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Maratona 2/3

O avião aterrissou suavemente no Aeroporto de Shannon, trazendo Emily de volta à Irlanda após meses em Nova York. Ela não voltava para casa com o mesmo entusiasmo de outras vezes, quando a expectativa de rever sua família e amigos a enchia de alegria. Desta vez, o coração dela estava pesado com as lembranças recentes, com a dor da separação de Taylor ainda latejando dentro de si. Ela se perguntava como seria voltar à sua antiga vida, à rotina que uma vez a confortava, mas que agora parecia tão distante e irrelevante.

Emily caminhou pelo terminal, observando as pessoas ao seu redor se reunindo com seus entes queridos. Sentiu uma pontada de melancolia, lembrando-se das vezes que Taylor a buscou no aeroporto, seu sorriso iluminando o ambiente. Sacudindo esses pensamentos, ela seguiu em direção à saída, onde sabia que Patrick estaria esperando por ela.

Quando passou pelas portas de vidro, avistou seu pai imediatamente. Patrick estava parado próximo ao carro, com uma expressão que misturava alívio e preocupação. Os olhos azuis dele brilharam quando a viu, e ele abriu os braços, acolhendo-a em um abraço apertado. Emily se sentiu envolta por um calor familiar, algo que quase a fez desmoronar.

"Em, minha querida, estou tão feliz que você está de volta," disse ele, sua voz carregada de emoção. "Estávamos preocupados com você."

Ela tentou sorrir, mas o gesto saiu um pouco torto. "Eu também estou feliz de estar de volta, pai," respondeu, tentando esconder a turbulência que ainda remexia dentro dela. Ela sabia que Patrick percebia mais do que ela deixava transparecer, mas ele, sabiamente, não pressionou por respostas naquele momento.

Patrick pegou a mala de Emily e a colocou no porta-malas do carro. "Vamos para casa, Moira preparou seu prato favorito. Ela não conseguiu parar de cozinhar desde que soube que você estava voltando."

Emily sentiu uma pontada de culpa. Sabia que sua mãe se preocupava demais, e o pensamento de causar-lhe qualquer sofrimento a incomodava profundamente. Contudo, o pensamento de voltar para o conforto do lar, para o aroma acolhedor da cozinha de Moira, era reconfortante. Ela entrou no carro ao lado de Patrick, e os dois seguiram em silêncio pelas estradas sinuosas que os levariam de volta a Galway.

Conforme o carro deixava o aeroporto para trás e adentrava o interior irlandês, Emily observava as paisagens familiares pela janela. Os campos verdes ondulavam sob a brisa suave, as colinas se erguiam à distância, e o céu cinzento parecia envolver tudo em uma manta de tranquilidade. Essa terra sempre teve a habilidade de acalmar seu espírito, mas agora, nem mesmo a beleza da Irlanda conseguia afastar os pensamentos dolorosos de sua mente.

Quando finalmente chegaram à casa dos O'Connor, uma casinha acolhedora de dois andares cercada por jardins bem cuidados, Emily sentiu uma onda de nostalgia. A casa era a mesma, cada detalhe exatamente como ela lembrava. A porta da frente foi aberta antes mesmo de Patrick desligar o motor, e Moira surgiu na soleira, seu sorriso radiante iluminando o rosto.

Emily desceu do carro e foi imediatamente envolvida em um abraço caloroso. Moira a apertou com força, como se pudesse transmitir todo o amor e saudade que sentiu durante a ausência da filha. "Minha menina," ela sussurrou, a voz carregada de emoção. "Estou tão feliz que você voltou para casa."

Emily sentiu as lágrimas começarem a se formar, mas as conteve. Não queria desmoronar ali, na frente dos pais, que já estavam claramente preocupados com ela. "Eu também, mãe," respondeu, sua voz abafada pelo abraço apertado.

Moira se afastou apenas o suficiente para olhar nos olhos de Emily. "Você está tão magra, Em. Precisa comer. Vamos entrar, tudo está pronto."

Emily riu suavemente, balançando a cabeça. "Você sempre pensa que estou magra, mãe. Mas tudo bem, eu não recusaria uma refeição caseira agora."

