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Capítulo 7

Quando Olívia esteve aquela única vez na mansão do Sr. White, não chegou aconhecer essa parte da residência. A grande verdade é que pouco lhe fora mostrado. Omordomo não lhe deu liberdade para explorar e Olívia, para não criar caso, preferiu seaventurar pela charmosa Oxforshire. Naquela ocasião chegaria a ir até aos arredores dafamosa Universidade de Oxford. Arriscar-se-ia também pelos arredores de BroughtonCastle. Quando teve diante de si a magnitude daquele castelo, sentiu-se dentro dosvários filmes medievais a que assistira em sua vida. Agora, maravilhada ficaria com oPalácio de Blenheim, umas das construções mais bonitas que viu em sua vida.


Sentiu falta de explorar o lugar com Henry. Algo que ele raramente fazia quandoviajava. Em todas que o acompanhou, Olívia se veria como uma turista solitária. Asfotos que tirou não deixavam espaço para dúvidas. Esse era um dos pontos que seressentia e que reforçou a sua decisão quando lhe falou o primeiro não. Ele não desejavaestar com ela em momentos que casais compartilham, como um passeio em um museuou parques, ou apreciar um café nessas cafeterias chiques, e muito menos sair paracomprar souvenirs. Sempre ficavam restritos aos jantares e eventos profissionais. Aossorrisos fingidos e palavras falsas.


Com Orange já era totalmente diferente. O rapaz gostava de novidade e deexplorar. Sabia se divertir e entendia o que Olívia buscava nas raras viagens que fizeramjuntos. Com Henry ela tinha feito muito mais e mesmo assim sentia que nada haviaacontecido. Talvez um dia perguntasse para ele o motivo, o mais provável é quedeixasse quieto e seguisse com seu olhar de admiração para o novo, mesmo estandocompletamente sozinha nesse processo.


O que Olívia ignorava é que Henry não se sentia confortável em determinadosambientes. Mergulhou nos negócios para se desconectar e agora ter de fazer o inversosem que fosse solicitado era algo totalmente alheio para ele. Se ela pedisse ele teria sidoseu guia inúmeras vezes. Faltava ainda muita sensibilidade para relacionamentosafetivos em Henry White. Se quisesse um companheiro próximo como o outro, Olíviateria de ter muita paciência, algo um tanto exagerado para a mulher. Henry tinha muitomais.


Quando o táxi fez a curva acentuada que dava acesso à propriedade White noalto da colina, Olívia a pôde ver toda iluminada. Era ainda mais imponente dessa forma.Uma sensação esquisita lhe acometeu o estômago. Não era ânsia. Parecia um vazio, umburaco se formando bem ali no seu centro. As mãos suaram e pela temperatura quefazia, não tinha motivos para isso. Estava ansiosa e amedrontada. Esperava queconseguisse entrar na festa para a qual não fora convidada.


Estava em solo inglês há 48 horas, apenas esperando por esse momento.Desembarcou em Londres no aeroporto Heathrow e de lá seguiu para a estaçãoPaddington, onde pegaria o trem que lhe levaria para Oxfordshire. Estava exaustaquando fez o check-in em uma pequena pousada próxima à Universidade de Oxford.Dormiria boa parte desse período para refazer suas energias e acumular coragem paraencarar o homem que amava e dizer isso a ele.


Acordaria quase perdendo o horário em que o café da manhã era servido. Nãoconseguiu comer muita coisa, estava agitada demais e teria um longo dia em espera atéa noite da festa. Decidiu se aventurar pela cidade, dessa vez sozinha, sem a companhiado jovem motorista do Sr. White, aquele que ela gostou. Ivan continuava sendo odesprazer necessário. Sorriu por um momento, imaginando a cara que ele faria quandosoubesse que a teria de chamá-la de Sra. White.


