Antigos sentimentos
Jungkook
— Jungkook, vai lá falar com ele. — Jin pediu pela milésima vez naquela noite, já fazia duas horas desde que Jimin havia chegado e eu ainda não tinha ido conversar com o mesmo.
— Depois eu vou. — Repeti a mesma resposta que eu tinha falado nas últimas horas.
— Kook, nós já jantamos, já falamos com umas cem pessoas, já até vimos fotos constrangedoras naquele telão. — Apontou para a grande tela que tinha sido colocada no salão apenas para passar fotos e vídeos de nossa passagem naquele colégio. — Tem até pessoas indo embora e você ainda não foi falar com o Jimin.
— Você também praticamente ignorou o Namjoon desde que ele chegou. — Retruquei e Jin bufou.
— Eu estava indo agora mesmo falar com ele. — Falou se levantando da cadeira em que estava sentado. — Você deveria ir dar um "oi" para o seu ex também.
— Por que eu tenho que ir? Ele também não quis vir até aqui. — Retruquei, cruzando os braços em frente ao peito.
— Ué, alguém tem que tomar a iniciativa, por que não pode ser você? — Argumentou, me deixando sem saber mais o que dizer.
— Mas Jin... — Murmurei buscando por palavras, mas sabia que ele tinha razão, se eu queria tanto falar com Jimin, deveria ir lá logo. — Ok, eu vou.
Seokjin me fez um sinal positivo com a mão e me deu um empurrão em direção da lateral do salão, onde Jimin estava sentado, tomando uma taça de vinho lentamente, o loiro tinha escolhido uma cadeira ao lado da gigante árvore de natal que haviam montado, o que de certa forma acabou o deixando em evidência, a todo momento alguém vinha falar com ele.
Me aproximei temendo uma reação negativa ou uma rejeição, afinal Jimin parecia ter mudado bastante, e além do mais, poderia ainda estar ressentido comigo por tudo que aconteceu no fim de nosso relacionamento.
— Oi Jimin. — Cumprimentei assim que cheguei próximo a ele, notei que algumas pessoas tinham parado para nos olhar, deveria ser um reencontro que eles esperavam ver, pois grande maioria sabia que Jimin e eu não terminamos da melhor forma.
— Jeon Jungkook.... — Meu nome saiu quase cantado por seus lábios. — Achei que não queria falar comigo.
— Eu estava um pouco sem jeito. — Disse sincero, não havia porque mentir, era óbvio que eu tinha ficado todo atônito depois de sua chegada.
— Tudo bem, eu entendo. — Jimin sorriu, colocando sua taça na mesa ao seu lado e puxando uma outra cadeira, dando alguns tapinhas sobre o estofado dela em seguida. — Senta aí.
— Então, como você vai? — Iniciei o assunto depois de me sentar ao seu lado.
Engatamos numa conversa rapidamente, descobri logo após que Jimin agora trabalhava numa escola, como professor de teatro, o mesmo desejava ser um ator quando mais jovem, porém quando sua carreira não decolou como ele sonhava, acabou escolhendo uma nova profissão que ainda continuasse no ramo que ele tanto ama, as artes cênicas.
Os minutos acabaram passando depressa quando a conversa fluiu, assuntos mais sérios entravam entre papos mais divertidos, relembramos coisas e num segundo parecia que o tempo não tinha passado, mesmo que nossas aparências e formas de pensar tivessem amadurecido bastante.
Me senti bastante aliviado quando percebi que Jimin não aparentava guardar nenhuma mágoa da nossa época como namorados, ele até chegou a fazer algumas piadinhas sobre o assunto, o que me deixou bem a vontade.
Eu ainda conseguia enxergar o menino sonhador por trás daqueles olhos castanhos, e acreditava que Jimin também percebia que aquele meu lado aventureiro e rebelde ainda estava vivo, mesmo que escondido.
— Sabe, eu não imaginava que você se tornaria o excêntrico professor de artes. — Comentei após Jimin contar que ele era bastante amado pelos seus alunos por sempre manter um clima divertido e engraçado.
