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ℂ𝔸ℙÍ𝕋𝕌𝕃𝕆 𝟚𝟞

**✿❀ ❀✿**

Ignoro meu disfarce, o fato de que eu era uma prisioneira aqui simplesmente é esquecido por mim mesma. Meu corpo é dominado por minhas vontades, ele simplesmente obedeceu sem eu pensar antes. Meus pés me guiaram para fora daquela cadeira e me levaram até o garoto.

Estou de frente para ele ainda não acreditando que ele estava na ali, mas realmente era ele. Ignoro as pessoas falando, Ki Nam me perguntando o que eu estava fazendo, até mesmo o barulho das armas sendo miradas em minha direção.

Ignoro tudo e todos, levo meus braços em sua direção entrelaçando meus braços em seu corpo. Sinto o meu em contato com o seu, ele parece meio relutante no início, mas logo em seguida seus braços me rodearam também.

Era real, ele realmente estava aqui me abraçando, não era nenhum tipo de ilusão da minha cabeça, ou um sonho, é realmente ele. Me afasto olhando para ele, ele dá um sorriso que nossa! Meu coração disparou ainda mais com seu olhar em mim, talvez seja coisa da adrenalina ou o fato de eu estar surpresa apenas.

-SEU IDIOTA! - Dou um soco em seu peito, ele dá um passo para trás e coloca aos mãos no lugar atingido

-Por que ta me batendo?

-VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE EU PASSEI POR SUA CAUSA?! EU PENSEI QUE VOCÊ ESTIVESSE MORTO! EU SOFRI ATOA

-MAS EU TO AQUI!

-EU NÃO TÔ CEGA! Eu quase morri tentando te achar!

-Calma, que? - Ele agora parece preocupado, suas mãos vão até o meu rosto e ele fica me analisando - Você emagreceu? - Dou um tapa na sua mão fazendo ele tirar - Ai!

-Eu não acredito que passei tudo aquilo e você tá vivo! Aonde você esteve?

-Aqui

-Nishimura, não testa a minha paciência, me explica essa história direito!

-Não queria interromper os dois, mas não era para você estar presa? - O garoto que estava na sala nos vigiando aparece de braços cruzados.

-Falou certinho "Era", mas isso não funciona comigo. Aonde estávamos? - Me viro para o garoto novamente - Eu tô com uma vontade imensa de te abraçar de novo, mas a vontade de te encher de socos e tapas é maior!

-Riki - Ouço uma voz vir de trás de mim, olho em direção vendo o homem que entrou a pouco tempo na sala junto de Niki - Quem é essa garota?

-Ah - Ele segura meus ombros me empurrando para mais perto do homem - Essa é a Jiwoo - Ele me olha esperando algo, demoro um pouco para perceber que ele na verdade queria que eu o comprimentasse

-Oi - Falo meio sem graça, mas ao mesmo tempo muito confusa com toda essa situação

-Ah, ouvi falar muito sobre você - Niki tosse fazendo o mais velho parar de falar

-Calma, a garota que você não parava de falar e surtar por ela é a mesma que quase quebrou no nariz do Hee? - O garoto volta a se pronunciar - Você tem um gosto peculiar

-Posso afirmar que isso é algo de se esperar dela, muitas coisas desse tipo

-Ele já conhece o meu punho! Mas fui um pouco mais delicada naquela época

-Não queriam ver essa pinscher ser agressiva - Ele passa a mão bagunçando meu cabelo

-Cala boca, Monte Everest

-Mas então se você é a garota das histórias que ele contou, por que está com esse grupo dos militares?

-Nossa vocês viram uma pessoa com aquela roupa e montaram a maior fanfic, a criatividade ta a flor da pele em! Inclusive tenho que dar uma dicas de como aprisionar alguém, pois pelo que estão vendo eu me soltei. Mas para acabar com esse boato de vez nós não somos um grupo dos militares, não fazemos parte do segundo lugar que estavam montando, não temos ligação nenhuma com eles, apenas muito ódio encubado!

-Riki, acredita nela?

-Sim, acredito

-Então tá bom, podem soltar seus companheiros! - O restante das pessoas pareciam surpresos, mas então os outros homens que haviam entrado na sala junto deles começaram a soltar as outras pessoas

-Chefe, vai mesmo confiar nela assim? - O carinha da regata o questiona

-Não estou confiando nela, estou confiando nele - O homem não o questiona mais, apenas se afasta - Mas então, não vai me apresentar para ela?

