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Capítulo Especial - Dia dos Namorados



— [Nome] o que você vai fazer de Dia dos Namorados?

Deitada na parte de cima do beliche eu jogava a bola de vôlei que Hayato me deu para cima, peguei a esfera entre as mãos quando Taya se virou na cadeira de estudo para me perguntar.

— Não sei — abracei a bola e me sentei. — Quero dizer, o mais comum são chocolates, não é?

— Sim, eu ouvi as meninas do terceiro ano falando que vão usar a cozinha da escola — Taya comentou colocando a caneta na boca enquanto pensava —, os dormitórios estão fora de cogitação. Afinal, é para ser uma surpresa.

Minha amiga ruiva deitou sobre a mesa escondendo o rosto — Queria fazer algo para Lâmia, mas não sei o que... Não é como se alguém pudesse ver também.

A situação Taya é complicada, fora nossos amigos próximos ninguém sabia do relacionamento com a atleta de corrida. Duvido até mesmo que os pais de Lâmia saibam, talvez da família apenas Elijah.

— Seria um desperdício ter um chef de cozinha em casa e não o usar — disse descendo do beliche e pegando meu celular e discando para meu pai. Em poucos toques ele atendeu.

Imaginei que iria me ligar em breve — podia ver o senhor Hisao sorrindo do outro lado.

Coloquei no viva voz para que minha amiga também compartilhasse das suas preocupações.

— Hisao-san por favor nos salve!

Pequena maruja Taya, que tipo de pai eu seria se não ajudasse nas atribulações da minha filha e seus amigos? — disse — Estive esperando pelo dia em que ajudaria a minha [Nome] a fazer chocolates para seu namorado. Até mesmo Hayo e Hide tiveram essa fase.

— Tiveram? — perguntei — Não me lembro deles terem namoradas durante os anos de escola.

— Não consigo Hayato fazendo doces.

Você era pequena [Nome], e jovem Taya está completamente certa. Foi um caos, agora, me digam o que pretendem fazer que irei atrás dos ingredientes.

Fiz uma careta — Não está mais animado do que devia?

O prazer de um chef é ver suas pessoas favoritas aproveitando sua comida, amigos ou meu futuro genro. E também não deixarei minha filha entregar uma porcaria qualquer no Dia dos Namorados.

— Fale a verdade, está mais defendendo seu orgulho de confeiteiro do que qualquer outra coisa. — reclamei.

— Também.

Taya deu risada e começou a falar o que ela já tinha pesquisado, enquanto isso parei para pensar. Não sabia se Kiyoomi gostava de chocolates, claro que dividimos algumas vezes, mas ele não parecia ser alguém muito adepto a doces. Estamos juntos a algum tempo, mas ainda tem tantas coisas que não sabemos sobre o outro.

— Pai — chamei —, você ainda tem a receita dos rolinhos de canela? Aquela que fazia quando eu era criança.

Ele riu do outro lado — Foi com ela que conquistei a sua mãe, é claro que eu tenho. Pego vocês na escola sábado, vamos ter um dia agitado na cozinha.

— Obrigada Hisao-san!

O velho de despediu e eu respirei fundo.

— Pelo menos o primeiro Dia dos Namorados não vai ser um fracasso! — as bochechas rosadas de Taya se ergueram junto com seu sorriso. — Mas você não parece muito animada.

— Ace-kun não parece ser alguém que aprecia esse tipo de data — cruzei os braços — e se no final ele disser que vai atrapalhar a nutrição ou algo do tipo?

— Jura que está se preocupando com isso? — questionou — Se for seu tenho certeza que ele vai gostar, e vai encarar com olhos de morte qualquer pessoa que se aproximar.

Dei risada — Isso vale para qualquer coisa.

Taya se levantou e segurou meus braços — Mas você é especial, agora... Vamos jantar que estou faminta! Como que você sempre acaba a tarefa antes de mim?

— Isso é porque você para na metade porque lembrou de limpar a lente da câmera ou algo do tipo.

Vesti um casaco e um cachecol sai acompanhada da minha amiga, fevereiro ainda é inverno no japão, o vento gelado da noite ainda estava particularmente intenso. Sair do nosso quarto quente para andar nos terrenos abertos da escola é uma tarefa árdua.

— Estávamos indo chamar vocês — Komori nos chamou assim que chegamos as escadas. Eles estavam descendo do andar deles para o nosso, ele tinha uma touca colorida na cabeça e um moletom que parecia quente e confortável.