— Olha, eu também não imaginava que você se tornaria médico. — Ele retrucou arqueando umas das sobrancelhas.
— É, nem eu. — Falei dando de ombros. — Mas quando vi as coisas estavam acontecendo e eu tinha encontrado minha vocação.
— Sua forma de falar está tão equilibrada e ponderada. — Disse dando um gole em seu vinho, elevando apenas os olhos em minha direção enquanto falava. — É bem sexy.
— Acha mesmo? — Indaguei tentando fingir que seu comentário não havia me abalado, mas não conseguia fingir que não havia ficado tímido com sua afirmação sem filtros.
— Com certeza. — Afirmou parecendo bem sincero, e sem demonstrar um pingo de constrangimento, algo que com certeza não aconteceria em nosso passado, já que Jimin ruborizava até quando dizia elogios simples a alguém.
— Você está bem diferente. — Proferi e ele me olhou franzindo o cenho. — Não um diferente ruim, apenas quis dizer que mudou... Sei que é besteira falar sobre mudança já que se passaram dez anos, e todos mudaram, apenas... — Acabei me embolando com as palavras, não conseguindo chegar a lugar nenhum. — Desculpa, eu estou falando demais, deve ter sido o vinho.
— É, você me conheceu na época que eu era o garoto bobão que acreditava que um amor de colegial iria durar a vida toda. — Riu sem humor, enquanto colocava sua taça em cima da mesa próxima a nós. — E talvez eu ainda acredite nisso de pessoa destinada a nós, pode me julgar. — Riu novamente.
— Não é bobo pensar assim, qual o problema de ver as coisas de uma forma positiva e acreditar num amor pra vida inteira? — Questionei e o vi me encarar surpreso, mas deixando um sorriso surgir em seus lábios logo em seguida.
— Você não me achava um idiota naquela época por pensar assim? — Indagou e eu não negaria que quando era mais jovem achava que acreditar em alma gêmea ou em amores eternos era uma bobagem, porém esse meu pensamento mudou com o decorrer dos anos, não que eu tenha me tornado um grande romântico, apenas achava que para algumas pessoas existia sim a possibilidade de encontrar alguém com quem ficariam até o fim da vida.
— Jimin, naquela época eu também pensava que minhas opiniões seriam para sempre as mesmas, mas a gente amadurece, abre nossa mente para novas ideias e algumas opiniões se modificam. — Afirmei sincero.
— É, foi o que aconteceu comigo. — Disse logo após. — Uma hora eu percebi que você tinha razão quando dizia que eu pensava demais e isso estava me prendendo sempre ao futuro, fazendo com que eu deixasse o presente passar sem o viver da melhor maneira.
— E eu percebi que você tinha razão quando dizia que eu era descuidado por nunca pensar no amanhã, ser imprudente e não ligar para as consequências pode trazer problemas. — Expressei também, novamente tendo uma expressão surpresa do loiro.
— Encontramos um equilíbrio então. — Ele afirmou voltando a pegar sua taça de vinho.
— Nós fizemos bem um ao outro. — Comentei com certa angústia, pois se tivéssemos a mesma maturidade de hoje em dia há dez anos, talvez ainda estivéssemos juntos. Não era como se eu ainda fosse apaixonado por ele, porque de fato não era, porém sentia saudades, e talvez a atração estivesse crescendo novamente.
— Isso é uma verdade. — Sorriu maliciosamente, me deixando curioso para saber no que ele estava pensando. — Ainda lembro das nossas transas, você me deixava muito feliz sexualmente, sabe?
— Jimin! — Exclamei em tom repreensivo, mas não consegui evitar uma risada.
— O quê? É verdade. — Murmurou me dando um tapinha no ombro. — Você sempre foi bom de cama.
— Aish, vai me deixar envergonhado. — Disse levando as mãos até meu rosto.