-Claro, Jiwoo, esse é o Takeshi Suzuki, mas todos o chamam de chefe ou senhor Suzuki

-Pelo nome também é japonês não é?

-Sim, quando encontrei Niki me senti muito ligado a ele, não apenas pela nacionalidade, mas também por sua história, somos muito parecidos.

-Na questão da aparência não são não! - O mais velho ri enquanto Niki me olhava apreensivo

-Realmente, esse garoto tem muito caminho a percorrer para ficar parecido comigo! - Ele se afasta o suficiente pra mim poder falar apenas para o garoto

-Por favor, não percorre por esse caminho!

-Jiwoo!! - Ki Nam vem correndo em minha direção e pula em cima de mim me abraçando - Por favor me tira daqui!

-Ai garota! - Eu a desgrudo de mim - Você é a única aqui fazendo escândalo, eu em! Até a senhora Choi ta mais calma - Observo a idosa que estava sendo ajudada a andar por um rapaz.

-Nós precisamos ir pra casa! Urgente - Ela parecia nervosa, talvez por ter sido sequestrada, mas agora sabe que não á perigo não tem muitos motivos para isso

-Inclusive como foi pega? Você não estava na biblioteca com o pessoal, eles teriam visto você sendo pega.

-Então... - Ela parece não querer contar, o que me deixa mais curiosa pelo o que ela escondia

-Calma, quando a otaria da Sulin estava falando merda você não estava lá. Ki Nam, aonde você estava?

-Eu vou falar, mas não conta pra ninguém!

-Não vou prometer nada!

-Eu estava esperando o Re-yul

-Sua talarica! Ele não é o namorado da Sulin?

-Olha não me julga! Ele que veio atrás de mim!

-Ai tô com nojo só de olhar para você, vê se lava esse rosto - Ela passa mão por sua rosto e se afaste - Estranha!

-Jiwoo - Me viro para Niki - Precisamos conversar - Ele estava um pouco mais sério, mas concordo com ele

Ele segura minha mão me levando para fora daquela sala. Andamos juntos até que estamos do lado de fora, observo todo o ambiente em que estamos, tento decifrar que tipo de lugar é esse.

-Aonde estamos?

-Em um depósito abandonado, mas estamos a pouco tempo, mudamos toda hora de lugar

-Por que?

-Eles nos perseguem

-Os zumbis?

-Não, os militares, mas os zumbis também uma parte da culpa - Andamos entre as árvores até que encontramos um tronco caído no chão, Niki senta e eu sento ao seu lado logo em seguida - Agora me conta sobre essa história de que quase morreu.

-Não é uma novidade né, mas eu fui atrás de você até a estação

-O que? Tava doida? Eu quase não sai vivo de lá!

-Também quase não sai, mas eu precisava descobrir se você estava vivo ou não. Minha mãe dizia que você estava morto, mas eu precisava descobrir por mim mesma e ver com meus próprios olhos, não acreditava no que os outros diziam, precisava de provar a mim mesma se aquilo era real ou não.

Sinto um leve aperto por me lembrar daqueles dias, quando minha mãe me tirava todas as esperanças, mas que eu ainda acreditava que ele podia estar vivo.

-Eu fugi da minha mãe para ir até a estação, quando eu cheguei lá estava infestado de zumbis, mas mesmo assim eu entrei e fui atrás de qualquer coisa que mostrasse que você estivesse vivo. Tudo que eu vi comprovava que não estava, mas mesmo assim eu não queria acreditar e algo me dizia o contrário, mas eu tive que enganar a mim mesma e aceitar a realidade - Ele brincava com meus dedo enquanto eu falava - Você me preocupou - Ele da um leve sorriso ai ouvir isso

-Ficou preocupada comigo é?

-Tudo que eu disse mostra que sim, e não venha com brincadeirinhas agora não, estávamos conversando sério!

-Eu sei! Mas só para fazer você se sentir importante eu vou admitir, também me preocupei com você - Dou um soco em seu braço - Ai! Ta me batendo de novo?

