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ℂ𝔸ℙÍ𝕋𝕌𝕃𝕆 𝟛𝟛

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He-yon pov

De início a única dor que eu conseguia me concentrar era naquela que estava presente em minha cabeça, mas após alguns segundos não só ela se tornou o menor de meus problemas. Meus membros pareciam ter sido todos retirados de seus devidos lugares, e posto em lugares totalmente errados.

Meu corpo por inteiro doída, inclusive a minha visão estava turva após algumas tentativas de ficar com os olhos abertos. Após um tempo me acostumando com toda a iluminação do ambiente, eu consigo me manter de olhos abertos. Isso chega a ficar mais estranho quando você para pra notar que quase não tinha iluminação no lugar em que eu estava.

Olho para os lados tentando digerir de onde eu estava, e então noto que estava deitada a uma das camas da enfermaria. O ambiente estava quase todo escuro, consigo ver poucos pontos de luz, sendo eles um aparelho que estava ao lado da minha cama e um abajur em cima de uma mesinha.

Ao observar mais um pouco o ambiente, noto a presença de outra pessoa ali junto a mim. Assim que meu olhar para nele o reconheço de imediato, era Jay sentado em uma cadeira ao lado de minha cama. Sua cabeça estava deitada sobre a mesinha ao meu lado, seu braço estava esticado e sua mão segurando a minha. Claramente aquela posição não era nada confortável, mas mesmo assim ele permanecia dormindo ali, calmamente.

Observo ele respirar calmamente, enquanto seu rosto estava sendo apoiado na mesinha e nada confortável. Algumas mechas de seu cabelo estava caídas sobre seu rosto, bem ao meio de seus olhos.

Por impulso e ao mesmo tempo burrice, acabo esticando meu braço em direção ao rosto dele, com a finalidade de tirar essas mechas da frente de seu rosto. Mas meu braço nem mesmo consegue se mover, um gesso o impede de fazer muitos movimentos, além da enorme dor que eu senti por forçar meu braço a se mover.

-Ai! - Mormuro sentindo como se essa dor subisse até a minha cabeça e se espalhou pelo meu corpo todo.

Levo um susto ao ver o garoto do meu lado levantar em um pulo, parecia meio perdido, mas me olhava curioso e preocupado.

-Está se sentindo bem? Algum lugar está doendo? - Ele me analisa parecendo procurar algum lugar que doía.

Diversas partes do meu corpo estava doendo, mas o que mais doía estava longe de ser uma dor física. Todas as lembranças das coisas que me aconteceu, das coisas que aquele homem fez e me disse, tudo aquilo doía tanto... As marcas em minha pele era apenas mais algo que comprovava  tudo aquilo que tinha acontecido, e me mostrando que que não era apenas um pesadelo que tive na noite passada.

As lágrimas tomam conta completamente de meus olhos, se acumulam e assim que a primeira escorreu por minha bochecha as demais a seguiram. Milhares de pensamentos horríveis rondavam por minha mente, todos giravam em torno das palavras que escutei, das coisas que imaginei e que estou pensando até agora.

-He... - Jay se aproxima, com sua mão ele passa seus dedos delicadamente sobre minha bochecha, tentando limpar todas as minhas lágrimas - Hey, olha para mim - Olho para seu olhar preocupado, de certa forma aquilo consegue me acalmar um pouco, diminuindo as lágrimas que queriam escorrer pelo meu rosto - Agora você está segura, está longe de perigo e vai se recuperar!

-Ah Jiwoo! Ela ta bem? Encontraram ela? Ela está a salvo? Me diz logo!

Uma das últimas memórias que tive antes de apagar, foi de ouvir na voz da garota, sei que ela se encontrou com ele e que é algo que è muito delicado para ela. Aquele homem falou coisas para mim que só me fez ficar mais preocupada ainda com Jiwoo, tenho medo do que ele pode ter feito com ela, ou o que ele vai fazer.

-Se acalma! Se preocupe com você primeiro, e depois pense no resto.

-Ela está ferida? Foi capturada? Ou está...

-Ela e Niki estão a salvo, eles chegaram bem

-Ai que bom!