Já Kiyoomi parecia estar indo para um desfile, como sempre, tinha uma blusa de lã de gola alta protegendo seu pescoço e um casaco escuro por cima. Balancei a cabeça rindo, qualquer coisa que ele vestisse deveria ficar boa.

— O que foi?

— Nada — puxei os botões de suas vestes e a fechei —, você parece bem-vestido demais para jantar no refeitória da escola. Só isso.

— São minhas roupas, o que tem de errado?

— Com elas nada, mas faz você parecer um modelo, não um estudante colegial — passei o meu braço pelo dele e seguimos descendo as escadas juntos. — Olhe para Komori, o retrato de um estudante cansado, mais representativo que isso só se estivesse de chinelos.

— Ei, eu gosto de roupas confortáveis, tá? Só isso — disse o líbero virando para apontar o dedo —, minhas melhores roupas ficam em casa. Não tem porque trazer pra escola.

— As minhas também, não sei o porquê dessa comoção. — Kyo rebateu o primo com uma careta.

— A diferença de berço é grande demais — Taya comentou —, não adianta explicar.

— Concordo — Komori se colocou ao lado da ruiva.

O ace do time de vôlei manteve a careta até chegarmos no refeitório e trocar de assunto, como todos os outros dias do ano nos sentamos e conversamos bobeiras. Motoya e Taya na verdade falavam sem parar, eu participava ocasionalmente e Kiyoomi fazia comentários precisos e pontuais.

— A escola vai estar aberta no sábado — disse o líbero — podemos fazer alguma coisa.

— Não vai dar — Taya respondeu rápido demais e em seguida olhou para mim — eu e a [Nome] temos compromisso.

Komori é inteligente e astuto, então logo seus olhos se abriram com a realização da data comemorativa que se aproximava. Ele mesmo mudou o rumo da conversa depois de perceber que meu compromisso com a ruiva tinha a ver com o Dia dos Namorados.

Mas não pareceu ser o suficiente para o ace-kun, durante a volta nos afastamos um pouco da dupla.

— Não parece animada para sair com Taya.

Virei o rosto, o ar frio condensando nossas respirações. As maças do rosto de Sakusa estavam avermelhadas por conta do frio e sua testa franzida pelo questionamento. Tirei as mãos do bolso e ergui para acariciar a pele fria das suas bochechas.

— Um pouco preocupada com o que ela quer fazer, mas não é nada demais. Será um dia de garotas.

— E Lâmia vai também?

Às vezes odeio o fato do garoto ser tão perceptivo — Não, é um segredo. Então seremos nós duas, e meu pai.

Não é mentira, apenas deixei de lado algumas informações. Por hora pareceu ser o suficiente, Kiyoomi colocou as mãos por cima das minhas e abaixou a cabeça de aproximando.

— Não se force a fazer nada que não quiser.

— Não vou — sorri e levantei os pés para poder deixar em seus lábios um beijo casto.

Aquela noite desejei poder dormir e acordar diretamente no sábado, assim poderia ignorar todas as conversas sobre o famoso 'valentines day'. E as conversas aleatórias nos corredores, se o que eu ouvi era verdade. O ace do time de vôlei, que também é meu namorado, receberia uma quantidade exorbitante de doces.

No sábado, já a caminho da casa do meu pai meu humor não estava dos melhores. Taya tentava me animar, mas não surgiu muito efeito.

— Quer saber — disse quando desci do táxi —, vou apenas ser confiante. Afinal ele já é meu namorado mesmo, não é? Não vai ser um chocolate que vai fazer a diferença, e sim o nosso primeiro Dia dos Namorados juntos.

— É assim que se fala! — Taya me abraçou — Você nunca foi insegura assim, o que aconteceu?

É uma boa pergunta, eu sei da atenção que Kiyoomi recebe, mas nos últimos tempos parece ter aumentado. No meu interior mesmo que eu não quisesse, havia um sentimento se revirando e causando incômodo. A ruiva pareceu descobrir o nome dele antes mesmo de eu responder.

— Você está com ciúmes!

Senti meu rosto esquentar e apertei a campainha da porta da casa do meu pai — Não estou.

— Está sim! [Nome] é tão fofa! É a primeira vez que te vejo assim.

A porta abriu — Minha [Nome] é sempre fofa.

— É feio ficar ouvindo a conversa dos outros — disse cumprimentando o mais velho parado na entrada.

— Alguém está de mau-humor — comentou e se virou para a minha amiga — o que aconteceu?