-Ainda tô nervosa, você fez eu ficar doente de tanta preocupação, para simplesmente eu ser sequestrada e reencontrar com você

-Hey! Eu também passei por coisas difíceis viu, não foi fácil estar aqui

Ni-ki Pov

Algumas semanas atrás

Vejo ela das as costas e começar a subir as escadas, mas derrepente sinto meus corpo ser puxado para trás, perco o equilíbrio caindo sobre o chão, junto um zumbi cai sobre mim, mas consego impedir que ele me morda com o taco de Beisebol o mantendo longe. De relance vejo alguns zumbis seguirem Jiwoo pela escada.

Me sinto nervoso, desconto toda a raiva naquele zumbi que estava em cima de mim, enfio a arma que esta na minha mão com tudo dentro do olho do zumbi. Ele perde total a vida e uso isso como escudo, consigo me levantar e jogo o zumbi em cima dos outros que se aproximavam de mim. Me viro para ir até as escadas, mas estava impossível, anos subiam e alguns que foram atraídos por mim desciam, vejo que minha única saída era pular da plataforma em uma parte um pouco mais livre.

Consigo desviar de alguns deles e enfim pulando de cima da plataforma, foco em apenas conseguir fugir deles e escapar, mas meus pensamentos também estavam longe, estavam em outra pessoa. Derrepente ouço um tiro, o que me faz ter a conciencia de que ela estava viva, mas que ao mesmo tempo estava em perigo. Infelizmente não posso correr e ir atrás dela, pois se nesse momento eu apenas parar de correr minha vida se vai, e provavelmente me tornarei um pedaço de merda que anda sem rumo por aí.

Os zumbis apareciam de todas as partes, me sinto totalmente sem saida, mas não posso desistir, não vou fazer isso jamais, ainda preciso fazer coisas, preciso ver Jiwoo encontrar com o pai e dizer coisas a ela. Algumas coisas são engraçadas, como pessoas e momentos podem nos mudar, se fosse eu de alguns meses atrás eu claramente não me esforçaria para me manter vivo, mas agora eu sinto que tenho mais coisas para fazer, não posso permitir que minha vida acabe assim.

Corro sentindo que estava sendo seguido por dezenas de zumbis, me coloco entre alguns vagões de trem e viro entre os trilhos, torcendo para que não tenha mais zumbis ali. Por sorte a reta está quase vazia, mas noto apenas um zumbi se movimentando no meio do caminho, mas se compro tava estranho, estava abaixado e mantendo contato visual com o chão, parecia estar andando mais devagar do que o normal. Foi então que seu olhar veio em minha direção, percebo que não era um zumbi, mas sim uma pessoa, uma pessoa na qual eu conheço.

-Seng-hee, corre! - O alerto, mas ele não parece entender muito bem até que viu todos aqueles zumbis logo atrás de mim. Uma expressão de pânico tomou conta de seu rosto, foi quando se virou em direção a um dos trens e começou a subir.

Não vejo outra alternativa a não ser subir no mesmo lugar que ele, assim que me aproximo o suficiente faço o impulso para subir naquele vagão do trem, consigo subir, mas me desequilibro assim que estou em cima, mas consigo me segurar antes de cair. Olho para frente e vejo Seng-hee em pé, mas sua cabeça balançada lentamente então foi quando eu percebi que ele estava prestes a cair, consigo o segurar antes que ele caísse, então sinto minha mão se molhar, assim olho para ela vejo ela completa de sangue.

-O que? - Olho então para a barriga dele, ela sangrava sem parara

-Foram eles... Me acertaram...

Seng-hee estava incluso no nosso grupo para a rebelião, ele foi um dos primeiros a descer para o boeiro então não o encontramos enquanto saímos, mas aqui está ele. Foi atingido pelos militares, e que havia perdido muito sangue.

-Vem, vou te ajudar - Apoio seu braço por cima do meu ombro, e minha outra mão sustenta sei corpo enquanto tento andar com ele. Acabo quase escorregando, mas apoio minha mão na parede e consigo me manter em pé com ele - Vamos sair daqui e depois vamos encontrar os outros

-Eles se foram... - Olho para ele e seus olhos estavam carregados por lágrimas

-O que? O que aconteceu?

-Estávamos juntos, estava com um grupo e conseguiram nos alcançar, só eu consegui fugir e mesmo assim não vou sobreviver

Todos estavam mortos, todos aqueles que etiveram nas reuniões escondidas, os militares mataram todos eles. É difícil de encarar essa realidade, afinal a pouco tempo atrás estávamos juntos tentando fugir e agora recebo a notícia de que eles foram mortos, por aqueles que deviam ser nossa salvação.

