ℂ𝔸ℙÍ𝕋𝕌𝕃𝕆 𝟜𝟘
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Observo as árvores e casas que nós passávamos rapidamente, meu coração parecia estar batendo mais rápido a cada segundo. Parecia que aquele caminho estava cada vez mais longe, não chegavamos nunca e eu estava me sentindo mais angustiada por isso.
-Estamos chegando?! - Pergunto ansiosa e vejo Hee olhar para mim pelo retrovisor.
- Jiwoo, acabamos de entrar no carro!
Dou um longo suspiro e encosto minha cabeça no encosto. Vejo a mão de Niki passar entre o Banco da frente para o de trás, seguro sua mão e ele faz um leve carinho.
-Vai dar tudo certo! Nós vamos conseguir! - Tento ser positiva e pensar em coisas boas, como cachorrinhos, meus amigos, minha família... A não! Péssima coisa para se pensar agora.
-Ahhh!!!! - Coloca minha outra mão em meu rosto - E se não acharmos ninguém?
-Isso pode acontecer, mas o importante é que eles estejam bem, mesmo que longe de nós! - Hee fala e eu concordo de certa forma com ele.
-Mas se não o acharmos como saberemos que estão bem?
-É só acreditar!!
-Tá...
Isso até que é fácil para mim, acreditei por meses que meus pais estavam vivos e acabei encontrando com minha mãe, meu pai nunca mais tive sinal, mas ainda continua acreditando que ele esteja bem. Mas acontece é que eu estou com medo, medo de não encontrar meus amigos, medo de eles estarem feriados e que eu perdi a oportunidade de salvar eles, eles poderiam estar me esperando...
Espero que todos estejam juntos. He-yon e Jay se mantiveram juntos, Jungwon deve ter encontrado eles e mais algumas outras pessoas. Eles podem ter fugido ou se escondido em algum lugar, talvez em alguma casa, ou no subsolo de algumas casas que tem porão. Podem ter conseguido achar alguma outra saída, devem estar longe nesse momento talvez se abrigado em alguma casa na floresta ou conseguiram chegar na cidade.
Tiro minha arma que estava presa em meu cinto, a coloco em minha frente e fico a observando por alguns segundos, penso nos tiros errados que dei em direção a aquele desgraçado. Eu poderia ter acertado, ele poderia estar morto e nada disso teria acontecido, as pessoas poderiam estar vivas e nossa comunidade estaria de pé. Talvez se eu tivesse atirado nele naquele dia na mansão da floresta, ele perdeu o braço graças a aquele zumbi, mas poderia estar morto se eu tivesse reagido antes de deixado minhas emoções de lado. Poderia ter sido tudo diferente.
Após a um certo tempo no caminho consigo ver que estávamos próximos, deixamos o carro na beira da estrada, pois agora teríamos que ir apé para não chamar atenção. Ficamos entre as árvores a uma distância da estrada que era possível ainda a ver. A cada passo que damos me sinto cada vez mais próximas das pessoas, estou a pouco de conseguir salvar eles, eu preciso ajudar os meus amigos.
-Jiwoo! Espera! - Niki estava a uma certa distância atrás de mim. Estávamos andando juntos, mas cada vez mais perto que eu estou de chegar meu passos se tornam mais rápidos e ansiosos - Vamos mais devagar!
Eu não o escuto, pois queria chegar de uma vez por todas. A algumas árvores mais a frente consigo ver os muro da nossa comunidade, estava cada vez mais perto de finalmente chegar e acabar com isso. Saio de entre as árvores e consigo ver como estava a situação daquele lugar que estavam a cerca de algumas horas atrás.
Estava diferente do que eu imaginava. Não via nem sinal de zumbis ou qualquer movimento estranho do lado de fora, os muros continuavam normais e o portão estava quase fechado, exceto por uma pequena abertura que á entre ele. Ouço o barulho de tiros vindo lá de dentro de e imediatamente sinto meu coração de disparar, minhas mãos soarem e o desespero tomar conta do meu corpo. No céu vejo uma grande fumaça preta vindo de dentro dos muros. Sem pensar antes começo a correr em direção ao portão, ouço passos apressados atrás de mim, mas não olho em direção.
-Jiwoo! NÃO!!! - Ouço Niki gritar.
-É uma armadilha!!!
Era tarde, uma explosão acontece logo ao lado de onde eu estou, o ambiente todo é tomado por poeira e pedaços do chão se espalhando por perto. Sinto o meu corpo sendo jogado para a direção oposta, meu corpo se choca contra o chão. Não consigo ouvir mais nenhum som vindo de minha volta, meu ouvido estava chiando sem parar. Não tinha dimensão de onde estava nem do que estava acontecendo, apenas sinto dores espalhadas pelo meu corpo e de minha visão ficando cada vez mais pesada. Antes que apagasse totalmente sinto meu corpo sendo erguido, algo que me causou uma grande dor, mas alguém me carregava, só não sabia quem era.
Meu corpo parecia estar se despedaçando, todos os membros doiam, tento me mexer e por mesmo que estivesse doendo muito ainda conseguia fazer algo. Meus olhos doem assim que consigo os abrir e ver a luz do sol a cima de mim, a visão que tinha era da luz vindo entre os galhos e folha das árvores, estava deitada no chão enquanto olhava para cima.
Começo a ouvir alguns barulhos de folhas e galhos se quebrando, então me recordo das últimas coisas que me logo de ter acontecido. Me sento rapidamente e olho para os lados, não estava mais aonde me lembro estar da última vez, nem mesmo lembro quem que seja a pessoa que me trouxe até aqui. Mas agora algo ou alguém se aproximava e isso com certeza poderia ser um problema maior que muitas coisas.
Minha arma e minhas faças permaneciam dm seus devidos lugares, o que quer dizer que essa pessoa nem me roubou e nem me quer vulnerável, consigo eliminar quase que todas as pessoas dessa lista. Os barulhos de passos continuam, Minho minha arma na direção que eles vinham e a destravou, o barulho para derrepente até que algo saí de trás de uma árvore.
-Jiwoo! - Solto um suspiro de alívio ao ver que se tratava de Niki e Hee vindo ao meu encontro - Finalmente te achei! - Niki vem em minha direção me abraçando.