— Ela está com ciúme que Sakusa-kun vai receber chocolates da escola inteira.

Resmunguei sabendo que a partir daquele momento seria montado um complô com o puro objetivo de me atormentar.

— Por que não começamos de uma vez? — busquei meu caminho para dentro da casa tirando os sapatos e em seguida pendurando o casaco. — Teremos um dia agitado.

A cozinha estava com vários itens na bancada, ele levou a sério os pedidos de Taya. Mas ainda estavam todos dentro das sacolas, tirei os itens os colocando no balcão apenas para ocupar minha mente com alguma ação.

— [Nome] — meu pai segurou as minhas mãos, me impedindo de fazer qualquer coisa. — Me ajude a procurar o caderno de receitas, Taya-chan pode terminar de colocar as coisas no balcão?

— Sim, chef!

Sabia que era só uma desculpa para que o mais velho pudesse conversar comigo, mas mesmo assim segui. Fomos até o escritório dele.

— Comece a olhar naquele armário. É aquele com a capa verde.

Abri uma das portas de madeira vendo do lado de dentro uma série de papéis empilhados, o silêncio perdurou por algum tempo.

— Sabe [Nome], cozinhar é uma ciência incerta. Às vezes uma receita pode dar errada, outra pode dar muito certa, uma pequena mudança pode criar algo completamente maravilhoso — disse. — Mas tem algo que é sempre certo, ainda que simples, se tiver bons sentimentos envolvidos, o gosto será muito melhor.

— Sou uma tola, não sou?

— Você é jovem, inseguranças surgem. Mesmo quando não existe motivo para isso, você e Kiyoomi passaram por muito junto, um doce não vai fazer ele trocar você. Não importa quantos quilos sejam.

Me permiti rir e puxei uma folha amarelada para cima da pilha para enfim achar o caderno de receitas. Já estava gasto e a capa estava quase descolando, na primeira página com uma letra elegante e delicada.

"O rolinho de canela é uma delícia, mas está na hora de criar novas receitas. — Amaya
Ps. Nunca pare de fazer o que ama, deixa as pessoas felizes!"

Sentei no chão do escritório — Você sabia que estava aqui não é?

Meu pai sorriu — Claro que não, sua mãe me deu um pouco depois que nos conhecemos. Sei que não sou o melhor para dar conselhos, mas confie um pouco mais em si e nos sentimentos daquele garoto também.

Ele me ajudou a levantar e pegou o livro da minha mão e abriu numa página específica — Agora, sim, podemos começar do jeito certo.

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A caixa não era grande nem pequena, inteira branca, não tinha muitos enfeites a não ser a fita vermelha que a fechava. Do lado de fora parecia simples, mas a qualidade dos itens de dentro foram atestadas pelo Chef Hisao. No fim, depois da pequena conversa que tivemos, foi um dia bem divertido e açucarado.

Meu coração batia rápido, em que momento eu deveria entregar? Assim que nos encontrarmos? Ou deveria esperar até o intervalo?

Andei para a sala sozinha, Taya acabou se atrasando fechando a caixa de Lâmia e por consequência eu também. Não iria deixar a ruiva sozinha em nosso dormitório, completamente indecisa entre a fita vermelha e a rosa.

Quando entrei na sala esperei ver Kiyoomi, mas no seu lugar havia apenas uma montanha de caixas enfeitadas e cartões. Faltava pouco minutos para o sinal, o mais estranho era que ele ainda não estava na sala.

Nisso o sinal tocou avisando que as aulas iriam começar, não tinha nenhuma mensagem no celular, ou aviso. Estava começando a ficar preocupada, foi quando Komori apareceu na sala durante o primeiro intervalo.

— [Nome], vem comigo! — o líbero pediu se aproximando da minha carteira, peguei a bolsa e o segui imediatamente.

— O que aconteceu? Cadê o Kiyoomi?

— Aquele grande idiota — resmungou —, ele está no telhado te esperando, vai explicar o que aconteceu.

— Matando aula? Ele nunca fez isso.

— Não exatamente, agora vai antes que a próxima aula comece.

Bem a tempo subi as escadas olhando envolta para não ser pega por nenhum monitor do corredor. Assim como o líbero disse, o garoto estava do lado de fora do telhado escondido num canto. Fechei a porta e andei com passos lentos até ele, Kiyoomi estava de costas, a mochila nas costas e as mãos nos bolsos.