-Vai sim, vamos fugir daqui - O coloco sentado no acento do trem. Observo seu ferimento que não parava de sangrar, tiro minha blusa e passo por seu corpo - Eu vou apertar para o sangramento estabilizar ta bom? Mas vai doer - Ele assente então amarro a blusa o mais forte que consigo, ele mas caretas de dor, mas não é nada que ele não esteja sentindo já

Tento pensar em algo para o ajudar, ao mesmo tempo penso nas quatro que subiram as escadas, penso se estão bem e se conseguiram fugir, e se a mãe de Jiwoo estivesse aqui poderia o ajudar.

-Vou procurar uma maneira de sairmos ta bom? Eu já volto

-Sabe qual o lado bom desse tiro? - Olho para ele antes de sair - É que eu não vou virar um desses pedaços de lixo

Ele dá um leve sorriso e encosta sua cabeça na parede. Deixo o taco de Jiwoo encostado ao lado dele em cima do acento. Olho para a porta pela qual nos entramos e vejo os vários zumbis que me perseguiam com os braços estendidos, todos acumulados desejando por minha carne. Observo a porta que estava próximo de nós e opto por ir lá e ver se tem alguma saída, mas lá pro fundo do outro vagão vejo uma movimentação estranha, então acho melhor ir para o outro lado.

Ando pelo vagão e percebo o quanto de sangue havia saído pela ferida Seng-hee, o tanto que havia deixado uma poça de sangue no chão e marcas de nossos paços no chão. Ando pela extensão do vagão, observo aonde dava cada porta aberta, mas todas dava para o lado de fora cheio de zumbis e é quase impossível sair daqui carregando ele com vários zumbis atrás de nós.

Chego ao último vagão, logo a frente estava a porta da sala do maquinista, ela estava meio entre aberta, mas o ambiente estava quase que completamente escuro, dava para enxergar quase que nada lá. Ignoro e foco na porta de saída desse vagão, também aberta e o lado de fora parecia estar mais vazio do que as outras saídas, logo a frente já é a cerca, o que torna nossa saída mais rápida.

Derrepente sinto uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando, mas quando olho para o lado não vejo nada, apenas a porta para o local de controle do trem. Acho estranho, mas prefiro ignorar isso pois não havia nada ali.

Volto a andar pelos vagões para encontrar com Seng-hee e finalmente fugimos daqui, olho pela última vez para trás, mas dessa vez vejo algo, uma luz entrando pela janela dos vagões parecia ser uma luz de alguma lanterna ou coisa do tipo. Imediatamente penso nos militares que poderiam estar nos procurando, então corro de volta para o vagão de antes, mas assim que estou me aproximando observo algo, a falta de alguém.

Seng-hee não estava mais sentado ali, mas seus passos estavam marcados no chão em direção a porta que decidi não entrar, me aproximo e então o vejo, caído sobre o chão no meio daquele vagão. Encosto na porta e tento virar a maçaneta, mas por algum motivo ela não abria, começo a bater no vídeo tentando chamar a atenção do mesmo.

-SENG-HEE! - Tento o chamar, mas ele nem mesmo se mexia mais, apenas restava seu corpo ali, foi apenas uma morte como tínhamos antes, não do tipo que volta a vida, ele apenas se foi.

Os zumbis que estavam mais a frente daquele vagão ouviram meu grito, começaram a vir em direção a porta, mas não adiantaria em nada. Minha mão vai até o taco de Beisebol para sair daqui, mas sinto um movimento estranho ao meu lado e é quando um corpo vem de contado com o meu, o taco é empurrado para longe e não consigo o alcançar. O zumbi com a boca toda cheia por um líquido estranho e gosmento tentava me morder, mas meus braços que o segurava impedia isso. Entretanto estou começando a me sentir mais fraco, meus braços não aguentariam muito tempo o manter longe de mim, então tento pegar a arma em meu sinto, mas em uma tentativa dessas assim que a pego o zumbi se mexe mais em cima de mim, fazendo a arma cair de minha mão não me restando mais nenhuma forma de me livrar dele.

