido aquela conversa com Tom.

Será que aqui a primeira aula será sobre hipogrifos também? – Harry se questionou sobre a aula de criaturas mágicas enquanto se dirigia para a clareira onde ela era realizada em seu tempo.

Não demorou para chegar ao local, onde alguns alunos já esperavam.

O provável professor estava no lado oposto ao seu, acariciando um testrálio.

Passou seus olhos pelos arredores e tudo parecia igual ao seu tempo(excluindo os alunos, claro, tudo gente estranha)

- Você pode abrir caminho? – Ouviu uma voz familiar atrás de si, familiar demais pra alguém que ele conhecesse a poucos dias.

Se virando, deu de cara com um menino alto, que deveria ter pelo menos dois metros e meio. Olhando mais pra cima, viu dois olhos de besouro o encarando, e o cabelo castanho longo e embaraçado não deixava que tivesse dúvidas de quem era.

Hagrid. – Pensou.

Ele manteve sua expressão fria e indiferente enquanto saía do lugar, se afastando do meio-gigante.

Hadrian não tinha nem considerado que Hagrid estaria aqui, como guarda-caça já nesse tempo. Não havia sequer parado pra pensar se ele era ou não um traidor.

Peverell mal prestou atenção na aula, incapaz de desviar seu olhar do chão perdido em pensamentos.

Quando a classe acabou, caminhou para Hogwarts no automático, só um pensamento em sua mente.

Sonserinos não conversam com traidores a menos que possam usá-los.


Quebra de tempo

Acabara de sair da aula de runas antigas quando ouviu um estrondo em outro corredor.

Curioso, andou um pouco rápido até encontrar uma cena repugnantemente covarde.

Haviam cinco grifinórios, que pareciam estar na sexta ou sétima série, apontando as varinhas para primeiro ano da Sonserina que, ele percebeu, tinha as mãos ensanguentadas.

Petrificou dois dos grifinórios antes de estar protetoramente na frente do primeiranista.

- Olha só o que temos aqui. – Falou um dos de vermelho e dourado guiando sua varinha para o rosto do de olhos verdes. – Um brinquedinho novo. O que você faremos com você? – Seu tom insinuava algo mais, o que deu nojo em Hadrian.

- O termo correto seria o que eu vou fazer com vocês. – Sorriu provocativo antes de sussurrar para o sonserino. – Corra e chame um professor. – Em seguida lançou um escudo móvel no primeiranista.

Os três agressores não pareceram se importar com a saída do outro sonserino, seus olhos fixos em Hadrian.

- Então, senhores, por que não começamos? – Enquanto falava, lançou um estupefaça sem palavras, desmaiando mais um deles. Os outros dois reagiram, começando a lançar feitiços e maldições no menor, que desviava e contra-atacava.

Já havia nocauteado quatro dos cinco grifinórios e acabara de lançar um immobilus quando um feitiço o atinge por trás.

Consegui nocautear os cinco. – Constatou para si mesmo antes de sua visão escurecer.

Quando seus olhos se abriram novamente, teve a visão de um teto branco, o teto da enfermaria.

Soltou um gemido de dor ao se mexer, seu braço estava latejando um pouco, havia quebrado?

Passos foram ouvidos e uma mulher muito parecida com a medibruxa de seu tempo apareceu com uma varinha e um longo pergaminho em mãos.

- Olá querido, sou Madame Ponfrey, responsável pela saúde dos alunos de Hogwarts, como está se sentindo?

- Meu braço dói um pouco, mas tirando isso, estou normal. – Declarou o menino enquanto lentamente se sentava, com cuidado para não mexer o membro machucado.

- O senhor terá de me explicar algumas coisas. – Falou ela.

- Hum, claro, o que quer saber?

- Você está sofrendo maus tratos?

Harry arregalou os olhos, percebendo agora que seu corpo havia voltado no tempo, e os abusos dos Dursleys seriam ainda mais recentes nele, mesmo sem aquela tonelada de bloqueios, aquele era o corpo que sofreu por 14 anos nas mãos dos trouxas desprezíveis que todos diziam serem sua família.

- Do que está falando? Claro que não. – Respondeu ele, a máscara indiferente vacilando.

Ela suspirou audivelmente, colocando uma mão reconfortante no ombro do menino.

- Não precisa mentir pra mim, eles não vão te achar aqui, não vai precisar voltar pra eles. – Surpreendentemente, ela o abraçou.

Uma enfermeira de Hogwarts, quem diria que a primeira pessoa a entender sua situação e a querer ajuda-lo seria não um amigo ou conhecido, mas alguém que ele nunca havia visto.