— E eu te fazia encenar cenas das peças de teatro que eu estava fazendo. — Sorriu nostálgico. — Ainda lembro quando interpretamos um casal de nobres durante a lua de mel, foi tão engraçado de ver falando daquele jeito pomposo e chique.
— Eu me esforcei muito para gravar aqueles textos. — Comentei me recordando do quanto foi complicado decorar aquele tanto de palavras difíceis.
— Você devia me achar um porre. — Falou rindo soprado.
— Claro que não, mesmo que eu reclamasse quando você vinha com essas ideias mirabolantes, eu me divertia muito. — Vi Jimin sorrir mais uma vez e acabei por repetir o gesto. — Você também era ótimo de cama.
— Eu ainda sou muito bom. — Arqueou uma das sobrancelhas, mantendo uma expressão ladina, o que me hipnotizou um pouco, tanto que mal notei quando ele começou a se inclinar para o meu lado, aproximando nossos rostos. — Sou ainda melhor hoje, para ser sincero.
— Jimin... — Murmurei quase num gemido, ele não tinha feito nada e eu já me sentia sensível.
— Acha que ainda tem aquela estufa no terraço? — Ele questionou. A tal estufa era usada pelos alunos do clube de botânica da escola, e em nossa época era bastante usada pelos casais que desejavam namorar um pouquinho sem serem vistos pelos demais alunos.
— A gente pode subir lá e descobrir. — Respondi num tom baixo, não sabia exatamente quando tínhamos entrado naquele clima de puro flerte, mas iria mantê-lo já que Jimin parecia disposto a manter também.
— Vamos. — Ele disse após dar uma olhadinha em volta e ter certeza que ninguém estava mais prestando atenção na gente.
Saímos da quadra que estava sendo usada como salão de festa e seguimos para dentro da escola, muitos convidados estavam andando pelo prédio, tirando fotos ou apenas relembrando o que viveram, mas não prestaram atenção em nós enquanto subíamos as escadas até o último andar.
Apenas quando chegamos no terraço e corremos para o lado de dentro da estufa — que felizmente era quentinha do lado de dentro por ser aquecida — que me dei conta do que estava acontecendo ali, afinal a gente tinha combinado nas entrelinhas que teríamos uma transa casual?
Não que Jimin não me deixasse extremamente atraído por ele ou que eu não estivesse afim, apenas tinha sido uma surpresa para mim o rumo que as coisas tinham tomado, porém não posso negar que me enchi de ansiedade por conta daquilo, era aquele tipo de aventura de um noite que eu não tinha há anos.
— Eu devia ter pegado meu suéter, sair daqui do quentinho pro meio do frio não vai fazer bem para minha saúde. — Jimin comentou assim que fechamos a porta da estufa.
— Eu te empresto meu blazer, fica sossegado. — Respondi enquanto entrava mais para dentro da estufa, averiguando o lugar.
— Você continua sendo super gentil. — Ele sorriu, se aproximando de mim.
— Algumas coisas nunca mudam. — Dei de ombros, enquanto encostava numa bancada ao centro da estufa, onde alguns vasinhos pequenos estavam.
— Você está incomodado com meu jeito? — Indagou, apoiando seu braço na lateral da mesa, me olhando de cenho franzido. — Tipo, as vezes faz parecer que ainda esperava encontrar o mesmo Jimin sonhador e romântico de antigamente.
— Não seja bobo, eu gosto muito do Jimin atual que está na minha frente agora, me encanta da mesma forma que o Jimin de dez anos atrás encantou. — Afirmei sincero e ele deu mais um passo a frente, colocando a mão em meu ombro.
— Bom... — Sorriu maliciosamente, porém quando achei que ele me beijaria, Jimin se afastou, ficando pensativo. — Kookie, você se lembra daquele acampamento de verão que eu queria que você fosse comigo?
— Você vai mesmo querer relembrar o motivo da briga que levou ao nosso término? — Questionei confuso, aquele assunto não parecia caber a um momento como aquele.
