Primeiro capítulo - "Então parabéns, Uckermann! Eu sou seu novo desafio!"
★ D u l c e
M a r i a ★
Quando eu abrir meus olhos, a luz do sol já adentrava pelas janelas daquele quarto, pisco várias vezes para que meus olhos possam se acostumar a claridade, quando meus olhos se acostumam a claridade eu apenas me levanto, olho para o relógio e são 6:00 em ponto, estou um pouco atrasada,e então terei que ir me arrumar mais rápido hoje, coloco uma música para tocar no som do quarto, e o som da voz sensual de Demi soa, ao som de "body say" , saio para o banheiro, começo a me despir, encho a banheira e logo entro, tomo meu banho um pouco mais rápido hoje, assim término toda a minha higiene matinal, saio do banheiro, vestida com o robe, vou para o quarto, vou até o guarda-roupa e escolho uma roupa, opto por algo bem sensual, mesmo que eu não quisesse eu teria que colocar. Sem qualquer animo aparente, eu opto por vestir minha lingerie preta rendada com rosa, que fica perfeita em meu corpo e se acentua maravilhosamente em todas as minhas curvas.
Enquanto eu encarava o espelho, algumas lágrimas teimosas desceram pela minha face, corri rapidamente para poder limpá-las, suspirei com força, puxando o ar, tentado me manter forte, calcei meu salto alto preto, vestir meu robe por cima da lingerie, cobrindo-a. Logo ouço um barulho na porta, e eu acabo voltando para a minha realidade.
— Dulce, Porra, anda logo!! — A voz insuportável de Pablo ecoa do outro lado da porta. Reviro meus olhos, mordo meus lábios, para evitar de falar alguma coisa, e acabar me arrependendo depois.
— Eu já estou indo, Pablo — suspiro para não xingar ele, ou caso o contrário eu seria castigada, e os castigos não é algo que me agrade.
— É bom mesmo , se não será pior, vadia! — Ele sai e dou graças a Deus, por que se ele continuasse eu ia matar ele com minhas próprias mãos.
Me sento em frente a penteadeira, começo a me maquiar enquanto me olho no espelho, eu tenho apenas dezesseis anos, e é como se eu fosse uma mulher de trinta anos. Vou contar a minha história do começo, minha história começa com uma menininha ruivinha, com os olhos castanhos, doce e ingênua demais, eu ainda me lembro como se fosse hoje.
Flash back on ...
Anos atrás
Eu estava atrás de mamãe, onde ela estaria? Mamãe me deixou sair para brincar no parquinho, daqui da frente de casa, brinquei bastante, na escorregadela , no pula pula e muito na gangorra, brinquei com outras meninas, elas eram bem legais, me emprestaram uma boneca para que eu pudesse brincar, já que mamãe não tinha dinheiro para comprar uma para mim. Brinquei até que estava começando a ficar tarde.
Sai do parquinho, e fui andando pela rua, até chegar em casa, minha casa ficava na rua onde haviam várias outras casas, assim que eu cheguei, eu entrei, a porta estava aberta, o que era estranho, pois mamãe sempre trancava as portas.
— Mamãe? Papai? Cheguei — Comecei a falar, chamando por mamãe e papai,não recebendo nenhuma resposta.
Comecei a subir as escadas, ouvindo um barulho estranho vindo do quarto de mamãe, assim que entrei eu vi mamãe. ela estava sentada no chão cholando, enquanto um homem falava com ela, por que mamãe está cholando? Vi uns homens de preto segurando papai, enquanto eu corria para os braços de mamãe.
— Por favor, eu juro que vou pagar a dívida, só me dê mais tempo —Mamãe pedia, chorando olhando o homem.
—Mamãe! — Falei, indo até mamãe a abraçando — O que houve mamãe? Pul que estar cholando?
— Dulce meu amor, a mamãe estar conversando, vai brincar e depois mamãe fala com você, está bem? — Mamãe começou a falar comigo me olhando, eu abracei mamãe, assentindo com a cabeça.
— E quem seria essa linda menininha? — O homem que estava conversando com mamãe, pergunta me olhando, ele me dá medo, abraço mamãe com medo.
