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Capítulo 4


Ajeitou o vestido com as palmas de suas mãos não tão bem-feitas comocostumavam ser há três anos, mas que ainda conservavam sua maciez devido ao uso doscaros cremes que mantinha na rotina diária de cuidados com seu corpo. Ainda era umcorpo muito bonito para uma mulher da sua idade. Trinta e nove anos. Às vezes mentiadizendo que tinha menos, mas o fato era que tinha saudades. E por conta dessa saudadelatente, aceitou esse convite, mesmo que tardio.


O telefonema dado na semana anterior surtiu um efeito inesperado. Não julgouque ele faria o que fez. Sentiu-se uma completa idiota. Supôs que sabia tudo a respeitodaquele homem, ledo engano. E agora, diante da fachada daquele hotel cinco estrelas deMiami, soube que precisava redescobrir o seu ex-cliente.


Um desconforto corria pelo seu corpo. Um tremor insistia em permanecer emsua voz assim que pediu para ser anunciada ao hóspede da suíte de luxo do FourSeasons. Sr. White não a decepcionou nesse ponto. Ele escolheu um arranha-céu todoespelhado. Um completo exagero, tal como aquele em que ficaram no Japão.A recepcionista tiraria Olívia de suas lembranças, informando que ela poderiasubir até a suíte. Olívia, com um sorriso, pediu para que a moça muitos anos mais jovemque ela e totalmente alheia do que um dia ela havia sido, informasse que o esperaria nobar.


Não deixou muita alternativa para questionamentos ou argumentos. Caminhougraciosamente pelo salão amplo e bem iluminado até um dos bares que aquele hotelpossuía. No caminho, lembrou como se fosse naquele momento o primeiro encontro quetiveram, a diferença estava em saber e não no mistério de descobrir quem seria oparceiro de sua noite. E novamente sentiu falta do passado.


A noite ainda não havia se instalado, dava para ver a claridade de mais um diaquente de Miami Beach pelas grandes janelas de vidro daquele bar. No centro estava ailha dos barmen. Preferiu se acomodar ali. Não buscava privacidade. Iria apenas tomarum drink e dizer para que fosse embora e nunca mais voltasse.


A taça de coquetel com a sua bebida favorita, um belíssimo Manhattan, foi postadiante de seus olhos. A cor vermelha da bebida sobressaía aos seus olhos, em breve seupaladar seria preenchido pelo sabor forte, marcante e elegante, tal como ela costumavaser. Lá estava o uísque, o vermute doce, as gotas de angostura e a cereja para arremataro seu prazer. E com essa doçura do final, a voz dele lhe brindou. Olívia já não estavamais ali. Era tarde demais para regressar.


***


Estava de novo ali entre aquelas pernas torneadas, agora em um tom de douradodiferente de quando a contemplou pela primeira vez; pouco se importava com essedetalhe, o seu foco estava no que elas escondiam e agora lhes escancaravam para o seutotal deleite. Henry ficaria horas ali apenas observando a boceta depilada de Olívia. A boca secava e ele a umedecia com a ponta de sua língua, ansiando pelo gostode pêssego lhe preenchendo o paladar. Perguntava-se mentalmente se ainda era esse osabor que ela exalava. Teria de tornar a prová-la, mas antes teria de sentir com a pontade seus dedos a umidade quente que ela sempre lhe brindava.


Hesitou. Queria ver por mais um tempo. Tornar a gravar todas aquelas dobrasem sua mente. Ver de novo aquele tom rosado parecido com os seus lábios quandoestavam sem a cor da sua personagem. Um dos seus desafios sempre fora remover todoaquele carmim e deixá-la nua até na boca. E assim Olívia estava totalmente exposta e àmercê do que ele faria. E Henry apenas olhava por entre aquelas pernas, sentindo seupau endurecer cada vez mais.


O toque aconteceu. Veio sutil na parte interna de suas coxas de ambos os lados,afastando ainda mais aquelas pernas alongadas. Olívia escorregou na cama, facilitandoesse ato. As mãos pequenas dele subiram ao encontro do seu alvo. À esquerda, o atingiuem cheio. Ela estava como ele, já tomada pelo desejo com a ansiedade lhe subindo pelaespinha. Se ele demorasse mais um segundo apenas em lhe observar, teria uma síncope.Porém Henry tinha o tempo perfeito.


O polegar acariciou gentilmente o clitóris. O corpo dela retesou e um suspiroalto cortou o silêncio da noite dos amantes antigos. Ele pressionou e girou com cuidado.Novamente umedeceu seus lábios no mesmo instante em que a boceta dela umedecia.Novamente estavam em sincronia. Não parecia que haviam deixado de se tocar por trêsanos.


O indicador entraria na disputa e reconheceu todo o entorno. Lábios. Grandeslábios. Canal escorregadio, muito escorregadio. Já eram dois dedos dentro dele, opolegar lhe torturando no clitóris. As pernas torneadas e lindamente bronzeadas jádavam sinais de descontrole muscular. O peito desnudado subia descompassado. Oslábios na cor natural entreabertos, facilitando sua respiração. Ela sabia que ele nãopararia com aquilo tão cedo e suplicava por isso.


