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Maratona 3/3
Taylor Swift havia decidido retornar a Nova York em uma tentativa de se reencontrar, de tentar retomar o controle de sua vida depois de tantos altos e baixos. Estava exausta, emocionalmente drenada e perdida, especialmente por causa de Emily. Cada canto da cidade parecia gritar o nome dela, cada rua lembrava momentos que elas haviam compartilhado. A tentativa de esquecer a fotógrafa irlandesa que roubara seu coração estava se provando mais difícil do que Taylor jamais poderia imaginar.
Depois de dias lutando contra a solidão em seu apartamento, Taylor finalmente decidiu que precisava sair. Precisava se perder em uma multidão onde ninguém a conhecesse, ou pelo menos onde ela pudesse fingir que não era aquela Taylor Swift, a estrela do pop que todos esperavam que tivesse tudo sob controle. O apartamento, que antes parecia ser um refúgio, agora era um lembrete de todas as vezes que Emily havia estado lá - seu riso, o jeito como ela tirava fotos espontâneas de Taylor sem que ela percebesse, como uma artista capturando seu momento perfeito. Isso tudo era insuportável.
Então, Taylor tomou uma decisão impulsiva: iria sair naquela noite. Sem planos, sem pensar muito no que faria. Apenas sair e tentar, nem que fosse por uma noite, esquecer o que seu coração não conseguia superar.
Taylor entrou no primeiro clube que encontrou. A música alta vibrava pelo chão, e o ambiente pulsante de luzes ofuscantes era exatamente o que ela precisava: um lugar onde pudesse desaparecer, se afogar em algo que não fosse seus próprios pensamentos. O barulho, as luzes, a agitação do ambiente - tudo parecia distante, como se ela estivesse vendo o mundo de fora de uma bolha.
Ela pediu uma bebida, depois outra, e logo o álcool começou a fazer efeito, entorpecendo seus sentimentos, exatamente como ela queria. O calor do líquido descendo por sua garganta parecia lhe dar uma sensação momentânea de controle. Controlar o que ela sentia. Controlar o que queria esquecer. Mas quanto mais bebia, mais o nome de Emily aparecia em sua mente, como uma melodia incontrolável que ela não conseguia parar de ouvir.
Enquanto dançava, sentia os olhares curiosos em sua direção, mas não se importava. Naquele momento, ela não queria ser nada além de uma mulher comum, tentando esquecer um amor perdido. Emily estava longe, não apenas fisicamente, mas emocionalmente. O vazio deixado por ela era imenso, e Taylor sabia que só o tempo poderia preencher isso, mas naquela noite, ela queria encontrar algo que aliviasse a dor, ainda que temporariamente.
Foi no meio dessa confusão de música, luzes e álcool que Taylor o viu. Joe Alwyn estava do outro lado do clube, conversando com alguns amigos, sua presença calma e carismática contrastando com o caos ao redor. Taylor o reconheceu de algumas interações anteriores; eles haviam se encontrado em eventos sociais, mas nada além de conversas casuais havia acontecido.
Com um sorriso amigável e uma certa despreocupação em seu olhar, Joe se aproximou de Taylor, claramente ciente de quem ela era, mas sem aquela admiração exagerada que tantas vezes incomodava Taylor. Havia algo nele que a atraía naquele momento: talvez fosse sua aura tranquila, ou o fato de que ele parecia não querer nada além de conversar.
"Taylor, não esperava te ver aqui," disse Joe, sua voz suave cortando a música alta.
Ela sorriu, um pouco cambaleante devido à bebida, e respondeu: "Nem eu. Só precisava... esquecer por um tempo."
Joe assentiu, sem fazer mais perguntas, como se entendesse perfeitamente o que ela queria dizer. Ele pediu mais uma rodada de drinks e, logo, ambos estavam conversando com facilidade, rindo de piadas leves, evitando assuntos profundos. Para Taylor, isso era exatamente o que ela precisava - uma conversa sem consequências, um momento de leveza. Algo que não exigisse dela mais do que ela estava disposta a dar naquela noite.
Conforme as horas passavam, Taylor se sentia cada vez mais à vontade na companhia de Joe. Ele era gentil, engraçado, e acima de tudo, não fazia perguntas incômodas sobre sua vida pessoal. Isso, para ela, era um alívio. O peso de Emily ainda estava presente, mas naquela noite, Taylor decidiu se entregar à ilusão de que poderia escapar de seus sentimentos.
Taylor se afundava mais na conversa com Joe, tentando, de todas as maneiras, desconectar-se da imagem constante de Emily que insistia em atormentá-la. Cada vez que ela fechava os olhos por um segundo, era o rosto de Emily que surgia em sua mente. As lembranças dos momentos que viveram, os risos e os beijos roubados, todos vinham à tona como uma enxurrada que ela não conseguia controlar. O cheiro dela, o jeito como Emily a olhava... Tudo aquilo ainda estava presente, como se Taylor nunca tivesse realmente deixado ir.
E era por isso que ela agora segurava a mão de Joe com tanta firmeza. Havia uma dor dentro dela que precisava ser suprimida, abafada, enterrada de alguma forma. E Joe, com sua calma e presença estável, parecia ser a âncora que ela estava desesperadamente procurando.