— Ela é minha filha, por favor deixe ela em paz, ela não tem nada haver com isso — Mamãe começou a falar.
— Qual seu nome garotinha? Ela é perfeita! — O tal homem perguntou me olhando, abracei mais a minha mamãe.
— Não é da sua conta — Falei, mostrando a língua para ele, que riu, sua risada me dava medo.
— Levem a garota, precisaremos dela no futuro — O Homem ordenou.
Outro homem de preto me puxou, me tirando da minha mamãe, eu gritava e chorava e ele não me soltava, me levaram para a fora da casa, me sentei na grama chorando, outro homem se aproximou de mim, me encolhi com medo.
— Calma, eu não vou machucá-la, eu vou cuidar de você, e em breve você verá sua mamãe — O tal homem falou me olhando, ele não parecia ser mau igual aos outros.
— Verdade? Quando poderei ver minha mamãe? — Perguntei já animada.
— Se você se comportar você verá sua mamãe logo — Ele falou, tocando meus cabelos, pulei e abracei ele — Você pode me chamar de tio Pablo.
— Tá bom, tio Pablo — Falei sorrindo —Eu prometo que vou me comportar bem.
Flash back Off..
E de fato Pablo cuidou muito bem de mim, ele era gentil e brincava comigo, e apesar de sentir falta de mamãe e de papai, tive uma boa infância, eu era muito ingênua naquela época, não entendia as verdadeiras intenções dele comigo. Mais as coisas foram mudando, quando eu comecei a completar maior idade, Pablo começo a me tratar diferente, sempre sendo tão frio comigo, eu não sábia que quando eu crescesse eu sofreria tanto, se eu realmente soubesse, eu teria fugido e nada disso estaria acontecendo. Pablo é meu cafetão, seja lá o que isso realmente signifique, talvez ele seja meu tutor? Melanie minha amiga, me falou que Pablo era meu cafetão, mais aquela doida esqueceu de me explicar isso, droga! Termino de fazer minha maquiagem, que na verdade é algo bem fraco e natural, passei um brilho em meus lábios, e uma mascara para cílios e apesar de não estar com aquelas maquiagens pesadas, eu estou linda.
As maquiagens que a Mel faz, são realmente muito lindas, em seus plenos dezenove anos, ela era realmente muito linda, me levanto da do banco da penteadeira, encaro a minha mala já completamente arrumada, me perguntando, qual séria meu destino, pego a mala e saio do quarto, desço as escadas, e todas as meninas estão reunidas na sala, me junto ao lado de Melanie.
— O que está havendo, Mel? — Perguntei, sussurrando para que apenas Melanie possa ouvir.
— Dul, o Pablo está... — Melanie começa a falar, mais a voz de Pablo a interrompe.
— Excelente! Todas estão aqui — Pablo fala, passando pela nossa frente, olhando para todas as garotas, inclusive a mim. — Temos um cliente importante vindo, então se comportem! — Pablo fala, sua voz agora é mais fria e mais severa, me encolho com medo, logo a campainha toca. — Deve ser ele. — Pablo fala, já saindo para atender a porta.
— Uckermann que prazer vê-lo — Pablo fala, sendo simpático, coisa que não é muito de se vê. — Entre, elas estão na sala
— Espero que tenha as melhores e que não me decepcione, Pablo — A voz do tal Uckermann soou, sua voz era incrivelmente rouca e grossa.
Então eles adentraram a sala, meus olhos automaticamente foram para o belo loiro de olhos azuis ao lado de Pablo, ele era bem alto, tinha um corpo bastante atlético , ele tinha um cavanhaque, lhe dando um ar mais mau, seu rosto era perfeito, como se fosse esculpido por deuses, ele tinha um ar bem rústico e viril. Assim que nossos olhares se encontraram, eu desviei imediatamente, eles dois pararam na nossa frente, ele passou seus olhos por todas as garotas, parando em mim, seu olhar era intenso demais sobre mim.
— Pode escolher — Pablo falou, sorrindo olhando para as meninas.
