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Capítulo 2

Avisos

Esse capítulo contém gatilho, irei avisar quando a cena acabar e quando começar

Enquanto Harry lia e relia o pergaminho apertando-o com as mãos, sem conseguir distinguir se tudo isso era real, sua expressão era de medo, tristeza e, ao mesmo tempo, ódio.

O chefe duende observava os olhos do menino se arregalarem com certa pena em seu olhar.

Depois de minutos em um silêncio desconfortável, a criatura pigarreou, assim chamando a atenção do garoto para si. Esse que deu um pulo da cadeira tomando um susto.

- Senhor Potter.

- Sim? – O menino volta seus olhos para a criatura à sua frente, endireitou-se em sua cadeira, ainda não largando o pergaminho.

- O senhor gostaria que removêssemos seus bloqueios e compulsões? Obviamente, tudo tem um preço. – Disse encarando o – por enquanto – grifinório.

- Claro, por favor. – Fala o moreno parecendo ainda raciocinar.

- A quantia requisitada para remover todos os blocos e compulsões será de 1200 galeões. – Declarou Ragnok enquanto olhava presunçosamente para o garoto à sua frente.

O de olhos verdes assentiu lentamente. – Pode tirar do cofre dos Peverell. – Respondeu. – Quanto tempo isso tende a demorar?

- No seu caso, como são muitos bloqueios e compulsões, cerca de 4 horas de procedimento e, no mínimo, mais 8 de descanso. – Articulou o duende enquanto assinava os documentos da transferência dos galeões para o cofre de Gringotes.

- Posso... marcar isso pra amanhã? Eu tenho um compromisso hoje. – Ele checa seu relógio, que já marcava 17:00.

- Sim, às 13:00 está bom para o senhor?

- Sim, obrigado. – Agradece e se levanta, curvando a cabeça de modo respeitoso.

Passou pela enorme porta de madeira que dava entrada ao escritório, pouco tempo depois, já se encontrava fora do grande edifício. Não demorou a aparatar para sua casa.

Pov Gina

- Mãe, já convidou o Harry? – Pergunto a minha mãe.

- Sim querida, logo vou preparar a poção também, e hoje vou dar uma dose maior, precisamos que vocês se casem logo, você sabe. – Diz a mulher pegando um caldeirão.

- Não quero que demore para eu me tornar Lady Potter, hoje dê uma grande dose, quero que ele me peça em casamento no momento em que a poção fazer efeito. – Instruo minha mãe - Logo após o casamento, poderíamos envenená-lo ou simplesmente lançar uma maldição, quanto mais tempo ele viver, mais tempo teremos de ficar nessa espelunca. – Falo sem esconder minha indignação.

– Mas quando ele morrer, tudo irá acabar, nunca mais poderão nos desafiar, nossa família será prestigiosa e todos os homens irão te querer. – Diz a mulher acendendo o fogo e começando a fazer a poção. – Agora por favor não me atrapalhe, preciso me concentrar na poção.

Começo a subir as escadas para chegar em meu quarto e Hermione interrompe meu caminho.

- Oi Gina, sua mãe me falou que hoje irá dosá-lo o suficiente para ele lhe pedir em casamento, não esqueça, os livros vão ir para a minha conta. – Fala a mais velha com um olhar frio.

- Sim, claro, você pode ficar com todos eles, não me importo com isso. – Respondo revirando os olhos. – Você e Ron poderão fazer o que quiserem, vou lhes dar uma boa quantia depois de ficar viúva. – Termino a conversa quando percebo a satisfação na expressão da outra e vou para meu quarto.

---- No Largo Grimmald ----

Ao entrar, Harry mal percebeu ser cumprimentado por Monstro, subia rapidamente pelas escadas enquanto sentia seus olhos marejarem.

Assim que entrou em seu quarto, trancou a porta e lançou um feitiço de silencio, gritando logo em seguida. Arrastou-se até sua cama e permitiu-se desmoronar.

Encolheu-se na cama e lágrimas grossas escorreram por suas bochechas, dor transparecendo em seus olhos.