Depois de várias bebidas e muitas risadas, eles saíram juntos do clube. A noite estava fria, mas Taylor mal sentia o ar gelado; estava aquecida pelo álcool e pela distração que Joe havia proporcionado. Sem pensar muito, ela tomou a iniciativa, segurando a mão dele enquanto caminhavam pela rua.
"Vamos para o meu apartamento," sugeriu Taylor, sua voz baixa, quase um sussurro.
Joe olhou para ela por um momento, surpreso, mas não recusou. Ele não era ingênuo - sabia que Taylor estava vulnerável, e também sabia que ela provavelmente não estava pronta para algo sério, mas decidiu seguir o momento. Talvez fosse o começo de algo, ou talvez fosse apenas uma noite sem significado maior, mas ele estava disposto a descobrir.
Quando chegaram ao apartamento de Taylor, ela não perdeu tempo. O ambiente íntimo, agora envolto no silêncio confortável da madrugada, parecia o cenário perfeito para que Taylor continuasse a fugir de suas emoções, desta vez, buscando conforto nos braços de Joe.
A noite foi intensa, uma mistura de paixão e distração. Taylor se entregou ao momento, querendo, acima de tudo, apagar qualquer vestígio de Emily de sua mente. Quando seus lábios encontraram os de Joe, não era ele que ela via em seus pensamentos, mas ela tentava ignorar isso. E Joe, por mais consciente que estivesse dessa fragilidade, não fez perguntas. Ele apenas estava ali, presente, sem exigir mais do que Taylor poderia dar naquele momento.
Ela sabia que não estava fazendo isso por Joe, e sim por si mesma. Em uma tentativa desesperada de sentir algo que não fosse a dor constante de perder Emily, Taylor buscava qualquer tipo de escape, mesmo que isso significasse usar Joe para tapar um buraco que parecia impossível de preencher.
O amanhecer trouxe uma onda de realidade que Taylor não esperava. Quando acordou ao lado de Joe, a sensação de vazio voltou a inundar seu peito. Emily ainda estava ali, ocupando cada canto de seus pensamentos, mesmo depois de tudo o que havia acontecido. Ela havia passado a noite com Joe, mas isso não mudou nada.
Taylor se levantou lentamente, olhando para Joe dormindo ao seu lado. Ele parecia tranquilo, sereno, como se tudo tivesse sido exatamente o que ele esperava. Mas Taylor não podia compartilhar desse sentimento. Algo dentro dela gritava que isso não estava certo, que não era justo com ele, e muito menos com ela mesma.
Ela se levantou silenciosamente e foi até a janela. As luzes da cidade ainda piscavam ao longe, e Taylor observou o cenário enquanto a luz do sol começava a aparecer no horizonte. Ela se sentia confusa. Joe era doce, gentil, alguém que qualquer pessoa gostaria de estar. E talvez, em outro momento, em outra vida, isso pudesse ter sido diferente. Talvez ela pudesse se apaixonar por ele. Mas agora... agora ela estava simplesmente usando-o para esquecer outra pessoa.
As lágrimas que ela havia segurado por tanto tempo começaram a cair silenciosamente. Ela sabia que isso não resolveria nada. Que nenhuma quantidade de álcool, beijos ou noites fugazes com outra pessoa poderia apagar o que ela sentia por Emily.
Joe acordou logo depois, e Taylor tentou sorrir para ele, mas o peso em seus olhos era evidente. Ele não perguntou nada, mas sabia que aquilo não era apenas sobre eles dois. Havia algo maior, algo que Taylor ainda estava lutando para superar.
"Está tudo bem?" ele perguntou, sua voz tranquila, como se já soubesse a resposta.
Taylor respirou fundo, evitando olhar diretamente nos olhos dele por um momento. "Está... só estou um pouco confusa, acho."
Joe assentiu, compreensivo. Ele não pressionou, apenas ficou em silêncio, aceitando o que quer que Taylor estivesse disposta a oferecer. Taylor apreciou isso - ele não era invasivo, não exigia explicações, e talvez fosse por isso que ela se sentia confortável
...
Era como se as ruas de Nova York tivessem mudado. O ambiente familiar que sempre lhe trouxera uma sensação de segurança agora parecia opressor. As memórias de Emily, que Taylor tanto tentava deixar para trás, teimavam em surgir em cada esquina, em cada música que tocava pelas ruas. No último mês, ela se agarrou a Joe como uma tábua de salvação, tentando desesperadamente afogar seus sentimentos em algo novo e confortável.
Ele era doce. Atencioso. Sempre parecia saber o que fazer para fazer com que Taylor se sentisse bem, ou ao menos, distraída. E, aos poucos, Joe foi se tornando uma constante em sua vida. No entanto, por mais que tentasse, Taylor sabia que não era suficiente. O coração dela ainda carregava a dor latente de perder Emily, uma dor que, por mais que ela tentasse sufocar, persistia.
