Capítulo 5
Ao chegar no orfanato, Harry leva seu malão ao quarto e desce para o jantar.
Após a refeição, uma mulher cheinha, de cabelos negros e olhos escuros acena para ele. - Harry, querido, venha aqui. – Chamou a dona do orfanato.
- O que foi? – Perguntou o menino.
- Recebemos uma carta de sua vó, ela lhe matriculou em um internato, e você terá de começar as aulas no dia 1 de setembro, você está bem com isso? – Falou a mulher em um tom mais baixo que o normal.
- Sim, eu já tenho meus materiais. – Disse o menino.
- O problema é que pode ser difícil para você ser adotado desse jeito, ter uma família é muito importante. – Explicou preocupada.
- Está tudo bem assim, vou para esse internato desde os meus 11 anos, e tem alguém muito especial pra mim lá, e essa pessoa precisa de ajuda agora. – Ele deu um pequeno sorriso e subiu para o quarto.
- Hey Jack. – Chamou.
- Oi Harry, o que foi? – Pergunta o menino.
- Preciso te contar uma coisa.
- Fale. – O outro garoto se levantou.
- Vou estudar em um internato. – Harry fala sem pestanejar.
O mais velho faz uma expressão triste. - Não vamos nos ver mais? – Pergunta.
- Eu vou ir no dia 1 de setembro, e vou voltar em 31 de junho. – Disse o bicolor, tentando manter sua expressão séria.
- Bom, ano que vem vou ter que sair do orfanato, por causa da minha idade, vamos poder nos ver nas suas férias, mas quando eu completar 18, vou precisar sair. – Jackob disse e foi para o banheiro.
Os dois adormeceram.
Algumas semanas depois
Harry está na porta do orfanato, abraçando Jackob.
- Até o ano que vem. – Fala o menor.
- Até. – Eles se separam e Harry vai embora, acenando para Joanna e seu amigo até não ser mais possível vê-los.
Eram 10:13AM quando Harry já estava na estação Kings Cross, atravessando o falso pilar, logo entrando no trem e colocando seu malão do bagageiro, chegou cedo para tentar conseguir um vagão vazio, mesmo que sua fobia social não fosse avançada, ele ainda preferia ficar sozinho no vagão, esperou o tempo passar e o trem logo partiu. Em sua cabine havia entrado um menino da Lufa – lufa, mas eles não conversaram.
Cerca de 20 minutos antes do trem parar em Hogsmeade, um monitor da corvinal veio avisá-los para vestirem o uniforme, chegando lá, Harry pega uma carruagem com outras cinco pessoas, mas permanece quieto, quando a carruagem para, ele vai até as escadas onde os primeiros anos aguardavam para entrar no salão principal.
Depois de uma breve explicação dada por uma professora sobre a seleção das casas, quando as portas se abrem, ele entra logo atrás dos primeiranistas e o Chapéu Seletor começa a cantar sua música.
-------- Canção do Chapéu Seletor -----------------
Antigamente quando eu era novo
E Hogwarts apenas alvorecia
Os criadores de nossa nobre escola
Pensavam que jamais iriam se separar:
Unidos por um objetivo comum,
Acalentavam o mesmo desejo,
Ter a melhor escola de magia do mundo
E transmitir seus conhecimentos
"Juntos construiremos e ensinaremos!"
Decidiram os quatro bons amigos
Jamais sonhando que chegasse um dia
Em que poderiam se separar,
Pois onde se encontrariam amigos iguais
A Salazar Slytherin e Godrico Gryffindor?
A não ser em outro par semelhante
Como Helga Hufflepuff e Rowena Ravenclaw
Então como pôde malograr a idéia
E toda essa amizade fraquejar?
Ora estive presente e posso narrar
Uma história triste e deplorável
Disse Slytherin:"Ensinaremos só
Os da mais pura ancestralidade."
Disse Ravenclaw:"Ensinaremos os
De inegável inteligência."
Disse Gryffindor:"Esnsinaremos os
De nomes ilustres por grandes feitos."
Disse Hufflepuff:"Ensinaremos todos,
E os tratarei com igualdade."
Diferenças que pouco pesaram
Quando no início vieram à luz,
Pois cada fundador ergueu para si
Uma casa em que pudesse admitir
Apenas os que quisesse,
Por isso Slytherin, aceitou apenas os bruxos
De puro-sangue e grande astúcia,
Que a ele pudessem a vir igualar,
E somente os de mente mais aguda
Tornaram-se alunos de Ravenclaw,
Enquanto os mais corajosos e ousados
Foram para o destemido Gryffindor.
