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Não sejam leitores fantasmas.
A casa de campo estava mergulhada em um silêncio opressivo, um contraste doloroso com a tempestade emocional que se desenrolava no interior. O céu cinza refletia o estado de espírito de Taylor, que havia passado a noite sem conseguir dormir, tentando encontrar uma solução para o impasse que se aproximava.
Emily apareceu na cozinha de manhã cedo, seu semblante cansado e desiludido. A aura de desânimo pairava sobre ela, como se o peso do que estava por vir a estivesse sufocando. Taylor observou Emily com uma tristeza silenciosa enquanto ela preparava um café simples, a atmosfera carregada com a tensão de uma conversa inevitável.
“Bom dia,” disse Emily, sua voz um sussurro abafado pela dor e cansaço.
“Bom dia,” respondeu Taylor, seu sorriso forçado não conseguindo esconder a agonia interna. “Precisamos falar sobre o que está acontecendo.”
Emily ergueu uma sobrancelha, sua expressão de preocupação se transformando em uma mistura de frustração e receio. “Sobre o quê? O que está acontecendo?”
Taylor respirou fundo, seu peito apertando com o peso da decisão que estava prestes a tomar. “A mídia está me atacando incessantemente. Eu estou preocupada com o impacto que isso pode ter em você. Não consigo suportar a ideia de ver você ser criticada ou atacada por minha causa.”
Emily congelou, sua expressão mudando para uma mistura de confusão e crescente irritação. “Você está me dizendo que vai terminar tudo por causa da mídia? E quanto a mim? O que vai ser de mim?”
Taylor sentou-se à mesa, o café agora frio ao seu lado. “Eu não posso continuar com isso. A pressão da mídia e o medo de que você seja atacada são insuportáveis. Eu não quero que você sofra por minha causa.”
Emily se aproximou, a preocupação em seu rosto se transformando em uma frustração palpável. “Você está dizendo que vai me deixar por algo que pode nem mesmo acontecer? Pensamos que íamos enfrentar isso juntas, que seríamos uma equipe.”
Taylor levantou-se e começou a caminhar pela cozinha, o olhar perdido e a respiração irregular. “Eu só... não consigo ver você sofrer por causa disso. A mídia está em cima de nós e isso está causando muito estresse. Eu não posso continuar assim.”
Emily balançou a cabeça, seus olhos brilhando com uma mistura de raiva e tristeza. “Você está me empurrando para longe, como se eu fosse um fardo que você não pode lidar. Não é justo! Eu pensei que enfrentaríamos tudo juntas.”
Taylor tentou se aproximar, estendendo a mão em um gesto de reconciliação, mas Emily se afastou, o olhar de raiva e desilusão visível. “Estou tentando te proteger, Emily. Não consigo imaginar o que você pode enfrentar se isso continuar.”
Emily, agora visivelmente enfurecida, se dirigiu para o quarto, seu movimento rápido e decidido. Ao chegar lá, ela pegou o anel que era algo que celava a relacao das duas e com uma raiva silenciosa arrancou-o do dedo e o atirou contra Taylor. O anel caiu no chão com um som metálico e ressoante. “Sabe o que? Estou cansada de lutar contra algo que não deveria ser nosso. Você quer me proteger? Então me diga, como você acha que vai me proteger me abandonando?”
Taylor a seguiu, sua ansiedade crescendo com cada passo. Ao entrar no quarto, viu Emily começando a arrumar suas coisas com uma determinação que misturava raiva e tristeza. Cada movimento de Emily estava carregado de emoção, e o som das roupas sendo jogadas na mala parecia um eco cruel da separação iminente.
“Emily, por favor, não faça isso,” Taylor implorou, a voz embargada e os olhos cheios de lágrimas. “Eu não queria que chegássemos a esse ponto. Eu só não consigo lidar com a ideia de te ver sofrer.”
Emily virou-se para Taylor, sua expressão uma mistura de frustração e um coração partido. “Você está tentando me proteger ao me abandonar. Como isso faz sentido? Como você pode achar que isso é a solução?”
Taylor tentou se aproximar, sua voz cheia de desespero. “Estou tentando fazer o que acho certo, mas eu nunca quis te magoar. Eu só não consigo ver o que está por vir.”
Emily terminou de arrumar a mala, cada gesto um reflexo de sua frustração e dor. Com um olhar de desilusão e tristeza, ela se levantou e se virou para Taylor.
“Eu preciso ir,” Emily disse, sua voz misturando raiva e desespero. “Não consigo mais lidar com isso. Não consigo mais lidar com você. Um dia você vai entender o quanto isso me machucou.”
Taylor ficou na porta, lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto observava Emily. “Eu nunca vou parar de te amar. Isso nunca vai mudar.”
Emily abriu a porta, sua expressão de raiva se transformando em uma tristeza profunda. “Cuide-se, Taylor. Espero que encontre a paz que está buscando. Eu... eu preciso ir agora.”
Com essas palavras, Emily saiu, levando consigo não apenas suas malas, mas também uma parte significativa do coração de Taylor. A porta se fechou com um som seco e definitivo, ecoando como um golpe cruel.