Aqueles olhos azuis alternavam seu ponto de vista. Da boceta para a boca. Daboca para a boceta. Sem lógica, sem distinção, jogado ao mais completo desejo. Estavadecidido a masturbá-la até que ela implorasse pelo fim. As unhas dela fincavam-se noslençóis, lhe oferecendo um ponto de controle naquilo que desejava se libertar. Nãoqueria gozar tão cedo. Também desejava fazê-lo implorar. Quem perderia essa disputa?


O homem não disputava nada. Fartava-se na concretização daquele sonho querepetia todas as noites em sua mente. Era real. Estava sentindo novamente a essênciadela escorrendo pelos seus dedos, o cheiro invadindo suas narinas e a visão mais eróticade toda a sua vida: a boceta de Olívia inchando no comando dos seus toques.


Ele gostaria de ter feito com que ela esguichasse como ocorreu uma vez. Nuncase esqueceu daquela noite e de todo aquele ato. Porém aqui e agora ele tambémprecisava ter seu pau totalmente imerso nela o quanto antes. Estava prestes a gozar antesmesmo que ela o fizesse, de tanto que se reprimiu nesses anos de abstinência de suaOlívia. Mais um pouco, teria uma overdose.


Se bem que ele desejava justamente isso. Morreria sendo o homem mais feliznaquele momento. Mas Henry não morreria naquela noite. Apenas iria concretizar a suaânsia de se unir novamente à mulher que amava. Sim, era isso que ele sempre sentiu porela: amor. Desejo também, mas esse sentimento, depois de um tempo, sempre faloumais alto.


E agora, totalmente imerso dentro dela, prestes a se esvair, deixou que elasoubesse repetindo aquelas palavras próximas ao seu ouvido. Dos olhos amendoados deOlívia escorreria uma lágrima, e de suas pernas, várias promessas.


***


— A machuquei? — Henry, após recuperar os sentidos do torpor de seu gozo,pôde ver a lágrima marcando aquele belo rosto.


— Sim. — Olívia responderia de forma fraca e melancólica, jogando seu corpode lado naquela cama imensa de lençóis de seda branca.


— Me desculpa... Perdi o controle... Faz muito tempo... — Henry a encaravaconfuso, desejando envolvê-la em seus braços, mas sentiu que não seria aceito.


— Não pode dizer que me ama dessa forma. Não aqui. Não desse jeito!


Olívia levantou da cama, enrolando o lençol sobre seu corpo nu. Nunca duranteo tempo em que esteve com White havia feito aquilo e ele notou essa atitude com medo.Olívia seguiu para o banheiro, fechando e trancando a porta. Novamente algo que elanunca fizera.


O rosto estava manchado. A maquiagem toda desfeita. O espelho lhe mostravaisso e mais. Ela via até o que não desejava dentro daquele banheiro dos sonhos. Todofeito de um mármore muito claro. Exatamente o seu oposto. Olívia se sentia imersa naescuridão.


Do outro lado, o homem sentado ainda nu na cama encarava a porta fechada compesar. O alívio veio quando escutou o barulho da água da banheira sendo cheia. Paralogo em seguida ser lançado ao desespero. Henry bateu naquela porta, tantas vezes queperdeu a conta. Os apelos dele seriam atendidos quando ameaçou chamar alguém damanutenção para abrir aquela porta.


Olívia ainda estava enrolada no lençol e tremia. Ela não havia chorado, mas seucorpo expelia toda aquela sensação de sufocamento. Henry entrou no banheiro e Olíviajogou-se em seus braços. Ambos entraram em silêncio dentro da banheira e deixaram aágua morna lhes acolher.


— Acabou, Henry, precisa aceitar isso.


— Está óbvio demais que não acabou.


— Pare de ser teimoso. Siga com sua vida. Estou seguindo com a minha.


— Ambos estamos seguindo, porém nenhum é feliz.


— Odeio a sua presunção! Não sabe nada de como eu me sinto para acusar quenão sou feliz.


— Por que está aqui?


— Para fazer com que você perceba que acabou.


— Olívia, depois do que aconteceu aqui, depois dessa atitude, como quer que euacredite?


— Porque estou dizendo não!


Henry silenciou-se. Abandonou a banheira e seguiu para o quarto sem seenxugar. O amargo do uísque preencheu o seu paladar, levando embora nesse ato ogosto da mulher. Talvez estivesse levando até mais.


— Fique apenas por essa noite. E se amanhã a resposta continuar sendo essa,nunca mais me verá.


E assim Olívia fez. Dormiu aconchegada em seu peito. Ambos em um sono leveentrecortado. Revezavam em sua vigília amaldiçoada, desejando que a lua fosse eterna.E com os primeiros raios do sol entrando pela suíte descomunal, a mulher partiu,passando pelo piano e acomodando em suas teclas um pedido doloroso.


"Adeus"


Ele leria aquelas palavras algumas horas depois, quando o sol já imponente lhebeijou a face e lhe despertou do sonho desejado. Naquele mesmo dia voltaria para asegurança e solidão de sua Inglaterra, mas antes mandaria para Clearwater um pequenopacote. Olívia segurava aos prantos o seu conteúdo. O pequeno celular com apenas seucontato gravado. O adeus finalmente aconteceu.

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