Um alívio percorreu por parte de meu corpo, algo que estava me preocupando e me angustiando se foi quando ouvi essa notícia. Saber que ambos restavam bem, e que nada nem ninguém tinha feito algo com eles me aliviava tanto.

-Está com dor?

-Sim

-Classificando de zero a dez, quanto de dor você está sentindo?

-Onze...

-Aonde está doendo mais? -Pergunta preocupado

-Aqui - Encosto meu dedo em meu peito

Jay não diz nada, apenas de aproxima e me abraça com cautela. Ele envolve seus braços em volta de mim, mas percebo o quanto ele estava tomando cuidado para não me machucar, não me apertava forte, mas era o suficiente para me aconchegar em seus braços. Minha cabeça deita em seu ombro, lágrimas escorriam de meus olhos enquanto o cheiro de Jay percorria por minhas narinas.

Sinto como se já tivesse vivido aquilo, e realmente isso já tinha ocorrido, já estive em um momento parecido com esse junto ao garoto, aonde eu usava seu ombro como consolo. O fato é que eu sentia tanta falta disso, sentia tanta falta de ter ele ao meu lado, de poder deitar em seu ombro, ficar abraçada com ele por horas, de sentir seu cheiro, tocar seus lábios, de tê-lo. Sempre me senti burra e boba por ter esses sentimentos mesmo após saber se verdade, após ver com meus olhos a prova da traição. E mesmo depois disso tudo, depois de ficar dias com o mesmo em meus pensamentos, de chorar por muitas horas, e de até mesmo me perguntar o tinha de errado em mim. Mesmo depois de tudo isso eu estou aqui, um dos meus momentos mais vulneráveis tendo ele tão próximo a mim, chorar em sua frente e não ligar para mais nada.

-Eu sou uma tola... - Sinto sua mão fazer certinho em meu cabelo, mas eu me afasto. Ele estava sentado agora do meu lado na cama

-Por que está se chamando de "tola"?

-Porque depois de tudo eu estou aqui, por quanto mais tempo vou ficar fazendo esse papel? - Ele dá um suspiro longo e desvia o olhar - Estou fazendo esse papel desde que me reencontrei com você, eu tenho feito o meu máximo para me manter longe de você, de tentar apagar tudo que nós vivemos e tudo que aconteceu. Mas parece que o quanto mais eu fujo mais nós nos cruzamos, mais estamos perto um do outro e tendo motivos para isso.

Tudo aquilo que estava entalado em minha garganta decidiu sair, mas ainda tinha muito mais em minha mente, muitas coisas que eu queria dizer a muito tempo, mas que a coragem não me permitia, e o medo vinha junto.

-Me sinto uma tola por ainda gostar de você, por ter chorado por dias após o dia da formatura, por ter deixado guardada todas as nossas fotos, não ter apagado nenhuma mensagem, nem mesmo os históricos de ligações. De pensar milhares vezes em te ligar ou mandar uma mensagem, de me questionar muitas vezes o motivo de você ter me traído, eu sei que não sou suficiente em muitas coisas, mas eu queria saber o que exatamente te fez fazer aquilo - Ele abre a boca, mas eu volto a falar o interrompendo - Sabe eu sempre me senti insuficiente, você foi uma das únicas pessoas que eu contei a minha situação com a minha mãe, e todos os problemas que aquilo me causou. Eu sempre me senti insuficiente no nosso relacionamento, achava que você era muita areia para o meu caminhãozinho e não era uma opinião apenas minha. Você era um dos garotos mais lindos da escola, suas notas eram boas, todos te amavam, mas sabe quem te odiava? Eu!

Ter todas essas lembranças derrepente me fez rir, enquanto ele me ouvia em silêncio.