Dessa vez limitou-se aos arredores da Universidade de Oxford. Um lugar muitoantigo para os padrões de Olívia, porém não negava que era muito bonito. Lembrou queHenry havia se graduado ali. Olhando para aqueles jovens que passavam apressados porela, tentava imaginá-lo inserido naquele cenário em meados dos anos 80. Um riso maisalto sairia dos seus lábios, chamando a atenção para si, quando uma imagem ridícula deHenry formou-se em sua mente. Ele vestido com as roupas da época. Aqueles casacosgrandes cheios de ombreiras e camisas psicodélicas. Como será que ele usava oscabelos? Questionou-se e foi além. Já seriam grisalhos? Olívia, pela experiência queadquiriu através de sua mãe, julgava que Henry havia sido loiro acinzentado. Um tomcomplicado de se recriar nas colorações. O dela pendia mais para o dourado, algo maisfácil de copiar, pelo menos para Stella. Olívia se dava bem nas colorações, e tinha umpulso firme para as escovas, nos cortes nunca quis se arriscar, apenas cortava algumasfranjas e aparava as pontas.


Sentada em uma das escadarias com o vento ainda tímido lhe abraçando eobservando aqueles jovens, sentiu tristeza. Uma vontade de voltar no tempo e ter dadoatenção ao que a mãe sempre lhe dizia, para estudar, ter boas notas e conseguir ir parauma universidade. Olívia fez o oposto e agora estava arrependida. Um arrependimentomuito tardio, pelo seu julgamento.


Caminharia por mais algumas horas até encontrar um pequeno restaurante.Gostou daquele ambiente mais familiar, um tanto distante para os padrões ingleses,assim julgou. A senhora que lhe atendeu era a dona e cozinheira do estabelecimento. Senão fosse pelos produtos caríssimos que Sra. White usava, ambas poderiam serconfundidas. Tinham idades próximas, estrutura corporal também. Sra. White – Olívianunca soube o verdadeiro nome da mãe de Henry – era um pouco mais magra, o quechamava a atenção estava nos olhos, cores praticamente iguais, um azul celeste. Asenhora era muito falante e animada. Sugeriu um prato típico da região. Olívia aceitou.


— A moça gostou? Gostaria de um chá?


— Teria um café?


A senhora a encarou por um breve momento com ar de reprovação, mas entendiaque existiam outros hábitos e foi buscar o café solicitado.


— Essa noite será de festa. — Olívia jogou a isca para a senhora que ainda aencarava após lhe entregar a xícara com café.


— Qual delas? Nessa época acontecem tantas aqui na universidade.


— Me refiro ao noivado...


— Ah! Sim! O noivado do filho do Edward. Já não era sem tempo. Achamosque nunca se casaria. Um homem precisa se casar.


— Conhece os White?


— Minha mãe era cozinheira deles. Foi até dona Emma ser internada. Depoisdisso não viu mais sentido em ficar por lá. Henry praticamente nunca estava na casadepois que assumiu o comando das empresas do pai. — A senhora acomodou-se junto aela na mesa. — Era muito difícil para ele ficar por aqui. Primeiro foi a garota, depois opai e no final a mãe, que nem o reconhecia. Pobre alma.


— Henry me contou pouco sobre eles.


— Nunca foi de falar. O oposto de seu pai. A moça conseguia dele algo que nemos pais conseguiam. — A mulher ficou pensativa. — Naquela época minha mãe meconfidenciou que temia que os perdessem também. Muitas pessoas condenaram aatitude de Edward. Minha mãe foi uma delas. Tinha Henry como um neto, de fato podiaser, meu filho e ele têm a mesma idade. Quando eram crianças brincavam juntos. Entãomandaram Henry para esses colégios internos. — Ela se aproximou de Olívia. — Esseslugares não fizeram bem para Henry. Sabe, ele não era cabisbaixo e quieto quandocriança, ficou assim depois de terem lhe mandado para longe. Até entendo que pelaposição dele e pelo que ele herdaria, esses lugares são os mais indicados, mas não sei,para Henry foi um divisor de águas.


A mulher se perdia em suas recordações enquanto Olívia, fascinada, o conheciaum pouco mais. Estava tendo dessa desconhecida muito mais do que teve dele durantetodos esses anos.


— Quem colocava um sorriso naquele rosto era Katherine. Ela colocava umsorriso no rosto de todos. Uma garota meiga e romântica. Ela sempre vinha com afamília no verão. Ficavam na mansão dos White. Época muito feliz. Edward era umhomem muito festivo, depois da sua morte não me lembro de terem dado outra festa,acredito que essa é a primeira.


