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1.3 - Reencontro

1.530 palavras

2 meses antes, Londres

Uma semana havia se passado desde que Lucy conheceu Alaric Dracul. Sua mente já não voltava a pensar no mesmo homem misterioso que conhecera. Mas, na noite do baile, após o desaparecimento dele, Lucy decidiu perguntar para seus conhecidos se teriam conhecido Alaric Dracul. Ninguém soube lhe dizer quem o homem era, ou de onde ele teria vindo. Felizmente, sua amiga Selene havia o visto, confirmando que não era coisa inventada de sua cabeça. Isso, a fez lhe sentir menos frustada.

Lucy estava na loja de vestidos de casamento. Ela e James se casariam em duas semanas, e era uma corrida contra o tempo encontrar vestidos nessa fase dos preparativos. Lucy ajustava a tiara que decorava seu cabelo em frente ao espelho de uma loja requintada. O vestido que experimentava tinha rendas finas que se espalhavam pelo comprimento do tecido e brilhavam suavemente sob a luz que entrava pelas janelas. Atrás dela, Selene estava sentada, observando com olhos atentos e com um sorriso travesso.

— Está perfeito em você, Lucy, — disse Selene, inclinando-se para frente. — James vai perder o fôlego ao vê-la entrando na igreja.

Lucy corou, ajustando as luvas de renda. — Espero que sim. Mas... não sei. Algo não parece certo. Talvez este vestido seja... muito exagerado.

Selene riu, levantando-se para ajudá-la a ajustar o véu. — Você se preocupa demais. Você será uma noiva encantadora. A Sra. Whitmore tem bom gosto, pelo menos não escolheu aqueles vestidos com mangas bufantes. Embora, se você quer minha opinião, o problema não é o vestido. — disse, encarando-a pelo reflexo do espelho.

Lucy virou-se, curiosa. — Como assim?

— James, — Selene respondeu, arqueando as sobrancelhas. — Não leve a mal, eu o adoro, mas... vocês já dormiram juntos? Ele já mostrou... fogo? Você vive reclamando que ele quer se casar antes de... você sabe.

Lucy arregalou os olhos, claramente desconfortável. — Selene! Não! James é um cavalheiro. Ele respeita minhas decisões. E, além disso, queremos esperar até o casamento.

Selene bufou, cruzando os braços. — Então você é a culpada, meu bem... Ah, Lucy, você é tão romântica. Mas deixa eu te contar uma coisa: se não há paixão antes, não conte com isso depois.

Lucy desviou o olhar, fingindo focar nos detalhes do vestido. — Não é assim. Nós somos diferentes. O amor dele é respeitoso, dedicado.

— Tudo bem, tudo bem, — Selene disse, levantando as mãos em rendição. — Só estou dizendo, pense bem. Às vezes, precisamos ver até onde um homem vai por nós antes de colocar uma aliança no dedo.

Lucy engoliu seco. Ela pediu que a costureira entrasse e mostrou os pontos do vestido onde achava que precisavam ser mais simples, e menos bordados. A mulher começou a enfiar todos os alfinetes e assentiu, dizendo-lhe que em dois dias ficaria pronto.

As duas saíram da loja, as palavras de Selene, embora não respondidas, ainda pairavam no ar. Enquanto caminhavam pelas ruas movimentadas de Londres, Lucy sentia o peso da dúvida crescendo em seu peito.

— Não quero que pense que estou hesitando, — disse Lucy, finalmente quebrando o silêncio. — Mas James é... previsível. Às vezes, sinto falta de algo mais... espontâneo.

Selene lançou-lhe um olhar compreensivo. — Você merece mais do que previsibilidade, Lucy. Se ele não está disposto a lutar por você, não case para se arrepender depois.

Lucy suspirou, abraçando Selene. — Obrigada. Suas palavras, por mais atrevidas que sejam, sempre me ajudam.

As duas se despediram, Selene depositando um beijo leve em sua bochecha quando as duas se abraçaram, do mesmo jeito que fazia quando as duas eram menores. Lucy deixou escapar um suspiro e lhe sorriu se afastando, seguindo para outra parte da cidade, onde começou a visitar terrenos disponíveis para uma futura casa com James. Ela queria algo modesto, mas elegante, um lugar onde eles pudessem começar uma família.

Lucy ajustou o chapéu enquanto empurrava a porta pesada da imobiliária, sendo recebida pelo tilintar suave de um sino e o aroma de madeira polida. O espaço era bem iluminado, com janelas grandes que permitiam a entrada da luz da manhã, refletindo em estantes cheias de registros e mapas pendurados nas paredes. Ela retirou as luvas devagar, permitindo que o calor do ambiente aquecesse suas mãos.

Ao se aproximar do balcão principal, seus passos ficaram mais hesitantes ao ouvir uma voz grave e familiar.

— Estou procurando duas propriedades distintas — dizia o homem, com um sotaque estrangeiro que imediatamente prendeu sua atenção. — Uma ao sul, em Dulwich Village, e outra ao norte, talvez próxima de Hampstead Heath.

Lucy parou, quase tropeçando em seus próprios pés. Ela reconhecia aquele tom de voz. Curiosa, virou-se levemente para observar. Ali estava ele. Alaric Dracul, o homem que a deixara intrigada no baile de máscaras.