-Me lembro como se tivesse sido ontem. Eu fui para escola, feliz porque tinha comprado uma blusa que eu queria a muito tempo, mas por irônia do destino um garoto irritante tinha se mudado e ficado justamente na minha sala. Você esbarrou em mim no intervalo e derrubou suco de uva justamente na minha blusa nova, e quando eu te gritei quando você saiu andando, você me ignorou. Esse foi só um dos motivos por ter me feito te odiar, sem contar em quando você confundiu os nossos trabalhos e o meu foi descontado ponto por ter passado branquinho, também teve o dia que você foi embora e eu tive que limpar a sala sozinha. Nossa acho que tem muitos outros motivos... Eu te odiava por você ser tão arrogante comigo, e por muito tempo me lembrava da minha blusa manchada. Mas por que me fez te odiar ainda mais foi isso - Aponto para o rosto do mesmo - Você fez eu te odiar mais ainda, simplesmente por ser você, por ter esse rosto, o seu cheiro que exalava a sala inteira quando você entrava, por simplesmente olhar para mim por poucos segundos, ou por você sentar do meu lado e eu ter que ficar todos os dias me segurando para não olhar para você durante a aula. Eu odiava o fato de te achar extremamente atraente e de as vezes ser pega te observando durante a aula, odiava ainda mais quando você dava um sorriso sarcástico logo em seguida. Mas o que fez eu te odiar ainda mais era quando eu sonhava com você, e eu acordava ainda mais apaixonada e boba, isso era algo que acabava com o meu humor pelo resto do dia!

-Eu... - O interrompo

-Eu odeio o fato de ser apaixonada por você, e odeio ainda mais a mim mesma por isso

-Você nunca me disse sobre se sentir insuficiente, ainda mais no nosso relacionamento...

-Era só olhar para você e em seguida para mim, você era um playboyzinho que veio da cidade grande e foi obrigado a morar no interior com a sua mãe, enquanto eu sou uma garota que nasceu no interior, morei minha vida inteira em uma pequena casa e que me perderia com toda certeza se eu colocasse o pé na cidade grande. Eu era uma das meninas mais estranhas daquela escola por aparecer maquiada na frente da escola as sete da manhã, simplesmente com lantejoulas, gliter, pedrinhas e tudo do mais colorido. Sem contar nos penteados aleatórios que eu fazia com fitas coloridas e da vez que eu pintei meu cabelo de rosa chiclete.

-Você não me falou sobre isso

-Fui um surto dos meus quinze anos! - Acabo rindo por conta da memória - As pessoas me achavam estranha por usar roupas completamente diferentes das que todos usavam na cidade, chegaram a me chamar de "Barbie estragada", mas eu finji não me importar com isso, e com todos os outros comentários. Mas aconteceu é que eu sempre guardei eles, mas as pessoas se acostumaram com o meu jeito diferente, porém quando a fofoca do nosso namoro se espalhou eu voltei a ouvir os comentários, eram xingamentos e comentários maldosos sobre nós dois, todos eles diziam que eu era estranha, feia ou burra demais para você

-Você não tem que se questionar em ser suficiente para mim,você tem que ser suficiente para você, você não precisa se cobrar sobre isso. He-yon, você é uma das pessoas mais incríveis que eu conheci na minha vida, sem duvidas com uma personalidade especial, com uma essência única! Você foi a única pessoa que conseguiu fazer eu me apaixonar, a única pessoa que eu amei do jeito que eu te amo, eu amo você! E esse sentimento cresce cada vez mais.

-Mas então por que você fez aquilo?

Era tão confuso, Jay dizia aquilo tudo que mexia muito comigo, mas tudo aquilo ainda rondava por minha mente, todos os acontecimentos que ocorreram antes desse vírus.

-He, eu nunca te trai

-A foto e as conversas que eu vi comprovavam o contrário

-Eu não vou mentir, eu a beijei - Ele admite e sinto um aperto meu peito, por mesmo que eu já soubesse ouvir isso dele doeu ainda mais - Mas eu não fiz isso quando estávamos juntos. Aquela foto foi poucos dias antes de eu entrar na escola, eu não te conhecia e estava na pior fase da minha vida!

-Foi mandado morar com sua mãe...

Tenho conhecimento dessa fase. Jay veio para o interior morar com sua mãe pois seu pai essas com foco em outras coisas, e ter seu filho adolescente em casa seria uma dor de cabeça a mais. Ele não queria morar com sua mãe, sentia falta dela, mas se sentia muito melhor em cidade grande e estava costumado com seu pai. Foi forçado a se mudar para cá, e pouco tempo depois seu pai apareceu com uma nova família.

-Eu beijei ela na minha primeira semana aqui, simplesmente porque estava cansado de tudo e eu achava que aquilo ia me animar de algum jeito

-E por que ela foi mostrar aquela foto para mim? E as conversas?