— Está tudo bem? Não disse nada, fiquei preocupada.

Ele se virou e num segundo seus braços me rodeavam num abraço apertado, tremi quando senti a respiração quente bater no meu pescoço. Mas retribuí o gesto alisando as suas costas.

— Você está realmente me assustando, é alguma coisa com a sua família?

— Me desculpe.

— Pelo que exatamente? — afastei meu rosto.

Kiyoomi se afastou e só então reparei nas caixas deixadas aos seus pés — Oh, você recebeu alguns chocolates. Não tem problema, na verdade tem muitos na sua mesa.

— Não, eles são seus. Estavam na porta do seu dormitório, não tenho direito de me livrar deles em seu lugar, foi o que Komori disse.

Coloquei a mão na boca para rir — Primeiro, meu pai iria me matar se eu jogasse comida fora. Você já pediu desculpas, então está tudo bem, não posso entrar no seu quarto e me livrar das coisas como bem entender não é?

Respirei fundo — Mas não posso ser hipócrita e falar que não fiquei com ciúmes da montanha enorme de doces que você recebeu. Mesmo tendo uma namorada, quase me fez desistir de entregar a minha caixa.

— Você fez chocolates para mim?

Tombei a cabeça pro lado — Também, foi o meu projeto secreto com a Taya. Não sei se você gosta de coisas tão doces.

Bati os dedos na caixa branca e dei um passo para trás a esticando com as duas mãos — Por favor, aceite meus sentimentos, de novo. Foi um Dia dos Namorados um pouco bagunçado, mas é o primeiro que passamos juntos, continua sendo especial.

Ele pegou a caixa das minhas mãos — É branca.

— Combina mais com você.

— Também tenho algo pra você — seu rosto ficou levemente vermelho — feche os olhos.

Parecia um pouco demais para entregar alguns doces, mas o fiz. Escutei seus passos se movendo e em seguida o zíper da mochila se abrindo. Percebi que não era um presente comum quando Kyo andou para trás de mim, quando abri os olhos vi um pingente. A pedra trabalhada tinha tons de azul-claro e brilhava presa a corrente prateada.

— É lindo, mas... Não é um pouco demais?

— Haruko disse que é melhor que chocolate.

Realmente Taya estava certa quando disse que o berço faz diferença.

— Fico feliz apenas de te ter ao meu lado — passei os braços pela sua cintura —, mas vou usar com carinho de agora em diante. Obrigada.

— De nada.

O vento que bateu levantou uma das tampas da caixa que estava no chão, chamando nossa atenção — Acho que o time vai ficar feliz em dividir o que eu recebi e o que você ganhou juntos. Deve garantir sobremesa por dias.

— Não vou dividir o que você me deu. — ele fez uma careta.

— As outras Kyo — comentei —, não sabia que gosta tanto de chocolate.

— Se foi você que fez, eu gosto.

Peguei as caixas do chão e as arrumei no banco, as caixas estavam bem decoradas. E as cartas seriam dificilmente lidas, mas os bombons do lado de dentro pareciam até que bem feitos.

— O que é isso? — Kiyoomi perguntou quando abriu a caixa que dei.

— É um rolinho de canela, especialidade dos Ishiharas. Não é tão doce, imaginei que fosse gostar — foi então que me lembrei. — Ah eu também tenho! Taya nos fez perder o café da manhã, já que estamos matando aula posso aproveitar.

Não estava tão bonito quanto os que eu separei para dar, mas não importa, minha boca salivou ao ver os espirais dourados e brilhantes. E também memórias de dias mais simples com uma casa cheia e cheiro de canela surgiram.

— Agora me lembro porque eram os favoritos da minha mãe.

— Posso provar?

Ergui a mão para que ele mordesse a delícia espiralada, mas delicadamente Kiyoomi segurou minha mão e a afastou mirando meus lábios. Um beijo profundo com sabor doce, que acolhe e esquenta de dentro para fora, uma combinação que me faz sentir em casa. Segura e amada.

— É bom — após provar ele mesmo mordeu o que estava na minha mão — mas na sua boca é melhor.

— Você não presta ace-kun — sorri, apesar de envergonhada por sua fala — Feliz Dia dos Namorados.

















N/A: Improvisado, de supresa. Fofinho para matar a saudade! E para agradecer pelos 390.000 visualizações e o #1 Lugar na tag de Haikyuu.

Espero que gostem desse especial!

Amo vocês mais que ontem, menos que amanhã!

Até mais, Xx!

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