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18 - Seguindo Sempre Seguindo

— Lembra que isso é só entre nós, certo? — falei para Elohim.

    — Fantástico, assombroso, extasiante! — Elohim respondeu sem ouvir minhas palavras e foi contando o que ele experienciou.

    Tudo isso me fez pensar na minha família, talvez eu tenha sido muito egoísta de sumir e não dar um sinal de vida. Toda aquela vibração elevada do Xamã me fez sentir mal agradecida e infantil demais ao lidar com meus processos.

    Encontramos, então, Davi vindo em nosso encontro.

    — Vocês demoraram, eu já estava preocupado. — disse Davi.

    — Só estávamos sentados olhando o mar. — falei.

    — O mar? Ah! É! — disse Elohim ainda se sentindo na floresta.

    — Já achei que esse cara tinha te puxado para a água! — falou Davi zombando.

    — Como eu ia entrar na água se estou de roupa e com o celular no bolso. — brincou Elohim.

    — Celular no bolso? Se estivesse com seu celular eu não teria de vir procurar vocês. — Davi falou em tom repreensivo.

    Elohim colocou as mãos no bolso e viu que havia esquecido o celular em casa.

    — Falando nisso, você me deixa fazer uma ligação? — pedi.

    — Ligação? — os dois falaram estranhando.

    — Pensei em ligar para Luan e deixar um recado para minha família.

    — Luan? — Davi perguntou.

    — Ele é um traidor, mas só consigo me lembrar do número dele. — respondi.

    O remorso estava me corroendo, mas só no dia seguinte que liguei, porque Davi me levou até um telefone público do outro lado da cidade para evitar que rastreassem seu celular.

    — Oi Luan!

    — Ísis, graças à Deus! — Estranhei a expressão, ele não era ateu?

    — Só estou ligando para avisar que estou morando com uns amigos e que estou bem, muito bem! Avisa a minha família faz favor! — falei roboticamente.

    — Estão todos te procurando, tem cartazes com sua foto em todos os lugares, deram queixa na delegacia… você tem que voltar!

    — Luan, avisa a minha família faz favor! — repeti e desliguei o telefone, não aguentava ouvir Luan me dizendo o que eu tinha que fazer, nem queria ouvir sua voz, foi a última vez que nos falamos.

    Me senti aliviada por mandar o recado, isso para mim já era o suficiente, uma forma de respeito com eles.

    — Melhor agora? — perguntou Davi.

    — Um pouco, mas ainda tenho uma dor na consciência por causa da Jasmim.

    Eles me olharam questionando e eu contei toda a história, deixando-os intrigados. Eu estava muito confusa, não sabia o que eu sentia, mas comecei a pensar muito nela depois da experiência tão forte que tive. Pensei que ela era como aqueles poucos que realmente gostavam de mim e que eu não valorizava. 

    E se o sentimento dela fosse verdadeiro e não apenas manha ou falta de uma figura feminina devido à morte da sua mãe? Eu deveria ter sido mais gentil com seus sentimentos? E se ela tivesse fugido comigo e piorado suas crises? Pensei, pensei e não fiz nada. Resolvi me concentrar em cuidar de mim que já não era fácil, fui então em busca de um emprego. 

    Devido a tantos problemas emocionais, eu nunca havia trabalhado e ainda tinha medo de me dar um pânico em público, isso que sempre me fazia desistir de tentar trabalhar. Mas Davi, o “Rei Davi”, era uma pessoa influente e falou com um amigo que tinha um hotel.

    Este logo me deu um emprego, eu basicamente tinha que fazer as arrumações dos quartos, isso que era um serviço aparentemente não muito atrativo, mas era o ideal. Esse trabalho não me causava muitos transtornos e contatos, e como já estávamos entrando em novembro, eu precisava me resolver logo, antes da alta temporada.

    Logo que recebi meu primeiro salário, tivemos que sair da casa, Elohim foi para a casa de Davi que era na capital, mesmo a contragosto da cunhada que acabava de voltar do exterior e da família que ficou sabendo de tudo. 

    Eu consegui alugar um flat minúsculo que um outro conhecido dos irmãos tinha disponível.