-Aquelas conversas não eram reias e eu não tenho certeza do motivo por ela ter feito aquilo. Mas eu peço, He-yon confia em mim - Ele segura minha mão enquanto me olhava - Eu nunca conseguiria fazer aquilo, eu te amo, todo esse tempo que estivemos separados foi como se algo em mim tivesse morrido. He-yon, por favor, acredita em mim

Seus olhos estavam marejados, algo que eu nem mesmo me lembro de já ter visto. Jay nunca chorou quando brigava com sua mãe, quando tirava uma nota a baixo da média, eu nunca o vi chorar, pensei até mesmo que nunca veria isso. Mas agora em minha frente estou vendo seus olhos lacrimejando, prestes a chorar.

Eu quero acreditar, eu quero confiar nele e deixar tudo para atrás, todas as noites chorando, todos os dias extremamente ruins e tudo aquilo de lado. Mas ainda tem alguma coisa que me deixa com medo, eu tenho medo de deixar tudo aquilo para atrás e acabar me machucando mais do que eu já me machuquei.

-Eu... Eu não consigo... Na verdade eu não sei, eu tô-

-Ta... - Ele se levanta para sair dali, mas eu seguro sua mão

-Não! - Ele olha para mim - Eu tô confusa! Mas, eu acredito em você! - O olhar do garoto muda, sua feição triste vai embora e agora parecia estar mais esperançosa - Eu só estou confusa, é muita coisa acontecendo e isso tudo ta me deixando louca. As últimas coisas ainda estão me deixando assustada...

-Se você quiser ficar sozinha eu entendo

-Não, não quero ficar sozinha, quero você aqui comigo - Ele dá um sorriso e se senta novamente na cadeira ao meu lado

-Quer falar sobre o que aconteceu ou quer ficar em silêncio?

-Você sabe que eu não consigo ficar quieta por muito tempo - Rimos um pouco, mas dou um suspiro longo - Não sei por onde começar.

-Talvez explicando como aquilo aconteceu

Todas as memórias se tornam um enorme redemoinho na minha cabeça, mas conforme alguns segundos consigo os organizar.

-Eu estava do lado de fora da lojinha, estava veno algumas coisas que tinha lá, até que ouvi um barulho, olhei para a porta da lojinha e nenhum deles parece ter percebido o barulho. Aquele barulho se repetiu algumas vezes então eu decidi ver o que era, pensei que fosse um zumbi próximo ou algum animal. Fui para a parte de trás da loja pois era de lá que vinha o barulho, mas quando cheguei lá eu não vi nada, não tinha nada lá. Ia voltar junto dos outros quando derrepente uma mão agarrou a minha boca e o meu corpo, tentei ligar para me soltar, mas ele era muito mais forte do que eu, consegui pelo menos o arranhar e isso resultou em perder uma das minhas unhas, mas não foi o suficiente. Ele me arrastou para longe de lá, me levou para entre as árvores e eu estava começando a ficar sem ar, estava sentindo meus olhos pesados e meu corpo perder a força, mas ele me soltou, bati minha cabeça em uma pedra que estava no chão. Começou a dizer muitas coisas, que eu morreria, que todos nós morressemos bem na frente da Jiwoo e da mãe dela, ele ainda ia se vingar delas - Minha voz trava ao lembrar de todas as suas palavras.

Ele aperta minha mão enquanto faz um carinho por cima dela, me sinto um pouco melhor para continuar contando.

-Ele começou a surtar, dizer que graças a elas tudo estava dando errado, e que não seria piedoso quando as visse, sonhava em acabar com elas. Todos nós morreriamos na frente delas e de nossos familiares, e que ele não deixaria nenhum de nós escapar. Mas ai eu fui idiota em tentar fazer algo, tentei me arrastar para sair dali, mas então ele pegou um cacetete que estava no meu cinto e começou a bater em mim, não pude gritar pois ele tampo a minha boca.  - Sinto minhas mãos gelarem ao dizer isso, ao lembrar de tudo aquilo que passei - Disse por fim que aquilo era apenas um pouco do que ele faria com a Jiwoo, estava de olhos fechados e sentia que poderia parara de respirar a qualquer momento, antes de apagar eu ouvi por último a voz dela. Fiquei preocupada com o que aquele cara podia fazer com ela, eu sei que tem coisas que ela não me disse, ela falou muito pouco sobre aquele lugar, mas todos que já estiveram lá fala coisas horríveis.