— Eu escolho aquela ruiva ali — O loiro fala, apontando para mim, mordo meu lábio, nervosa, por que justo a mim?
— E por que você acha que eu iria com você? — Falei, pensando alto, falei um pouco mais alto do que eu esperava, mordi meu lábio e seus olhos automaticamente me miraram. Seu olhar era intenso, suas íris estavam escurecidas.
— Olha, o que temos aqui — O tal Uckermann falou, vindo até mim, eu senti meu coração acelerar, o que estava havendo comigo? — Vou te ensinar a ser uma boa menina — Ele falou, me olhando, seu olhar era tão intenso, que eu imaginei que fosse possível ler minha alma, sua voz soou tão fria e ameaçadora, que eu sentir medo.
— Pode tentar, eu NUNCA irei me render — Falei, o desafiando, com a minha cabeça alta o olhando, o respondi da mesma maneira.
Eu nunca abaixei minha cabeça para ninguém , não seria agora que eu iria fazer isso.
— As mais difíceis são as melhores — Ele falou, dando um sorriso, que trouxe arrepios pelo meu corpo — Dou dois milhões por ela — Ele falou, entregando um cheque a Pablo.
Antes que eu tivesse tempo de processar alguma coisa, ele segurou em meu braço, me puxando para a fora sem nenhuma delicadeza, ele abriu a porta, me jogando dentro do carro, mordo meu lábio, morrendo de raiva desse estúpido, quem ele acha que é?
Podem me julgar o quanto quiserem, ele pode me bater e até me matar, mais isso não irá me fazer baixar a cabeça, nunca abaixei minha cabeça para ninguém e não vai ser com ele que eu eu irei abaixar a cabeça.
— Você não manda em mim, seu estúpido! — Falei, cheia de raiva, ele me olha, eu sinto um frio na espinha, seu olhar me causava medo, suas íris estavam escurecidas, mostrando o quanto furioso ele estava. Merda, Dulce por que você não ficou com a boca fechada?
Sinto uma freada brusca no carro, meu corpo é jogado no banco com força e com uma sorte imensa, o estofado era bem macio.
— Saia do carro! — Ele vocifera, com a sua voz fria e cheia de fúria.
No fundo eu sentia medo do seu olhar frio e raivoso, mas ele nunca saberia disso! Me encolhi, cruzando minhas pernas, em sinal de teimosia, ele não mandava em mim e nunca mandaria!
— Venha me tirar! — Falo desafiante, cruzo minhas pernas, e levanto meu queixo em sinal de desafio total, mordo meu lábio. tentando disfarçar, mais eu realmente estava com medo do seu olhar, ele parecia o diabo.
— Ah pequena, você vai se arrepender por isso! — Para a minha surpresa ele entra no carro e sai cantando os pneus — Quando chegarmos em casa, eu vou te mostrar com quem você estar se metendo, depois de dá seu castigo, eu vou ter o prazer de te foder até você gritar! — Sua voz é macia e calma, eu me sentia como se ele fosse o leão e eu sua presa e de fato eu era, mais aquela voz macia e rouca, conseguiu me deixar totalmente excitada com aquela pequena promessa, que fez meu corpo sentir várias sensações diferentes, eu me senti como se meu corpo estivesse quente, o que estava acontecendo comigo?
— Você NUNCA vai tocar uma mãe em mim, ouviu bem? Nunca, por que eu não sou fácil, você nunca vai mandar em mim! — Falo, o olhando, cruzo meus braços, decidida.
— Eu adoro um desafio — Ele fala sorrindo, seu sorriso era diferente, ele sorriu perversamente, como se fosse um lobo olhando para a sua presa.
— Então Parabéns, Uckermann! Eu sou seu novo desafio — Falei teimosa, o olhando, era um jogo, um jogo perigoso, e só o melhor venceria.
Que os jogos comecem!
C O N T I N U A...
Primeiro capítulo atualizado, para os antigos leitores de MD eu resolvi fazer uma mudanças na história, acho que irão gostar ;)
Deixe sua opinião e aperte na estrelinha para deixar seu voto, isso fará uma escritora muito feliz ;)
Tia_Olaf
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