Entrar em casa era como entrar em uma bolha de segurança. O aroma do jantar preparado por Moira preencheu seus sentidos, e Emily sentiu uma onda de conforto ao ver que nada havia mudado. A mesa estava posta com carinho, e a lareira crepitava suavemente na sala de estar. Tudo parecia tão normal, tão imutável, que quase fez Emily acreditar que poderia encontrar alguma paz ali.

Eles se sentaram à mesa, e Emily se permitiu ser envolvida pelo calor da conversa familiar. Patrick e Moira evitaram mencionar qualquer coisa sobre Nova York, algo que Emily apreciou profundamente. Eles conversaram sobre as coisas simples - os vizinhos, as novidades no café de Moira, os alunos de Patrick na universidade. Mas, por trás de cada palavra, Emily podia sentir a preocupação deles, o cuidado com que escolhiam os tópicos para não tocar em assuntos dolorosos.

Depois do jantar, enquanto Moira estava na cozinha e Patrick lia o jornal na sala, Emily subiu para o quarto que sempre foi seu. Aquele espaço parecia intocado, como um santuário de sua infância e adolescência. As paredes ainda estavam decoradas com fotografias de suas viagens, de seus amigos, e, em uma gaveta, ela sabia que havia caixas com cartas e lembranças de tempos passados. Mas agora, tudo isso parecia pertencer a outra vida, uma que ela não tinha certeza de que poderia retornar.

Ela se deitou na cama, fitando o teto, tentando processar todas as emoções que ainda a assombravam. A dor da separação de Taylor ainda estava ali, latente, mas agora misturada com a sensação de estar em casa, de estar rodeada pelo amor de sua família. Isso deveria ser suficiente para começar a curar, não deveria?

No dia seguinte, Emily acordou cedo, o céu ainda estava cinzento quando ela desceu as escadas. Moira já estava na cozinha, preparando o café da manhã. "Bom dia, querida," disse ela, sorrindo ao ver Emily. "Você dormiu bem?"

Emily acenou com a cabeça, pegando uma xícara de café. "Sim, dormi. Acho que não percebi o quanto estava cansada."

Moira estudou a filha por um momento antes de falar novamente. "Aisling ligou ontem à noite. Ela estava tão empolgada em saber que você está de volta. Disse que quer te ver assim que puder."

Emily não pôde evitar o sorriso ao ouvir o nome da amiga. "Eu também quero vê-la. Senti tanta falta dela."

"Então vá," encorajou Moira, "Ela mencionou que estaria no estúdio de arte pela manhã. Tenho certeza que ela ficará feliz em te ver."

Depois de tomar o café, Emily decidiu seguir o conselho de sua mãe e foi ao encontro de Aisling. A curta caminhada até o estúdio de arte de Aisling foi revigorante. As ruas de Galway estavam começando a ganhar vida, com os primeiros raios de sol tímidos tentando atravessar as nuvens. Emily se sentiu grata por estar de volta, por estar rodeada pelas coisas familiares que sempre trouxeram conforto.

Quando chegou ao estúdio, ela encontrou a porta entreaberta, e os sons suaves de música clássica escapavam para a rua. Emily entrou sem fazer barulho, sabendo que Aisling provavelmente estaria imersa em algum projeto. De fato, ao entrar, encontrou a amiga concentrada em uma grande tela, suas mãos movendo-se habilmente enquanto pinceladas de cores vibrantes davam vida a uma nova obra.

"Aisling," chamou Emily suavemente, sorrindo ao ver a amiga em seu elemento.

Aisling virou-se imediatamente, e ao ver Emily, um sorriso largo se espalhou em seu rosto. "Em!" Ela largou o pincel e correu para abraçá-la. "Você está de volta! Eu não acredito que estou te vendo!"

O abraço de Aisling era apertado, quase esmagador, mas cheio de afeto. Emily retribuiu, sentindo-se mais leve por estar de volta aos braços da amiga. "Estou de volta," respondeu, sua voz embargada pela emoção. "E eu senti tanto a sua falta."

"Senti tanto a sua também," disse Aisling, afastando-se apenas o suficiente para olhar Emily nos olhos. "Você não faz ideia do quanto."