-Sunghoon me disse o tipo de coisas que aconteciam lá, me falou que os militares eram abusivos com as outras pessoas, além de pessoas que morreram lá dentro. Mas não deixe que isso te abale, estamos juntos nisso e a Jiwoo está a salvo, somos uma comunidade e vamos proteger uns aos outros - Dou um suspiro ainda sentindo um aperto em meu peito - E eu vou proteger você! Não vou deixar que mais ninguém te machuque, não vou permitir que mais ninguém toque em você.

Sinto uma sensação tão boa, uma coisa que não sentia a tanto tempo, e que apenas esse garoto me fazia sentir. Conforto, proteção, Jay conseguia fazer eu me sentir segura mesmo depois de toda essa situação.

Meus pensamentos me levam até a minha avó, não consigo imaginar em como ela deve estar depois de tudo isso, mas tenho certeza que está arrasada, seu coração não é mais tão bom quanto antes e isso me preocupa muito.

-E a minha vó? Está bem?

-Está, ela queria passar a noite aqui, mas estava sem comer e passou um pouco mau, mas já está bem, foi para casa

-O que aconteceu? O que ela tem?

-A pressão caiu, mas levaram ela para casa já está melhor, deve estar dormindo.

-Não, ela deve estar angustiada, não consegue dormir sozinha em casa. Será que tomou seu Chá, e seus remédios? Deve estar se sentindo sozinha, eu deveria ir lá! - Faço um impulso para me levantar, mas Jay me impede.

-Nada disso! Você precisa descansar, se ir atrás dela nesse estado só vai a deixar mais preocupada ainda!

-Verdade né! Você tem razão

-Tenho, agora acho melhor você ir dormir, precisa se recuperar totalmente.

-O que? Mas eu acabei de acordar!

-Mas não está totalmente bem, então proecidar descansar mais - Ele passa a mão pelo meu cabelo fazendo um carinho

-Eu tô sem sono, e não quero ficar sozinha

-Não vai ficar sozinha, eu não vou sair daqui do seu lado

-Vai continuar dormindo nessa cadeira? Estava dormindo todo torto, desse jeito vai acordar todo dolorido - Ele dá um sorriso

-Está preocupada comigo?

-Você já sabe a resposta - Minhas bochechas esquentam e eu desvio o olhar.

-Tá bom, já que está tão preocupada comigo me deixe dormir do seu lado

-O QUE?!

-É, quer que eu durma confortável, mas isso só vai acontecer se eu dormir do seu ladinho.

-Está louco! Não vou deixar que durma comigo.

-Não custa tentar! Mas como não tenho mais escolha, vou me contentar com a cama ao lado mesmo. Mas nem pensei em ir atrás da sua avó, ou de se levantar dessa cama, ou eu não vou ter outra escolha a não ser me deitar ai com você! - Ele pisca pra mim e eu não me aguento e começo a rir - Boa noite amor

Ele se despede dando um beijo na minha testa, ele anda e afasta a cortina que fechava o lugar da minha cama, logo ao lado tinha uma outra cama. O observo se deitar e depois de alguns segundos fechar seus olhos.

Uso esse meu momento para pensar em tudo isso, pensar em como estamos, se voltamos a ser um casal, se eu realmente acredito nele. Mas uma coisa que tenho certeza é que ainda amo Jay.

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Eu demorei, sei disso, mas o próximo capitulo já está em processo. Não sabia exatamente o que por nesse para complementar, por isso ficou pequeno, mas o próximo será maior.

Agora temos uma explicação melhor sobre a He-yon e o Jay, mas será que eles darão novamente certo? Ou algo acontecerá? E a Jiwoo? São tantas coisas!

Quero saber o que vocês acham que acontecerá daqui para frente, tenho coisas planejadas, mas quero saber o que vocês estão supondo.

É isso, espero que tenham gostado. Um bj e até a próxima ❤

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