Estava quase aceitando que meus braços não aguentariam mais seu peso, que ele cairia em cima de mim é arrancar ia um pedaço de minha carne. Mas foi então que uma luz veio em contato com meu rosto, olho para o lado oposto para proteger meus olhos, quando derrepente um som estridente toma conta do ambiente, o zumbi para de se mexer e eu jogo ele para o meu lado. Olho em direção a pessoa que havia tirado a luz do meu rosto e então consigo ver, um homem com a arma mirada em minha direção, ele abaixa a arma e a guarda no cinto, logo em seguida estende a mão para mim.

Desconfio de sua atitude, de sua boa ação em ter me ajudado, fico o observando apenas ainda digerindo o que havia acabado de acontecer.

-Vamos garoto, ou você prefere esperar que eles nos encontre - Ainda meio relutante levo minha mão até a dele, ele me ajuda a levantar.

Pego o taco que estava a alguns passos de mim, quando observo o homem forte pegar o zumbi totalmente morto e colocando ele sobre seu ombro.

-Por que está pegando ele?

-Vamos precisar dele para sair - Ele começa a dar passos apressados pela extensão do trem - Você deveria aprestar mais atenção, um Conselho - Ele para de falar e me encara - Qual seu nome?

-Nishimura Riki

-Então Riki, meu nome é Takeshi Suzuki, outro japonês perdido na Coreia no meio desse fim de mundo. Mas então meu Conselho é reparar nas pequenas coisas, esse zumbi veio da sala do maquinista, você esteve lá perto, mas reparou que tinha um zumbi lá, isso colocou sua vida em perigo

Não sei bem o que responder, então fico em silêncio apenas o seguindo.

-Mas por enquanto está tudo bem, está vivo isso que importa. Acredito que tenha uma história assim como eu tenho, ainda vamos descobrir coisas em comum além da nacionalidade, consigo ver algo em você! - Ele para em frente a porta que estive a alguns minutos atrás, mas agora havia zumbis acumulados ali querendo subir - Jay pode atirar! - Ele grita e alguns segundos depois ouvimos tiros, alguns dos zumbis se afastaram indo em direção ao barulho, ele então joga o zumbi caindo sobre os zumbis e os tirando de nosso caminho - Agora você faz parte do nosso jogo, mas nós somos os mocinhos!

Ni-Ki Pov Off

-Foram eles que ajudaram na nossa rebelião, quase todos aqui estiveram lá dentro, sofreram na mão dos militares e querem ir atrás de vingança. Mas eles não são idiotas, já sabem da nossa existência e sempre então vindo atrás de nós, por isso sempre mudam de lugar, além de não termos estabilidade para ficarmos em um lugar fixo.

-Confia neles? Tipo de verdade?

Por mesmo que ele esteja com eles por esse tempo ainda preciso ter certeza, não é fácil confiar em qualquer pessoa que aparece por ai, nunca foi fácil para mim, nem antes dos mortos voltarem a vida, sempre tive minhas desconfianças então preciso ter uma certeza sobre a opinião deles.

-Confio, eles me ajudaram muito desde que me encontraram, Chefe Suzuki fez eu me enturmar com todos e fez o possível para mim tentar te encontrar. Dizia que precisa te encontrar e saber se você estava bem, então ele foi junto comigo tentar te encontrar, mas os militares chegaram e nós tivemos que fugir, foi a maior confusão

-Voltou na estação de trem? - Ele assente - Me julgou mas fez igualzinho - Região os olhos e ele ri

-Mas então Jiwoo, sobre eu ter te feito sofrer

-O que tem?

-Em que sentido seria?

Tento elaborar uma boa resposta, mas estava um tanto quanto complicado falar sem que o garoto fizesse alguma brincadeira ou começasse a se achar, não ia assumir de cara que senti a falta dele e que quase passei mau por sua morte.

-Não é da sua conta!

-Ah não, agora você fala! - Ele aproxima seu rosto fazendo eu me assustar

-Sai daqui! - Empurro ele e me levanto - Não vou falar! Você é um idiota que não leva as coisas a sério! - Me viro e começo a andar, mas paro assim que o garoto me abraça por atrás

-Também senti sua falta, fiquei com medo de que você estivesse morta - Meu coração se dispara com suas palavras, o fato de que ele sentiu o mesmo que eu nesse tempo faz eu sentir coisas estranhas, coisas que estou a um tempo tentando decifrar do que se trata - Eu sei que você sentiu o mesmo, não precisa ficar com vergonha - Ele me vira me fazendo ficar de frente com ele

-O que te faz pensar que estou com vergonha? - O empurro - Acha que me conhece o suficiente para chegar a uma conclusão precipitada assim?

