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Capítulo 18


Harry não achou Tom na biblioteca, então decidiu verificar o dormitório.

Quando chegou ao corredor, logo disse a senha e passou pela entrada. Olhou para os arredores e não o achou, subiu para o quarto deles e percebeu feitiços de proteção na porta, por que Tom precisaria proteger o quarto? Ele quebrou as proteções, respirou fundo e entrou, a cena que viu o quebrou, seus escudos de oclumência caíram e sua magia perdeu o controle, inundando o cômodo, ele viu sua alma gêmea se virar, quebrando o beijo que compartilhava com um menino de cabelos castanho claros, e viu a culpa preencher o olhar do de olhos azul escuros, que estavam estranhamente nublados, o outro garoto o deu um sorriso de escárnio.

O bicolor ficou paralisado por alguns momentos, sentiu uma lágrima escorrer por sua bochecha e saiu do local batendo a porta, escutando um "eu posso explicar", que ele ignorou.

Assim que saiu do território da sonserina, correu até a torre de astronomia, ele escorregou e se sentou no chão, lançou um feitiço de silêncio sem varinha e deixou a água escorrer pelo seu rosto. Por que Tom havia feito aquilo? Por que ele o traíra? Ele não era bonito o suficiente? Não tinha uma boa personalidade? Não era inteligente o suficiente?

Ele deveria saber que não seria tão fácil! Ele deveria saber, deveria estar na cara, nunca conseguiria mudar o futuro tão facilmente, ele nem deveria estar nesse tempo. Sentia seu coração doer e sua cicatriz queimar, por que ele voltara? Vingança? Esperança de ter alguém que realmente se importe? Nada havia dado realmente certo pra ele, por que ainda tentava? Deveria parar, pare, pare, pare, a morte é um descanso, então por que continuar a viver? Por que não conseguia desistir? Por que ele não conseguia? Realmente era uma aberração como os outros o haviam dito?

Ficou lá por muito tempo, a temperatura tinha caído e ele ainda estava lá, encolhido e chorando, tremendo pelo frio. Sua parte veela o fazia ter fortes desejos suicidas pela rejeição de seu parceiro, e ele estava começando a ceder.

Sentiu um toque em seu braço e se assustou, se encolhendo ainda mais.

- ...Ry, Harry, Harry. – Chamava.

O bicolor levantou o olhar e encontrou os nebulosos olhos de Abraxas.

- O que aconteceu? – Perguntou o loiro, se sentando ao lado do amigo.

Harry encarou o outro sonserino, que tinha uma expressão preocupada. – É o Tom. – Murmurou, se escorando no ombro do outro. 

- Ele fez o que? – Questionou, começando a acariciar os cabelos rebeldes do castanho.

Um silêncio desconfortável se seguiu, mas logo foi quebrado. – Eu... Eu estava procurando Tom, pra contar... Pra contar a ele algo sobre Dumbledore... Depois de procurar em alguns lugares, eu fui pro salão comunal... Quando cheguei no dormitório tinham vários feitiços... Feitiços de proteção e silenciamento... Fiquei confuso e desfiz eles... Quando eu abri a porta eu vi... Eu vi ele... – Os soluços de Harry ficavam mais frequentes e Abraxas o abraçou, tentando o acalmar.

- O que você viu? – Perguntou fazendo círculos com os dedos nas costas do menor, que logo se afastou.

Respirou fundo algumas vezes. – Ele estava com outro... – As lágrimas voltaram a descer. – Eu não sei o que eu fiz de errado Abraxas. – Pausa. – O que eu fiz de errado? Eu não sou o suficiente? Eu... – Foi interrompido.

- Harry, você é uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci, se o Tom te traiu, ele é um merda, você é perfeito do seu jeito. – Abraçou o amigo, eles ficaram lá por um tempo. – Você está tremendo, desse jeito vai ficar resfriado, vamos para o dormitório, sim?

O menor olhou para Abraxas e abaixou a cabeça. – Eu... Não quero ver ele agora. – Sussurrou.

- Você não vai precisar, use um feitiço de desilusão e pode ficar no meu quarto, amanhã podemos ir a sala de Dippet e solicitar que ele mude seu companheiro de quarto. – Falou o loiro. – E não abaixe essa cabeça, se ele é um babaca o problema é dele. – Disse se levantando.

- Ok... – Ele seguiu Abraxas até as masmorras, assim que chegaram a entrada da sala comunal, Harry lançou em si mesmo o feitiço de desilusão e rapidamente foi para o quarto dos amigos.