— Eu apenas queria te contar uma coisa. — Riu soprado ao dizer. — Na época eu falei que era um acampamento de verão, mas na verdade era um acampamento para fãs de rock, principalmente grunge, que era seu favorito.
— Ainda é um dos meus favoritos. — Afirmei, mas só então me dei conta do que ele tentava contar. — Espera, por que mentiu dizendo que era um desses acampamentos estudantis?
— Porque eu havia percebido que você sempre me acompanhava em tudo que eu gostava, mas eu nunca ia a nada que você curtia, então pensei em fazer aquela surpresa. — Sorriu abaixando a cabeça, talvez tenha sido o único momento em que o vi sem graça naquela noite. — Porém a gente acabou discutindo, e nossas diferenças falaram mais alto.
— Você estava insistindo tanto porque era um presente para mim... — Conclui, me sentindo culpado por ter passado dez anos achando que ele havia ficado irritado com eu negando o seu convite apenas porque era um cara mimado. — Me desculpe, eu não tinha como saber que...
— Não tem problema, as coisas aconteceram da forma que tinham que acontecer, foi naquele acampamento que eu repensei muitas coisas, saí de lá me sentindo mais livre e com novos planos de vida. — Me cortou rapidamente, voltando a se aproximar e agora levando suas duas mãos aos meus ombros. — Se tivesse acontecido de forma diferente, talvez não estivéssemos aqui agora, relembrando os velhos tempos.
— Tem razão. — Falei me sentindo esperançoso sobre nós de certa forma, agora éramos dois homens maduros e com novas visões do mundo, as coisas poderiam fluir melhor.
— Você está solteiro, certo? — Indagou com um sorriso brincalhão nos lábios.
— Estou, e você? — Confirmei, mesmo que você óbvio qual seria a sua resposta.
— Eu não estaria flertando com você se eu não estivesse solteiríssimo! — Piscou um de seus olhos ao dizer.
— Ótimo! — Exclamei antes de levar minhas mãos até sua cintura e finalmente quebrar o espaço entre nós ao beijar seus lábios.
De inicio a sensação do seu beijo me encheu de memórias, principalmente as de nosso primeiro beijo há anos atrás, porém aquele momento não era de recordações, eu sentia como se fosse um novo recomeço, mesmo que talvez apenas estivesse sendo levado por toda a nostalgia da noite.
Jimin continuava tendo a mesma forma de beijar. Começava lento, apenas me fazendo sentir a textura de seus lábios e a vontade de ter mais crescer, em seguida vinha os movimentos de cabeça e os selinhos, que faziam minha pulsação acelerar de ansiedade.
Em seguida suas mãos se encaixaram em minha nuca e sua língua passou lentamente sobre meus lábios, eu sabia que era seu pedido mudo para que eu os abrisse, e assim eu fiz, permitindo que nossas línguas se encontrassem e meu corpo fosse ainda mais prensado contra aquela mesa.
Não havia como resumir aquele beijo com elogios menores do que gostoso e instigantes, Jimin sabia como conduzir um ósculo e deixar seu parceiro embriagado de desejo, tanto que em menos de dois minutos naquele amasso eu já sentia meu corpo inteiro se incendiar.
Suas mãos não tinham restrições ao conhecerem meu corpo, eu sentia seus toques desde minha bunda, até as costas, peito e abdômen, Jimin parecia estar tentando decorar os detalhes através de seu tato e isso conseguia me deixar ainda mais ofegante.
Não me contive em também conhecer sua pele através de meus toques, levando minha destra até abaixo de seu cropped, tocando a pele cálida e a sentindo se arrepiar assim que um arfar escapou dos lábios de Jimin, os mesmo que agora me beijavam com mais anseio.
E nesse momento, eu novamente me senti um jovem cheio de hormônios tendo uma primeira experiência, nervoso e ansioso por qualquer toque que viria dele, sentindo minha pele se arrepiar e meu corpo esquentar rapidamente, enquanto eu o fazia sentir o mesmo, ainda mais quando comecei a dedilhar sua tatuagem, que começava na barriga e se estendia por baixo do cós da calça, eriçando sua derme.