-Te conheço o suficiente para saber exatamente o que te deixa com vergonha - Ele começa a dar passos para frente e consequentemente começo a dar passos para trás.

Mas nossa atenção vai até o dono da tosse que ouvimos, olhamos para o lado e vejo o garoto que estava mais cedo me observando na sala.

-Não queria atrapalhar o momento de vocês, mas Niki o chefe pediu pra mim chamar todos que estão do lado de fora e você sabe o motivo - Ele fala e parece me analisar dos pés a cabeça

-Já vamos, mas antes Jiwoo esse é o Jay

-Oi - Falo com pouco caso por causa do jeito em que ele me olhou

-Ni-ki, toma cuidado - Ele se vida e sai andando

-Eu vou fingi que não ouvi esse idiota te alertar por minha causa - Ele ri e me puxa para mais perto, me abraçando de lado e começamos a andar juntos.

Saímos de entre as árvores e andamos em direção ao galpão, realmente a aparência dele mostrava o quanto estava abandonado, e que provavelmente estivesse antes mesmo dos mortos tomarem conta do país. Estou andando quando vejo dois homens levarem uma pessoa, conforme eles iam se aproximando conseguia reconhecer aquele rosto, além das roupas extremamente contraditórias com toda a vibe do apocalipse e o cabelo dividido em duas longas tranças.

-Ai! Estão me machucando! - Ela resmungando olhando para os homens que a levava

-He-Yon? - Falo assim que olho para ela, ela então olha para mim e sorri

-Finalmente te achei! - Ela diz animada tentando se soltar dos dois homens - Olha achei quem estava procurando, agora eu posso ir embora com ela, será que vocês podem me soltar?! - Ela resmunga

-Barbie? - Olho para o lado e vejo Jay observando a garota surpreso

-Meu dia acabou de ficar pior! - Ela resmunga - Jiwoo, por favor vamos embora logo! Eu quero minha cama!

-Calma, vocês se conhecem? E como você chegou aqui?

Todas essas informações estavam sobrecarregando minha cabeça, além de ainda não ter recebido nenhuma resposta das minhas perguntas.

-Quem é ela? - Pergunta Niki

-Vamos ir devagar com as perguntas! - Diz nervosa - Primeiro, eu estava voltando para casa quando vi você e mais outras pessoas da Comunidade serem sequestradas, então segui até aonde eu consegui com a minha bicicleta, mas ai perdi de vista e tive que sair por ai procurando até que cheguei aqui.

-Me diz que não é aquela sua bicicleta amarela horrorosa - O garoto cruza os braços rindo

-Cala boca! Segundo, conheço o Jay, estudamos o último ano do ensino médio juntos, infelizmente... Jiwoo o que está acontecendo aqui? Está em perigo? Eles vão nos matar? - Ela pergunta assustada - MINHA VÓ VAI SURTAR!

-Calma - Tento a acalmar, Jay faz um sinal para os dois homens a soltarem

-Ela é inofensiva, pedia pra mim matar a barata que estava na sala - Ela olha feio para o garoto

-Era um besouro, não uma barata! E eu sou alérgica, ou eu pedia para você eu eu ia parar no hospital. Estou começando a me arrepender da minha escolha! - Ela se aproxima de mim- Esse povo é louco! - Ela sussurra no meu ouvido - Eu estava apenas andando na floresta é derrepente me arrastaram até aqui, e eu posso afirmar se o Jay está com eles é porque não batem muito bem da cabeça. Esse garoto é um porre!

-Eu ouvi - Nos olhamos para ele - Você continua não sabendo sussurrar - As bochechas dela coram e evita olhar para o garoto

-Já que você escutou leva como uma crítica construtiva! - Ele suspira

-Tem algo rolando aqui, não tem? - Niki sussurra próximo ao meu ouvido, o que me causa um arrepio, mas tento ao máximo não expressar isso.

-Com toda certeza tem - Digo e dou um passo para me afastar dele

Vejo Jay ameaçar dizer alguma coisa, mas parece repensar e fica em silêncio.

-Vamos entrar, logo vai anoitecer - Ele apenas se vira e vai em direção a entrada

He-yon parecia meio perdida, então a puxo e entramos juntas, precisava conversar com ela, mas em particular. No final de um corredor aonde aparentemente não havia ninguém ficamos lá, precisava contar sobre tudo que estava acontecendo para alguém, ela provavelmente soltaria, mas precisava ser para ela.