-Ai! - Murmuro ao sentir a dor do local tocado - Ele se afasta me observando de frente a mim - Não foi um de vocês que me trouxe pra cá?
-Não, você estava do lado da explosão e simplesmente desapareceu! - Hee fala, volto a me lembrar de tudo que tinha acontecido - Eles colocaram minas em volta, pegaram a comunidade para eles.
-O que? Mas e o nosso pessoal?
-Não estão lá, não devem estar! - Niki Diz me ajudando a levantar.
-Alguém me carregou pra cá, mas não sei quem! - Os dois se entre olharam - Eu senti alguém me pegar, mas não consegui ver quem era.
-Nós vimos uma pessoa por aqui, mas não deve ter sido ele - Diz Hee - Ou pode ser, mas é difícil!
-Quem? Quem vocês viram?
-Nós vimos um militar por aqui, não vimos o rosto porque estávamos longe e nos escondemos para não sermos vistos, mas justamente de onde ele vinha nós achamos você.
Não consigo pensar em sequer uma possibilidade de um militar ter me ajudado, eles me odeiam e o líder principalmente, na primeira oportunidade eles me matariam ou me levariam para o Sargento Stones, que é praticamente a mesma coisa. Não sei o que realmente aconteceu, quem me trouxe para longe e me salvou, ainda tenho uma esperança que seja alguém que eu conheça, mas me pergunto o motivo de ter ido embora.
-Consegue andar?
-É... Um pouco - Respondo Niki e ele se aproxima, passa sua mão pela minha cintura e meu braço vai para cima de seus ombros.
-acho melhor voltarmos, eles sabem que estamos por aqui, devem estar vindo atrás de nós!
-Vamos voltar para o carro e contar o que aconteceu para todos, tem uma chance maior agora deles quererem vir atrás de nós, então é um perigo para todos! - Hee Seung anda a nossa frente e dando um jeito em qualquer zumbi que aparece, Niki me ajuda a andar por mesmo que eu ainda conseguisse, apenas estava sentindo muita dor.
Não consigo nem mesmo distinguir em quais partes doía, pois a resposta era todas! Em todo lugar doía, inclusive minhas costas que foi a onde bateu por conta da queda. Sinto meu rosto sujo e provavelmente com alguns ferimentos assim como em meus braços, estava um verdadeiro trapo!
Estamos andando em um ritimo não mudo rápido, isso porque foi a pedido de Niki por minha causa, por mesmo que eu disse que deveríamos ir mais rápido ele insistiu, ele consegue ser bem insistente!
Nossa comunidade deixou de ser nossa, aparentemente eles queriam conquistar aquilo que nós tínhamos, mas não consigo ver motivos plausíveis para isso, isso não faz o mínimo de sentido. Por que deixariam todo aquele lugar literalmente perfeito para a situação que estamos vivendo, com cercas, fonte de água, energia, até mesmo um tanto de comida e medicamentos ficou para trás, nada disso faz sentido!
Aquelas pessoas que moraram atrás daqueles muros juntos se tornaram uma família, quase sempre tinha alguma confusão, mas ainda sim era uma família. Estou preocupada, os meninos disseram que eles não estão lá dentro, mas não existe palavras de certeza e nada que comprove, apenas suposições e talvez aquilo que eles querem acreditar. Pensar que talvez estejam lá fora é desesperador, me dá um aperto só de pensar que podem estar sofrendo na mão daquele militares assim como eu sofri! Como a minha mãe sobre e como Niki. Não quero que eles passam por nada que tive o infelizmente a experiência de passar, pois todos os momentos que passei junto a eles tirando os momentos que eu estava indo contra as regras foram horríveis, trabalhos cansativos e abusivos, militares abusivos e que de aproveitavam de todos, a falta de coisas para necessidade basicamente as vezes, ainda mais quando se tinha medo de ficar em divida e de ser jogado para fora por ser muito consumista. Aquele lugar sim era um verdadeiro inferno! O mundo aqui fora nem se compara com aquilo, aqui pelo menos temos liberdade.
É muito estranho eu que passei por tudo aquilo dar a ideia de voltar para o mesmo lugar, mas foi em um momento de maior necessidade, de desespero e foi o único lugar que consegui pensar para nos abrigar, além de que não podia pensar apenas em mim, mas sim em todos, eles precisavam daquilo.
Um flash passa próximo a mim e vejo acertar uma árvore próximos a nós, olho de relance para atrás e vejo eles. Um pequeno grupo de militares em uma boa distância de nós vinha em nossa direção, nós três após aquele disparo entendemos o recado e tentamos correr o mais rápido que nós conseguíamos. Minhas pernas doía a cada passo que eu dou, tento me manter firme e correr o máximo que eu consigo. Niki segurava meu braço me ajudando a manter no mesmo ritmo que ele, que como sempre era mais rápido que eu.
Saímos do meio das árvores, mas não era no mesmo ligar que tínhamos entrado antes, mas agora um pouco mais longe do carro. Os disparos continuavam e por muito pouco algumas vezes quase nos acerta, sempre andando de uma forma meio torta e incerta conseguimos desviar deles, mas um deles acaba quase acertando meu braço, apenas raspando por pouco.
Estamos a poucos passos do carro, Hee Seung está indo para o Banco da frente e eu para o de trás, consigo abrir a porta Niki se coloca atrás de mim, então em questão de segundos ouço um alto disparo e o garoto batendo contra o meu corpo.
Tudo parecia estar se movendo então em câmera lenta, eu me viro para ele e vejo sua expressão de espanto, meus olhos descem e vejo que o tecido da parte de trás de sua blusa começou a ficar sujo de sangue. Ouço um grito vindo de Hee Seung e uma sequência de tiros vindo do mesmo. Niki me empurra para dentro do carro e se joga logo em seguida, a porta é empurrada e fechada, Hee entra no banco da frente e o carro em seguida é ligado, ouço o barulho do motor ser ligado e em questão de segundos estamos em movimento. Uma sequência de tiros são atirados em direção ao carro, a janela de trás é quebrada espalhando cacos de vidro para todos os lados.