    — Rei Davi, muito obrigada! Você é um anjo sabia? Sempre abre meus caminhos! — falei agradecida ao me despedir.

    Elohim não gostava de despedidas, se foi sem nem uma palavra, mas frequentemente eles voltavam para cuidar dos negócios da família e nos víamos.

    E Jasmim? Estaria internada? Teria voltado para sua casa? Teria superado minha partida? E se eu buscasse Jasmim apenas como amiga, ela aceitaria? Será que ela gostaria de falar comigo depois de tudo? 

    Essas questões me torturavam diariamente, mas o que eu poderia fazer? Eu nem mesmo entendia meus sentimentos, e lidar com outra pessoa era muito confuso!

    — Por favor, posso falar com a paciente Jasmim? — arrisquei ligar.

    — Ela já teve alta, não está aqui! — a secretária do hospital respondeu.

    — Você pode me passar o número ou endereço dela?

    — As informações dos pacientes são sigilosas, não posso te informar.

    Um vazio me invadiu, me fazendo sentir que a perdi para sempre. Por que estou preocupada com isso, se me sinto tão bem sozinha? 

    Comecei a me estranhar, eu a chamei de obcecada por mim, mas agora eu estava obcecada por ela. O que foi que eu fiz? Por que larguei a Jasmim desesperada daquele jeito? Comecei a ficar desconsolada.

    Mesmo envolta nesses sentimentos senti a presença de Samuel e uma necessidade grande de escrever. 

    — Samuel, me diga onde Jasmim está, por favor?

    Eu via a aura da sua mão sobre a minha, mas ele não escrevia. Então tentei relaxar para ficar mais receptiva e acabei dormindo.

    Logo que comecei a dormir, me senti desacoplando do meu corpo e levantando da cama, olhei para baixo e meu corpo estava ali deitado. Me deu um choque, pois nas outras vezes que tive sonhos lúcidos, isso se dava de forma diferente. Eles eram como sonhos em que eu podia controlar, mas desta vez foi como se eu estivesse completamente acordada.

    Vi que meu corpo respirava normalmente e que eu me conectava a ele através de um fio de energia. Foi então que notei Samuel sentado numa cadeira que ficava ao lado da cama.

    — Ísis, venho te preparando para algumas tarefas importantes, mas você está tão concentrada em sua vida material, esta que é apenas a ponta do iceberg da sua existência, e não presta atenção.

    — Você sabe onde Jasmim está?

    — Você tomou suas decisões e agora tem que aceitar as consequências, não posso interferir.

    — Mas não escolhi estar aqui com você e mesmo assim você está aqui!

    — Algumas coisas são necessárias, outras são opcionais e mesmo assim, se eu não tivesse o consentimento da sua alma eu não estaria com você. 

    — Então minha alma não quer que eu me encontre com Jasmim?

    — Suas escolhas terrenas e decisões de sua personalidade são coisas que estão em suas mãos. Não posso te dizer qual é o caminho que você deve seguir. Não há um caminho certo e um errado, são múltiplas as escolhas e suas experiências diárias que te levam nos que você se familiariza mais.

    Não me conformei, seria tão fácil ele responder! Mas parei de questionar já que isso não resolveria meu dilema. 

    Ele pegou na minha mão e fui sentindo meu corpo se sutilizando, como se eu pudesse flutuar, foi então que me dei conta de que não estava mais em meu quarto, mas também não estava em um lugar em outra dimensão como costumava acontecer.

    Entramos em uma casa normal, tinha alguém dormindo num quarto escuro.

    — Hoje teremos companhia em nossa aula Ísis, chame seu amigo. — disse Samuel.

    — É Elohim! — falei admirada quando minha visão se acostumou com o escuro do ambiente.

    Toquei seus ombros e ele foi saindo do seu corpo lentamente.

    — Ísis, o que você faz aqui? — Elohim disse sonolento.

    — Viemos te buscar.

    Elohim então notou a presença de Samuel e disse:

    — Eu lembro de você mas não me lembro seu nome.

    — Então vocês já se conhecem? — disse estranhando e Samuel só sorriu.

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