A loira se ajoelhou no chão, lágrimas caindo silenciosamente enquanto olhava para os vestígios deixados por Emily. Cada peça de roupa, cada item pessoal, parecia carregar o peso de uma vida que foi e a dor de uma separação inevitável. O silêncio da casa se tornou um eco constante de seus próprios pensamentos e emoções, uma lembrança dolorosa das escolhas difíceis e da perda de um amor profundo e verdadeiro.
Em meio ao caos e ao luto, Taylor se agarrou à esperança de que, um dia, o tempo pudesse curar as feridas que agora pareciam tão profundas e imensas. Mas naquele momento, a dor era real e avassaladora, e a ausência de Emily era uma lembrança constante do custo de suas decisões e da perda de um amor que jamais poderia ser substituído.
...
Taylor caminhava pela casa, sentindo uma dor física a cada passo. O chão sob seus pés parecia pesado e as paredes, uma prisão implacável. A dor emocional era tão intensa que se manifestava fisicamente, como se seu corpo estivesse em um estado constante de sofrimento. A cada movimento, a cada respiração, a ausência de Emily era sentida com uma agonia insuportável.
Sentada na sala de estar, Taylor olhou para o relógio, os ponteiros se movendo lentamente como se zombassem de sua dor. O tempo parecia ter parado, e a espera pela cura parecia interminável. O fogo na lareira, agora fraco e moribundo, era um símbolo da paixão que havia queimado entre elas, agora reduzida a cinzas. O calor das chamas não conseguia afastar o frio que agora dominava seu coração.
Os pensamentos de Taylor se voltaram para os momentos finais, para o olhar de Emily quando ela partiu. Cada palavra, cada gesto de raiva e tristeza estava gravado em sua mente. O som metálico do anel caindo no chão ainda ressoava em seus ouvidos, um lembrete cruel da rejeição e da dor que causara. A imagem de Emily saindo pela porta, carregando suas malas e sua vida, era um pesadelo que se repetia incessantemente.
A visão da casa vazia a fez sentir-se como uma estranha em seu próprio lar. As lembranças dos momentos compartilhados estavam agora tingidas de dor e arrependimento. Taylor se ajoelhou diante do espelho do banheiro, olhando para seu próprio reflexo, como se buscasse alguma resposta ou consolo. Seus olhos vermelhos e inchados refletiam o desespero e a tristeza que sentia. A imagem dela mesma parecia quase irreconhecível, distorcida pela dor e pelo luto.
Com uma força quase sobrenatural, Taylor se levantou e foi para o quarto onde Emily havia passado os últimos dias. A visão das roupas e objetos espalhados pelo chão era uma prova tangível da partida de Emily. Cada item deixado para trás parecia carregar uma carga emocional imensa, um lembrete constante do que fora e do que se perdeu. Taylor pegou um dos vestidos de Emily, segurando-o contra o peito e imaginando o calor do corpo dela, agora distante e fora de alcance.
Os pensamentos de Taylor estavam em tumulto. A culpa e o arrependimento eram avassaladores. Ela se perguntou se havia feito a coisa certa, se havia realmente protegido Emily ou se, na verdade, a havia afastado para sempre. O vazio que sentia parecia preencher cada canto de sua vida, e a ausência de Emily era um eco constante de suas escolhas e erros.
A noite caiu, e Taylor se deitou na cama, olhando para o teto, suas lágrimas criando um trilho molhado em seu travesseiro. O silêncio da casa parecia ser um grito ensurdecedor, um lembrete da solidão que agora enfrentava. As memórias de Emily eram como fantasmas que assombravam cada canto, cada pensamento, e a dor era tão profunda que parecia não ter fim.
O tempo passou lentamente, e Taylor se viu afundada em uma melancolia que parecia interminável. A cada dia que passava, a dor não diminuía, apenas se transformava em um peso constante, uma presença opressiva que a acompanhava em cada momento. Ela se encontrava lutando para encontrar algum significado ou consolo, mas, no fundo, sabia que o caminho para a cura seria longo e árduo.
Finalmente, Taylor levantou-se, decidida a enfrentar a realidade que agora fazia parte de sua vida. A dor ainda era imensa, mas a aceitação da perda era o primeiro passo para lidar com o sofrimento. Ela sabia que, com o tempo, a dor talvez se transformasse em uma memória menos dolorosa, mas, por agora, a luta era contra a própria tristeza, uma batalha que estava apenas começando.
A casa, ainda silenciosa e fria, parecia refletir a vastidão do vazio deixado pela partida de Emily. Taylor sabia que a jornada à frente seria difícil e cheia de desafios, mas, com cada passo que dava, ela começava a enfrentar a dor e a procurar um caminho para a cura. A ausência de Emily era um lembrete constante do amor que se foi, mas também era um convite para encontrar força e resiliência em meio ao sofrimento.
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Algo bem depressivo e tals 😝
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A ho que vou jogar a bomba é sumir gente (como se eu já. Ao tivesse sumido) porque tô muito mal em matemática e minha mãe tá puta comigo
24/09/2024
Beijão sofi
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