Sua vida inteira era uma mentira. Um teatro no qual ele fazia o papel de protagonista idiota.

As risadas de Ron, os conselhos de Hermione...

Sentia raiva, tristeza e um inevitável sentimento de traição.

E tudo isso parecia insignificante se comparado com o que ele fez; Harry matara sua alma gêmea, seu inimigo mortal era sua maior chance de felicidade e, agora, essa já não era mais alcançável.

Permaneceu encolhido na cama, chorando em posição fetal, a última vez que olhara no relógio eram 19:00, mas não se importava, de maneira nenhuma conseguiria encarar aqueles que, a poucas horas, considerava sua família. As gotas salgadas escorriam por seu rosto e o tempo passava.

Ouviu batidas em sua porta, cancelando o feitiço de silêncio, ergueu sua visão, permitiu a entrada de seja lá quem fosse.

ALERTA DE GATILHO

- Olá Harry. – Uma voz animada inundou o cômodo, o castanho acreditava tratar-se de Fred.

- O que está... – Disse o outro ruivo, adivinhou ser George.

- Fazendo aqui? – Completaram em uníssono.

Os gêmeos esperaram uma resposta, entretanto, ela não veio. Olharam para a cama onde Potter estava e perceberam sua postura retraída, bem como seus olhos inchados. Algo havia acontecido.

- O que aconteceu Hazz? – Questionou um deles tentando se aproximar.

- V-vocês também? – Pronunciou o menor, sua voz vacilante enquanto se afastava até o canto mais distante do colchão.

- Nós também? – Os visitantes possuíam um olhar confuso.

Potter encarou-os com olhos marejados e suplicantes.

- Também estão manipulando a minha vida? - O medo do que viria transparecia na face do de olhos verdes, confiara em tanta gente e tantos o traíram, Hermione, Ron... Tudo isso para ser um herói manipulado e sentenciado a angústia eterna.

Fred e Jorge entreolharam-se, pareciam ter uma conversa apenas com o olhar, poucos segundos depois, se viraram para Harry.

Repletas de alívio, as vozes quase idênticas de pronunciaram. – Ainda bem que você descobriu.

Um alívio momentâneo cruzou a face do mais baixo do recinto.

- Vocês nunca fizeram parte disso? – Engatinhou até a borda da cama e, com os pés no chão, levantou-se. - Então por que nunca me contaram? – Questionou confuso.

- Nunca concordamos ou fizemos parte disso. – Disse um dos dois ruivos.

- Fomos obrigados a não te contar. – O outro completou.

- O quê? Por quê? – As palavras do mais novo eram carregadas de esperança e dúvida.

- Nossa mãe nos obrigou a fazer um voto. – Declarou.

- Tudo bem... Entretanto, vocês podem me contar como isso aconteceu? – O de olhos verdes estava um pouco confuso essa informação em sua cabeça, e sabia que não era nem ponta do iceberg.

- Você já sabe quem são os traidores? – Perguntou o gêmeo da direita.

- Dumbledore, Gina, Hermione, Ron, toda a Ordem da Fênix excluindo Gui, Carlinhos, Percy, vocês, Arthur e os que já se foram. – Respondeu em um tom um pouco baixo.

- Vamos contar... – Começou o gêmeo à direita.

- Mas antes é melhor irmos, podemos te dizer depois... – Continuou o outro.

- Pois nossa mãe pode desconfiar. – Terminaram em uníssono.

- Tudo bem... – Disse o de olhos verdes receoso, os três foram em direção a lareira do quarto, mas os dois gêmeos seguraram o ombro de Harry antes que ele passasse. – O que foi? – Questionou confuso.

- Nossa mãe prefere colocar amortentia em bebidas ou doces, então cuidado. – Avisou um deles e os ruivos abaixaram suas mãos.

Os três usaram a lareira indo para o mesmo destino.

Na Toca

O último Potter saiu da lareira e bateu em suas vestes para expulsar a poeira das roupas.

Logo, sentiu-se esmagado por um abraço.