Elas se sentaram em um banco próximo, Aisling segurando as mãos de Emily como se precisasse se assegurar de que ela estava realmente ali. "Me conta tudo," pediu ela, sua voz cheia de expectativa. "Como foi sua vida em Nova York?"

Emily hesitou por um momento, não sabendo por onde começar. Ela sempre se sentiu confortável para contar tudo a Aisling, mas agora, havia tantas coisas que ela não podia compartilhar, tantos segredos que precisava guardar para si. "Nova York foi... uma experiência incrível," começou ela, escolhendo cuidadosamente suas palavras. "O trabalho foi intenso, mas aprendi muito. Fiz algumas amizades, explorei a cidade... foi um tempo que me ajudou a crescer, eu acho."

Aisling estudou Emily por um momento, claramente sentindo que havia mais por trás das palavras dela. "Mas?" ela perguntou, incentivando Emily a continuar.

"Mas... também foi difícil, de certa forma," admitiu Emily, desviando o olhar. "Eu... conheci alguém"

Emily sentiu o peso da confissão pairar entre elas. Ela tinha que escolher as palavras com cuidado, porque Aisling, com sua sensibilidade aguçada, perceberia se algo não estivesse certo.

"Conheceu alguém?" Aisling repetiu, a curiosidade evidente em sua voz. "E essa pessoa foi especial, não foi?" Ela apertou a mão de Emily, incentivando-a a continuar.

Emily respirou fundo, tentando manter a calma. "Sim, foi especial," respondeu, a voz baixa e carregada de emoção. "Mas as coisas não terminaram como eu esperava. Foi... complicado."

Aisling franziu a testa, preocupada. "Oh, Em. O que aconteceu? Essa pessoa te magoou?"

Emily sacudiu a cabeça. "Não foi exatamente isso. Foi mais... as circunstâncias. Havia muitas coisas envolvidas, muita pressão, e no final, nós seguimos caminhos diferentes." Ela tentou sorrir, mas sentiu a tristeza por trás de suas palavras. "Eu só precisava voltar para casa, para clarear minha mente."

Aisling assentiu lentamente, parecendo refletir sobre o que Emily dissera. "Eu entendo. Às vezes, a gente precisa voltar às raízes para se encontrar de novo. E você sabe que sempre pode contar comigo, não sabe?"

Emily sentiu os olhos encherem de lágrimas. "Eu sei, Aisling. E sou muito grata por isso. Você sempre foi meu porto seguro, desde que éramos crianças."

Aisling puxou Emily para outro abraço, segurando-a firmemente. "E sempre serei. Não importa o que aconteça, Em. Eu estarei aqui para você."

Elas ficaram em silêncio por alguns momentos, apenas aproveitando a companhia uma da outra. Emily sabia que podia confiar em Aisling, mas ao mesmo tempo, sabia que não podia revelar tudo. A relação com Taylor, uma estrela mundialmente famosa, era algo que não podia compartilhar, nem mesmo com sua melhor amiga. A verdade completa tinha que permanecer guardada, pelo menos por enquanto.

Eventualmente, Aisling soltou Emily e sorriu. "Vamos dar uma volta, o que acha? Podemos caminhar pelos campos como fazíamos antes. Talvez isso ajude você a clarear ainda mais a mente."

Emily assentiu, sentindo-se grata pela sugestão. "Parece uma boa ideia. Eu adoraria."

As duas amigas saíram do estúdio e caminharam lado a lado pelas ruas tranquilas de Galway. A brisa suave e o som distante do mar pareciam aliviar um pouco do peso que Emily carregava. Ao longe, os campos verdes se estendiam, convidando-as a explorar, a reencontrar as partes de si mesmas que haviam sido deixadas para trás.

Enquanto caminhavam, Emily percebeu que, apesar de tudo o que aconteceu, voltar para casa era o que precisava. Ali, rodeada pela beleza da Irlanda e pelo apoio de sua família e amigos, ela poderia começar a se curar. E mesmo que nunca pudesse esquecer Taylor, talvez, com o tempo, pudesse aprender a viver com as lembranças de forma menos dolorosa.

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04/10/2024

Beijão sofi

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