Ele estava inclinado sobre o balcão, analisando um mapa com o corretor. Vestia um casaco elegante de tecido escuro, que se ajustava perfeitamente aos ombros largos. Seu cabelo preto caía até os ombros, e a postura confiante o destacava mais do que tudo.

O que ele está fazendo aqui? — pensou Lucy, apertando suas luvas contra o peito.

Alaric fez um leve movimento de cabeça, como se sentisse sua presença. Quando ele se virou, os olhos penetrantes encontraram os dela. Um sorriso sutil curvou seus lábios enquanto ele ajeitava o cachecol de lã ao redor do pescoço.

— Senhorita Whitmore, que coincidência agradável.

Lucy congelou por um segundo, mas logo recuperou a compostura.

— Não acredito que estou encontrando o senhor aqui, Sr. Dracul. Você desapareceu tão repentinamente naquela noite.

— Surpreendente, não é? — disse ele, inclinando levemente a cabeça em um gesto educado. — Vejo que deixei uma impressão.

Ela riu de leve, sentindo o calor subir para o rosto. — Eu não diria isso. Apenas... estranhei o modo como foi embora.

— Algumas coisas demandam discrição — respondeu ele. — Por favor, me permita chamá-la de Lucy.

Ela assentiu, sorrindo brevemente. — Desde que me permita chamá-lo de Alaric...

— Um acordo justo, Lucy.

O corretor pigarreou, chamando a atenção de Alaric, que voltou-se para assinar alguns papéis rapidamente. Lucy aproveitou para observar o ambiente, tentando disfarçar o desconforto que crescia em seu peito. Quando Alaric terminou, ele virou-se completamente para ela.

— O que a traz aqui, Lucy? — perguntou ele, os olhos fixos nela com uma intensidade desconcertante.

Ela hesitou por um instante, mas respondeu com sinceridade.

— Estou procurando um terreno. James e eu queremos encontrar um lugar para construir nossa vida juntos.

Alaric deu um leve sorriso, inclinando a cabeça. — Um passo admirável. Você parece ser uma mulher determinada.

— E o senhor? — perguntou ela, tentando mudar o foco da conversa. — O que o traz aqui?

— Ah, eu? — disse ele, gesticulando levemente. — Estou apenas... explorando possibilidades. Londres tem seu charme, mas prefiro sempre manter minhas opções abertas.

— Opções abertas? — Ela franziu o cenho, intrigada.

— Digamos que gosto de me sentir em casa em qualquer lugar que vá — respondeu ele, enigmático como sempre.

Antes que ela pudesse responder, o corretor voltou com uma pilha de papéis e mapas.

— Aqui estão as opções disponíveis para o senhor Dracul.

Alaric pegou os papéis, e olhou ao corretor. Com esse simples gesto, o mesmo virou-se à ela, perguntando:

— Senhorita? — chamou o corretor, trazendo-a de volta à realidade. — Em que posso ajudá-la?

Lucy respirou fundo, tentando reorganizar seus pensamentos. — Estou procurando algo no sul. Um lugar pequeno, mas acolhedor.

— É curioso que o senhor Dracul tenha mencionado terrenos na mesma área que você está interessada.

Lucy piscou, surpresa. — No sul?

— Exatamente. — O corretor ajeitou os papéis em sua mão, ajustando os óculos. — Há uma propriedade em Dulwich Village que pode atender ambos. É um terreno flexível, com bastante espaço, e estou certo de que ambos poderiam se beneficiar de uma visita conjunta. Facilitaria o meu trabalho, devo dizer.

Lucy hesitou, olhando para Alaric, que estava encostado no balcão, segurando uma caneta. Ele ergueu uma sobrancelha, como se a ideia fosse uma agradável coincidência.

— Não quero incomodar — disse Lucy, tentando soar educada.

— Ora, de forma alguma. — Alaric deu um passo à frente, colocando a caneta de volta no balcão. — Considero que pode ser até interessante. Afinal, é sempre bom ter uma segunda opinião, não é?

Lucy abriu a boca para responder, mas o corretor já estava organizando os papéis novamente, aparentemente satisfeito com sua solução.

— Ótimo. Marcarei a visita para hoje à tarde. O cocheiro poderá levá-los juntos. O terreno não fica muito longe.

Lucy olhou de relance para Alaric, tentando medir sua reação. Ele parecia calmo, quase satisfeito. Ela, por outro lado, sentia uma mistura de curiosidade e receio.

— Se isso não for inconveniente para você, Lucy, — disse Alaric, com um leve sorriso. — Ficarei feliz em dividir a viagem.

Ela engoliu em seco, mas acabou assentindo. — Tudo bem, então.

O corretor sorriu satisfeito. — Excelente. Voltarei em alguns minutos com os detalhes e o cocheiro estará pronto.

Enquanto o corretor saía para organizar os papéis, Lucy desviou o olhar de Alaric, tentando ignorar o nervosismo que crescia em seu peito. Ele, por sua vez, parecia tão à vontade quanto sempre.

— Vejo que o destino continua nos unindo, Lucy, — comentou ele casualmente.

Ela não respondeu, mas sentiu suas bochechas queimarem enquanto tentava afastar o peso do olhar dele.

Deixe sua estrela, por favor 🙇🏻‍♀️🙏🏻

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