Ele ficou paralisado, tentado a abraça-la de volta, tentado a desabafar sobre o quanto ele se sentia abandonado quando era obrigado a ficar com sua "família" e, mesmo sabendo que nunca veria os tios novamente, tentado a implorar para que não o deixassem voltar para aquela maldita casa na rua dos Alfeneiros, como se voltasse a ser só um garotinho de 11 anos perdido. Mas sabendo que não podia que alguém soubesse de suas fraquezas. O que a impediria de não fazer nada assim que ele contasse? O que a impediria de mentir para ele?

Hadrian afastou-a com lágrimas manchando sua visão enquanto sua voz saía embargada.

- Do que está falando? – Uma lágrima escorreu por sua bochecha, e ele percebeu que havia falhado.

- A verdade, Hadrian. – Ela falou um pouco autoritária.

O sonserino apenas conseguiu olhar para baixo e assentir.

- Desde quando? – Sua voz era um pouco mais gentil.

- Desde... Desde os quatro. - Não foi mais que um sussurro.

Assentindo para si mesma, a enfermeira balançou a varinha e outro papel surgiu em sua mão.

- Não conte a ninguém. – Falou o garoto, quebrando o silêncio que a pouco se formava.

Segundos depois, Slughorn adentrou a enfermaria.

- Olá Harry, tudo bem? – Cumprimenta o homem.

- Oi, sim, desculpe ter faltado a sua aula, irei repor assim que possível. – Informa o menino com um pequeno sorriso, não parecendo ter chorado a minutos atrás.

- Não foi nada garoto, depois você pode pedir ajuda a seus colegas. – Diz o professor com um sorriso. – Ele está bem? – Questionou o mais velho, se dirigindo a medibruxa.

- Sim, apenas uma pequena lesão no braço direito e outra na mão esquerda, tirando isso, mais nada. – Falou normalmente. – Apenas o darei uma poção de cura e estará novo em folha pela manhã. – Foi até uma mesa no outro lado da sala e o trouxe um frasquinho. - Aqui, beba tudo e estará liberado. Ela pode te deixar cansado, pois vai fazer com que sua energia seja usada na cura.

Quando a mulher colocou o frasco em sua mão, o de olhos verdes sentiu um pequeno pedaço de pergaminho em sua palma.

Bebeu a poção rapidamente e se levantou, pegou sua bolsa e óculos na cômoda ao lado da cama.

- Estou indo então.

Caminhou para a saída da enfermaria, mas parou no meio do caminho, se virando.

- Já ia me esquecendo, podem me dizer quem me trouxe para a enfermaria? Eu gostaria de agradecer depois.

- Um menino do primeiro ano levou Tom Riddle até você, depois ele te carregou até aqui. – Responde a enfermeira.

- Obrigado, tchau. – Acenou em despedida e, não esperando resposta, continuou seu caminho.

Assim que virou o corredor, desdobrou o pedaço de pergaminho que madame Pomfrey havia lhe dado.

Estarei aqui se precisar de ajuda.

Quando entrou na sala comunal da Sonserina, deu de cara com Tom, Abraxas, Theodore e o primeiranista que havia ajudado.

O sonserino do primeiro ano veio correndo até si e o abraçou, agradecendo por tê-lo ajudado. Peverell retribui o abraço, logo dando um tapinha nas costas do garoto, que subiu as escadas em pouco tempo.

Em seguida Abraxas veio quase correndo e o abraçou forte, Harry soltou um baixo barulho de dor, seu braço não estava completamente curado.

- Eu fiquei tão preocupado. – Disse o loiro platinado audivelmente. Logo se separando e fitando o moreno como se procurando um machucado, parando sua visão na mão enfaixada do menor. – Você se machucou! – Falou pegando a mão de Hadrian, que nem percebeu ter machucado a mão.

- Isso não é nada, você devia ver o outro cara. – Deu de ombros com um sorrisinho. – Ele não vai sair da cama por uns dias.

Sentiu uma magia confortável o rodear do nada, aquilo era Abraxas? Não parecia, de onde veio? Isso era Tom? Tão confortável...

O de olhos verdes colocou a mão na frente de sua boca, bocejando enquanto percebia o quão cansado estava.

- Vou ir dormir, boa noite pra vocês. – Começou a caminhar na direção das escadas, tanto sono... Magia confortável...

Mal notou quando entrou no quarto e desabou na cama.


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Capítulos em dois dias seguidos porque sim

Espero que tenham gostado, desculpa pelos erros

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