-Niki! - Meus olhos começam a se lacrimejar, ele vira seu rosto com uma expressão de dor, mas segura minha mão a apertando firmemente.
-Eu tô bem! - Ele mente.
-Para de ser idiota, não está não! - Pego uma blusa jogada no banco, levanto dia camisa e observo o ferimento, sua respiração pesada fazia com que sangra sse cada vez mais - Preciso que você prenda a respiração, vou tentar estocar o sangue com isso aqui - Ele não responde, mas assente e se inclina para frente, passo aquela blusa por cima do ferimento e por fim a aperto forte, causando um gemido de dor vindo do garoto que encostava sua testa em meu ombro.
-Ta doendo muito!! - Murmura e sua mão segura o meu braço.
-Preciso conter o sangramento o máximo que eu conseguir, ou você pode - Paro de falar tentando afastar os meus pensamentos - É melhor assim! - faço um nó por fim e inclino seu ombro para que ele se encostasse - Hey, olha pra mim! - Toco o rosto de Niki o empurrando em direção ao meu - Nós vamos chegar lá e vamos dar um jeito nisso, ok? - Ele assente e segura minha mão - Como está se sentindo?
-Por incrível que pareça... - Ele faz uma pausa longa para respirar - Já estive pior!
-Em uma escala de zero a dez, quanto de dor você está sentindo?
-Acho que... Quinze - Suspiro e Niki ficava parando de olhar para mim, seu har parecida perdido e meio vago demais - Aqui ó! - Chamo sua atenção e ele volta sua atenção em minha direção - Lembra do dia que a gente de conheceu?
-É... Lembro! - Ele diz e dá um pequeno sorriso.
-Naquele dos eu estava muito triste e também super brava com você.
-Eu sei... Você disse que se eu morresse não mudaria nada em dia vida...
Sinto uma dor em meu peito ao ouvir isso, esse não era o intuito da conversa, não queria que ele lembrasse disso e nem mesmo me lembrava mais, mas ele lembra...
-Você me odiava...
-Odiava mesmo! Estava frustrada e você apareceu, então descontei tudo na primeira oportunidade.
-Eu fiz você perder ele....
-Não! Hee-soo morreu, aconteceu e não tinha como eu extamente evitar, eu não devia ter deixado ele sozinho, não é culpa sua, você nem mesmo sabia!
-Mas-
-E naquela noite na casinha
-Ahhhh, a casinha!! - Sua voz era meio vaga, mas mesmo assim mostrava seu ânimo ao falar, as vezes seu olhar vagava ao nosso redor, mas sempre voltava para os meus.
-Aquele lugar era muito bom! Aqueles dias foram incríveis! Você me ajudou muito lá, e acho que foi lá que... - Paro de falar me recordando de todas as memórias que aquele lugar me proporcionava, realmente foram dias incríveis, eu e Niki nos aproximamos muito.
-Que...? - ele pergunta pedindo para mim continuar a frase.
-Nada, as coisas só vagaram na minha mente!
-Você me enganou muito lá... Sempre mentos pra mim!
-O que?! Eu não fazia isso!
-Dizia sempre que era a minha vez de lavar a louça, mas era a sua!
-Não! Eu sempre lavava durante a noite, então você tinha que lavar no almoço.
-Você roubava! - Afirma e solta uma risada, mas essa risada em fração de segundos se tornou uma expressão de dor.
-Hee, sabe se vai demorar muito?
-Tô tentando ir o mais rápido que consigo... Meu Deus! - Sua voz de espanto me assusta. Olho para frente e vejo a mesma visão que ele. Simplesmente um grupo gigante de zumbis estavam a cerca de um quilómetro se distância de nós, era impossível passear por eles, não tinha sequer uma abertura para que o carro passasse, se continuarmos ficaremos enrascados e presos.
-Consegue fazer outro caminho?
-Até que consigo, mas vai levar muito mais tempo, essa é a rua principal ao invés de chegarmos em três minutos demorará quinze.
-Não temos mais quinze minutos, Ele ta com muita dor e ta sangrando muito! Será que andando é uma boa opção?
O carro está parado e Hee parece pensar sobre o que eu disse.
-Uns seis sete minutos, mas depende da nossa velocidade andando!
-Niki, você acha que consegue? - Ele pisca seus olhos algumas vezes e olhava para a janela.
-Eu... Não sei...
-Vamos tentar! - Decido - Temos que chegar logo e tentar dar um jeito nisso!
Saímos do carro, ajudamos Niki a sair, eu e Hee seguramos ele um de cada lado colocando seus braços por cima de nossos ombros. Observo por último aquele Bando de zumbis mais a frente da rua. Saímos da rua e entramos entre as árvores, foi um tanto difícil carregar Niki por ali pelo chão ser todo desnivelado. Pedras, galhos e folhas nos atrapalham nessa missão, entramos manter o ritmo rápido, mas conforme nós andávamos mais ele gemia de dor.
-Aguente mais um pouco, estamos quase lá! - Digo arrumando seu braço por cima do meu ombro.
-Não... Não dá! - Niki para e derrepente cai no chão.
-O que você tá fazendo? - Hee Seung pergunta.
-Vão! Estou atrapalhando vocês... - Seus olhos se enchem de lágrimas - Ele podem estar vindo atrás de nós e vão pegar vocês por minha culpa... Não vou deixar que morram por minha causa, me deixem aqui!
-Para de palhaçada Nishimura Riki! - Tento brigar com ele, mas sinto verdades em suas palavras e isso dói, dói muito.
-Não estou brincando.... Vão! - Diz com firmeza e até mesmo um pouco arrogante, fico de frente para ele observando seus olhos, ele dizia aquilo, mas seus olhos mostravam o contrário.
-Não! - Respondo sentindo a raiva me consumir - Você não pode me pedir isso! É egoísmo, você está sendo muito egoísta. Como pode pensar que vamos deixar você aqui? Você foi a primeira pessoa que eu me senti completamente bem, em senti em casa por todo esse tempo estando ao seu lado! E agora você vem me falar isso, vem me dizer que é pra mim te deixar aqui e esquecer completamente tudo?! Não, eu não vou fazer isso! Se você precisasse ser carregado eu te colocaria mas minhas costas, se precisasse de alguém para dar um jeito nisso eu daria um jeito e se precisasse que eu mataria alguém para você ficar vivo eu mataria! Não tem essa de te deixar para trás para nós focarmos bem, não existe essa possibilidade. Então você vai tirar a merda dessa bunda do chão e vai se a apoiar novamente na gente, vai ser isso ou vamos te arrastar pelo pé!