A boa Hufflepuff recebeu os restantes
E lhes ensinou tudo que conhecia,
Assim casas e idealizadores
Mantiveram a amizade firme e fiel.
Hogwarts trabalhou em paz e harmonia
Durante vários anos felizes,
Mas então a discórdia se insinuou
Nutrida por nossas falhas e medos.
As casas que, como quatro pilares,
Tinham sustentado o nosso ideal,
Voltaram-se umas contra as outras e
Divididas buscaram dominar.
Por um momento pareceu que a escola
Em breve encontraria um triste fim,
Os duelos e lutas constantes
Os embates de amigo contra amigo
E finalmente chegou uma manhã
Em que o velho Slytherin se retirou
E embora a briga tivesse cessado
Deixou-nos todos muito abatidos.
E nunca desde que reduzidos
A três seus quatro fundadores
As Casas retomaram a união
Que de início pretenderam manter.
E agora o Chapéu Seletor aqui está
E todos vocês sabem por quê:
Eu divido vocês entre as casas
Pois esta é minha razão de ser
Mas este ano farei mais que escolher
Ouçam atentamente a minha canção:
Embora condenado a separá-los
Preocupa-me o erro de sempre assim agir
Preciso cumprir a obrigação, sei
Preciso sorteá-los a cada ano
Mas questiono se selecionar
Não poderá trazer o fim que receio.
Ah, conheço os perigos, os sinais
Mostra-nos a história que tudo lembra,
Pois nossa Hogwarts corre perigo
Que vem inimigos externos, mortais
E precisamos unir em seu seio
Ou ruiremos de dentro para fora
Avisei a todos, preveni a todos...
Daremos agora início à seleção.
----------- Fim da canção ------------------
Os alunos do primeiro ano começaram a ser chamados e selecionados.
- Queridos alunos, nosso novo aluno da quinta série, Harry James Peverell Griffyndor Mortemis, foi transferido de Durmstrang, espero que, independente da casa para a qual ele for selecionado, seja bem recebido pelos seus novos colegas. – Falou o diretor (Armando Dippet).
Depois do anúncio do diretor, todos os olhares se focaram em Harry, que direcionou toda sua magia para os escudos de oclumência, tentando evitar transparecer seu medo e vergonha, ele começou a caminhar em direção ao chapéu e o Salão explodiu em sussurros, o menino se sentou no banquinho e os poucos que percebiam seus olhos de diferentes cores já comentavam. Logo o Chapéu Seletor começou a falar em sua cabeça.
- Interessante, eu já o selecionei para uma casa, mas você já não pertence mais a casa dos leões. – Comentou o velho chapéu. – Você tem uma lealdade que o faria se encaixar na lufa-lufa, sua facilidade em aprender o destacaria na corvinal, e você também possui a coragem de um grifinório, sua ambição e seus truques certamente o ajudariam na sonserina, você está pronto para ir para a casa que eu escolher, sendo ela qualquer uma das quatro? – Perguntou.
- Sim, estou a sua mercê. – Respondeu o menino rindo baixinho.
- Então será... SLITHERIN. – Anunciou o chapéu, e a mesa verde e prata explodiu em aplausos, a maioria dos alunos o olhavam surpresos, Harry se sentou em um canto, tentando ao máximo evitar contato, mas não adiantou muito.
- Olá, sou Emília Bulstrode. – Cumprimentou ela, estendendo a mão.
- Prazer. – Disse o menino a cumprimentando.
- Sou Theodore Nott. – Cumprimentou estendendo a mão.
Logo se seguiu uma seção de apertos de mão e Harry finalmente conseguiu comer, até que começaram a lhe direcionar perguntas.
- Sabemos que em Durmstrang eles permitem magia das trevas, você sabe as imperdoáveis? – Pergunta uma menina um pouco mais velha que Harry.
- Sim, sei essas e várias outras, mas não acho que deveríamos diferenciar entre magia de luz e magia das trevas, qualquer um que se aprofundar um pouco no assunto vai descobrir que magia é magia, e que as escolas não deveriam proibir o uso do que chamam de magia negra. – Responde Harry, imaginando como sair dali sem chamar a atenção.
- Griffyndor, como Godric Griffyndor? - Perguntou um moreno de olhos escuros.
