Capítulo 9
Harry vai para a aula de poções e se senta com Tom. Logo o professor entra e a aula começa.
- Tenho aqui quatro poções, as identifiquem e escolham uma para fazer o antídoto. – Ele revelou os caldeirões e os alunos se aproximaram, tentando identificá-las.
Harry rapidamente identificou a primeira como amortentia, já havia visto a poção em um caldeirão, também havia sido envenenado pela mesma por anos, que coincidência agradável, mas já não sentia os mesmos cheiros, agora sentia cheiro de geléia de morango, pergaminho e, e o perfume de Tom. Talvez as bochechas de Harry esquentaram quando reconheceu o perfume, mas só talvez. Ele tentou identificar as outras poções sem sucesso, tinha algumas ideias, mas todas vagas, no final, chutou as respostas e depois foi para sua mesa.
Harry pegou seu livro de poções e começou a tentar fazer o antídoto, pegou um tubo de ensaio de 700 ml e lançou um aguamenti, colocou o conteúdo no caldeirão e esperou ferver, cortou os 3 fingos de ditamno, ficaram um pouco finos, mas iria servir, os despejou na água fervente com uma colher, deveria misturar no sentido horário até atingir uma cor avermelhada, mas acabou misturando em sentido anti-horário sem querer, depois que percebeu o erro, começou a misturar do jeito certo até que atingisse um tom avermelhado, aumentou o fogo do caldeirão e colocou os 4 ovos de Chizácaro, esperou até eles quebrarem e despejou o sangue de salamandra, mexeu a poção em sentido anti-horário até ficar com um tom amarelo meio alaranjado, abaixou o fogo para médio, esperou alguns minutos e colocou as duas biles de tatu amaçadas e mexeu em sentido anti-horário, a poção que deveria estar azul, estava um pouco arroxeada, mas deveria servir.
Ao seu lado, Tom parecia fazer o mesmo antídoto que ele, mas perfeitamente.
Depois que o maior terminou a poção, Harry se atreveu a perguntar. – Hey Tom, só consegui identificar a amortentia, pode me dizer quais são as outras? – O menor pega um pergaminho e uma pena, para anotar as respostas.
- Não vou te passar cola. – Disse o de olhos azul escuros.
- Vai, só uma, ou duas, depois posso te ajudar com o patrono. – Falou o bicolor, em uma tentativa de negociar.
- Não, você vai me ensinar de qualquer jeito, fui com você na sala de Dumbledore, lembra? – Tom o encarou.
- Só pela amizade, vai, se me der um dos nomes juro que não te irrito na próxima aula de poções. – Harry falou, juntando as mãos.
- A que está do lado da amortentia é a poção da tosse maldita. – Tom falou para o menor.
- Obrigado. – Sussurrou o outro com um sorriso tímido.
Logo Slughurn começou a passar pelas mesas, fazendo perguntas e avaliando as poções, até que chegou à mesa deles.
- Os dois fizeram o antídoto da amortentia? – Perguntou o professor, sorrindo para eles.
- Sim. – Tom respondeu.
Slughurn observou os caldeirões por alguns segundos.
- Perfeita como sempre, Tom. – Ele sorriu para o melhor aluno. – Está quase perfeita Harry. – O professor disse, com um sorriso para o menino, que sorriu de volta, Quase abraçando o primeiro caldeirão que não fora seu inimigo.
Alguns minutos depois de saírem da aula.
- Onde você quer treinar o patrono? Poderíamos usar a torre de astronomia, talvez o pátio, se você não se importar. – O menor fala, contando as melhores opções fora a sala precisa.
- Tem um bom lugar no sétimo andar. – Tom comenta. – Venha comigo. – Ele chama o outro, que o segue sem perguntar.
Chegando no sétimo andar.
- Então Tom, vamos ir na torre de astronomia? – Questiona, quebrando o silêncio.
- Não. – O maior para em frente a tapeçaria. – Espere um pouco. – Tom começa a dar voltas em frente a tapeçaria, na terceira volta, ele para e remove a tapeçaria, revelando duas grandes portas. – Vem. – Ele disse, passando pelas portas, o menor logo atrás.
- Que lugar é esse? – Harry pergunta, fingindo surpresa.
- É a sala precisa, ela dá tudo o que você precisar, exceto comida. – Fala o de olhos azul escuros, se voltando para o bicolor. – Então, vamos começar?