Ambos estavam chorando a cada palavra. Não consigo aceitar que ele fale isso ou tome essa decisão, ele não tem esse direito! Não tem!
-Cara, não vamos te deixar aqui! - Hee Seung estende sua mão em direção a Niki. Ele parece pensar um pouco, mas a seguro e é levantado - Agora Vamos!
Consigo secar um pouco das lágrimas que estavam em meu rosto, seguro Niki e voltamos a andar seguindo a direção para voltarmos a ex base Militar. E estamos tentando o mais rápido que nós conseguimos, mas começo a ouvir alguns passos, não era apenas uma pessoa ou zumbi, eram vários. Olho para os garotos e Hee faz um sinal de silêncio com o dedo em frente da boca, continuamos andando agora diminuindo no ritimo, mas o passos se aproximavam mais, até que vimos quem eram os causadores disso.
Um grupo de aproximadamente dez zumbis vinha da nossa direita, assim que percebem a nossa presença ali passam a vir em nossa direção. Saco minha faca preparada para atacar, eu e Hee deixamos Niki apoiado em uma árvore para acabarmos com os zumbis. O primeiro que se aproxima o mais velho consegue atacar primeiro, mas logo em seguida o restante vem com tudo, um atrás do outro. Uso minha faça para acabar com eles, mas minha arma já estava a postos preparada para se caso fosse necessária. Hee Seung acaba conseguindo segurar um dos zumbis e empurrar ele junto dos outros que estava logo atrás, lá fazendo cair no chão e nos dando mais tempo. Mas por mesmo que aqueles zumbis estivessem morrendo e caindo totalmente sem vidaa no chão o som de passos se tornam maiores, parecia mais e mais.
-Gente, tem mais se aproximando! - Olho em direção para Niki e ele olhava para trás da árvore que estava encostado, vejo ali outro grupo de zumbis se aproximando de nós, e agora eram bem mais do que esse outro grupo. Hee Seung olha para mim assustado e sabíamos que não daríamos conta de todos eles.
-Vão na frente, dou conta de os distrair enquanto vocês voltam, encontro com vocês logo ou lá na base!
-Não! - Niki me contrária.
-Não tem outro jeito, vocês vão na frente e eu vou estar logo atrás. Vão! - Hee Seung segura Niki por mesmo que o garoto negasse, ele me olha e eu faço um gesto para ele ir.
Vejo os dois se afastando mesmo com Niki não querendo. Os deixo ir e foco minha atenção agora para os zumbis que se aproximavam, só tenho que enrolar eles um pouco até que os dois estavam mais longe, assim poderam chegar na base, estamos bem perto.
Vaso um zumbi ses aproximar de mim, ele está logo ao lado da árvore que o Niki estava encostado anteriormente. O empurro contra a árvore e enfio a faca em sua cabeça, mas quando tentado a puxar de volta vejo que estava presa no crânio e no tronco da árvore. Continuo tentando e apoio meu pé contra a árvore fazendo força, finalmente ele se solta, mas por culpa do impulso que fazia contra a árvore meu corpo vai com tudo contra o chão. As minhas costas que já estavam doendo agora então latejavam de dor, sinto minha cabeça doer e tudo ao meu redor ficar girando, meus olhos pesavam e parecia que eu ia apagar a qualquer momento, até que vejo algo vir ao meu encontro. Antes que ele chegasse até mim e morresse um pedaço de minha pele consigo segurar o zumbi o deixando longe de mim, a boca dele abria e fechava tentando me alcançar e me morder, mas dali escorria um líquido preto e gosmento, um tanto vai quase em meu rosto, mas acerta a região do meu pescoço. Vejo o estante dps zumbis se aproximando e penso que se esse continuasse em cima de mim os outros chegariam e eu poderia já dizer adeus. Mas mesmo com meu corpo e minha cabeça doendo tento pensar em algo, mexo minha perna e dobrando e conseguindo apoiar no corpo do zumbi, faço uma força maior e pego impulso, dando uma joelhada nele e o fazendo cair por cima de mim, o empurro de vez o fazendo sair totalmente de cima de mim. Consigo me levantar e um zumbi estava prestes a me agarrar, mas consigo acertar a faca em sua cabeça. O zumbi anterior agora no chão a parar um de meus pés e tenta a todo custo o morder, mas com o outro piso em sua cabeça diversas vezes até que ele parasse de se mexer.
Dou um suspiro aliviada mas sinto uma mão tocar meu ombro, seguro aquela mão e me viro conseguindo controversa o zumbi e o desequilibrado, por último o empurro em direção ao chão e já vou em direção de atacar o próximo. Eles estavam todos vindo de uma vez só em minha direção, não sei dizer quantos pois são muitos. Dou passos para trás tentando me afastar deles, derrepente tento dar mais um passo, mas meu pé não chega no chão. Só consigo ver os zumbis se aproximando e meu corpo indo para baixo. Meu corpo rola pelo chão cheio de galhos e pedras, sinto coisas perfurarem meu corpo e rosto, meu corpo só para quando vai de encontro com uma árvore, mas batendo minhas costas de vez lá. Meus olhos lacrimejam e minha mão aperta o solo a baixo de mim, meu rowt0 vira em direção da onde eu vinha e vejo que tinha acabado de cair de cima de um barranco, ele não era alto e isso explicava a dor que sentia da minha queda. Sinto minha dor forte vindo da minha mão esquerda, fecho os olhos na tentativa de talvez aquela dor ser amenizada, mas sabia que não ia resolver de nada.