Não foi fácil me afastar de Niki, ele tinha grudado em mim igual carrapato, mas algumaa pessoas foram falar com ele, então consegui dar um perdido.

-Aquele garoto é o Niki? - Ela parecia raciocinar tudo isso - O garoto que foi o motivo pela qual você quase morreu e passou mau de tanto chorar

-Não exagera!

-Estou nem falando tudo que aconteceu, se eu fosse falar sobre tudo que ele te causou eu ficaria uma hora falando sobre seus momentos depressivos, além de quando você ficava olhando para o colar dele e pensando no meio da aula.

-O colar! Me esqueci de devolver para ele - Ia começar a andar, mas ela me segue

-Espera ai! Você vai ter todo o tempo para devolver esse colar agora, então acalma o coração! - Ela faz um sinal pra mim respirar e assim eu faço como ela estava descrevendo - Vou te falar Jiwoo, você tem um bom gosto viu! Ele é um pitelzinho, vocês combinam - Ela diz me olhando com uma cara maliciosa

-D-do que está falando?

-Não se faça de sonsa, está tão óbvio!

-Não sei do que você está falando, sério!

-Continua se enganando, que você vai ver!

-Acabei de lembrar que o chefe daqui não sabe sobre você aqui, e quando estou surpresa que conseguiu nos encontrar!

-Também estou, me perdi umas duas vezes, dai entrei em uma rua de barro e vim parar aqui. Também nem se preocupe sobre o chefe, muito provavelmente o Jay já tenha ido contar para ele, aquele fofoqueiro.

-Vocês parecem ser próximos - Ela fica quieta por um momento, e é quase impossível ler suas expressões

-Efeito de termos estudado juntos, apenas isso

-Tem certeza que é apenas isso? Pareciam se conhecer bem, mas ao mesmo tempo tinha algo estranho.

-Não nos conhecemos muito bem, não pense isso, ele é apenas um idiota que se acha o sabichão, e que é o dono da verdade! Ele acha que é o certo a todos os momentos, mas na verdade se comporta como um tremendo idiota! - Ela parece nervosa ao falar sobre o garoto, tanto que soltou suas palavras e só depois percebeu - Mas não somos próximos, não vamos falar sobre ele...

-Ta bom, mas sabia que a Ki Nam flertou com ele?

-O QUE? - Ela praticamente gritou ao ouvir isso, não consigo me segurar e começo a rir com sua cara - Isso é sério?!

-Sim, aconteceu tantas coisas, inclusive ficou sabendo que- Ouço uma tosse me interrompendo, olho para o lado e então vejo o Chefe Suzuki e Niki nos encarando

-Meninas, nos permita que interrompemos sua conversa - O mais velho diz com toda a educação possível - Gostaríamos de conversar um pouco com vocês, as senhoritas parecem ser as mais adequadas para essa conversa. Inclusive Jay me falou sobre a senhorita He-yon - A garota ao meu lado parece tremer ao ouvir seu nome - Achei impressionante o ato de vir tentar ajudar essas pessoas, por mesmo que não tenha dado muito certo a questão de ser discreta, e também não aparentar ter muita experiência em estar do lado de fora, pelo menos foi o que me disseram quando te observaram de longe.

-Posso não ser boa em combater zumbis, mas sou boa em correr e fugir eles, peguei uma certa experiência! - Diz meio convencida

-Entendo. Nos acompanhe, temos assuntos para tratar! - Ele abre o caminho para nós. Olho de relance para He-yon que parecia muito desconfiada.

Os dois começam a andar e os seguimos logo atrás.

-Qual a chance de estarmos nos levando para um calabouço, aonde está o resto de nós? - Ela sussurra

-O que? Será?

-Muito provavelmente, não vi nenhum deles depois de encontrar com você. Outra coisa é que eu não confio no Jay, se ele está com eles para mim não é de confiança.

-Mas o Niki está com eles!

-E se fizeram limpagem cerebral? - penso nessa breve possibilidade, mas em seguida balanço a cabeça chegando a conclusão que é loucura.