- Olá querido! Tudo bem? Por que se atrasou? Aconteceu alguma coisa? – Questionou Molly Weasley analisando o garoto de cima a baixo, procurando ferimentos.

- Não foi nada Sra. Weasley. – Respondeu o menino com um sorriso. – Houve um problema na biblioteca, acho que daquela fez não nos livramos permanentemente das fadas mordentes. – Fingiu desconcerto colocando a mão na nuca.

- Oh querido, podia ter nos avisado, iríamos te ajudar, espero que não esteja machucado. E me chame de Molly.  – Disse. – Estávamos esperando você, venha jantar. – Pronunciou enquanto arrastava Harry em direção à mesa. 

Lá encontravam-se Hermione e todos os Weasleys, exceto os gêmeos que estavam atrás do Potter, Carlinhos, Gui e Percy.

O visitante cumprimentou todos da mesa, Ron parecia ansioso para comer.

Nem percebeu quando Gina se agarrou nele, mas ela tornou a sensação extremamente notável quando o beijou como uma desesperada. Parecia tão... Errado, Harry sentiu nojo, a saliva dela se misturando com a sua... Queria vomitar, não pertencia aquele lugar e sentia isso como nunca antes havia sentido.

Afastou-se da ruiva e sentou-se à esquerda de Hermione e à direita de sua – por enquanto – namorada.

Perguntas habituais rondavam a mesa, tais como "tudo bem?" ou "tem comido direito?", logo era hora da sobremesa.

Os outros já terminavam de comer os doces, todos os traidores estranhando o fato do de olhos verdes não ter comido ou bebido nada.

- Harry, querido, não vai comer a sobremesa? – Questionou Molly com – falsa – preocupação.

- Desculpe, Senhor-Molly, é que não tenho me sentido bem ultimamente e estou sem apetite para doces. – Falou ele com uma expressão triste, havia certa verdade em suas palavras.

O Golden Boy, assim como os gêmeos lhe haviam avisado, não bebeu ou comeu sobremesa alguma. Pouco tempo depois, alegou estar cansado e iria dormir em sua cama, disse para Fred e George seguirem-no, pois ele tinha uma surpresa.

Algumas horas antes

Pov Gina

Estamos esperando o Harry para jantar, já são 19:02 e ele ainda não veio.

O que ele pensa que está fazendo? A essa hora, ele já deveria estar de joelhos na minha frente!

- Eu e o Fred vamos ver se aconteceu alguma coisa. – Jorge fala e vai em direção a lareira junto de Fred.

- Não demorem – Nossa mãe fala com desgosto, esses dois sempre arranjam uma desculpa pra sair de casa.

Depois de uns quarenta minutos, eles voltam com Harry e jantamos. Harry não comeu a sobremesa ou bebeu algo, eu e minha mãe trocamos olhares.

- Harry querido, não vai comer a sobremesa? – Minha mãe pergunta.

- Desculpe, Molly, é que não tenho me sentido bem ultimamente e estou sem apetite para doces.– Respondeu meio triste.

Depois do jantar, ele acabou se despedindo e sumiu no fogo da lareira chamando Fred e George para fazerem sei lá o que.

Pov Narradora

---- Largo Grimmald ----

O Potter saiu da lareira e limpou suas roupas, poucos segundos depois, os gêmeos também chegaram.

- Monstro. – Chamou o de olhos verdes, em um "pop", o elfo doméstico aparatou em sua frente.

- O que o Mestre deseja? – Perguntou a criatura olhando com adoração para o último Potter.

- Tranque a entrada das duas lareiras. – Instruiu. – Se precisar de alguma coisa, vou estar no meu quarto. – Sinalizou para os gêmeos seguirem-no e começou a subir as escadas.

Assim que chegou ao seu quarto, Harry esperou que os ruivos chegassem e lançou um feitiço silentium. Sinalizando para que os dois ruivos começassem, sentou-se em uma cadeira.

Os dois ruivos respiraram fundo e disseram em uníssono.