Ouço algo se aproximar e então abro os olhos novamente, alguns zumbis caiam de cima daquele barranco, se aproximavam de mim e em menos de alguns segundos chegavam até mim. Puxo minha arma o mais rápido que consigo, destravo a árvore e tento mirar, mas ele estava muito rápido e bateria em mim o em prevê. Aperto o carinho e consigo acertar o gatilho em minha cabeça, seu corpo bate contra o meu, mas estava agora totalmente se vida, sinto um impacto conta meu corpo novamente e se tratava do outro zumbi que caia, esse pelo contrário se mexia e estava se levantando, quando ele olha em minha direção aperto o gatilho acertando em cheio sua cabeça, seu corpo cai em cima do meu. Tento o empurrar para fora de cima de mim, mas faço isso com minha mão esquerda, que por sua vez se dobra e me faz sentir uma enormer dor fazendo meus olhos acrimejarem. Minha minha mão direita o empurro para cima só corpo do outro zumbi, olho em direção ao morro e vejo mais zumbis virem, provavelmente atraídos pelo som dos tiros.
Esses tiros devem ter chamado a atenção de todos os zumbis que estejam próximos, tendo consciência disso faço o possível e consigo me levantar usando a árvore como apoio. Minha faca tinha desaparecido e apenas me restava a minha arma. Meus passos eram incertos e doloridos, tento me manter em linha reta, mas era quase impossível, me apoiava em alguns momentos nas árvore para entrar recuperar um pouco de minha força. Um zumbi se aproxima de mim e eu apenas levo a arma em sua direção e acerto um digo em sua cabeça.
Olho para os lados tentando decifrar qual direção eu devia seguir, mas não sabia onde estava e nem como dia para a base estou completamente perdida. Todos os lados pareciam iguais e aquelas árvores me deixavam tonta. Olho mais a diante a frente e tenho a impressão de ver um campo sem árvores, isso poderia significar que estou perto. Tento aumentar a velocidade de meus passos, ouço passos vindo atrás de mim, mas não me dou pra trabalho de olhar para trás, pois agora tinha esperança de saber para qual direção devo ir.
Poucas árvores a frente consigo ver de vez aquele campo, a base poderia estar logo ao lado e eu estava perto de contrar com eles novamente. Saio de meio as árvores e olho para os lados, mas... Não a vejo.
A base não estava ali, não estava a meu corpo de visão e eu simplesmente não consigo a enxergar. Mas adiante tinha algumas casinhas, mas logo atrás uma imensidão de árvores.
Sinto minhas pernas falharem e meu corpo ir de encontro com o chão, meus olhos começam a transbordar lágrimas, minha mão segurava a arma com força e eu morria uma parte de minha boca.
-Não... - abaixo minha cabeça a encostando no chão - Eu quero ir pra casa...
Eu quero a paz novamente, quero poder deitar em minha cama e ficar despreocupada com o que está do lado de fora. Quero comer uma comida caseira e ficar despreocupada pois posso ir no mercado comprar mais ou ter na geladeira. Quero assistir um filme no fim de tarde junto com a unha família, e obviamente julgar até a roupa da personagem apenas por não ter gostado dela. Quero dar um abraço em meu pai, ter sempre a memória de minha mãe e ver Niki vivo, ver ele bem e sorrindo ao meu lado. Eu só quero que tudo isso acabe!
Ouço passos se aproximando, mas não me dou ao trabalho de olhar ou matar aquilo que se aproxima, pois estou exausta demais para qualquer coisa, eu só quero acabar com isso. Mas os passos param, por isso tenho a certeza de que não é um zumbi, caso contrário ele já teria vindo para cima de mim e me mordido.
Por mesmo que não queria e que esteja totalmente acabada e cansada olho para trás, vejo primeiramente um par de botas, logo em seguida calças camufladas, as mãos daquele que eu aos poucos ia observando se abaixam, consigo ver um fuzil grande sair da posição de combate. Assim que olho para cima a luz do sol ofusca um pouco minha visão, mas quando meus olhos se acostumam sinto o meu coração parar.
-P-pa-pai?! - Minha voz fala por não acreditar no que eu estava vendo, em quem estava em pé na minha frente.
Não poderia ser possível, eu não conseguia acreditar que meu pai esta exatamente na minha frente. Que ele do nada apareceu, mas é ele, ele está aqui, está nesse momento olhando para mim com seus olhos marejados e um sorriso no rosto.
-Jiwoo! - Sua voz, era realmente a sua voz e isso tudo não era um sonho. Eu cheguei a pensar que nunca mais ouviria ele chamando pelo meu nome, seu sorriso, o seu abraço. Eu sonhava com isso sempre, mas tinha em mente que talvez nunca mais o teria e que eu nunca mais poderia estar junto dele.
Nossos corpos estão um junto do outro, seus braços grandes conseguiam me cobrir quase por inteira, ele tinha o messmo cheiro de como eu me lembrava, era forte e lembro de ser de um perfume que minha mãe seu pra ele a anos, mas ele nunca trocou, sempre comprou uma trás do outro, pois era seu preferido. Uma das minhas maiores dores era não conseguir lembrar exatamente como era estar assim, abraçando o meu pai e não ter mais isso todos os dias comigo, mas agora eu estou vivendo isso novamente.
-Co-como você me achou? - Olho para ele quase não o conseguindo enxergar totalmente, as lágrimas eram demais para poder totalmente.
-Eu nunca deixei de procurar, nunca!
Todo o peso, tudo aquilo que estava guardado e pesado sobre mim pareceu dizer adeus, caiu tudo por terra e decidiu dizer a Deus. Meus problemas, preocupações e dores parecem ter sido todos imunizados com a força do abraço do meu pai. Era dele que eu precisava.
Mas tinha alguém, alguém q que volta a minha mente e que me fez despertar de uma outra preocupação, que não era possível de ir embora.
-Eu preciso ir! - Me solto dele e começo a olhar para os lados, tentando me orientar e pensar para que lado eu devo ir.
-Jiwoo, calma! - Meu pai segura em meus ombros e me fez olhar diretamente para seus olhos - Ir para onde?
-Atrás dele, atrás do Niki. Eu preciso achar ele o mais rápido, ele está morrendo, eu não posso deixar que ele-
-Ele está bem! Ele vai ficar bem!
-O que, como você sabe?
-Meu pessoal me avisou que encontraram dois garotos indo em direção a escola que era nosso destino, eles já devem estar seguros.