- Sim, Godric deve estar se revirando em seu túmulo. - Comentou o bicolor em uma risada.
Harry percebeu que Dumbledore o encarou durante todo o jantar, apenas desviando o olhar quando o menino se virava.
Para a felicidade do menino Peverell, os monitores, um deles sendo Tom e a outra uma menina de cabelos pretos, começaram a levar os primeiros anos para as masmorras, logo chegando em uma parede de pedra.
- Aqui é a entrada da sala comum da Sonserina, a sala comunal é um lugar de convivência para todos os alunos de sua casa, o certo é que apenas alunos da casa entrem no local. – Explica Tom. – A senha é "Puro Sangue". – Ele falou e logo foi revelada a sala comunal. – Agora vamos ter uma reunião de casa para mostrarmos as regras e darmos avisos. – Disse ele, entrando no salão comunal logo atrás da outra monitora.
A monitora para em frente a lareira e começa a falar.
- Primeiramente, as brigas entre a Slitherin ficam somente na Slitherin! Se os alunos de outras casas perceberem nossas brigas internas, podem se aproveitar de nossas fraquezas, segundo, estudem, se saiam bem nas provas e, acima de tudo, não percam pontos, não vamos dizer para não fazerem brincadeiras ou para não saírem perambular pelo castelo a noite, vocês só não devem ser pegos, se verem uma cobra com problemas, a defendam ou chamem um professor, protegemos os nossos, é seguro afirmar que somos a casa em que os demais mais desconfiam, mas aqui, entre nós, somos uma família, não espalhem a senha, essas são nossas regras básicas, a senha muda a cada 15 dias e está posta no quadro de avisos, se quiserem participar de um grupo para auxílio em aulas, ou para conversar sobre um assunto em comum, podem colocar no quadro, nosso chefe de casa é o professor Slughurn, os dormitórios são para três pessoas, logo depois das escadas, à esquerda os masculinos e à direita os femininos, vocês só precisam procurar a porta que contenha uma placa com seus nomes. – Explicou a menina.
Harry subiu direto para os dormitórios e começou a procurar seu nome, ao encontrar sua plaquinha ele rapidamente lê os nomes de seus colegas de quarto, eles eram Tom Marvolo Riddle e Abraxas Malfoy, ainda não tivera muito contato com sua alma gêmea, talvez isso o ajudasse a ser amigo dele? Harry entra e vê um quarto com três camas, uma ao lado da outra, todas com cobertas verdes e detalhes de folhas em prata, o travesseiro branco e cortinas ao redor de cada uma, basicamente igual as camas da Grifinória, apenas com cores diferentes. Ele viu seu malão e o abriu, lá estava tudo que ele havia comprado, exceto Edwiges que estava fora do malão, mas também haviam umas coisas extras que ele não havia colocado, como o Mapa Dos Marotos e alguns livros de artes das trevas.
- Cortesia da Morte, eu imagino. – Sussurrou o moreno em um pequeno sorriso, pegou um dos livros que não havia comprado, "Os Encantos da Magia Negra" de Milenna Chadets (nome aleatório), deu uma olhada por cima, depois o guardou, lançou alguns feitiços protetores avançados em seu malão e depois começou a ler seu livro de poções, nessa vida, ele pretendia ao menos aprender alguma coisa da matéria.
Harry apenas percebeu a entrada dos outros dois depois que sua magia havia reagido a de Tom, ia voltar a ler seu livro quando o loiro foi até sua cama.
- Olá novamente, nos encontramos antes no Olivaras, pode me chamar de Abraxas. – Cumprimentou o menino, estendendo a mão, o que essas pessoas tem com apertos de mão?
Harry apertou a mão do loiro platinado. – Me lembro de você, pode me chamar de Harry. – Disse com um sorriso, e logo foi até Tom.
- Oi, meu nome é Harry James Peverell Griffyndor Mortemis, prazer... ? – Cumprimentou ele, estendendo a mão.
- Tom Marvolo Riddle. – Disse o maior apertando a mão do outro, Harry sentiu um arrepio ao ouvir sua voz aveludada.
- Então vai ser Tommy, pode me chamar de Harry. – Ele deu um sorriso alegre para o outro, percebeu a raiva que emanava dele, mas seu sorriso não fraquejou.
- Por favor, me chame apenas de Tom. – Disse o maior, com um sorriso vazio, Abraxas saiu do quarto ao menor sinal de perigo.
Harry olhou para a cama de Tom e percebeu Nagini, um pouco menor do que ele se lembrava.