- Claro. – O menor sorri e vai para o lado de Tom. – Me mostre o movimento da sua varinha. – Diz o menino, vendo o movimento do outro. – Perfeito, agora, tenta imaginar sua memória mais feliz, o dia em que você viveu ela, deixe a felicidade te preencher e depois lance o feitiço. – Explicou.
Tom se concentrou. – Expecto Patronum. – Lançou o feitiço, mas nada aconteceu.
- Tente de novo. – Harry observava com atenção.
- Expecto Patronum. – Novamente, nada saíra da ponta de sua varinha.
- Tom, posso te perguntar algo? É meio pessoal, então...
- Se for me ajudar. – Ele interrompe.
- Você está usando uma memória de você fazendo mal a outra pessoa? – Perguntou sério, aquele ainda era o não mais futuro Voldemort, deveria ser óbvio.
O maior suspira. – Sim, o que tem isso? -Questionou.
- Não vai funcionar, você vai precisar usar uma memória que não envolva fazer mal aos outros. – Explicou o menino, tristeza começando a aparecer em sua expressão. – Você não tem, né? – Perguntou, quase em um sussurro, tentando olhar nos olhos do outro.
- Não, não tenho... – Olhou para o bicolor, com um semblante triste, logo recuperando sua compostura.
Harry foi até Tom e o abraçou, logo o abraço foi retribuído, eles ficaram lá por algum tempo, até que Tom se separou e os dois foram para o quarto.
Na manhã seguinte
Harry e os outros sonserinos estavam no salão principal, quando uma coruja marrom escura deixa uma carta e um pacote médio em seu prato, ele pensa de quem poderia ser a carta, talvez de Dumbledore ou Ragnok, logo ele abriu o envelope e começou a ler.
Carta
Olá Sr. Harry Peverell Griffyndor Mortemis, lhe enviamos essa carta com a triste notícia de que, sua avó, Nashira Peverell Griffyndor, faleceu hoje as 04:42AM, as cinzas dela estão na caixa que lhe enviamos, o senhor sabe que ela já sofria a muito, sentimos por não conseguirmos salvá-la.
Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos.
Fim da carta
Harry olhou para o papel, não iria chorar, nunca conhecera a mulher e nem sabia se ela realmente existira, alguns segundos depois, surgiram memórias de uma velha senhora com um bolo e algumas velas de aniversário, outra com ela o observando voar, e mais uma com ela sorrindo para ele, várias outras memórias contornavam sua mente, quando ele sentiu suas lágrimas escorrerem e saiu quase correndo do grande salão, ele foi para seu quarto, e as gotas salgadas passaram pelas bochechas, não sabia de onde sua tristeza vinha, mas ele a sentia, encolhido em sua cama, ficou no colchão esperando a tristeza sumir enquanto abraçava a pequena caixa, sussurrando. – Por que?
Quando voltou a seus sentidos, viu Tom sentado em sua cama.
- Oi Tommy. – Cumprimentou triste, sem tempo de reação, foi confortado por um grande abraço. – Tommy? – Ele tentou se afastar, mas o maior não se mexeu, continuava com os braços ao redor do bicolor.
- Estou aqui. – Disse. – Não vou te soltar até que me diga o que aconteceu, e chore tudo o que precisa chorar. – Ele apertou os braços ao redor do outro.
- Obrigado. – Retribuiu o abraço e se permitiu chorar toda sua tristeza para fora, as lágrimas quentes escorrendo e umedecendo a camisa do maior, sussurrando em meio a seus soluços, até que adormeceu nos braços de Tom.
Quando Harry acordou, ainda estava envolvido nos braços do de olhos azul escuros.
- Bom dia Tommy. – Disse ele se aconchegando.
- Boa tarde, está melhor? – Perguntou o maior.
- Sim. – O bicolor respondeu, com uma expressão triste e olhos inchados.
- Pode me contar o que aconteceu? – Questionou o de olhos azul escuros.
- Sim. – Respirou fundo. – Minha vó... Ela morreu. – Ele disse cabisbaixo.
- Você tem lugar para voltar? – Perguntou o maior, já sabendo a resposta.
- Sim, vou voltar para o orfanato, já estava lá antes, minha vó não podia cuidar de mim, e... – Ele parou de falar. – Qual nossa próxima aula? – Perguntou com um sorriso forçado. – Não quero que suas notas sejam prejudicadas por minha causa, esse ano também temos os NOMS.