-Niki levou um tiro, ele precisa de a ajuda médica, se não ele pode morrer, eu não posso deixar que isso aconteça com ele! Ele não! Eu não consigo imaginar se algo acontecer com ele, eu preciso dele, ele não pode me deixar...
-Olha ele vai ficar bem, vamos todos ficar juntos e você e seu pessoal sairão daqui, vai tudo ficar bem e as coisas vão melhorar! Ta bom? - Apenas assinto. Ouvimos alguns passos se aproximando que nós deixam em alerta - É melhor irmos, venha! - Meu pai se abaixa e olha para mim - Sobe!
-Eu sou pesada, não tenho mais o mesmo peso de quando era menor!
-Aguento mesmo assim, agora vem!
Subo em cima das costas do meu pai, ele me segura e começa a andar me carregando. Sinto um aconchego por estar emcima dele e deito minha cabeça em seu ombro, mas continuo pensando em Niki.
Ele atravessa parte desse campo comigo mas costas e após subir em uma parte mais elevadas consigo ver as grades e o prédio da ex base Militar. Quando íamos nos aproximando consigo ver pessoas farra das do lado de dentro, algo que me deixou um tanto apreensiva e com num certo medo, mas suas fardas eram diferentes dos ex donos desse lugar, tinha a bandeira da Austrália sinalizando a localização deles.
Eles abrem o portão e entramos, pulo se cima de suas costas e saio correndo o mais rápido que posso, adentro no prédio e vou a procura de Niki, passo pelos corredores, algumas pessoas desconhecidas né observam, mas não dizem nada. Até que encontro com um conhecido.
-Jiwoo!!! - Jake fala aliviado e me dá um abraço - Ainda bem que te acharam!
-Aonde ele está? Onde está Niki??!!- Pergunto ansiosa.
-Está na enfermaria m- Não o deixo terminar sua frase, corro entre os corredores indo em direção a enfermaria.
Quando chego a porta da mesma estou prestes a abrir e entrar, mas um homem que está logo ao lado da porta me impede.
-Não é permitido a entrada no momento! - Ele fala em inglês.
-O que? Eu preciso entrar! Preciso ver se a pessoa que está lá dentro está bem! - Tento novamente mas ele coloca sua mão na frente.
-A entrada foi Proíbida pela médica, está tendo uma cirurgia de risco não é possível a entrada que qualquer pessoa fora do trabalho médico.
"Cirurgia de risco", essas palavras querem fizer que Niki está correndo risco de vida, que ele está gravemente ferido e que se algo acontecer ele pode...
Por mesmo que eu não possa entrar eu fico ali, me senti no chão do lado ao contrário de onde aquele Militar está. O meu pai vai pedir que eu vá comer e tomar um banho, pois depois da cirurgia os médicos tratariam de meus ferimentos. Insisto em ficar, mas acabo cedendo e fazendo o que meu pai pediu.
Tomo um banho gelado e sinto diversas áreas do meu corpo arderem por conte da água em contato com os machucados. Novamente me vejo nessa situação, a meses atrás fui tomar um banho passando pela mesmo coisa, muitos machucados e feridas pelo meu corpo e a água os fazendo arder. A diferença é que agora eles não tinham sido feitos por um militar e nem mesmo por um cassetete.
Após sair do banho troco de roupa, em cima da cama tinha uma bandeja com um tipo de sopa e uma garrafa de suco. Não me contento em comê-los ali, então os levo em direção a enfermaria, o homem permanecia ali então me sento no chão e como apenas sopa ali ainda esperando.
Não sei exatamente quanto tempo se passa, mas com toda certeza eram horas, os militares trocam de turno agora tendo outro cara perto de mim a perna fazendo a guarda do local. Meu pai se aproxima e faz um sinal para o homem o fazendo sair, se setenta do outro lado de frente para mim e apoiando dias costas na parede.
-Devia estar descansando!
-Não vou descansar até ver ele! - Falo olhando ele direção a porta.
-Você gosta muito dele né? - Me surpreendo com a pergunta do meu pai, mas acho que nesse momento era meio óbvio.
-É...
-Seu amigo Jake me contou... - Olho para ele e noto sua expressão agora era triste e seus olhos um pouco vermelhos - A sua mãe ela...
-Foi um militar, um militar matou ela! - Ele me fala e assente - Foi o pessoal dele que atirou no Niki e eles querem nos matar.
-Eles não vão! Não vão fazer isso com vocês, pois agora estamos aqui!
-Roubaram nossa base, olhar em que moramos eles roubaram e mataram nossas pessoas.
-Também fiquei sabendo disso, mas agora não vão mais precisar de lá, vão sair daqui e isso tudo vai acabar!
-O exterior ta normal? Lá não tem vírus?
-Tem em alguns países, mas em lugar nenhum foi igual na Coreia, as vidas estão normais lá.
Dou um suspiro de alívio.
-Fico feliz em saber que não foi algo do mundo todo, isso me deixa melhor! - Ele assente.
-Conheci o Saem, ele é um graça!
-É... A mamãe fez muitas coisas, por mesmo que eu não concorde eu entendo o que ela fez, e ele acabou vindo.
-O pai é aquele cara né?
-Não, ele nunca será o pai do Saem, ele não sabe que meu irmão existe e vai continuar sem saber! Mas eu me preocupo, nós perdemos a nossa mãe, eu tenho você, mas e ele?
-Ele é meu filho! Eu não me importo que ele tinha sido fruto de um relacionamento com outro pessoa, eu não ligo! Ele tem uma irmã, mas precisa de um pai!
Meu pai deve ter ficado arrasado quando viu que Saem não é dele, que ela teve uma relacionamento com outra pessoa enquanto esteve longe e isso resultou no pequeno. Mas mesmo assim ele está disposto a ficar com ele, a ser pai e a cuidar, assim como cuidou e cuida de mim.
-Capitão! - Um militar se aproxima fazendo continência e meu pai se levanta respondendo - O General quer falar com o senhor, ele está na linha.
-Ok, estou indo! - A expressão do meu pai muda após essa notícia, isso me deixa levemente preocupada. O militar sai e meu pai olha para mim - Tenho que resolver coisas de trabalho, vê se descansa!
-Tá bom!