- Você te uma cobra? – Perguntou Harry com um semblante curioso.
- Sim, esta é Naguini, ela não vai morder vocês, se é o que vai perguntar. - Disse em tom ameno, normalmente seus colegas de quarto tinham medo ou receio ao ver a cobra, mas o menino parecia realmente interessado,
- Ela é linda. – Fala o menino.
– Sim, tenho ela desde a quarta série, posso ver sua varinha? – Perguntou Riddle, indo direto ao ponto.
- Só se me deixar ver a sua. – Negociou o outro.
- Claro. – Disse o de olhos azul escuros estendendo a varinha.
Harry pegou a varinha de Tommy e logo estendeu a sua, a varinha de Tom era muito bonita, branca com uma pegada leve e firme, com alguns detalhes de buraquinhos, agora que ele pegava a varinha, ele não sentia medo ou sequer uma sensação ruim, se sentia bem perto de Tom, a magia que emanava dele o deixava confortável.
- Sabe, a varinha pode dizer muitas coisas sobre o bruxo.– O maior quebra o silêncio. – A madeira da sua varinha é azevinho, então é seguro dizer que você tem algo perigoso pela frente, ou já passou por algo de perigo extremo, se mete muito em problemas e normalmente consegue se safar, talvez algum desejo de vingança? – Tom comenta.
- Acho que está certo, vivo me metendo em problemas, quanto a vingança, deixo para você descobrir. – Diz o de olhos coloridos com um sorriso brincalhão.
- Sua varinha tem núcleo de pena de fênix? – Pergunta.
- Sim, você, por acaso, tem algum dom de vidência? Você consegue saber quem é o dono da varinha gêmea? – Questiona o menor com um sorriso ingênuo, ele já sabia quem era o dono da varinha, mas por algum motivo quis perguntar.
- Não tenho dom de vidência, apenas estudei um pouco sobre varinhas.
- Oh, entendo. – Harry diz, abaixando um pouco a cabeça.
- Porém, é seguro acreditar que o dono da varinha gêmea a sua seja eu. – Falou com um pequeno sorriso.
- Você? Como sabe?. – Harry diz, abaixando um pouco a cabeça.
- Sim, Abraxas me contou sobre a história da sua varinha, e quando fui comprar a minha no primeiro ano, pedi a Olivanders que me mostrasse a gêmea, além do mais, é um ligação extremamente rara. – Explicou o maior.
- Então vamos ser amigos, segundo Olivanders, seremos capazes de grandes feitos juntos! – Falou Harry com um grande sorriso e logo bocejou.
- Sim. - Sibilou o outro.
Harry tomou um banho e logo vestiu seu pijama, escovou os dentes e foi dormir.
Pov Tom
----------------- Cerimônia da Seleção ----------------------------------
Observava a seleção sem nenhum interesse, até que noto um menino um pouco mais alto que os primeiranistas, depois voltei minha atenção para Dippet, que anunciou o menino como o novo aluno que havia sido transferido de Durmstrang.
- Queridos alunos, nosso novo aluno da quinta série, Harry James Peverell Griffyndor Mortemis, foi transferido de Durmstrang, espero que, independente da casa para a qual ele for selecionado, seja bem recebido pelos seus novos colegas. – Falou o diretor.
- Peverell, Griffyndor, e Mortemis? O garoto deve ter sido mimado a vida inteira, deve ter uma vida com todos a seus pés, o chapéu provavelmente o selecionaria para a grifinória, mas ele seria um bom aliado, provavelmente manipulável. – Penso.
- Milorde, aquele é o menino que te contei, a história da varinha dele é a mesma que a sua, ele irá cursar o quinto ano aqui. – Disse Abraxas, apontando para o garoto.
- Ele? Se for, espero que esteja à altura. - Comentei um pouco surpreso. Quando o menino foi para a Sonserina, confesso que fiquei um tanto satisfeito, percebi seus olhos bicolor, verde esmeralda e um lindo azul ciano, o observei e percebi que ele estava tentando não ter muito contato com os outros.
- Sabemos que em Durmstrang eles permitem magia das trevas, você sabe as imperdoáveis? – Perguntou Patrícia ao menino.
- Sim, sei essas e várias outras, mas não acho que deveríamos diferenciar entre magia de luz e magia das trevas, qualquer um que se aprofundar um pouco no assunto vai descobrir que magia é magia, e que as escolas não deveriam proibir o uso do que chamam de magia negra. – Responde Harry.