— Conhece a mulher com quem ele vai se casar?


— Sra. Golden. Vi poucas vezes quando ajudava minha mãe em algumarecepção. Eu já tinha esse restaurante na época e como foi com a ajuda dela queconsegui, não tinha como não retribuir quando as festas aconteciam.


— Então eles se conhecem há muito tempo.


— Ah, sim. Vivian e Henry estudaram em Oxford juntos. Não apenas ela, o seufalecido marido também. Jonathan era um estimado amigo de Henry. Morte triste.Câncer.


— Que triste.


— Muitas tristezas rondam aquele homem. Espero que consiga a paz que buscaao lado de Vivian, porque amor...


— Não acredita que se amam?


— Nem por um segundo! Ali é um arranjo de almas dilaceradas que estãocansadas de sofrer e precisam de apoio.


Olívia sairia do restaurante organizando todas aquelas informações novas e odetalhe que precisava para lhe dar mais forças para ir atrás de Henry. "Ali é um arranjode almas". De certa forma ela sentia que era algo nesse sentido, por isso sempre esteveconfiante da sua decisão.


De volta à pousada, tentaria dormir. Queria estar descansada para aquela noite.Ainda não sabia muito bem o que faria. Nem sabia se conseguiria entrar, mas estando lá,tentaria a todo custo falar com Henry.


Conseguiu dormir por algumas horas. Tomou um banho rápido e começou logoos preparativos. Queria estar impecável. Segundo informação adquirida no almoço,Vivian Golden era uma mulher muito elegante. Olívia não fazia ideia de como a mulherera. Na revista de fofoca trazida por Orange não constava nenhuma foto do casal,apenas a nota sobre o noivado. Tentou encontrar fotos dela fazendo consultas pelainternet. Não achou nada. Até de Henry era difícil e as que apareciam datavam de váriosanos.


Olívia fez vários testes de como deixar seu cabelo. Optou por prendê-los em umcoque. Julgou que assim ficaria mais discreta. A maquiagem seguiu um padrão maisleve, dessa vez nada de olhos esfumaçados. Apenas caprichou no rímel, alongandoassim seus cílios. Nos lábios um tom de vermelho mais opaco. E no seu belo corpo umvestido de um ombro em um tom de azul escuro, que poderia facilmente ser confundidocom preto. Nos pés nenhuma novidade, seus velhos scarpim.


— O senhor pode me deixar aqui.


— A senhora tem certeza? Eu posso te deixar na entrada...


— Não precisa. Aqui fica mais fácil para o senhor retornar, veja essa brecha. —Olívia apontou para fora. — E estamos já bem próximos, tem outras pessoas seguindo apé.


— Se a senhora assim deseja... — O homem parou o carro e recebeu o dinheiroda corrida. — Tem o meu número caso precise na volta?


— Tenho sim, obrigada.


Olívia finalmente respirou o ar puro. Ficar dentro daquele carro estava lhe dandouma sensação claustrofóbica. E em contradição, desejou fumar um cigarro. Seria algopara lhe dar coragem. Mas ele não gostava disso. Henry White detestava fumantes.Odiava quem lhe dava charutos de presentes. Seu pai por outro lado adorava.O cascalho dificultava o seu andar e a calda do vestido escolhido ainda emChicago também não ajudava nesse processo.


— A moça precisa de ajuda? — Um rapaz de boa aparência, acompanhado poroutros dois, veio em sua direção.


— Malditos saltos!


— Diria o oposto, mas não estou usando. — O moço lhe estendeu o braço,Olívia lhe olhou desconfiada. — Pode vir e te ajudo.


— Obrigada, gentil cavalheiro.


E foi exatamente nesse instante que a mulher viu a sua brecha. Usando todo seucharme de anos de esperteza, Olívia passaria pela recepção da festa como uma possívelacompanhante de algum herdeiro importante. Assim julgou pelo sorriso largo que ahostess deu para o rapaz que lhe dava o braço. A moça sequer olhou na lista deconvidados, apenas liberou a passagem. Estava dentro.