Fico sozinha ali novamente e observo a porta desejando que ela seja aberta. Passo mais um tempo até que ouço um barulho vindo do outro lado, até que a maçaneta gira e a porta se abre. Algumas pessoas com roupas de hospital saí, me levanto até que vejo uma mulher que aparentava ser médica saindo.
-Oi, como ele está? - Ele olha surpresa para mim.
-O paciente está bem, fizemos a cirurgia e teve algumas complicações, um dos vasos sanguíneos dele estava vazando, mqs conseguimos retirar os pedaços das balas e agora ele está estável. Corre um certo risco, mas precisamos esperar para ver se ele acorda.
-Então tem a chance dele não acordar?
-Uma chance tem, ele perdeu muito sangue e cirurgia foi difícil, por isso vamos estar acompanhando o seu avanço. Mas as chances de melhora são altas, então fique um pouco tranquila - Dou um longo suspiro - Está ferida não é? Entre que vão cuidar dos seus ferimentos! - Agradeço a médica e ela sai.
Entro na enfermaria, vejo Niki deitado em uma cama e sendo monitorado por aparelhos, minha visão é interrompida por uma enfermeira fechando a cortina. Ela nota minha presença e se aproxima.
-Venha por aqui por favor! - Eu a sigo e ela me leva até uma maca. Começa a observar todos os meus ferimentos, faz alguns curativos e anota várias coisas em sua prancheta - Sua mão possivelmente esteja quebrada, mas aqui não temos como fazer um raio-x, isso fará quando chegarmos na Austrália, além de outros exames recomendados. Deite e tente descansar um pouco, está muito fraca!
-Obrigado.
-De nada, a cada seis horas virei ver como você está, se começar a sentir qualquer dor me chama!
Ela me deixa sozinha e fecha uma parte da cortina, deito minha cabeça naquele travesseiro e me cubro com a coberta. Penso um pouco sobre tudo, sobre meus amigos, Niki, Saem, meu pai e sobre minha mãe. Ela ficaria muito feliz em saber que reencontrei com meu pai, ela gostaria de estar aqui também, se isso fosse possível!
Um dia inteiro se passa, fui permitida de ver Niki apenas depois de dormir por algumas horas, mas agora estou aqui. Tenho passado o dia todo ao seu lado, esperando e desejando que ele acorda logo. Seguro sua mão enquanto converso com ele mesmo que seja mesma coisa de conversar sozinha.
-Nós vamos ir para a Austrália, meu pai disse que meus avós ficaram muito feliz quando me ver. Você vai poder conhecer eles, meu avô é um pouco bravo é protetor, então provavelmente tentará dar um pouco de medo em você e minha vó é um doce, ela provavelmente vai querer cozinhar muitas coisas pra gente comer. Meu pai disse que não poderão ir atrás do nosso grupo agora, porque não tiveram a permissão do General, mas que provavelmente farão missões de resgate aqui depois, todos serão salvos!
A maior dor era a do silêncio, geralmente Niki falava mais do que a boca e sempre alguma bobeira, mas agora ele apenas estava com os olhos fechados e em silêncio.
-Você é um idiota! Aquele tiro era para ter me acertado, mas você se colocou na frente! Estava querendo morrer? - Tento me acalmar, mas as lágrimas voltam a de a fumar em meus olhos é consequente a descer - Você é um inconsequente! Acha que eu ficaria bem com você salvando a minha vida, mas morrendo depois? Como acha que eu ficaria? Eu não quero te perder, eu não posso... Eu te amo...
Minha testa se apoia sobre a cama, minhas lágrimas desciam e eu apenas desejo que ele acorde e fique bem.
-Repete... - Ouço sua voz, ela Estêvão baixa e falha. Minha cabeça se levanta e eu olho em sua direção, seu olho estava fechado, mas começa a se abrir lentamente.
-O que? - Pergunto ainda confusa se tinha mesmo ouvido ele falar.
-Repete o que você disse...
Começo a chorar mais ainda, mas agora era de emoção. A mão dele aperta a minha e seus olhos abrem agora por completo.
-Você disse algo importante, mas eu não entendi muito bem! - Dá um sorrisinho de canto.
-Eu te amo! - Não consigo conter o sorriso - Eu te amo Nishimura Riki!
-Eu também te amo Jiwoo! - Ele diz e eu não consigo explicar o quão feliz eu consigo me sentir, o quão V maravilhada fiquei garças a essas palavras.
A médica veio conferir se Niki estava realmente bem, fazendo algumas perguntas.
-Você ainda não está cem porcento, por isso tem que dizer se sentir alguma coisa. Vai ter que tomar todos os remédios certinhos e quando sairmos você vai passar em um médico lá fora, não pode fazer força e nem comer coisas pesadas!
-Ele vai tomar cuidado doutora, ou então acabado com a cara dele! - A médica acaba rindo.
-Bom que tenha alguém para ajudar, mas nada de agressões por um bom tempo!
-Ouviu Jiwoo?! - Lanço um olhar ameaçador para ele fazendo seu sorriso sumir.
-Vou indo agora! - A Doutora sai nós deixando sozinhos novamente.
-Fica de gracinha não, Lembre-se que vou estar cuidando de você!
-Isso me preocupa.
-E deve se preocupar!
-Oi! - Olhamos em direção se onde vinha a voz e vejo ali em pé meu pai. Niki me olha confuso.
-Oi pai! - Vejo os olhos de Niki se arregalarem, a minha mão que ele segurava ser solta e ficar com uma cara de medo.
Meu pai olha para Niki e parece que o menino ficou transparente de tanto medo. Só cima ovo achar aquela situação engraçada, Nishimura geralmente se faz de durão, mas foi só meu pai aparecer que se tremeu todinho.
-O-oi!
-Está se sentindo melhor garoto? - Meu pai pergunta, mas Niki revesava de olhar para o rosto dele e para a arma que ele estava com a mão emcima.
-T-to! Tô ótimo!
-Bom... Depois vamos bater um papo eu e você, mas vim avisar que amanhã pela manhã partiremos. Pensei que ficaríamos mais um pouco para uma descanso maior, mas as ordens de cima nós mandou voltarmos o mais rápido possível.
-Tá bom!
Niki dá um sorriso forçado, mas some quando meu pai sai.