Depois daquilo, decidi prestar mais atenção ao garoto, eu e ele temos o mesmo ponto de vista, de certo modo, isso poderia ser interessante.
Logo comecei a levar os primeiros anos para as masmorras, chegamos na entrada da sala comum, expliquei aos primeiranistas sobre o salão comunal e os disse a senha, a monitora fez uma reunião de casa, explicando as regras e dando avisos, quando ela acabou, esperei os outros irem para seus quartos e subi. Quando entrei no meu quarto, senti uma sensação confortável e minha magia, passei os olhos pelo quarto, procurando a origem da sensação, logo vi o pequeno garoto lendo um livro, que reconheci ser o de poções, Abraxas já estava no quarto e cumprimentou o outro menino.
Sentei em minha cama e logo ele vem até mim e me cumprimenta.
- Oi, meu nome é Harry James Peverell Griffyndor Mortemis, prazer... ? – Cumprimentou, estendendo a mão.
- Tom Marvolo Riddle. – Respondi apertando sua mão, sentindo minha magia reagir no mesmo instante.
- Então vai ser Tommy, pode me chamar de Harry. – Ele sorriu.
- Por favor, me chame apenas de Tom. – Forço um sorriso.
- Você tem uma cobra? – Ele perguntou curioso.
- Sim, esta é Naguini, ela não vai morder você, se é o que vai me perguntar. - Fiquei um pouco surpreso quanto a ele, meus colegas de quarto sempre se assustavam quando viam Naguini, mas o menino estava curioso, não havia medo em sua expressão.
- Ela é linda.
– Sim, tenho ela desde a quarta série, posso ver sua varinha? – Pergunto a ele, de qualquer jeito, teria de conferir uma hora ou outra.
- Só se me deixar ver a sua. – Negociou o outro.
- Claro. – Disse lhe estendendo minha varinha, ele me estendeu a sua.
- Sabe, a varinha pode dizer muitas coisas sobre o bruxo. – Comento. – A madeira da sua varinha é azevinho, então é seguro dizer que você tem algo perigoso pela frente, ou já passou por algo de perigo extremo, se mete muito em problemas e normalmente consegue se safar, talvez algum desejo de vingança? – Sorrio para ele.
- Acho que está certo, vivo me metendo em problemas, quanto a vingança, vou deixar para você descobrir. – Diz o de olhos coloridos com um sorriso brincalhão.
- Sua varinha tem núcleo de pena de fênix? – Pergunto.
- Sim, você, tem algum dom de vidência? Você consegue saber quem é o dono da varinha gêmea a minha? – Questiona ele com um sorriso ingênuo, ele realmente parecia fácil de manipular.
- Não tenho dom de vidência, apenas estudei um pouco sobre varinhas.
- Oh, entendo. – O menino abaixa um pouco a cabeça.
- Mas é seguro acreditar que o dono da varinha gêmea a sua seja eu. – Falo dando um pequeno sorriso.
- Você? Como sabe? – Perguntou com curiosidade, seus olhos brilhando, parecia animado.
- Sim, Abraxas me contou sobre a história da sua varinha, e quando fui pegar a minha no primeiro ano, pedi a Olivanders que me mostrasse a gêmea, além do mais, é uma ligação extremamente rara. – Expliquei.
- Então vamos nos tornar amigos, segundo Olivanders, seremos capazes de grandes feitos juntos! – Falou Harry com um grande sorriso, logo bocejando.
- Sim. – Respondo vagamente.
Por algum motivo, meu coração começou a bater mais rápido, depois que Harry saiu do banheiro com um pijama, tomei um banho e logo fui para a cama, Abraxas já dormia e, me vejo observando o delicado rosto de Harry e seus indomáveis cabelos, com uma expressão tranquila, não importa como eu pensasse, ele era inegavelmente bonito, quando percebo o que estava fazendo, me viro para o outro lado e começo a pensar, ele parece inocente demais para me ajudar com meus objetivos, bom, contanto que não me atrapalhe, está ótimo, mas o nome dele com certeza me ajudaria.
-------------- Notas da autora --------------------------------
Espero que tenham gostado, desculpa pelos erros. Quero conseguir fazer com que gostem da história, então por favor me façam boas críticas e comentem no que posso melhorar.
Link da canção do Chapéu Seletor:
https://.vagalume.com.br/harry-potter/cancao-do-chapéu-seletor-5ano.html
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