Assim que o bicolor abriu a porta do dormitório, retirou o feitiço, recebendo um olhar confuso de Yaxley.

- Olá Harry, precisa de algo? – Perguntou.

- Vou dormir aqui, se quiser saber o motivo pergunte a Abraxas, não quero falar sobre isso. – Falou e foi para o banheiro, tomou um banho rápido e transfigurou seu uniforme em um pijama.

Quando saiu do banheiro, viu os dois meninos conversando, aparentemente Abraxas estava explicando o motivo do outro dormir no quarto.

Assim que os amigos pararam de falar, Malfoy foi até ele.

- Você vai dividir a cama comigo. – Declarou o loiro.

- Não precisa. – Foi até a escrivaninha. – Você se importa se eu transfigurar? Amanhã transformo de volta. – Falou com simplicidade, ainda cabisbaixo, os outros dois o olharam confusos e um pouco curiosos.

- Ela é toda sua. – Yaxley observava o bicolor sacar a varinha e sua escrivaninha se transformar em um colchão com se fosse a coisa mais fácil do mundo. – Você realmente é um prodígio. – Falou.

Harry ficou um pouco desconfortável, não achava certo ser chamado assim, afinal, tecnicamente ele tinha, 17 anos? 18? – Só tenho facilidade pra essas coisas. – Deu de ombros e se sentou no colchão, Abraxas fez o mesmo.

Ele olhava para o bicolor como se Harry fosse o próximo Merlin. - Pode transfigurar meu colchão em um igual a esse? É melhor que a minha cama.

Yaxley também se sentou no colchão transfigurado e fez uma expressão surpresa. – Pode fazer com a minha também? – Questionou.

O menino Peverell deu um sorriso fraco. – Claro.

Desde que flagrara Tom, seu coração doía como o inferno e sua cabeça latejava em pensamentos suicidas.

Depois de todos irem para a cama, Harry deixou algumas lágrimas correrem e pegou a poção de sonho sem sonhos que Abraxas o havia dado, logo caindo nos braços de Morfeu.

Na manhã seguinte, foi até o diretor Dippet e solicitou a mudança de companheiro de quarto.

- Aconteceu algo para você não querer ficar no mesmo quarto de Tom? Não precisa responder se não quiser. – Falou com semblante preocupado.

- Sim... Bom, é um tanto problemático, mas vou superar. – Suspirou.

- Sinto dizer, mas vai ter de esperar um pouco para podermos te trocar de quarto. – Disse.

- Ok... Obrigado, adeus. – Se despediu saindo da sala.

Harry ignorou Tom o dia inteiro, agora, depois de sua última aula do dia, ele estava jantando, mas no momento se via na torre de astronomia, como havia chegado lá? Seu corpo não estava obedecendo seus comandos e ele andava lentamente até a borda da torre. Parar, ele precisava parar, mas deveria? Deveria parar? Tentava interromper seus passos, mas parecia fora de seu controle, sua força de vontade aos poucos se esvaia, sentia lágrimas se formarem em seus olhos e suspirou, é sério que, depois de toda aquela merda, ele iria ser forçado a cometer suicídio por sua herança de criatura? O mundo deve ter algo contra ele, algumas lembranças começaram a passar por seus olhos e ele quase teve vontade de rir. Parou abruptamente quando se lembrou de sua irmã de consideração, Luna, ela era inocente, nunca havia feito mal a alguém, e mesmo assim foi cruelmente morta durante a guerra, se lembra até hoje quando recebeu a notícia, havia acabado de começar sua busca as horcruxes e reconheceu o patrono de Fred, que logo lhe deu uma das piores, se não a pior notícia de sua vida, Luna fora levada pelos comensais e foi encontrada morta com evidências de tortura, e ele faria de tudo para evitar isso.

Uma lágrima cortou sua bochecha e ele respirou ofegante, olhou para o céu e lembrou-se da promessa que havia feito ali mesmo, de que salvaria Myrtle, também havia falado suas frustações para as estrelas, que, por sorte, não falavam. Gostava de procurar a de Sírius, em busca de consolo, e foi o que fez.

Mal sabia Harry que, desde que saíra do salão, dois olhos azuis cintilanteso seguiam com um brilho satisfeito.

Notas da autora

Desculpa por não ter postado antes, o capítulo também está meio curto. Espero ter conseguido semear o ódio, farei o possível para vocês quererem matar o Luque(e Dumbledore). Desculpe pelos erros. Por favor comentem críticas construtivas para me ajudar a melhorar.

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