-Por que você não disse que seu ia vir aqui?
-Eu não sabia! Ele disse ue estava ocupado com trabalho, mas apareceu aqui do nada. E você ia ver ele de qualquer jeito em algum momento!
-É, mas eu não pensei que seria agora! Nem me preparei, e ele dá medo!
-Deixa de ser froxo
-Froxo eu?
-E se ele fizer algo comigo por ciúmes de você?
- Ele não vai fazer nada! - Ele parece ficar mais tranquilo - Pelo menos não agora... - Ele arregala os olhos.
-Jiwoooo!!!
-Ai Nishimura, vê se vai dormir, tá resmungando muito. Se você continuar assim eu vou te deixar sozinho.
-Não faz isso! Fica aqui!
-Sentada nessa cadeira morrendo de dor na coluna? Nem morta!
-Então deita aqui comigo, ou pelo menos até eu cair no sono.
-Você sabe que essas cama é para uma pessoa só né?
-O máximo que vamos receber é bronca, vem logo! - Ele abre espaço e levanta o cobertor, me deito ao seu lado e ele abraça minha cintura - Boa noite Ji - Viro meu rosto olhando pra ele.
-Boa noite Nini - Selo nosso lábios em um selinho demorado e em seguida deito minha cabeça em seu ombro.
Todos se prepararam para a partida, a poucos minutos chegou um helicóptero que pousou no terraço, esse é o terceiro os outros já foram embora com a equipe médica e uma parte do meu pessoal, Senhor Sim, Jake e Hee Seung já foram, Sunghoon vai agora junto com a gente. As coisas estavam terminando e ser colocadas dentro, eu seguro Saem enquanto espero Niki e meu pai voltarem dessa tal conversa deles. O pequeno em meu colo dormia calmamente enquanto eu o balançava de um lado para o outro. Vejo Niki e meu pai entrar em no terraço e até então o garoto parecia inteiro, sua cara não era de medo, e isso me assustava um pouco.
-Estão todos prontos? - Meu pai pergunta recebendo da grande maioria respostas positivas. Ele vem até mim e estende a mão querendo pegar Saem no colo, eu entrego o pequeno a ele e todos começam a ir em direção ao helicóptero.
-E ai, como foi?
-Eu pai me ama! - Arqueio uma de minhas sombrancelhas.
-Como é que é? Como você de isso?
- Só tive que falar sobre alguns acontecimentos e prometer não te machucar.
-Ele te ameaçou não foi?
-Sim, mas a gente está prestes a sair de um apocalipse zumbi, não consigo ficar preocupado com isso!
-Então tá, se você está bem!
-Vamos gente, todos em seus acentos!
Todos começam a entrar no helicóptero e se sentando em Deus devidos lugares, Niki está do meu lado e Sunghoon no outro, mau pai está junto de Saem de frente para nós.
-Como está? - Pergunto para Sunghoon que segurava sua mão tremendo.
-Estou ansioso, não acredito que finalmente vamos sair daqui!
-É, isso finalmente vai acabar, vamos conseguir ter uma vida normal novamente.
-Sim!
-Vamos decolar, próximo destino Austrália! - Meu pai anuncia.
O Helicóptero sobe e Conforme mais alto vão ficando as coisas lá em baixo ficam mais pequenas, tudo aquilo parece passar, os zumbis, as pessoas, tudo. É como se tudo aquilo tivesse sido um grande pesadelo que agora está prestes a acabar, por mesmo que as pessoas dele não voltem, mas as coisas são melhorar, eu tenho certeza!
Niki segura minha mão sorrindo e deito minha cabeça em seu ombro, nós dois observamos tudo aquilo passar e ir embora Conforme o avisão se distância.
As pessoas de lá, a outra parte de minha família não serão esquecidos, vão ser resgatados e levamos a nossa realidade de volta, estarão seguros junto de nós e poderão ser feliz em paz.
O céu em nossa frente vão escurecendo, era um fim de tarde e nós altos céus nós conseguíamos ter a perfeita visão do sol, o sol vermelho. É um novo recomeço, eu tenho certeza disso. Em um lugar longe da Coreia, longe dos zumbis, longe de mortes desastrosas e de tudo isso.
Mas será que acabou?
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40/40
Paror eu tô chorando!!!! Eu não acredito que finalmente acabou, eu não consigo aceitar isso sabe, como eu vou viver sem Red Sun? Eu preciso desse dois, mas após tanto sofrimento veio a paz.
Inclusive quero agradecer vocês por esse um ano e um dia, ontem no dia 5/11 foi o aniversário de um ano desdo inicio de Red Sun. Eu ia postar o capítulo ontem, mas tive problemas para finalizar, fiquei doente tinha uma lança te coisa da escola para fazer, então só fui conseguir posta hoje.
Inclusive eu sempre estive muito pensativa se Red Sun peeminaria aqui, no capítulo 40. É uma história que eu me apaguei pra caramba e super faria segunda temporada, mas ultimamente os capítulos tem caído as vizualizações e os votos. Então fico realmente pd nativa se vocês ainda gostam das história e se daria certo uma outra temporada. Para continuar tudo depende de vocês, se vocês mostrarem apoio, compartilharem a fic e comentar a segunda temporada vem, caso contrário não rola.
Mas também vocês precisam me seguir no wattpad, para saberem se eu vou fazer a segunda torrada me seguem aqui que ai eu anúncio, ou então foca mais fácil se você tiver interesse no nosso grupo do whatsapp vai ser o primeiro lugar que eu coloco as novidades. Mas realmente só vai ter se eu tiver apoio.
E é óbvio que eu não me contento com terminar uma fanfic, semana que vem já vai sair fanfic nova, vai ser uma do Sunghoon e é completamente diferente de Red Sun, mas prometo que vai ser muito legal. Vou anunciar quando vai sair lá nas mensagens do meu perfil, por isso é importante vocês me seguirem e o povo do grupo já sabe do que se trata a fic, então eles já estão ligados.
Mas é isso, muito obrigado por esse um ano! Eu só tenho a agradecer vocês por tudo isso, para vocês que chegaram depois, chegaram agora muito obrigado também. Sou muito grata a vocês, vocês são incríveis.
Bjs 💖
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