Os dois passaram por uma porta, quando eu ia entrar He-yon segura meu braço com uma cara ainda mais preocupada, eu agarro seu pulso e a arrasto junto comigo para dentro do cômodo. Observo o ambiente novo em que entramos, era um escritório, era acumulada ali muita poeira e muitos papéis velhos em cima de uma mesa, alguns até mesmo amassados, mas parecem ter sido arrumados.

-Me perdoe pelo ambiente desconfortável, gostaríamos de estar em um lugar mais confortável tanto para vocês, como para nós, mas infelizmente não está ao nosso alcance agora - Ele se senta na cadeira atrás da mesa, aponta para que nós duas nós sentassemos logo em sua frente. Assim fazemos e Niki se mantém em pé próximo a mim - Bem, quando sequestrados a senhorita acreditávamos mesmo que fossem uma base nova dos militares, além de que as informações que tivemos dessa nova base era muito semelhante com a comunidade de vocês. Por esse motivo cometemos esse erro, além de darmos essa péssima primeiro impressão

-Coloca péssima nisso... - Acabo soltando, He-yon dá uma cotovelada em meu braço, me fazendo resmungar. Mas o Senhor em nossa frente apenas ri.

-Entendo que possam ter ficado com medo, até mesmo estejam desconfiadas em confiar em nós em não, mas em compensação também não confiamos em vocês, posso dizer que estamos quites então. Mas o que quero dizer não é exatamente isso, chegarei nós meus interesses agora.

-Que seria? - He-yon pergunta receiosa

-Queremos a ajuda de vocês! - Suas palavras me deixam um pouco surpresas, afinal não é bem uma boa ocasião para fazer um pedido desses, mas mesmo assim deixo que ele continue falando - Assim como podem ver passamos por muitos problemas, muitas necessidades pela questão da guerra com os militares. Eles não gostam nem um pouco de nós, além de que nossos recursos não muito poucos, está quase que chegando ao fim, em menos de cinco dias poderemos ficar sem alimento nenhum. Precisamos da ajuda de vocês, tive um espião de observou a comunidade de vocês, vocês tem comida e um bom espaço, mas a segurança e a estabilidade das pessoas é limitado. Poderíamos fazer um acordo, todos saíram ganhando.

Olho para He que parecia meio desconfortável com essa conversa. Realmente não é um pedido fácil, também não é como se nós pudéssemos tomar essa decisão pela nossa comunidade.

-Não podemos dar a resposta para seu pedido, essa decisão não vem de nós

-Assim como vocês temos um líder, e quem pode dar as decisões é ele - He-yon continua falando logo depois de mim

-Estamos cientes disso, gostaria de saber a opinião de vocês sobre isso, acham que ele irá concordar?

-Bem... - Ela parece meio insegura em responder, sua voz falava um pouco

-Dificilmente! - Ele me observa ao ouvir minha voz

-Por que?

-Posso dizer que por frequentar bastante a casa dele dá para analisar sua forma de governo, amoroso e acolhedor. Boa parte das pessoas de lá são idosos, pessoas que requerem uma grande atenção, a forma dele governar é de acordo com as necessidades das pessoas, focam em trazer para essa terra aquilo que morreu a um tempo junto da outra parte da população, a humanidade, democracia, empatia, entre outras coisas. Mas apartir do momento em que invadiram nossa casa e sequestraram alguns de nós eles não confiaram em vocês, as pessoas não confiaram, se as pessoas não confiar e não se sentirem desconfortáveis ele não vai concordar com isso. Todos lá são muito unidos, então se mexer com um, mexe com todos. Podemos estar mais de boa com essa situação, após entender o contexto, mas os outros estão? Nossas famílias devem estar nós procuramos nessa momento e devem estar preocupados com a gente - Me levanto da cadeira - Se for mesmo tentar isso, seja inteligente e não pense que apenas vocês passaram por coisas com os militares, nossa comunidade também ajudou as pessoas que saíram de lá!

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OLHA QUEM ESTÁ DE VOLTA!
Auma semana de provas qual me fez pensar em 500 formas diferentes de suicídio, além dos trabalhos e culminancias. Nunca desejei tantas férias.

Mas finalmente meu sofrimento vai dar um descanso, e vou poder postar mais, voltar com a fic e com tudo!

Mas me digam o que acharam da volta do Niki? E do Jay que agora está aqui.

O que acham que vai acontecer?

Era pro capítulo ter mais coisa, mas já está grande demais, também acabei atualizando sem querer então não queria demorar mais para atualizar.

É isso, ata a próxima ❤

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