O relacionamento com Joe, de certa forma, foi um alívio. Ele era exatamente o que ela deveria querer - um homem confiável, fora do foco implacável da mídia, alguém com quem ela poderia construir algo sólido e seguro. A imprensa começava a comentar sobre eles, especulando se estavam juntos, mas, ao contrário de quando ela estava com Emily, dessa vez não havia o mesmo tipo de pressão ou controvérsia. Estar com um homem era simples, esperado. Menos arriscado.
...
Naquela noite, enquanto Taylor se preparava para encontrar Joe para mais um jantar, ela não conseguia afastar a sensação de que algo estava para acontecer. Seus pensamentos estavam inquietos, como se uma tempestade estivesse prestes a se formar.
Quando chegaram ao restaurante, Joe parecia mais nervoso que o normal. Taylor sentiu isso imediatamente, mas tentou ignorar. Eles conversaram, riram, e por um momento, ela até se permitiu esquecer tudo o que estava dentro de sua mente. Mas, enquanto comiam, Joe segurou sua mão de maneira mais firme e olhou diretamente em seus olhos.
"Taylor," ele começou, a voz hesitante, "eu tenho pensado muito sobre nós."
O coração dela deu um salto. Ela sabia o que estava por vir, e o peso de tudo aquilo começou a cair sobre seus ombros.
Joe respirou fundo, e então, em um tom gentil, mas decidido, ele disse: "Eu realmente gosto de você. Gosto muito. E acho que nós temos algo especial aqui. Eu gostaria que a gente tentasse, de verdade. Gostaria que você fosse minha namorada."
O silêncio que seguiu foi ensurdecedor para Taylor. Seu estômago se revirou, e ela sentiu aquela familiar pontada de dor no peito, a mesma que vinha sempre que pensava em Emily. Era como se uma parte de si estivesse presa no passado, enquanto o presente a empurrava para algo que ela não tinha certeza se queria.
Ela deveria dizer não. Cada fibra do seu ser dizia para recusar, para não se comprometer com algo que não parecia certo. Mas, ao olhar para Joe, ela viu o quanto ele realmente se importava com ela. Ele era uma boa pessoa, alguém que estava ali por ela, que estava disposto a ser uma parte de sua vida sem pedir muito em troca.
E então, uma voz em sua mente sussurrou: "Talvez isso seja mais fácil. Talvez com Joe você não precise se preocupar com o que as pessoas vão dizer. Talvez a mídia não te pressione tanto. Talvez você finalmente possa viver sem ter que se esconder ou lutar contra a tempestade de rumores."
Taylor engoliu em seco, sentindo o peso da decisão que estava prestes a tomar. E, contra todos os seus instintos, ela forçou um sorriso e respondeu:
"Sim, Joe... eu aceito."
As palavras saíram de sua boca com uma suavidade que ela não esperava, mas, no fundo, Taylor sabia que algo estava errado. No instante em que disse "sim", uma sensação de vazio a invadiu, como se tivesse perdido algo que não sabia como recuperar. Mesmo com Joe segurando sua mão e sorrindo, como se tivesse ganho o mundo, Taylor sentia-se longe. Muito longe.
...
Os dias que se seguiram foram estranhos. Agora eles estavam oficialmente juntos. Joe a apresentava como sua namorada para os amigos e conhecidos, e embora Taylor se esforçasse para parecer feliz, a verdade era que seu coração estava sempre em outro lugar. Era como se estivesse apenas atuando, desempenhando um papel que não era verdadeiramente seu.
A imprensa, é claro, adorava o novo casal. As manchetes sobre Taylor Swift e Joe Alwyn eram positivas, finalmente aliviando um pouco da pressão que ela sentia há meses. Ninguém questionava suas escolhas, ninguém especulava sobre sua vida pessoal de maneira invasiva, como aconteceria se ela tivesse escolhido Emily. Com Joe, tudo parecia mais simples, mais fácil.
Mas essa facilidade veio com um preço. Cada vez que estava com Joe, uma parte de Taylor se perguntava se isso era o certo. Ele era gentil, a tratava bem, mas ela sabia que ele não era a pessoa que ela realmente desejava. Ele não era Emily. E, por mais que tentasse, por mais que se convencesse de que estava fazendo a escolha mais fácil e segura, Taylor não conseguia evitar a sensação de que estava traindo a si mesma.
Ainda assim, ela continuava com Joe. Um mês se passou, e eles ficaram cada vez mais próximos. Joe era constante, previsível, e isso oferecia a Taylor uma sensação de segurança. Talvez fosse isso que ela precisava. Talvez, com o tempo, ela conseguisse deixar Emily para trás e aceitar esse novo relacionamento.
Mas toda vez que ela pensava em seu futuro com Joe, algo a impedia de se entregar completamente. Era como se uma parte de seu coração estivesse trancada, protegida, guardada para alguém que ela não poderia mais ter. E, enquanto Joe falava sobre planos futuros, sobre o que eles poderiam fazer juntos, Taylor sorria e assentia, mas dentro de si, o vazio crescia.
Ela sabia que Joe estava se apaixonando cada vez mais. E isso a assustava.
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04/10/2024
Beijão sofi
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