O obstáculo que ela julgava ser o mais difícil ficou para trás. Pelo que conheciade Henry, ele não faria uma cena. Olívia também não. Apesar do temperamento forte,nunca fora o tipo de mulher que se prestava ao papel de fazer barraco. No começo decarreira já havia presenciado várias cenas lastimáveis de suas colegas de profissão ehouve uma vez, apenas uma, em que seu acompanhante fora pego pela esposa. Teve deamargar a vergonha de ter um copo de uísque atirado em sua cara.


Permaneceu um tempo com aqueles jovens rapazes e então, com a desculpa de iraté ao toalete, saiu para explorar. A festa estava montada em dois ambientes. O internoficava dentro da própria mansão. Um salão muito grande com várias portas balcão,todas de vidro, que davam para um jardim muito bem cuidado e iluminado. Olívialembrou-se dele. Podia observá-lo da janela do quarto de Henry e nesse momento, indopara a área externa, elevou o seu olhar para a janela daquele cômodo que os conectouainda mais naquela visita única. As luzes estavam acesas.


Talvez estivesse escondido lá. Algo que Olívia descreveria como óbvio. Sorriu eserviu-se de uma taça de champanhe. Seguiu caminhando até o gazebo, onde havia maiscadeiras e convidados espalhados. Muitas pessoas para o padrão Henry White. Talvezisso fosse obra de Vivian Golden, mas o que Olívia Brown sabia? Absolutamente nada.


Seguiu contemplando a vista da floresta mais ao fundo. A lua clara ajudava. Eentão as pessoas começaram a se movimentar ao seu redor. Entendeu que havia chegadoa hora. Os noivos estavam juntos e iriam anunciar o casamento. Olívia revirou os olhose pensou, "para que tudo isso, por que já não se casaram logo de uma vez?". Henrytambém pensava dessa forma, mas decidiu seguir com o protocolo das pessoas em suacondição e fez a tal festa. E ainda teria de fazer outra: a do casamento.


Ela estava lá. Da forma como a mulher do restaurante havia descrito. Elegante.Olívia encarava uma mulher alguns centímetros mais alta que o Sr. White. Esguia.Muito mais do que ela. Os cabelos tinham um tom de castanho, finos e ralos. Desciamaté a altura dos seios, quase cobrindo o decote em V da blusa com alças finas e todaadornada por pedrarias. Uma peça muito bonita segundo o gosto de Olívia. A parte debaixo daquele corpo magro sem curvas fora coberto por uma saia longa preta. Daposição em que estava não sabia dizer se a mulher usava maquiagem.


Ao seu lado, também muito elegante com um terno clássico preto, estava HenryWhite. Não tão sério quanto costumava ser nos eventos em que ia. Olívia jurava que eleestava até relaxado. Vivian sorria abertamente e acomodava a mão com a aliança denoivado em seu ombro. Um belo objeto que reluzia conforme encontrava a luz. Elefalava no seu tom usual, talvez um pouco acima. Os convidados mais próximoschegavam a rir em alguns momentos, seguidos por Vivian e Henry.


Passados esses primeiros momentos de descontração, Henry pousou seus olhosem Vivian. Ela sorriu e também o encarou. Estavam com as mãos unidas e quandoHenry ia fazer o anúncio, outra voz eclodiu dentro do ouvido de Olívia.


— Por favor, não crie caso e me acompanhe.


O velho mordomo havia lhe reconhecido dentre os convidados. Pôde vê-laentrando no salão quando o patrão iniciou o seu discurso. E dessa forma seguiu namissão de tirá-la dali o quanto antes. Temia que ela fizesse um escândalo, na verdadecontava exatamente com aquilo.


Surpreendeu-se quando ela não esboçou reação exagerada. Apenas assentiu coma cabeça e o seguiu mansão adentro. James a levava para a ala oposta da festa.Embrenhou-se com ela em um corredor iluminado apenas por algumas arandelas. Olívialembrou-se daquele caminho. Acabaria no escritório particular de Henry.


— O que a senhora pretendia vindo aqui?