- Não conseguimos te contar também porque leva um tempo pra se preparar pra isso. – Harry os olhou compreensivo, deduziu que o "isso" era admitir o que a própria família fizera.

- Começamos a suspeitar a uns 7 anos, quando Dumbledore foi até nossa casa e conversou com nossa mãe, nosso pai, Ron e Gina. Depois disso, papai ficou estranho e começamos a receber dinheiro mensalmente. – Proferiu.

- Depois disso as coisas começaram a ficar meio estranhas lá em casa, Molly sempre dizia como Dumbledore era um homem bom, que tudo o que fazia era para o bem do mundo bruxo, sempre o certo e o necessário.

- Também dizia a Ron que vocês seriam melhores amigos.

- Um pouco antes de Gina começar Hogwarts, Dumbledore veio até nossa mãe novamente, também conversou com nossa irmã. O diretor deu alguma coisa pra elas. – Balançou a cabeça em negação, como se não pudesse acreditar no que falava.

O outro gêmeo colocou a mão no ombro do irmão em forma de apoio e continuou por ele.

- Falaram algo sobre poção do amor e Gina ficava soltando gritinhos pela casa falando que algo seria dela, e mesmo depois disso, ignoramos. – Disse. – Quando terminamos o sexto ano... – O outro tomou a fala.

- Quando acabamos o sexto ano, ouvimos nossa irmã conversando com a mãe, ela falava sobre se tornar Lady Potter e ficar com sua fortuna, que um plano era infalível. – Pronunciou, todos os presentes na sala tinham os olhos marejados, enquanto os azuis tinham culpa no olhar, os verdes possuíam uma profunda decepção.

- Falou que você morreria, que ficaríamos com tudo que era seu. – Respirou fundo. – Fomos falar com nosso pai, ele pareceu estranho por um momento e foi direto para nossa mãe.

- No começo ela se fez de desentendida, depois ficou séria, disse que planejava isso desde antes do seu nascimento, que precisávamos sair da pobreza. – As lágrimas dos dois ruivos escorreram.

- Fomos obrigados a jurar que deveríamos estar dispostos a perder nossa vida e magia que não contaríamos, depois ela lançou uma maldição.

- Espera. – Foi a vez das lágrimas de Harry escorrerem. – Vocês... – Ele cobriu sua boca com as mãos, ele não tinha palavras, simplesmente era... Isso era... Os gêmeos estavam...

Os dois ruivos sorriram para Harry e sangue escorreu pelos lábios desses, eles caíram no chão e pararam de respirar.

Estático, o castanho só conseguia observar.

- F-Fred? Ge-George? – Sua voz saía quebrada e mais lágrimas rasgaram o seu rosto, ele caiu de joelhos e sua respiração ficava descompassada.

O castanho caiu no chão e se encolheu abraçando seus joelhos, seus soluços ficavam mais altos à medida como chorava, seu coração doía e os móveis de seu quarto estavam a tremer.

Por longos minutos ele ficou assim, então sua respiração se acalmou e os soluços pararam.

Ele se levantou, jogou pó de flu no fogo da lareira e gritou seu destino.

- A Toca.

Sumiu pelas chamas esverdeadas, seus punhos cerrados.

- Então era isso que eles queriam dizer com "Não conseguimos te contar também porque leva um tempo pra se preparar pra isso". - Pensou tristemente enquanto pousava no chão da casa da família Weasley, e a última lágrima do dia escorreu.

Olhou para frente e viu os bruxos com quem jantara a pouco tempo surpresos.

Ele iria matar alguém, e não seria nada bonito.

--------------------------- Notas da autora ------------------------------

Desculpem os erros, espero que tenham gostado do capítulo.

Como vocês bem leram, eu acabo de me tornar uma assassina.

A morte dos gêmeos foi feita para algumas coisas - antes incoerentes - fazerem sentido.

Foi um crime absolutamente imperdoável! Acho que agora, de um jeito ou de outro, alguém deve me odiar por aí, só espero que tal pessoa esteja gostando da história e queira ler o próximo capítulo, senão meus esforços para imaginar uma boa tortura serão em vão.



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