O beijo foi quebrado devido a falta de ar, mas rapidamente fui rumo ao vão do seu pescoço, sentindo o cheiro gostoso do seu perfume, eu encostei meus lábios em sua pele, a qual não resisti em dar algumas mordidinhas e leves beijos, ganhando arfares do loirinho como resposta, que logo foi levando sua mão até meus cabelos e bagunçando meu topete ao espremer os fios entre seus dedos, mas não me importei com isso, estava entretido demais com as reações de prazer que causava em seu corpo para lidar para um cabelo desarrumado.
Continuei a lhe causar espasmos ao dar atenção a pele macia e cheirosa, mas a falta que senti de seus lábios retornou, nos levando a mais um beijo cálido e molhado, a qual mantínhamos o máximo de tempo que conseguíamos, não querendo perder o contato com a boca ou o carinho um do outro.
Não passamos dos beijos naquela noite, o lugar em que estávamos, mesmo que afastado, não passava muita segurança, outras pessoas poderiam ter a mesma ideia de nós e acabar vindo parar ali, cortando completamente o clima em que ficamos, mas tudo bem, porque pudemos matar todos os nossos desejos e saudades dias depois, no apartamento de Jimin, em que ele não apenas me mostrou o final de sua tatuagem, como também me pegou de surpresa com a argolinha de metal presa na glande de seu membro, Jimin era cheio de surpresinhas.
Minutos depois, vimos que já tínhamos ficado muito tempo ali, então ele se afastou primeiro, e juntos fomos arrumando nossas roupas amassadas e tentando consertar a bagunça que estava em nossos cabelos, porém foi em vão, e acabamos rindo juntos disso, pois seria claro para qualquer um o que Jimin e eu estávamos fazendo dentro daquela estufa.
Após nos arrumarmos, Jimin se sentou sobre a mesa ali posta e me puxou para perto, abraçando meu tronco e voltei a deixar meu rosto em seu ombro, e nós continuamos ali pertinho um do outro, escutando as respirações descompensadas e os corações disparados, esperamos a calmaria em nossos corpos chegar e todo aquele calor diminuir.
De repente tudo se tornou silencioso, cheguei a temer que ele estivesse repensando nossa impulsividade e agora estivesse se arrependendo, porém Jimin tratou de quebrar esse meu pensamento quando sorriu para mim e selou meus lábios nos seus varias vezes.
Continuamos naquele clima gostoso até ouvirmos batidinhas na porta da estufa, e apenas respondemos um breve: "quem é?"
— Sou eu... — Era a voz de Seokjin. — Eu vi vocês subindo pra cá, só queria avisar que daqui a pouco a escola vai fechar, já passou da meia noite, eles estão pedindo para os convidados se retirarem.
— Já estamos indo. — Eu respondi e logo vi a sombra do Kim se afastar após ele responder que ficaria nos esperando no salão.
— A gente poderia continuar isso um dia? — Jimin indagou sorrindo de lado.
— Bem, eu estou de férias, então é só marcar. — Afirmei, tentando conter minha animação enquanto pegava meu celular e entregava para ele. — Me passa seu número?
— Claro. — Pegou meu celular e em seguida também tirou seu telefone do bolso traseiro da calça, me entregando o mesmo. — Coloca seu número aqui também. E é pra responder minhas mensagens mesmo, hein? Nada de me deixar falando sozinho.
— Pode deixar que vou te responder na hora. — Respondi lhe dando mais um selinho, o qual Jimin retribuiu rindo baixinho.
— Ei, eu sei que ainda falta dois dias para o natal, mas... — Murmurou e levou suas mãos até meus ombros, ainda sorrindo. — Feliz natal, Jungkookie.
— Feliz natal, Jimin-ssi.
Acabou que eu tinha razão em pensar que aquela confraternização de ex alunos me traria boas surpresas, e quem sabe, futuramente, novas memórias.
~♥~
até uma próxima <3
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