- Harry, você não precisa se preocupar, avisei ao professor Slughurn que não iríamos comparecer as aulas hoje. – Explicou.
- Obrigado por estar aqui comigo, significa muito pra mim. – Ele fala, dando o melhor sorriso que seu estado permitia.
– Amanhã é sábado, já que não vai a Hogsmaede, quer ir a algum outro lugar comigo? Pra você se distrair. – Convida Tom.
- Pode ser, onde vamos ir? – Questionou o menor.
- Talvez em alguma cafeteria trouxa. – Sugeriu, ele sabia que o menor gostava de doces, e uma vez visitara uma quando voltava para o orfanato, lá havia uma grande variedade.
- Pode ser, mas vamos precisar ir ao Gringotes, para converter o dinheiro bruxo em trouxa. – Disse o bicolor. – Vou pedir a autorização de Slughurn. – Falou se levantando.
- Quer que eu vá junto? – Perguntou o moreno escuro, se levantando.
- Não precisa, você já pediu a autorização para eu poder faltar às aulas de hoje, também preciso me esforçar. – Ele se despediu e saiu do quarto.
No salão comunal, Harry viu Abraxas e Yaxley conversando, ele estava tentando passar despercebido, mas não conseguiu.
Abraxas e Corban vão apressados na direção de Harry. – O que aconteceu antes? Você está bem? – Questionou o loiro.
- Sim, eu preciso falar com o professor, depois conto a vocês. – Ele disse rapidamente e saiu do salão comunal, não dando chance de resposta para os outros dois.
Ao entrar na sala de Slughurn, Harry vê alguns alunos saindo e logo se vê sozinho com o professor.
- Olá professor. – Cumprimentou com um sorriso vazio.
- Olá Harry, antes o vi sair correndo do salão principal, depois Tom veio até mim pedindo autorização para vocês dois faltarem as aulas, o que aconteceu? – Disse preocupado, ele sabia que a vida de Harry não havia sido repleta de felicidades, e se algo que faria até mesmo Tom se preocupar, deveria ser algo sério.
- Lembra quando eu te falei que iria morar com minha vó, assim que ela melhorasse? – Perguntou o menino, cabisbaixo. – Ela faleceu hoje de manhã. – Disse o garoto, ainda encarando o chão. – Mas não vim aqui para falar sobre isso. – Ele levanta um pouco a cabeça, tentando não parecer tão triste como estava.
- Sobre o que quer conversar? – Perguntou Slughurn, vendo o esforço do menino em se manter firme.
- Preciso de uma autorização para ir ao Beco Diagonal e ao mundo trouxa amanhã, Tom irá vir junto. – Respondeu com olhos ainda um pouco tristes, mas com postura firme.
- Por que querem ir ao mundo trouxa? – Perguntou com um pouco de curiosidade.
- Para eu me distrair um pouco, eu e Tom vamos ir em uma cafeteria, precisamos ir ao Beco Diagonal para converter o dinheiro no Gringotes. – Explicou o menor.
- Entendo, irei entregar a autorização a vocês amanhã de manhã, mas terão de voltar antes das 21:00 horas. – Slughurn disse.
- Sem problemas. – Harry se despediu e voltou para os dormitórios.
Depois de tomar um banho quente e vestir seu pijama, começo a pensar em algumas coisas, quando adormecera nos braços de Tom, não tivera nenhum pesadelo, mesmo sem tomar a poção, será que aquilo seria por causa da ligação de alma? Para testar a teoria, Harry decidira que dormiria com Tom, mas em sua cabeça e em voz alta, aquilo soava como se ele fosse um pervertido, então decidiu tentar alguma outra hora.
Quando foi para a cama, o outro não estava no dormitório, decidiu não se preocupar, depois tomou suas poções e adormeceu.
Notas da autora
Espero que tenham gostado, desculpa pelos erros, ontem acabei não postando, pois minha irmã decidiu usufruir de meus bens legais(notebook) antes de eu ter tempo de fazer umas mudanças no capítulo, por esse motivo postei dois capítulos hoje. Por favor comentem críticas construtivas pra eu continuar melhorando. Muito obrigada as pessoas que comentam nos meus capítulos, isso me deixa muito feliz e animada sempre que os leio.
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