— Desculpa, James. Não tenho que lhe dar satisfações. Já que me trouxe atéaqui ao invés de me expulsar da festa, poderia informar ao seu patrão que lhe aguardo.


— A trouxe até aqui para evitar escândalos e não para conversar com Sr. White.


— Então, para continuar evitando "escândalos", vai até lá discretamente e digaque estou esperando. Diga que não precisa ter pressa, eu espero a festa terminar.


— A senhorita é muito atrevida.


— As pessoas geralmente me definem de outra forma. Está esperando o que,James?


— Que a senhora tome juízo e saia por aquela porta. — James apontou para umasegunda porta do lado oposto em que estavam. — Há um carro lhe esperando...


— James. Qual a parte de não fazer escândalos você não entendeu?


O homem apertou seus olhos. Respirou profundamente e saiu pela porta poronde entrou. Olívia, assim que se viu sozinha, deixou-se desabar. Não se mostrariafragilizada ou mesmo insegura diante daquele homem. Desde a primeira vez que seviram, a antipatia era mútua. Ivan era grosso, porém maleável. James era escorregadio eindecifrável. Não confiava e nem gostava daquele ser humano. Sentiu falta de Agnes. Seela estivesse ali, tudo teria sido diferente.


— Você podia ter arrumado uma noiva em Chicago. — Olívia caminhavadisplicente pelo escritório, indo em direção à mesa muito bem organizada de White,murmurando essas palavras.


— Eu tentei arrumar uma lá, mas ela declinou do meu pedido. Duas vezes. —Henry lhe surpreenderia segundos depois, lhe respondendo como se o que ela disserafosse um questionamento.


— Deveria ter tentado uma terceira. — Olívia fechou os olhos e, ainda de costas,lhe respondeu com ar melancólico.


— O que está fazendo aqui, Olívia?


— Ver se era verdade. Ela é bonita. — Nesse momento Olívia já o encarava.


— O que pretendia com tudo isso? — Henry ignorou o que ela dizia.


— Não sei. Eu apenas precisava ver com meus olhos para acreditar que oanúncio do seu noivado fosse verdadeiro. E era. Você vai se casar com uma mulher queé do seu mundo. Como fui estúpida! Orange tinha razão.


— Olívia...


— Você foi em frente mesmo. Algo aqui dentro simplesmente ignorou essapossibilidade. Mas por que se casar? Imaginei que fosse continuar como antes, indoatrás de acompanhantes, nunca passou pela minha mente que você pediria outra mulherem casamento.


— Agora não é momento para que te responda essas perguntas.


— Quer que eu vá embora?


— Não. Porém é necessário. Por enquanto.


— Eu vou, Henry, não vim aqui para criar escândalos, como seu mordomosupôs. Detesto ele, sabia?


— Eu sei que não vai. Meu motorista irá te levar onde está hospedada e amanhãnos encontramos.


— Está muito bonito, Henry.


Olívia se aproximou. Encostou seu corpo contra o dele. Sr. White estava tenso.Não julgava aquilo como certo, muito menos quando a mão delicada de Olívia lhe tocousobre a calça.


— Sabe que isso não vai acontecer. — Henry segurava seu pulso com firmeza,evitando que ela avançasse.


— Agora eu sei. E fico feliz pela sua atitude.


— Deu para me testar? É isso?


— Precisava saber se você se tornaria um daqueles homens que não têmrespeito.


Henry fechou os olhos. Desejava tirar da sua mente essa cena. Estava magoado.Como ela supunha tal coisa? Como ela podia esquecer tão facilmente como ele era?Olívia percebeu e ficou envergonhada pelo seu ato. Ela sabia que ele não era assim,então por que se prestou a esse papel? Henry a tirava de sua normalidade e lhe jogavano abismo. Precisava fumar. Tinha necessidade de algum alívio e não poderia maisrecorrer a Orange como antes, teria que lidar com isso sozinha.


— Estarei te esperando amanhã para conversarmos.


Dizendo isso, Olívia se afastou. Seguiu em direção à outra porta, aquela que omordomo havia indicado quando lhe pediu para partir. Como esperado, o motorista deWhite lhe aguardava, levando-a para a pousada e para mais uma noite de insônia eincertezas.

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